quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os americanos Brooklin...

Já não é a primeira vez que demonstro através de artigos a minha paixão sobre os modelos americanos, normalmente sustentada através de modelos do carismático fabricante de miniaturas à escala 1/43 do fabricante Brooklin.
O modelo Airflow de 1934 da Chrysler, é um dos exemplos de modelos que constituem a minha colecção Brooklin.
 Entre algumas das raridades que a constituem, consta este que aqui nos surge na cor branca. Não quer dizer que o seu correspondente na cor azul não o seja também pois são modelos já com algumas décadas em cima, mas sem dúvida, dentro de toda a história deste fabricante, a versão mais clara impõe outro respeito reforçado pelo factor "raridade".
Tal como já descrito em anterior artigo, este fabricante oriundo do Canadá, aquando da sua transferência para Inglaterra introduziu pequenas alterações na sua interpretação relativamente a alguns modelos que se mantinham ainda referênciados em catálogo. Essa questão levou a que fossem introduzidas variações que podem passar apenas por alterações de cores ou apenas nuances de cores, como ainda mais significativas mas por vezes de pormenor e impercetíveis, modificações das próprias formas.
Em baixo mostra-se o mesmo modelo, mas pode reparar-se por confronto com a imagem de cima, que dois modelos com a mesma cor, foram produzidos ou com pneus totalmente pretos ou com uma faixa branca. E tudo isto são pormenores pertinentemente referênciados pelo fabricante. Toda e qualquer diferenciação, recebeu o cuidado por parte da Brooklin, de as pôr devidamente descritas, muitas vezes associado ainda à quantidade a que correspondeu cada uma dessas alterações.

Mas no caso, verificaremos comparativamente dois Chrysler cuja origem corresponde ao Canadá para o branco e Inglaterra para o modelo azul. E atente-se à imagem de cima. As carroçarias distinguem-se pela cor apresentada em cada um deles e o interior também surge a verde num e cinzento no outro. Mas de maior importância mas muito menos perceptível, é sem dúvida o tamanho das janelas em cada um deles onde será necessário um olhar mais atento. No molde inglês estas surgem mais arejadas, de maior dimensão, podendo reparar-se melhor esse facto, se nos concentrar-mos na última janela lateral.
Veja-se ainda a espessura das embaladeiras que surgem a preto e que neste caso se encontram solidárias com o próprio chassis. No modelo branco, verifica-se com alguma facilidade que estas são de muito menor espessura.

De formato mais tosco e fino, o modelo canadiano demonstra bem o quanto artesanal deveriam ser os seus moldes.

Nas vistas frontal e traseira, para além da cor do carro ressalta ainda à vista, a cor da própria matrícula. Esta merece uma referência particular, já que constitui um dos pólos de interesse da Brooklin. Para além da variação da sua cor e que poderá denunciar alguma importância, surge normalmente o nome de um estado americano e a referência do próprio modelo. Neste caso é o estado do "IOWA" e em baixo deste nome surge "BRK7" que é a sua própria referência de catálogo. Algumas vezes estes dados são trocados o que denuncia de imediato alguma raridade, mas poderá passar apenas pela alteração da cor que poderá denunciar ou não, alguma mais valia em termos de cotação.
Nestes casos, ambos surgem referenciados como BRK7, mas segundo os dados da Brooklin, ao modelo branco corresponde a referência BRK7 (001A) - é mesmo a primeira referência deste modelo, ao azul corresponderá a referência BRK7 (004) e ao terceiro modelo aqui mostrado corresponderá a BRK7 (007).
Não obstante, podemos continuar a constatar que entre ambos também nestas duas vistas é possível observar janelas de diferentes dimensões.
Na frente e segundo o ângulo de vista que abaixo se mostra, não será necessária grande atenção para reparar nas diferentes dimensões das duas grelhas. Mais alongada no modelo azul, acaba por ir ao limite inferior da carroçaria.

No chassis acaba por situar-se o "sêlo de garantia". "Made In England" ou "Made In Canada", marcam a diferença entre o que poderá valer cerca de 100€ e o que poderá atingir valores da ordem dos 250€.
Portanto amigo coleccionador, quando vir um modelo de formas toscas, não se iluda, comprove sempre a sua origem e história......

Imagens









quarta-feira, 29 de junho de 2011

MRRC - Novidades

 A MRRC é um fabricante de modelos e Slot, que embora não tenha o mesmo impacto de outros construtores da actualidade, se mantém com uma filosofia muito própria e interessante.
Não apostando em performances de espantar, são de um modo geral modelos dóceis e de muita agradabilidade.
Talvez esquecidos pela incapacidade de luta directa com as mais recentes criações, constitui talvez um dos maiores crimes cometidos pelos slotistas da actualidade, o devotarem tão interessantes modelos ao esquecimento.
 A sua última edição passa por dois Ford GT40 MKIV, cuja maqueta se apresenta muito realista. Edições já trazidas até nós através da NSR, estes no entanto apresentam-se com a frente correcta, contrariamente aos modelos italianos em que esta secção do carro foi exageradamente esticada.
 É-nos também já oferecida a mesma proposta mas em Kit, para aqueles que gostam de transformar os seus modelos, dando-lhes a sua personalização.
Outras opções em Kit fazem parte da sua linha de produção, tais como o King Cobra, o Porsche 904, o Ferrari 250 GTO ou o 275P.

 Alguns acessórios são pela MRRC produzidos, assim como os seus conhecidos chassis que equipam vários modelos da sua linha, como o Porsche 910 por exemplo e que proporcionam a mais valia de se poder competir com vários modelos mantendo-se o nível de performance de cada um, mas que podem ainda também, adaptar-se aquela carroçaria que temos em casa e que muito bem se poderá dotar ao mundo do Slot.
Força MRRC.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Um cheirinho a "ART".......




 O que é isto?

NSR - Novidades

Chegou recentemente ao mercado, a primeira versão do Chevrolet Corvette C6R decorada e participante no Campeonato IMSA 2010.

Não serão de estranhar as já habituais imperfeições de que vem dotado, pois esta parece ser já, uma imagem de marca.
 Embora o fabricante tenha já anunciado um esforço no sentido de melhorar o mau aspecto que os seus modelos vão apresentando, este parece não ser ainda o eleito para essa primeira aposta.
 Apesar disso e mantendo o Vette à distância do mais minucioso olhar, congratulamo-nos com o lindíssimo visual que o mesmo ostenta.
 A mais recente criação da NSR, nasceu para convencer. Se a sua silhueta denunciava já alguma apetência para os confrontos dinâmicos, assim apresentado acaba por convencer também pela apelativa estética com que nos brindam.
Aguardemos então que passem à fase seguinte, a que se exige já de um maior requinte ao nível dos seus acabamentos.

Para breve parece estar o Ford P68 com a apelativa mas irreal decoração da Gulf, já que esta nunca existiu.
Previsto para ser uma série limitada e associado à agradável imagem, não será necessário ser bruxo para adivinhar a dificuldade que irá ser, apanhá-lo....

Manta 400 - Será verdade?

Parece que o fabricante Avant Slot se apronta para esta agradável surpresa.
Depois do Alpine Renault A310 do qual foram editadas algumas versões com atempadas críticas negativas, não poderemos dizer que este Manta siga as mesmas pegadas. Isto porque, não faltam variantes das quais serão mínimos os pormenores a apontar nas variações que esta carroçaria foi tendo. Mais renitentes estaremos no entanto, se este fabricante se aventurar pelas versões do Paris-Dakar, onde manifestamente surgiram bem mais alteados do que nas mais performantes versões de rali, para além dos suplementares acessórios de que estavam equipados.
Como dizia o ceguinho, a vêr vamos.......

O chassis será o já nosso conhecido e adoptado pelo citado Alpine, com motor  em posição anglewinder.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O nosso Senna

 À chuva, não havia como ele.
E o seu primeiro triunfo no mundo da Formula 1, aconteceu  à chuva. E haveria de ditar o destino, que acontecesse em Portugal.
Assim foi, num Grande Prémio diluviano, em que apostava em cada momento, num despiste do meu herói.
 Tal era o seu assustador andamento, que em qualquer curva antecipava a visão de um despiste. Mas não, pilotando como ninguém, atingiu pela sua primeira vez no Autódromo do Estoril, o ceptro maior.
 Êxitos e desânimos, foram preenchendo uma carreira inigualável.
 Desde os Kart's até ao topo do desporto automóvel mundial, tudo serviu para preencher uma carreira plena de êxitos.