sábado, 30 de março de 2019

Campeonato DTM - Guimarães Slot Clube

Foi quinta-feira última que nas instalações do clube vimaranense, Guimarães Slot Clube, decorreu a segunda prova destinada a máquinas de grande performance, que simulam os fantásticos militantes do concorrido campeonato DTM de última geração.
 E o resultado da primeira prova, prometia uma segunda jornada plena de momentos de alta emoção, dado o enorme equilíbrio verificado entre um lote de pilotos que souberam imprimir elevadíssimo ritmo. Portanto, eram elevadas as expectativas e andava no ar um "nervoso miudinho".
 Da lista de participantes não constavam desta vez os nomes de Damião e Rui Castro, bem como os de Miguel Antunes e Fernando Coelho, o que se por um lado abreviava o tempo de corrida, por outro diminuía a intensidade de adrenalina dentro da pista.
 O arranque da prova foi verdadeiramente brutal, com Miguel Sousa a querer de imediato impôr similar andamento ao da prova de abertura, que resultaria numa arrebatadora vitória. Mas era Rui Mota quem menos aceitava ver o comandante a marcar o ritmo e após intensa perseguição, acabaria mesmo por assumir a liderança, começando imediatamente a abrir um fosso entre si e Miguel Sousa, o segundo classificado naquela altura.
 Mas uma tremenda e invulgar carambola na recta da meta a envolver vários pilotos ainda no período inicial, acabaria por provocar a interrupção da mesma e após algumas deliberações, acabou mesmo por se dar início a nova partida. Mas desta vez, mais lesto do que no primeiro arranque, rapidamente Rui Mota saltaria para o comando, começando imediatamente a distanciar-se da concorrência. De facto, este piloto parecia endiabrado e se no final desta primeira calha o equilíbrio entre segundo e quinto classificado era um facto inegável, por outro, Rui Mota havia-se destacado da concorrência e estabelecia uma significativa diferença entre si e os restantes pilotos. Mas a carambola inicial deixava marcas em algumas máquina, de onde se destacam os azares que bateram à porta tanto de Filipe Vinagreiro como de António Lafuente e Bruno Magalhães. Mas Miguel Sousa parecia querer marcar o registo da sua primeira participação, tomando posse do segundo lugar, logo seguido com o mesmo número de voltas, de Miguel Guerreiro, Domingos Vinagreiro e Marco Silva. Devo aqui destacar a os excelentes registo conseguidos por Domingos Vinagreiro, o piloto mais sénior de todos os presentes, mas a saber impôr-se perante uma concorrência de respeito.

 Mas se o registo da primeira calha levava Rui Mota, mesmo depois da sua saída para a calha virtual, a manter-se no primeiro lugar da tabela de classificação, o decorrer da prova vincava as intenções de Miguel Sousa, que através de excelente ritmo teimava na perseguição ao líder. Fruto do percalço inicial, Filipe Vinagreiro e António Lafuente ocupavam as duas últimas posições. Bruno Magalhães debatia-se com um Mercedes a denotar deficiências de variada ordem e Filipe Carreiro, parecia não conseguir entrar na guerra pelas posições cimeiras. Dos pilotos da frente, Marco Silva era aquele que parecia apresentar mais dificuldade em se manter no grupo.

 Na luta pelo pódio, se Miguel Sousa continuava numa toada verdadeiramente endiabrada, não podíamos tirar os olhos da máquina de Miguel Guerreiro, cujo andamento o levava a manter-se muito próximo da segunda posição. Mas a surpresa maior continuava a ser provocada pelo excelente desempenho demonstrado por Domingos Vinagreiro, que continuava a ocupar o quarto lugar. Por outro lado, era Filipe Vinagreiro que começava a afiar as garras, provocando um ataque que não se sabia até onde o poderia levar, depois do azarado arranque. Na continuação da sua aprendizagem encontrava-se André Mota, demonstrando notória melhoria do seu desempenho. Bruno Magalhães começava a vêr o seu Mercedes a degradar-se progressivamente, o que o obrigava a decair na classificação.

A entrada de José Pedro Vieira trazia novo aliciante à prova, já que o posicionava de imediato na segunda posição, relegando para trás de si, Miguel Sousa. Enquanto isso, o interesse da prova ía-se centrando na luta entre Filipe Carreiro e Marco Silva, com estes a acabarem mesmo por trocar de posições, vindo a ser essa mudança favorável ao segundo.



José Pedro Vieira parecia apostado em desfeitear Miguel Sousa, já que conseguia manter a posição que havia conseguido após a sua entrada. O que começava a mostrar-se certo, era a incapacidade de alguém chegar à marca estabelecida por Rui Mota, o que criava também expectativas relativamente à eventualidade deste conseguir a manutenção do ritmo imposto no arranque após a sua reentrada, ou se pelo contrario, acabaria por se quedar perante os ataques aguerridos que se iam observando no decorrer desta jornada. Mas quem começava também a demonstrar notável desempenho, era André Ferreira. Desfrutando dum carro assinalávelmente bem desenvolvido, acabaria por relegar para trás de si Ricardo Moura que contudo, participava também com uma máquina que terá já conhecido melhores dias, o que não lhe permitia grandes veleidades.
Zé Augusto tinha também que se debater com uma máquina que lhe causava alguns calafrios, dada a inconstância do seu Audi. E assim sendo, não seria possível contar com uma classificação mais interessante, deixando-o abaixo do meio da tabela..

A reentrada de Rui Mota confirmava a continuação de um desempenho notável e começava a deixar a concorrência sem grandes esperanças. Assim sendo, passava o interesse da prova a centrar-se na luta pela segunda posição, onde Miguel Sousa trocava novamente de posições com José Pedro Vieira, assumindo outra vez o segundo lugar. Marco Silva continuava a lutar na tentativa de se chegar a Domingos Vinagreiro, mas parecia missão impossível alcançar este homem, também ele em noite de inspiração e endiabrada. Os bons registos estabelecidos por André Ferreira, deixavam-no também no oitavo lugar, a quatro voltas de Filipe Carreiro. E era Filipe Vinagreiro quem mais se aplicava nesta fase da prova indo paulatinamente roubando uns lugarzitos à concorrência. André Mota a subir de ritmo, não permitia ambições nem a Bruno Magalhães, nem a António Lafuente, ambos a fechar a classificação, após os desaires iniciais de que foram alvo.

E no final confirmava-se Rui Mota como o incontestável vencedor. E Miguel Sousa, a estabelecer menos uma volta do que na jornada inaugural, acabaria ainda assim por ocupar a segunda posição final. Miguel Guerreiro viria a classificar-se no quarto lugar, atrás de José Pedro Vieira e Marco Silva, viria a conseguir desfeitear Domingos Vinagreiro, sonegando-lhe a quinta posição. Também Filipe Vinagreiro que ocuparia o oitavo posto, via-lhe fugir o sétimo lugar por apenas uma volta, o que acabaria por ser favorável a Filipe Carreiro. André Ferreira confirmava o nono lugar, seguido de Ricardo Moura e Zé Augusto. Bruno Magalhães acabaria por ultrapassar André Mota, fechando António Lafuente a classificação na décima quarto posição.

A insolente supremacia imposta por Rui Mota, estamos certos irá acirrar animosidades que levarão os maiores pretendentes ao título a apostas mais acertadas no desenvolvimento das suas máquinas, para que da próxima outro galo possa cantar.
Mas uma vez mais José Pedro Vieira acabaria por se auto-excluir da classificação, o que acabaria por relegar Miguel Guerreiro ao terceiro lugar e a consequente subida de uma posição, por parte dos restantes participantes..
E na próxima quinta-feira, assistiremos, estamos certos, a mais uma tremenda guerra de nervos.
Boas preparações e venha lá a próxima guerra.

sábado, 23 de março de 2019

Formula 1 genérica? - Policar


Depois de ter surpreendido o mundo com as suas criações de F1 Clássicos, a Policar prepara-se para nos tornar a surpreender com o lançamento do Formula 1 genérico.
 Do que se trata afinal?
Trata-se de uma criação com base nos actuais modelos do campeonato maior do desporto automóvel, mas que surgirão muito provavelmente com decorações adaptadas a cada uma das equipas que nesse mundo militam, apesar da aposta num modelo único.
 De excelente aspecto pelo que nos é dado a conhecer, parece-me contudo que estarão a defraudar as expectativas de todos quantos apreciam o desporto motorizado ao mais alto nível.
Entenderia esta política sem qualquer preconceito, caso a aposta tivesse recaído nos Formula E da actualidade. Aqui sim, poderiam com base no mesmo modelo, fazer sem qualquer erro a totalidade dos modelos participantes em tão actual campeonato. Seriam Formulas na mesma, todos iguais conforme demarca o conceito e ainda por cima, verdadeiramente eléctricos, como os reais....
Seja como fôr, terá o condão de fazer renascer nas pistas de slot car, o mundo tão fugidio dos Formula 1.

Home Racers - O nome não engana

 O novo Toyota GT86 nascido das criações Policar e que servirão para complementar as novas pistas deste fabricante, chegou já avulso ao mercado, o que nos permite uma breve análise sobre a qualidade competitiva do mesmo.
 E a primeira expressão que se nos apraz para o definir, é de que "pior não poderia existir"!!
De facto, um pouco à imagem das criações Carrera, também este novo conceito trazido por este fabricante, serve apenas para a iniciação ao mundo do slot, numa interpretação básica ao nível de conceitos slotísticos, muito se apoiando na provável resistência/durabilidade dos mesmos. E se ao nível da sua carroçaria essa ideia parece materializar-se, ao nível mecânico não fica a ideia de estarmos assim tão certos.
 Dotado de elementos mecânicos plásticos, jantes, cremalheira e pinhão, um motor de caixa pequena ao estilo "Fly" e um patilhão de duvidosa qualidade, parece estar na carroçaria o elemento mais dado a suster os elevados impactos proporcionados por quem se aventura na iniciação da prática dos slot cars. Referir que a manutenção do motor no seu local de encaixe é garantida, através da utilização de uma cinta plástica que o fixa ao chassis, através da utilização de dois parafusos, um em cada uma das extremidades da referida cinta.
 Equipado com iluminação de série, esta contudo acontece apenas nos faróis frontais. Porquê ausência dos mesmos atrás, sobretudo quando a própria carroçaria se encontra já preparada para receber os respectivos led's?
 A imagem inferior mostra-nos a ausência de led's nos farolins traseiros.
 O patilhão divide-se em dois acessórios, um deles servindo de apoio às respectivas palhetas e a outra, trata-se apenas da sua lâmina vertical, que se separa da sua base, sendo empurrada para a frente.

 Depois, alguma ginástica pelo parte interior acaba por permitir a sua separação do seu ponto de encaixe no chassis.

Enfim, uma "home series" a que não nos encontramos habituados nem por parte da Slot.It nem da parte da própria Policar, mas que concerteza se destinará com o propósito certo ao seu público alvo.
Tenho ainda a esperança de que seja lançada uma sustentação mecânica mais apropriada aos mais nobres intentos competitivos, dada a carroçaria poder despertar interesse em alguns nicho de aficionados.

Arrancou no GSC o Campeonato DTM - Mais emocionante, não poderia ter sido

 Prometia muito emoção o arranque do campeonato destinado aos modelos do Campeonato DTM, em mais uma organização levada a cabo pelo Guimarães Slot Clube.
 Na lista de inscritos constavam os nomes da nata dos pilotos que ali costuma participar, notando-se contudo as ausências de Albano Fernandes e Carlos Afonso, dois pilotos que apostam na vitória em cada uma das suas participações. Não deixou no entanto de tratar-se de uma prova com emoções ao rubro até ao baixar da bandeira, com classificações a ficarem definidas nos últimos segundos.


 Iniciada a prova, era Fernando Coelho que através da rapidez por si imprimida, surpreendia a concorrência. Mas tanto José Pedro Vieira que entrou na manga seguinte, como Bruno Magalhães, apostavam cada um deles também em prestações de elevado nível. Marco Silva mostrava igualmente andamento rápido, apesar da utilização de uma máquina não tão competitiva como as restantes, dado o BMW do fabricante Carrera se mostrar substancialmente mais pesado relativamente aos Audi e Mercedes de origem SCX.
 Rui Castro que parece definitivamente regressado à modalidade, encontrava-se mais rápido que o seu pai, Damião Castro. André Mota que continua na sua difícil tarefa de aprendizagem, continua a demostrar excelente progresso e tentava debater-se de igual para igual com André Ferreira.





 Salvador Magalhães marcava igualmente regresso às competições, mas a estrear uma nova mecânica, debatia-se com dificuldades inesperadas que o obrigariam a uma série de consecutivas paragens.


 E se Filipe Carreiro não conseguia semelhante andamento com o demonstrado no anterior campeonato, por outro lado, Fernando Coelho não conseguia também manter o ritmo demonstrado no início da prova, começando a decair na tabela de classificação.
 Mas a entrada de novos pilotos permitia-nos perceber que Filipe Vinagreiro, Rui Mota e Domingos Vinagreiro parecia quererem entrar na luta pelas melhores posições.

Miguel Guerreiro vinha engrossar o lote de pilotos de excelente nível e a segunda posição que ocupava de imediato, levava a crer que iríamos ter uma empolgante luta pelas posições cimeiras. No entanto, ninguém imaginaria o quanto empolgante viria mesmo a ser o final da prova, com uma série de pilotos a imiscuírem-se na luta pela primeira posição.
 A entrada de Miguel Sousa que o levaria a assumir de imediato o comando da prova, revelava que esta iria ser uma verdadeira prova imprópria para cardíacos.

 As lutas foram-se intensificando, gerando total incerteza quanto ao desfecho da mesma, embora Miguel Sousa fosse aquele que melhor desempenho fosse assumindo com o decorrer da prova e na luta pela vitória final.

 E no final, a diferença entre Rui Mota e Miguel Guerreiro acabaria por se cifrar na distância definida pelas placas que a imagem inferior nos mostra.
E se no final Miguel Sousa se soube mesmo impôr à concorrência, já a segunda posição acabaria por ser uma luta a quatro e com apenas menos uma volta do que o vencedor, com José Pedro Vieira a liderar o lote dos pilotos perseguidores.
 Marco Silva acabaria por ser o piloto que se lhes seguiria, com Domingos Vinagreiro mesmo atrás de si. Bruno Magalhães impunha-se a Rui Castro. António Lafuente ocuparia o 11º lugar, com Filipe Carreiro, Damião Castro, Fernando Coelho, André Ferreira e André Mota. Atrás do piloto rookie, ficariam ainda Salvador Magalhães e Miguel Antunes, com este último a ter cumprido apenas duas voltas.
 Uma prova com um invulgar final, mas onde a segunda posição acabaria por ser assumida por Rui Mota e com a restante tabela classificativa a subir uma posição, após a auto desclassificação de José Pedro Vieira. Também Damião Castro ver-se-ia penalizado no final, por desclassificação.
Será que a próxima vai ser igual?
Não deixe de acompanhar ou participar, pois as emoções encontram-se mesmo ao rubro....