terça-feira, 8 de novembro de 2011

Igualada, Barcelona e muita coisa boa...... As nossas aventuras....

A  experiência pela qual passei eu, os elementos do GT Team / ART, do Slot Clube da Trofa e ainda do Slot Clube do Porto, transformaram esta verdadeira aventura, numa família bem fortalecida.
Tudo começou com um início de viagem absolutamente inesperado. Um dos nossos mais importantes elementos, o Augusto Amorim, viu-se retido na fronteira por questões meramente burocráticas e que se prenderam com a sua nacionalidade brasileira, apesar de cidadão de plenos direitos nacionais.
E foi assim, que este elemento viu partir a caravana dos restantes elementos, para uma aventura que lhe estava também no sangue e que preparara com todo o afinco.
E o GT Team/ART viu apenas Rui Mota, Paulo Mendes, Luís Azevedo e Nuno Aguilar chegar ao terreno onde todas as batalhas iriam ter lugar.
Entretanto em Portugal, Augusto Amorim debatia-se com as dificuldades burocráticas de uma embaixada que se mostrava pouco cooperante, ao mesmo tempo que em Igualada, era Rúben Almeida que se desdobrava em contactos até conseguir um comprovativo que seguia via Fax para Portugal, com a garantia de que este elemento se deslocava para um evento de cariz desportivo internacional. E foi já ao fim desse mesmo dia que víamos com muito agrado e descompressão, chegar este expert do Slot à catedral da competição, num dia em que decorrera já a primeira das competições, aquela dedicada aos Mercedes SLS da Scaleauto.
 Mas não vou começar esta crónica com os resultados conseguidos, deixando antes esse assunto, para uma segunda fase. Mas adianto desde já, que Nuno Aguilar e Luís Azevedo, conseguiram um verdadeiro brilharete, na sua participação pela prova dedicada aos Porsche 911/997 da NSR.
O primeiro dia serviu então para nos inteirar-mos do traçado da pista, maravilharmo-nos com algumas das apresentações dos fabricantes, contactos com fabricantes, onde tive oportunidade de rever Miquel Miret, o proprietário da Sloting Plus e que em conversa me punha a par de alguns dos seus projectos futuros, onde por exemplo consta o surgimento de um novo carro, agendado para o início do próximo ano. E questionado relativamente à falta de decorações como rentabilização do seu Reynard, como resposta ficou o esclarecimento de que tudo é afinal uma questão de falta de qualidade apresentada pelas produções "Made In China". E o pouco que conheço deste homem, já dá bem para acreditar nesta sua justificação, pois o grau de exigência de Miquel Miret, é verdadeiramente elevado. A abertura e franqueza deste corpulento senhor, permitiu-me que em segredo desvendasse e me mostrasse um dos seus segredos, a ser ainda durante este ano editado. Por razões óbvias, não poderei antecipar do que se trata, mas asseguro que se trata de um produto de excelência e que será do agrado de muita gente. E daqui, um muito obrigado a este senhor que muito admiro, pela generosidade e confiança em mim depositadas.
 Passando pelo Stand da Slot.It, apanhei o próprio Maurizio Ferrari em testes de desenvolvimento do seu sistema digital "Oxigene". Claro que depois de alguma espera, lá foi possível abordá-lo para algum diálogo e conseguir que assinasse os nossos modelos de seu fabrico, coisa para a qual se prontificou de imediato. Devo dizer que se trata de um acessível e simpático italiano, aliás à semelhança da totalidade dos fabricantes com que consegui entrar em diálogo.
 Foram vários os modelos que vieram com a rúbrica dos fabricantes, pois além dos modelos da Slot.It, também os Porsche da NSR foram alvo de idêntico registo, bem como o Mercedes SLS, que veio assinado por quem desenhou este modelo na Scaleauto.

Depois de algum diálogo e de me ter mostrado a sua última criação, o Lola LMP, no fim, aquele abraço também ficou para a posteridade, ao mesmo tempo que se mostrou maravilhado com a decoração apresentada pela nossa equipa. "Precioso" foi a expressão utilizada para definir o seu agrado.
 E enquanto nos íamos nós maravilhando com algumas apresentações e diálogos de vária ordem, a organização fazia decorrer várias competições, onde não faltaram algumas para os verdadeiros iniciados. A criançada foi alvo de alguma atenção por parte da organização, havendo também no final, as correspondentes entregas de prémios.
Crianças, mães e pais, eram verdadeiramente absorvidos pelo encanto do Slot. Afinal, estávamos no reino e capital da modalidade e assim, outra coisa não seria de esperar.
Embora sem registos fotográficos, um dos momentos maiores desta ida a Igualda, decorreu pelo nosso contacto com os empresários da NSR. Tendo eu apanhado estes elementos preparados para testar o novíssimo Audi R15 Plus, inteirei-me deles na óbvia tentativa de que assinassem os nossos Porsche 911/997, de onde se proporcionou um longo e interessante diálogo. Como haviam acabado de receber e montar o novíssimo Audi, réplica do último vencedor de Le Mans, começavam a dar as primeiras voltas, numa das pistas onde decorriam as nossas provas. E prontamente passaram o modelo para as mãos de Paulo Mendes, seguido de mim mesmo, Luís Azevedo, Nuno Aguilar e finalmente, Augusto Amorim. Podemos pois dizer com imenso orgulho, que fomos as primeiras pessoas no mundo a testar este modelo em pista. E para que saibam, é um verdadeiro maquinão, apesar de o termos testado, ainda no seu mais puro estado.

Quanto às provas onde nos iríamos defrontar, os primeiros contactos, foram-nos mostrando que estávamos perante um respeitável inimigo. O traçado da nossa guerra.
Tratando-se de pistas Ninco, eram já por si, algo que não nos deixava muito à-vontade. Depois, curvas à moda da Ninco, com trajectórias que nada têm que ver com as da Carrera a que estamos habituados, dificultavam sempre um pouco mais.
Em cima podem ver-se o Filipe Vilas Boas e a Ana Veloso, ambos da Trofa e Paulo Mendes do GT Team/ART Slot Cars.
 Mas o imenso espaço disponível, estava aberto a muitas mais competições, para além daquelas em que nos sentíamos minimamente preparados. Pistas gigantes em madeira e preparadas para a competição à escala 1/24, era uma das vertentes presentes. E como em baixo se pode observar, zonas havia em que a trajectória das curvas era convergente ao que às calhas diz respeito, através de um verdadeiro estrangulamento.

 De armas e bagagens, lá fizemos a nossa chegada ao imenso pavilhão.
 Os ralis são um dos pontos fortes desta concentração de slotistas, onde se prima verdadeiramente na componente paisagistica das pistas, onde se podiam observar maquetas de grande nível.


 A primeira das provas aconteceu com os Mercedes-Benz, onde pela ausência de Augusto Amorim, se optou por participar com duas equipas mistas, com elementos de Braga e da Trofa.
 Próximamente, mais desta bela aventura que me maravilhou.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mercedes-Benz SLS Scaleauto - Preparação.

 Já aqui se escreveu o quanto a Scaleauto tão bem tem trabalhado e quanto correcta se encontra esta sua última criação, no que respeita às linhas deste modelo.
Originalmente muito desenvolvido, permite contudo alguma evolução, através da adopção de alguns elementos de maior nobreza de calibração e desenvolvimento técnico.

 Dotado de série de um berço capaz de acoplar tanto o motor como o eixo posterior e seus restantes elementos, este porém, permite apenas a opção de motor em linha. Hoje consegue-se tirar muito maior partido dinâmico quando os carros se encontram dotados de motorização em posição anglewinder. Os fabricantes de hoje sabem-no e portanto, ao projectar uma nova máquina, preparam-na já para essas evoluções e consequentes ganhos financeiros proporcionados pela venda desses mesmos acessórios.
 E então, para a preparação de uma destas máquinas de corrida, será pois a primeira das apostas a fazer-se. Como em baixo se observa, a nova posição do motor é angulada, proporcionada justamente pela adopção desse novo berço.
 Dependendo das pistas, os modelos serão preparados e adaptados pela aposta em opções que melhor se coadunem com as características particulares de cada uma, desde o tipo de traçado ao tipo de plástico onde nos iremos degladiar.
 E para a preparação do carro para a prova que marcou a sua estreia cá em Bragada, optou-se pela aposta de jantes de plástico e de pequeno diâmetro à frente, para dessa forma se reduzir o seu peso. Atrás o princípio foi o mesmo, mas aqui a escolha recaiu em material de aperto e calibrado, já que o eixo de tracção assim o exige, reduzindo-se os efeitos de indesejadas vibrações. Estas apostas foram ainda feitas baseadas no princípio de que a pista se tratava de uma Carrera onde o grip é baixo e o regulamento obrigava a pneus da Scaleauto em que a tracção não seria das melhores. Estes factores, não levariam a que o baixo peso na secção frontal do Mercedes deixassem levantar a frente na aceleração à entrada das rectas. Por vezes, recorre-se a materiais mais pesados para contrariar esta tendência, mas apesar da enorme potência disponibilizada por estes motores, isso não chegou a acontecer neste caso, o que permitia a manutenção de materiais leves à frente.
Jantes de grande leveza para a e pneus de muito baixo perfil para a frente e de baixo peso mas calibradas, para trás.

Mas o carro para as provas em Espanha, sofrerá algumas alterações. Na sequência do atrás explicado, poderemos dizer que como a pista irá ser de fabrico Ninco, o grip aumenta substancialmente. Então, vai mesmo ser necessário recorrer-se a um aumento de peso da secção frontal, para não permitir que essa parte do carro descole da pista em aceleração.
A opção recai então em novas jantes da Scaleauto e em alumínio. Além disso, são calibradas o que melhora a diminuição de vibrações que estas pistas Ninco geram. Também a existência de parafuso de aperto destas jantes ajuda ao aumento do seu peso, o que não sendo em excesso, permitirá o equilíbrio desejado.
 Atrás opta-se agora por novas jantes também da Scaleauto, por serem de maior diâmetro. Dado tratar-se de uma pista mais abrasiva, a tendência para o aumento de consumo de borracha é uma realidade. Sendo o diâmetro maior, o aconchego do pneu à jante torna-se também maior, o que diminui  o seu desgaste, ao mesmo tempo que garantirá que o modelo não ficará demasiado baixo prematuramente.
 A opção de parafusos métricos é uma vantagem, pois tira-se imenso partido na hora das afinações da basculação entre carroçaria e chassis. Atrás, a utilização do stoper, o batente que bloqueia o eixo posterior no berço do motor, é uma necessidade obrigatória. As vibrações transmitidas à totalidade do carro, provocam grandes desapertos e este acessório é de absoluta necessidade.
Os casquilhos de apoio do eixo ao chassis, mais conhecidos por bronzes, têm neste berço uma enorme deficiência. Encontrando-se exageradamente laços, permitem que aconteçam vibrações exageradas. Para a sua solução, o trabalho passa por uma muito cuidadosa colagem. Devem ser fixados ao berço, mas não poderão ficar a trancar o bom desempenho do eixo. Será sempre um trabalho muito arriscado, mas que se mostra fundamental.
 O berço do motor permite na sua extremidade frontal, a sua fixação ao chassis através de três opções. Existe um braço comprido, onde surgem três orifícios que permitem que se faça a sua fixação ao chassis. A que consideramos ser a melhor opção, recaiu na mais próxima do motor.
 Outro aspecto importante, prende-se com o patilhão. Na pista Carrera, cuja calha é funda e larga, apostou-se num patilhão de lâmina alongada que permite um melhor e maior apoio nas curvas de maior exigência. Para a Ninco, substituiu-se este acessório por troca com o que equipa originalmente o modelo, visto as calhas serem menos profundas e por vezes excessivamente apertadas. Assim, diminui-se a probabilidade do aperto entre o patilhão e a própria calha.
 Em baixo, podem observar-se dois dos órgãos substituídos, por exigência de troca dos plásticos Carrera pelos da Ninco.
 O chassis na parte do apoio do eixo frontal, inclui também os já conhecidos cabeçotes para inclusão de parafusos allen, que servem para regulação da altura do eixo. Esta afinação é também muito importante, pois permite optimizar o apoio frontal e diminuição do atrito em pista. No nosso caso, dado que o regulamento não obriga a que as rodas frontais toquem na pista, este é afinado de modo a ficar com as rodas completamente no ar, mas perto da pista. Isto para que em caso de necessidade, estas sirvam de apoio e não deixem o modelo adornar de forma indesejada.
Os fios alimentadores de corrente eléctrica ao motor, deverão ser descarnados na ponta, de maneira a facilitar o movimento giratório do patilhão. O plástico que reveste os fios, não o deverá cobrir até ao patilhão, pois enrigesse o movimento prejudicando o modelo em curva.
 Na parte inferior do chassis, surgem também dois orifícios específicos para a introdução de parafusos allen, cuja função se prende exclusivamente com a regulação da altura do eixo da frente.
Pode observar-se tanto na imagem de cima como na de baixo, o local existente nas extremidades do chassis, e que servem para a aplicação de parafusos allen que têm como função, limitar o jogo de basculação entre a carroçaria e o chassis.
Na carroçaria e pela parte de dentro, podem ser vistas umas lâminas horizontais e no alinhamento desses mesmos parafusos e que servem justamente para provocar esse bloqueio ou afinar os limites da basculação do conjunto.
 Em baixo, tal como à frente, existem as lâminas que permitem o bloqueio do jogo do conjunto.

 Nestas duas imagens, pode verificar-se agora, como as rodas da frente se encontram reguladas de forma a não tocarem na pista em andamento, mas suficientemente perto para servirem de apoio em caso de necessidade.

Agora, é trabalhar na melhor opção das relações para cada pista em concreto e apertar e desapertar parafusos até à melhor das soluções. Trabalho minucioso, mas necessário.....

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Campeonato LMP


É esta sexta-feira dia 4, que tem início o Campeonato LMP 2011.
Em mais uma organização conjunta entre GT Team Slot Cars e o Clube Slot de Braga, inicia-se aquele que talvez se venha a tornar o mais competitivo de todos os campeonatos, já que os modelos a utilizar e o regulamento elaborado, permitirão atingir-se performances de respeito.
Uma vez mais aberto a todos, não perca a oportunidade de se confrontar com outros valores e deixar que a sua adrenalina dispare.....

Consulte o regulamento em:
 https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B-ZEyyHOjnCQNjIyMTkzODQtMjU4ZS00NWYxLTk2NjgtYjE4MWNiOWRhNjMy&hl=en_US&pli=1

E enquanto uns dão por cá o pontapé de saída neste campeonato, outros, por terras espanholas,  darão o seu melhor na procura de um resultado de relevo.

Igualada 2011

É já na madrugada de amanhã que equipas do Porto, Trofa e Braga, partem para a festa maratona do Slot em Espanha.
Na mala, alguma esperança de que pelo menos uma das equipas portuguesas, consiga algum resultado de relevo. Trabalho de casa não faltou, mas a falta de experiência e conhecimento do traçado, poderão ser uma das fortes contrariedades e condicionantes.
Mas somos portugueses e esperança, essa, á a última a morrer......

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Racer - Chaparral 2G

 O fabricante Racer, traz-nos agora o fabuloso Chaparral 2G, uma natural evolução do 2E, modelo este já editado tanto por este fabricante como também pela Slot.It.
Poderemos apontar erros como um dorsal demasiado grande, ou a metada lateral inferior, demasiado alta, mas no geral, encontramo-nos perante uma réplica muito interessante.
E trata-se então mais uma vez, de uma réplica muito bem conseguida e capaz de nos transmitir na maior pureza, a agressividade que este carro de competição soube impor em pista, nos campeonatos Can-Am.
 A diferenciá-lo visualmente do seu antecessor 2E, estão os enormes alargamentos que a carroçaria sofreu para cobrir as rodas cujas vias haviam sido substancialmente alargadas e a tomada de ar incorporada sobre as trombetas de respiro para os carburadores, anteriormente a céu aberto.
 Também o seu aileron acabou por ser acrescentado lateralmente, até ao novo limite que a carroçaria passou a ter com os novos alargamentos.
 Estes são os aspecto que mais se fazem notar entre ambos os modelos, mas são suficientes para nos proporcionar uma imagem de modelo muito mais agressivo.
 Quanto a pormenores, basta dizer que se trata de um Racer. Esses cuidados são característica do fabricante.
 Dizer que relativamente ao modelo da Slot.It, estará certamente mais limitado em termos de performances, pois a diferença de pesos entre a resina e o plástico, é significativa, o que penalizará bastante este novo e bonito Chaparral.



Bom seria vermos este modelo ser reproduzido também pela Slot.It. Se o 2E fabricado por este fabricante já é bom, o que poderiamos pensar deste, bem mais largo?

NSR - Mais um Ford GT40 MKII

A NSR edita uma nova versão/decoração, para o seu Ford GT40 MKII.
A cor prateada será bem melhor acolhida para a competição, do que a anterior cor azul escuro.
Mas mais se seguirão......

Custom GT



Um novo modelo surgido no mercado automóvel, dá pelo nome de Custom GT.
De entre as várias opções disponibilizadas para este carro, consta uma movida a GPL, o que ajuda a reduzir as emissões poluentes.
Dotado de motores desenvolvidos pela GM, encontram-se ainda disponíveis um V8 de 6,0 litros capaz de atingir os 444 cv e 560 Nm de binário e um 7,0 litros também V8 e capaz de atingir os 542 cv e 605 Nm. Dispôem também duma versão V8 sobrealimentada com turbocompressor, com 7,0 litros de capacidade e capaz de atingir os 730 cv.
Existem ainda as opções de caixa manual de seis velocidades ou caixa de velocidades sequencial.
Este carro começou a ser desenvolvido em 2009 numa criação de Tom Gerards da CCG Automotive, impulsionado pela paixão, entusiasmo, dedicação e uma inabalável crença em alcançar a meta, diz o seu criador. Feito em painéis de fibra de vidro e de carbono no seu exterior, é ainda reforçado com fibra de compósitos. Como resultado, um peso pluma de 1,040 Kg que acaba por permitir uma aceleração dos 0 aos 100 Km/h em 3.3 segundos para a versão de 7,0 litros. Variando em função das relações de transmissão, esta bala pode ir atingir entre os 285 Km/h e os 320 Km/h.