quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Slot Racing Company - Ford Capri 2600 RS



Não há dúvida de que o fabricante Slot Racing Company, tem sido uma revelação para os slotistas em geral, pois desde o final do ano passado e este início de ano, já nos fez chegar três modelos diferentes.


Depois dos interessantes modelos 907 da Porsche, eis que é agora a vez do não menos interessante Ford Capri 2600 RS. O agora editado, pois espera-se que seja o primeiro de muitas versões, representa a participação da histórica dupla de pilotos de Formula 1, Jackie Stewart / François Cevert nas 6H de Paul Ricard, decorria o ano de 1972. Um detalhe que nos saltou de imediato à retina, foi a existência de um spoiler frontal demasiado subido, mas aparte esse pormenor e uns quantos logos mal dimensionados, no geral este modelo apresenta-se bastante positivo.

 As imagens disponibilizadas sobre este modelo da oval azul, á imagem das anteriores edições deste mesmo fabricante, mostra-nos a continuidade na aposta de modelos de grande qualidade, tanto ao nível das escalas como dos pormenores.
O requinte das suas peças estende-se ao interior das suas reproduções, onde é possível ver-se a representação do piloto de corpo inteiro e o conjunto de manómetros muito bem definidos.

Parabéns pela continuidade do excelente trabalho que têm vindo a apresentar.

Entretanto, surge também uma versão a ser editada na Feira de Nurembergue 2013, de apenas 500 unidades. Ao que parece, vamos ter mais uma marca a palmilhar terreno no que respeita a séries especiais.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Os modelos do ano de 2012. Qual o melhor?

No ano de 2012 chegaram-nos algumas novidades ao mercado, que pelo interesse generalizado que despertaram nos praticantes de Slot Car, merecem-me agora alguma atenção e abordagem neste Blog, acerca do seu real interesse dentro da modalidade.
 No campo dos ralis, por parte da SCX vimos chegar o Ford Fiesta WRC, um interessante modelo que participou nos dois últimos Campeonatos do Mundo de Ralis. Mas a verdade é que se trata de uma miniatura que nada de novo nos trouxe ao Slot, para além da actualidade que representa. Claro que a sua actualidade será sempre marcante e pena é que não possamos dele desfrutar nos nossos campeonatos, como um verdadeiro modelo para discutir provas.

 Por parte da Slot.It, de entre as várias novidades com que nos brindam sempre, não será de deixar passar em claro a edição do novo Audi R18 TDI que participou no Mundial de Resistência, com claros resultados de relevo. Com ele, vieram também novos conceitos, como é o caso do novo tipo de patilhões, que resolvem assim a problemática levantada pelas formas complicadas que os recentes protótipos apresentam nas suas frentes. Não descorando as suas capacidades dinâmicas, poderemos considerá-lo como um dos brilhantes lançamentos do ano.

 Do mesmo fabricante e correspondente aos modelos do antigo Grupo C, o Lancia LC2 chegado em 2012, terá sido também uma das agradáveis surpresas. Não dispondo de qualquer surpreendente novidade, poderemos adiantar que ao nível das suas prestações, terá sido uma das melhores máquinas chegadas até nós em 2012.

 Já no campo dos modelos da Categoria GT1, o Porsche 911 GT1 EVO 98 deverá ter sido um dos mais notáveis modelos desta classe, fabricados até hoje. Tal como o Lancia, não possui qualquer novidade de relevo que o demarque dos restantes GT1 para além do equipamento de última geração desenvolvido pela Slot.It, mas trata-se de um modelo de uma notável eficácia. Por essa razão, será também uma das boas surpresas do ano.
A Sideways, uma linha paralela da italiana Racer, trouxe-nos as belíssimas máquinas do extinto Grupo 5 alemão. De rara qualidade e equipados ainda com mecânicas comprovadas da Slot.It, o Ford Capri deste fabricante foi uma das notas a merecer maior relevo da minha parte, já que alia qualidade de construção a performances de altíssimo nível.

Da Scaleauto, chegou-nos também o extraordinário Hoda HSV que milita no campeonato japonês. Igualmente uma bela peça e equipado de um novo chassis que virá a equipar mais modelos deste fabricante, constitui uma das mais importantes novidades até nós chegadas em 2012.
Com uma carroçaria que não será das melhores reproduções mundiais, mas com uma mecânica a exigir algum trabalho mas no final de grande eficácia, será um dos modelos a poder vir a hastear a bandeira de melhor modelo do ano.

No campo dos modelos clássicos, a Ninco poderá ter os seus argumentos, através da edição do Jaguar Type E em várias versões, desde a civis até às de competição e equipadas com Hard Top, mas tendo que se haver também com algumas produções da SCX/Scalextric, como será o caso do MGA.

Tendo parecido uma cartada mágica e de génio, surgiu-nos já ao cair do pano de 2012 o surpreendente Aston Martin DBR9 do fabricante Black Arrow. Constituiu verdadeiramente o modelo surpresa do ano.
Isto porque para além de ser uma marca nova a chegar ao mercado e de nos encher verdadeiramente o olho com a qualidade da sua carroçaria, trouxe-nos conceitos mecânicos inovadores. Como se não chegasse, esses conceitos deram-nos os melhores resultados dinâmicos.
Uma extraordinária surpresa trazida por este Aston Martin.

O Sallen da Arrow Slot foi outra das agradáveis surpresas. Grande qualidade da sua carroçaria, tendo sido pena vir acompanhado de elementos de lexan de menor qualidade, somado ainda ao facto a dificuldade levantada pelo seu plástico, na hora das pinturas. Penaliza-o também o facto da sua existência apenas em Kit, já que há sempre os alérgicos às montagens. Mas o resultado dinâmico, é uma verdadeira surpresa.

Da Slot Racing Company, outra marca chegada até nós nos finais de 2012, chegaram também duas versões do inexistente até então, Porsche 907. Tanto na sua versão cauda longa como cauda curta, parece tratarem-se de dois belos exemplares enquanto maqueta. Quanto à sua dinâmica nas pistas, trata-se para já de uma verdadeira incógnita.



Mas eu ergo a taça de melhor modelo do ano 2012 ao Aston Martin da Black Arrow, por tudo. Uma marca nova e capaz de ombrear com as restantes inovações, tanto ao nível da sua reprodução, como qualidade geral, inovação e até dinâmica. Não bastando, fornecem ainda um guia de afinação e regulação dos eixos e que pode ser visto em:
http://www.blackarrow.es/archivos/1357497692.pdf
Parabéns Black Arrow.
 E o leitor, que modelo escolheria??

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Black Arrow - Multiplas afinações e alguns cuidados

Volto de novo à carga, com o assunto Aston Martin / Black Arrow.
Tem sido o modelo de última geração e ao que parece o último modelo a chegar-nos no ano último, que a todos nos tem encantado. Não só pela sua inegável encantadora estética, mas também pelo seu surpreendente desempenho, assim que se retire da sua também suigéneris embalagem.
Mas algumas chamadas de atenção deverão ser feitas a quem os adquira, porque em duas unidades já testadas, a desagradável surpresa veio da cremalheira.
O modelo que tive oportunidade de ver rolar na pista do GT Team, deixou-nos a todos, absolutamente surpresos. Desprovido de série do habitual íman de que todos os fabricantes já não dispensam, este será mesmo, apenas retirá-lo da caixa e pousar na pista. Devo referir que de série tráz o eixo anterior completamente solto ao nível da sua basculação vertical, o que levaria a supor algum menos agradável rolar em pista. Mas assim não aconteceu, provando estar dotado de uma frente extraordináriamente segura, padecendo apenas a traseira de alguma falta de aderência, apesar da rapidez com que cumpria o seu desempenho.
Note-se que todo o equipamento deste modelo é de origem exclusivamente Black Arrow. Não vemos portanto, qualquer órgão de outra origem que não a sua, incluindo os próprios pneus. E assim sendo, até nesse particular nos deixou surpreso, pois sem qualquer tipo de tratamento prévio, nem tão pouco qualquer rodagem anterior, até que a traseira nem se portava nada mal.
Mas a brincadeira teve que ser abruptamente interrompida, quando se começou a ouvir um estranho e invulgar até àquele momento, barulho. Parado o modelo e analisado o problema, constatou-se que foi a cremalheira que a começara a ceder e houve que suspender de imediato o prazer que até ali havia permitido que se desfrutasse.
 Este órgão deste fabricante, é composto por um conjunto de três peças. Refira-se que houve o cuidado da parte do fabricante, de registar de forma bem visível na parte branca, o número de dentes que as compôem.
 Existe então a alma, a parte roxa, a cremalheira própriamente dita, a parte branca e um separador que funciona como anilha de pressão, em metal. Para a fixação do conjunto, recorre-se ao uso de três parafusos. O que se passou então, foi o desaperto dos parafusos deste conjunto, o que deixou que se perdesse o ajuste entre a cremalheira e o pinhão.
Aconselha-se pois a todos quantos venham a possuir uma destas máquinas, à rectificação do aperto que é feito de série, antes de os votar ao mundo para o qual foram concebidos. Assim evitará uma degradação prematura e desnecessária deste órgão.

 Quanto ao chassi, este é composto por um acessório só,onde se acoplará o berço do motor. Deste berço farão parte o motor e o respectivo eixo posterior. A fixação entre estes dois órgãos é feita através de parafusos que se fixam a porcas de formato especial, já que são estas que farão o aconchego das molas. Estas funcionarão como suspensão directamente no chassis.

 Engenhoso está o complemento com que o fabricante dotou este berço. Trata-se de um parafuso allen junto de cada mola e que nos permitirá regular a limitação do curso destas, independentemente da sua dureza. Através do exterior do modelo, será possível a sua regulação, de acordo com o critério de cada um.
 Entre o chassis e a porca funcionará então a mola, tal como a imagem de baixo documenta.
O novo conceito deste chassis que contempla rasgos longitudinais, associado ainda à aplicação de suspensões, proporcionam um modelo de extrema agradabilidade, mas sobretudo, grande eficácia.
A chamada de atenção em artigo anterior relativamente ao excesso de ajuste entre carroçaria e chassis e que dificultava a basculação entre eles, não aconteceu na terceira unidade já chegada a Braga. E o que se constacta, é um perfeito trabalho entre estes dois órgãos, ajudados ainda pela presença de parafusos métricos e parafusos allen e que em artigo anterior foi referenciado, como limitador de basculação entre carroçaria e chassis.
Depois de parecer estarmos perante o modelo perfeito, o que se poderá esperar de um destes brinquedos, quando tudo estiver a trabalhar na perfeição?