sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Os Porsche também em família....

 Os protótipos da Porsche, têm também servido para alimentar apaixonados da marca e praticantes dos Slot Cars. E ao longo dos tempo temos assistido ao crescimento destas séries, através de alguns menos esperados modelos da marca alemã.
 Foram os casos do 906, também conhecido por Carrera 6 através da Fly, o 910, numa obra da MRRC, o 917 LH de 1969, uma belíssima peça da Le Mans Miniatures e muito recentemente, o 907 através da Slot Racing Company.
 Este último, um dos representantes da marca em Le Mans, chegou mesmo a vencer as 24 Horas de Daytona nesse mesmo ano de 1968.
 Mas tanto o 906 como o 910, tiveram as suas participações e êxitos em inúmeros campeonatos pelos quatro cantos do mundo.
 Mas tanto o 907 como o 917, conseguiram outro estatuto fora de alcance dos dois anteriores. Enquanto Daytona registava em 1968 a sigla 907 nos anais dos vencedores, o 917 Nº14, registava em 1969, a primeira pole position da história de Le Mans, para um modelo da Porsche.
Mas cada um à sua maneira, tem hoje lugar nas estantes dos apaixonados da Porsche.

A família "M", no Slot

A BMW tem por política, atribuir a letra "M" às suas versões de série, mas com forte pendência desportiva. Inicialmente, eram designados também por M Power, numa clara achega à real potência vitamínica de que eram possuídas estas versões, restringindo-se na actualidade a sua designação, apenas à letra "M".
 Mas o primeiro modelo a receber esta designação, serviu também para designar um modelo específico e que ficou para a história da marca. Trata-se do carismático M1, que serviu inclusivamente para um campeonato monomarca, integrado nos programas do Campeonato do Mundo de Formula 1, em que parte desses pilotos, eram os próprios pilotos desse campeonato. Era o Campeonato Procar.
A este, segui-se o interessante M 6.35, mas para o Slot não chegou ainda a ser comercializado segundo as cores oficiais, ainda que se mantenha em catálogo das futuras edições da Spirit.

 Posteriormente, a sigla "M" tomou contornos associados às altas performances de que eram equipados os modelos de série, muitas vezes acompanhadas com substanciais alterações ao nível das suas carroçarias. O BMW M3 E30, foi o quarto dos carros da marca a receber este kit de evolução e que lhe proporcionava uma imagem exterior de agressividade que todos espantou. Mas claro que o segredo maior se encontrava guardado por baixo da bela imagem que  a carroçaria detinha e que a nossa retina  rapidamente assimila. Trata-se mesmo de um look de se lhe fazer uma vénia.
O mundo do Slot, rapidamente se apercebeu destes cativantes factores e através da SCX e da Fly, o modelo M1 acabou por aparecer para fazer as nossas delícias. Mais tarde, Fly, SCX e Autoart fizeram-nos chegar também, o delicioso M3 da primeira série.
A série 5 da marca, o terceiro a receber a misteriosa sigla de alta performance, foi também alvo desta evolução de linhagem, mas para a competição, esta berlina de 4 portas não chegou a merecer destaque de relevo.
Ao longo dos anos, as séries em fabrico vão sendo alvo de evoluções e o modelo da série 3 foi dos mais aproveitados para as apostas "M Power". Várias foram as evoluções que acompanharam as carroçarias da série 3 e todas elas iam sendo alvo de preparações com o objectivo competitivo. E assim, os fabricantes de Slot lá foram fazendo os respectivos e equivalentes upgrades. SCX e Carrera trouxeram-nos também outro delicioso M3, este bem mais recente.
E felizmente, uma das mais recentes criações "M" e que tem preenchido os disputadíssimos campeonatos GT, fez-se chegar ao Slot através da Scaleauto. Trata-se do belíssimo BMW Z4.
E assim vai crescendo a família "M" também dentro do Slot. E que bela família.....

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O que vem aí da Slot Racing Company


As novas realizações da Slot Racing Company comtemplarão o Alfa Romeo 33TT12, um Sport Protótipo de estética que muito me agrada. Trata-se de mais uma máquina nova, mas que nos deixará um certo amargo de boca, pela falta de competitividade que certamente apresentará relativamente aos seus rivais de fabrico NSR e Slot.It. 
 No entanto, abrilhantará sempre os espaços em que a já inúmera família italiana começa a preencher as estantes de coleccionadores.

Mas o já editado Capri 2600 RS, encontra-se agendado na versão de Paul Ricard do ano de 1971. Depois de conhecida a versão da mesma prova mas no ano de 1972 através da dupla Jackie Stewart / François Cevert, é a vez da não menos interessante dupla Graham Hill / John Surtees. De cores mais apelativas, dotado de faróis rectangulares e ainda jantes minilite à frente, estamos certos que recolherá mais interesse por parte dos slotistas. Seria interessante assistir-se à correcção da colocação da pala/spoiler frontal, para um plano mais inferior e também com outro ângulo que não o vertical.
 Vamos esperar que este fabricante não deixe passar em branco, a existência dos interessantes BMW 2800 CS dos quais militou nos nossos campeonatos uma destas máquinas e mais tarde 3000 CS e 3500 CSI.

Também o Porsche 907 LH já recebeu mais uma versão das suas participações em Le Mans em 1968.
Este fabricante parece respirar saúde e lá vai de vento em poupa....

Rivais no asfalto......

....e no plástico, também o serão?
 Estas duas criações do fabricante Scaleauto, poderão vir a contribuir para mais algum brilhantismo dentro das provas destinadas a modelos GT.
 Editado à mais tempo, o Mercedes-Benz SLS foi na altura da sua chegada às nossas mãos, algo de verdadeiramente brilhante. Hoje sinto que este foi de certa maneira, apagado pela nova criação da Scaleauto. O novo e recém chegado BMW Z4, possui uma das linhas mais esbeltas neste agrupamento de modelos de competição.
 A reprodução das suas jantes, contribui fortemente para uma imagem a seu favor, mostrando-se a reprodução das do Mercedes, de maior simplicidade e também mais próximas de uma imagem de brinquedo.
De cotas similares, o BMW porém apresenta uma altura total da carroçaria mais baixa e também o próprio aileron.
Mecânicamente, possuem chassis absolutamente divergentes, o que fará certamente muita diferença. No entanto, o Mercedes poderá receber o chassis equivalente e que equipa actualmento o modelo Honda HSV.
Nota negativa para a qualidade do molde da carroçaria BMW e o escandaloso desacerto da cava da roda traseira com a roda própriamente dita. Também o chassis que é bastante flexivel e possuidor de inúmeras regulações, acaba por se apresentar com alguns empenos. Talvez a sua complexidade o deixe demasiado sujeito a deformações...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Capri ou Capri? - Os dois da Slot Racing Company

 Através da nova firma Slot Racing Company, podemos hoje desfrutar nos Slot Car, de duas belas máquinas do passado. Tratam-se de duas versões da marca norte americana Ford, que muito estiveram na moda nos anos 70. Há muito esperados, duma assentada este fabricante disponibiliza-nos duas evoluções do Ford Capri, ambos pertencentes aos campeonatos de velocidade e integrados no extinto mas saudoso, Grupo 2.
 Tratam-se de uma natural evolução um do outro, já que respeitam a anos diferentes em que este modelo militou nos campeonatos europeus. Dotados por essa razão de carroçarias distintas, o Capri de 1973 surge mais alargado relativamente à versão do ano que lhe precedeu.

 A secção frontal apresenta-se com uma grelha de faróis algo diferente, pois correspondem à evolução deste mesmo modelo em termos de mercado comercial. Na parte mais inferior, a pala que equipava o Capri de 1972 desapareceu para dar lugar a um spoiler integrado na própria carroçaria. A própria decoração assume também as cores oficiais da marca no modelo de 1973.
 Os stop's respeitam também à correspondente evolução comercial, tornando-se duplos e de muito maior dimensão.

 Mecânicamente, apoiam-se no mesmo conceito e repartem um chassis muito semelhante. No entanto, a versão de 1973 recebe um chassis mais alongado e que contorna o patilhão, surgindo também junto às rodas traseiras mais largo, já que acompanha o alargamento da própria carroçaria.
 Por essa razão, ambos se apresentam com pneus de largura distinta no eixo posterior. O alargamento da carroçaria que embora não pareça significativo, permite na prática um ganho substancial na largura total do eixo.

 Se para a competição apostaríamos de imediato no modelo de 1973, para a história da marca e do modelo, a versão de 1972 representará muito mais, pois acabou por ser a base para um processo evolutivo que teve início nele próprio.
 E para nosso bem, a Carrera tinha já editado o suprasumo, isto é, a versão 3100 do Ford Capri desta mesma série, um modelo cuja carroçaria sofreu também algumas evoluções, como uma entrada de ar maior no gurarda-lama traseiro e ranhuras de arejamento na parte superior dos mesmos, um spoiler traseiro de grandes dimensões na tampa da mala e um spoiler frontal, redesenhado.

 Referir ainda a excelência dos acabamentos apresentados pela Slot Racing Company, onde os pormenores são muito cuidados, como as escovas limpa-pára-brisas em fotogravura, a representação das jantes, os frisos cromadas e o excelente acabamento da pintura, a fazer lembrar o bom trabalho da SCX nas suas últimas realizações.
E assim fica escrita uma bela história do automobilismo, à escala dos Slot Cars e em muito bom nível qualitativo.

Os Grupo 2 da nossa saudade....

No campo dos modelos de Grupo 2, começamos hoje a poder já usufruir de belas máquinas que preencheram a infância de muitos de nós. Quem não se lembrará dos fantásticos Alfa Romeo GTV, dos BMW 2002 ou Ford Capri?
Através da Auto Art, Spirit e mais recentemente da Slot Racing Company, poderemos nem que seja através de um fértil imaginário, recriar algumas das fantásticas batalhas cujos modelos anunciados, eram os principais protagonistas.

A Slot Racing Company trouxe-nos o modelo que faltava. O Ford Capri era por muitos esperado e eis que na sua mais básica versão de Grupo 2, nos chegou agora este interessanto modelo da oval azul.
Dotado de motor de caixa pequena e em posição Sidewinder, poderá representar uma vantagem para os mais velhinhos rivais, mas embora dotado de motor Inline, o BMW da Spirit dispõe de berço do motor independente do chassis, o que lhe poderá conferir alguma vantagem.
Poder-se-á recriar algum equilíbrio? É a verdadeira incógnita, mas alguns testes em pista poderão determinar para que lado cairá o prato da balança.

De cotas com grande proximidade, torna-se difícil poder-se ajuizar atempadamente qual deles levará vantagem. Ambos muito bem reproduzidos, poderemos no entanto atribuir alguma vantagem à melhor qualidade dos materiais dsiponibilizados no Ford, aliado à aposta na posição do motor.

Será que o espírito dos Grupo 2, voltará a assumir o desejado protagonismo nas pistas de plástico?
Venham eles.......