A família Capri... Imagens

 Graças às produções Carrera e Slot Racing Company, aqui temos reunida uma interessante família....

O próximo Grupo B - Peugeot 205 Turbo 16

 Anuncia-se para os finais deste mês de Abril, a chegada do primeiro modelo do fabricante Original Slot Car. Pelo que foi possível já observar deste modelo, trata-se de um belo compromisso entre o que será um carro de razoável desempenho e um belo exemplar de estante, ou seja, poderemos usufruir plenamente desta máquina enquanto praticante slotista, ou simplesmente, reservar um espaço na nossa estante, para os mais belos modelos de colecção.

 Muitíssimo bem retratado ao nível das suas linhas e não descorando alguns deliciosos pormenores, virá equipado de um novo conceito de suspensões que aparentemente deverão funcionar na perfeição, com a mais valia de se poder esse desempenho, repercutir em bons resultados.

O motor que o equipará receberá a designação M1 e oferece uma atracção magnética de 6g em U.M.S.

Apenas até à data o fabricante Spirit se havia debruçado sobre esta que constituiu uma das mais belas máquinas de rali de sempre, encontrando-se contudo, longe da qualidade agora mostrada pela OSC. Mas como não há bela sem senão, o preço aconselhado para a sua comercialização é de 85€, algo muito fora da maioria das aspirações da grande maioria dos praticantes da modalidade.

       Ficha técnica - Peugeot 205 Turbo 16 - OSC       

Entra-se na perda de qualidade

Não é a primeira vez que abordo esta temática. Tem-se notado nas últimas realizações da Slot.It, uma notória perda de qualidade no que respeita aos moldes das suas últimas máquinas.

Se por um lado nos trazem a excelência das suas reproduções aliadas a pesos ultra leves das carroçarias, por outro, começa a ser de deitar as mãos à cabeça a falta de qualidade dos seus acabamentos. 

 Por comparação, teremos belíssimos exemplos com são o Aston Martin da Black Arrow e até os belos GT's da Scaleauto, modelos quase irrepreensíveis a este nível. Contrariamente, vemos decrescer a qualidade final das carroçarias da Slot.It.
Na imagem de cima é possível ver-se o péssimo recorte da parte central na cor prateada, mesmo acima da bandeira de um dos lados e dos logos de Le Mans e do "P", do outro. E no que respeita à frente, não haverá muito mais a acrescentar, mas na sua traseira muitos mais defeitos encontramos.

 A zona do guarda-lama traseiro, encontra-se repleto de emendas perfeitamente perceptíveis. Notam-se tanto na extremidade exterior longitudinal, como na parte mais interior da mesma secção e no mesmo sentido, quase paralelo.

 A junção desta parte da carroçaria ao aileron, está igualmente catastrófica mas não chegando, outra nódoa surge na parte central do capôt traseiro. Aqui, até com rebarbas surge.

Mas não chega, já que o acerto entre a cava da roda e o eixo traseiro se encontra também descentrado, em algo que ultimamente a Slot.It tem vindo a falhar redondamente.

Tive oportunidade de fazer estes reparos pessoalmente a Maurízio Ferrari, tendo-se este mostrado surpreso com as minhas observações. Quando lhe tentei mostrar que em Portugal temos das melhores tecnologias mundiais a este nível e por preços competitivos, argumentou que na China tinha quem acompanhasse o desenvolvimento das maquetas.

Mas assim não Sr. Maurízio, isto vai de mal a pior....... olhe a concorrência.....

Os LMP do momento......

 Nos próximos campeonatos dedicados a modelos da categoria LMP, poderemos ver em confronto com as velhas vedetas, os novos lançamentos tanto da NSR, como da Slot.It.

 E enquanto por parte da NSR parece que iremos ainda esperar pelo novo Toyota, é pelo menos já possível usufruir à bastante tempo do Audi R18 TDI de sua produção. A rival Slot.It, para além desse mesmo modelo, faculta-nos também o Lola B09/60/90.

 Se é grande a incógnita entre o mesmo modelo mas de fabricantes diferentes, dentro da Slot.It a diferença entre modelos distintos, é igualmente uma verdadeira incógnita.

 As cotas de ambos os modelos são tremendamente semelhantes, o que mais difícil nos deixa na tarefa de avaliação de em qual dos dois recairá a melhor aposta. Apenas a secção traseira do Audi se apresenta mais baixa, o que teoricamente poderá representar alguma vantagem, mas apenas os testes poderão definir a verdadeira realidade.

 As similitude das medidas entre eixos e a distância eixo traseiro/patilhão, são igualmente algo que não nos permitirá conclusões antecipadas.

 Porventura a diferença far-se-à através da preparação mais eficiente. Muitas das diferenças serão determinadas pelo tempo que cada um disporá para os testes de relações e na aposta do tipo de suspensões mais adequadas.

 Mas como será a diferença entre fabricantes distintos?
Para além disso, não nos esqueçamos que tanto a Scaleauto através do Radical como a Avant Slot através do Peugeot 908, representam muito bem esta categoria. Mas a verdade também dita que estes últimos se encontram dotados de berço para motor em posição Inline.Os dois exemplares da Slot.It no entanto, encontram-se equipados de série com berços para motor Anglewinder.

 No que respeita ao Lola, existe já em kit uma carroçaria capaz de receber berço para motor Inline, mas para já, o Audi encontra-se excluído dessa opção. A sua carroçaria não permite o encaixe da cremalheira em posição central.

 Será para já um problema por resolver, mas estamos quase certos que muito brevemente este fabricante italiano nos trará uma nova carroçaria com esse fim.

Estaremos com a chegada desta última geração, perante uma verdadeira ameaça aos dominadores das últimas provas desta categoria?

 Encontrar-se-hão estes dois modelos, ameaçados?

Mas incógnita maior estará para vir, pois como será quando chegar a surpresa chamada e-Tron quattro? O futuro R18 da Slot.It virá equipado de tracção às quatro rodas. Os regulamentos serão permissivos a esta nova realidade? E tanto mais que segundo se anuncia, este modelo virá equipado de um sistema desenvolvido a partir dos modelos de rádio controle, onde um sistema de diferencial entrará em funcionamento em curva, com as quatro rodas a puxar apenas em linha recta. Como funciona, é também  incógnita, mas maior incógnita ainda é saber se de facto se tira verdadeiro partido desta situação......

Porsche 917

A sigla 917 tem para a Porsche um significado muito especial, pelos inúmeros títulos conseguidos numa imensa diversidade de campeonatos.

Após os primeiros testes, o carro mostrava-se aterrador para os pilotos, pela brutalidade que estes mostravam ter, pois os seus chassis e travões não acompanhavam a necessária eficiência que lhes era exigida. Consideraram-no até, um carro assassino.

 Mas a Porsche desenvolveu-o, especialmente para conseguir a primeira vitória na mais famosa das provas de resistência. Le Mans.
1969 viu o primeiro desses modelos chegar à pista francesa com esse propósito e muito embora tenha conseguido pela primeira vez para a marca, a pole position, a vitória escapou-lhe.
Este cobiçado modelo, começou a ser tratado de diversas formas pelas privilegiadas equipas que o conseguiam adquirir, chegando mesmo a ver-se em 1971 uma versão, o 917/20, que acabou por se tornar em modelo único. A decoração que o vestiu, valeu-lhe a alcunha de "cochon rose" (porco rosa), bem elucidativa.

 Mas 1970 marcou para sempre uma etapa na marca alemã, pois foi através de um 917 que conseguiram mesmo a vitória em Le Mans, com o modelo mais básico do Team Austria. Neste ano, um segundo modelo desta mesma equipa, mas na versão cauda longa, conseguia também a obtenção da pole position, mas viria a ser a versão cauda curta a atingir o êxito maior, ao fim das 24 horas que compõem a prova.

 As evoluções sobre a base 917 tiveram continuidade e em 1971, chegava às pistas a versão Spyder. Nesse ano, esta versão conseguiu o título de campeã nas Interséries, através do piloto Leo Kinnunen.

 Chegou a existir uma destas versões em que o seu motor era constituído pela junção de dois blocos do motor base. No entanto, não passou da fase de protótipo.

 A versão cauda curta foi no entanto, aquela que mais êxitos de vulto viria a somar, tendo mesmo repetido o êxito em Le Mans, no ano seguinte, em 1971.

O Team de John Wyer que mais conhecido ficou por Team Gulf, conseguiu também êxitos redundantes, mas no continente Norte Americano, já que somou iguais vitórias em 1970 e 1971 nas 24 Horas de Daytona.

 Mas a brutalidade da potência destes monstros haveria de ser levada ao extremo, quando a Porsche se lembrou de dar continuidade ao modelo. Inscrevia na série Can-Am, a versão 917/10, um modelo que declarou de imediato guerra aos habituais dominadores daquele campeonato, como a Shadow e a Mc'Laren.

 1972 via assim este campeonato, com um novo fôlego proporcionado pela grande rivalidade criada aos habituiais dominadores.

 Foram inúmeras as vitórias conseguidas e o modelo começou a ser cobiçado por muitas equipas participantes, que o começaram a vulgarizar nas pistas. Surgia nas laterais do modelo a curiosa designação "Porsche + Audi", numa jogada comercial para dar a conhecer naquele continente, a marca Audi que começava a ser comercializada através dos standes da Porsche nos Estados Unidos da América.

 Mas a Porsche não parava e desejou mais ainda. 1973 viu surgir o top dos top's, quando através da última versão 917/30, exerceu um domínio avassalador que levou os promotores daquele campeonato a subverter as regras do jogo, conseguindo assim banir definitivamente este portento da pistas, que com os seus 1300 cv que debitava, não permitia veleidades ao mais fiel dos opositores.

 E foi assim que por fim, a sigla 917 se extinguiu também.
Felizmente para o slot, através da Le Mans Miniatures, da Fly e da Carrera, conseguimos reunir um pouco dos marcos dessa história do desporto automóvel.

Porsche 911 GT1 EVO 98 - Slot.It

 A segunda versão do Porsche 911 GT1 EVO 98 de produção Slot.It, respeita à versão de testes deste modelo, que decorreu em 1998.
De particular beleza, apresenta-se com algumas diferenças relativamente à primeira versão que nos fizeram chegar.

 Não sendo as diferenças de grande monta e não dizendo respeito a modificações de carroçaria, são no entanto de realce no que toca a pormenores.

 Os stop's da primeira versão, foram apresentados totalmente a vermelho, sem qualquer distinção entre stop e pisca. O agora chegado, já se mostra com essa diferença de cores.

 Em baixo já é perceptível a cor amarela que respeita ao pisca.

 As janelas de arejamento laterais, surgiram transparentes na primeira versão, estando pintado de preto apenas o seu rebordo. Agora, totalmente pretas, conferem um aspecto mais agradável e real.

O óculo da frente que inicialmente se apresentava com o rebordo negro, agora surge com pintura preta até à parte de apoio do limpa-pára-brisas. Apenas um pormenor de exactidão entre ambos, desde a versão de testes, até à de competição.

Mecânicamente, embora de aparência distinta ao nível da motorização, tratam-se de versões absolutamente iguais.