quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Rali da Austrália - GT Team Slot Clube

 Foi sábado último que o GT Team Slot Clube realizou o Rali da Austrália no capítulo dos slot cars. Dois troços compunham o rali, em que cada um deles tinha que ser cumprido nos dois sentidos.






A grande atracção, centrava-se na passagem pelo segundo troço onde a existência de um charco de água criava a maior das expectativas.


 As duas classes em presença eram a dos WRC e Turismo SCX.



 E após a passagem pelo charco, os carros passavam a ter comportamento distinto provocado pela falta de tracção imediata causada pelo piso molhado pelos pneus.


 Proporcionou no entanto, belos instantâneos.











 A luta à geral ficou entregue a Augusto Amorim e David Azevedo, com o primeiro a mostrar maior maturidade na guerra de nervos que estas lutas despoletam.









 Rui Mota e David Fernandes viriam a sucumbir perante o excelente andamento imposto por Simone Amorim, tendo esta jovem piloto arrebatado o terceiro degrau do pódio. David Fernandes viriam também a impor-se a Rui Mota.






 A entrega de prémios, duma prova inteiramente dominada por Augusto Amorim.





 Enquanto decorriam as hostilidades ralizeiras, outros meninos atacavam a brincadeira nas pistas de velocidade.

Chaparral 2G - Slot.It

Depois de ter editado o Chaparral 2E, a Slot.It anuncia como futura realização e provável lançamento para 2015, o Chaparral 2G, uma natural evolução do 2E. Trata-se naturalmente pela sua aparência, de uma máquina brutal.


Com as suas vias alargadas relativamente à versão 2E, espera-se pois que haja ao nível da escala 1/32 uma evolução dinâmica também. E se atendermos ao facto do já nosso conhecido Chaparral ser uma das mais conseguidas armas de batalha dentro do campo dos Protótipos Clássicos, o que esperar desta futura realização?



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

BMW M1 Grupo 5 - Sideways VS Scaleauto

Os fabricantes Scaleauto e Sideways editaram já  o modelo M1 da BMW na sua versão de compatição em Grupo 5. Faremos então uma análise comparativa entre os modelos de ambos os fabricantes, onde se realçarão as características mais marcantes de ambos.
Em termos de maqueta, o BMW de fabrico italiano, o da Sideways, mostra-se mais compacto, numa clara interpretação de comprimento que foge às dimensões à escala. Torna-se por isso, mais quadradão e curto, com uma frente muito arredondada e que não corresponde à imagem real destes carros.
A versão espanhola, Scaleauto portanto, mostra uma frente com maior formato de cunha e que corresponderá mais às verdadeiras formas destes Gr. 5.
A secção lateral traseira mostra-se bastante similar entre as duas edições e onde ambos erram também no que respeita à tomada de ar lateral existente no guarda-lama. Posicionadas abaixo da linha de cintura da carroçaria, não corresponde à verdade. Já o vidro lateral traseiro na versão Sideways encontra melhor correspondência entre a miniatura e a versão verdadeira. Um tampão de combustível bem retratado e o óculo com a representação dos rebites, mostra-se mais verdadeiro.
A largura dos ailerons são também díspares, mas aqui sem dados técnicos não se torna possível fazer uma crítica passível de credibilidade. Parece-me no entanto que a maior largura do modelo azul, se encontrará mais próxima da veracidade.


No que respeita às frentes própriamente ditas e relativas à zona da incorporação dos faróis, o modelo da Scaleauto consegue uma apróximação da realidade muito bem conseguida.
Estas versões participantes em Le Mans optavam por fazer correr as ópticas para a zona central do carro, apróximando-os das grelhas centrais características da BMW, para poderem assim ser montados piscas nas extremidades. No modelo espanhol pode ver-se bem que esse cuidado existiu, mas a versão da Sideways manteve a posição original, tendo-se escusado a trabalhar nesta alteração.


Na parte traseira onde se encontram acoplados os stopes, uma vez mais a Scaleauto ganha pontos. A versão da Sauber que é a que transformou na realidade ambos aos BMW que aqui se abordam, fazia desaparecer a totalidade da parte central, simplificando-a através da montagem duma placa plana onde surgia uma abertura central de arejamento do motor e mais para fora eram montados os stopes,  sendo estes de formato também eles muito simples.
A imagem de cima mostra o BMW da esquerda e correspondente à realização da Scaleauto, em perfeita consonância com a versão que lhe deu origem. Já a Sideways, limitou-se ao aproveitamento da carroçaria com origem nas transformações da Sauber, mas não acompanhou as respectivas transformações, optando por editar esta versão munida do conjunto optico traseiro na sua mais civilizada versão, isto é, correspondente à traseira do modelo M1 tal como este nasceu e que faz igualmente parte da versão desenvolvida pela Schnitzer.  É claro que por arrasto, surgem grelhas laterais perfeitamente descabidas nesta versão. O farolim traseiro que existe ao centro, acabou por ficar esquecido.
Afinal tratam-se de dois interessantes modelos realizados sob exigentes padrões de qualidade, mas onde não poderemos deixar de enaltecer o excelente trabalho desenvolvido pela Scaleauto no sentido de nos proporcionar uma réplica de elevadíssimo nível mas capaz ao mesmo tempo de servir os intentos da competição no mundo dos slot cars.
E o que se poderá dizer no capítulo dinâmico de cada um dos fabricantes?
Para já pouco, dado nunca se ter proporcionado um confronto directo entre os dois conceitos mecânicos. Uma certeza existe desde já. Os modelos de origem Scaleauto permitem imensos melhoramentos , dada a variedade de acessórios e chassis de variadas durezas, o que nos permitirá a sua preparação assertiva, de acordo com o meio onde estes se obrigarão a rodar. Mas não há bela sem senão e estes chassis têm a sua parte de complexidade e levam algum tempo até que se consiga a perfeita preparação. Mas tivemos já oportunidade de desenvolver estes modelos até ao seu limite e depois de se fazerem as escolhas certas, tornam-se verdadeiras máquinas de competição.
Quanto às potencialidades da Sideways, está também comprovado que o seu conceito mecânico é bastante positivo, podendo ser substancialmente melhorado através da adopção de berços de motor de origem Slot.It. Se a pista o exigir, poderá igualmente ser melhorado através da montagem de suspensões da mesma origem do berço do motor. E sabe-se que a generalidade dos Gr.5 da Sideways se comportam ao mais elevado nível, o que eleva expectativas quanto à melhor das opções entre ambos os BMW dos dois fabricantes. Apenas o confronto directo acrescentará o "fim" a esta análise entre ambos os fabricantes.
No que respeita aos pesos totais dos carros totalmente montados e tal como podem ser adquiridos no mercado, este M1 da Scaleatuto mostra-se o mais pesado entre ele e todas as restantes versões editadas pela Sideways. Relembra-se que este último fabricante editou já tanto a versão da Sauber como da Schnitzer, mas entre eles a variação de peso total é reduzida. No entanto, é significativa a diferença entre o modelo da Scaleauto e as versões da Sideways.



Recorde-se que a questão dos pesos poderá ser uma falsa questão aquando da competição, já que muitas vezes se permite a substituição do habitáculo por bandejas em lexan.
Mas fica no ar, a possível guerra entre fabricantes no capítulo da competição.

BMW M1 - Scaleauto


 Embora editado há já algum tempo, este BMW M1 da Scaleauto merece neste espaço uma referência pela excelência com que este fabricante nos tem vindo a presentear nas suas últimas criações.
 A maqueta merece nota elevada, pois a qualidade dos seus pormenores é verdadeiramente notável, bem como a distinta qualidade dos seus acabamentos.
 A traseira desta versão participante na edição de 1981 das 24 Horas de Le Mans é substancialmente diferente da mais conhecida e comum neste modelo. Não conseguiu no entanto completar a mesma, tendo desistido após ter completado 236 voltas.

 Dotado de uma decoração pouco exuberante, não deixa por isso de se mostrar interessante.
 A sua pintura mostra-se verdadeiramente irrepreensível e num raro exemplo de perfeição absoluta. O mesmo poderá ser dito no que se refere à restante decoração. O trabalho de tampografia é notável e onde não se encontra a menor das falhas. O logótipo da "EMKA" por exemplo que se encontra posicionado lateralmente e acima das rodas traseiras, não perdeu o fino sombreado a vermelho com que surge na versão original. Um verdadeiro primor.
O piloto luminoso existente na capota não foi esquecido, bem como o deslocamento dos faróis originais para o centro, para dar lugar nas extremidades, aos piscas.
Mas então, esta versão não apresenta erros? Sim, poderão ser apontados alguns aspectos menos correctos, como é o caso das jantes. Não consegui apanhar nenhuma imagem do modelo participante em Le Mans, cujas jantes fossem estas. E o curioso é que a Scaleauto apresentou esta versão, equipada com uma representação das jantes mais condizente com a realidade , muito embora também pouco conseguida (imagem de baixo).

Também a tomada de ar de formato triangular existente lateralmente nos guarda-lama traseiros, deveriam posicionar-se mais acima relativamente à versão original. Isso implicou uma reformulação posicional dos logótipos ali existentes, com a respectiva incorrecção. Os bocais de enchimento de combustível integrados nas janelas laterais posteriores, poderiam ter recebido melhor atenção na sua representação. Mas de muito simples resolução, ficou por melhorar a representação dos faróis frontais, já que a transparência com que se apresentam, permite que se veja através deles a grelha. Uma pena, pois bastava que tivessem sido pintados de prateado por trás, para melhorar e recriar outro realismo.
Em resumo, estamos perante uma reprodução em que pela sua excelência, os pequenos erros estão perdoados.