Campeonato DTM - Terceira jornada

 Mais uma prova do interessantíssimo Campeonato DTM 2015 decorreu nas instalações do GT Team Slot Car, ontém dia 2.
E uma vez mais, as emoções estiveram ao rubro com soberbos andamentos entre os concorrentes. E se desta vez David Fernandes repetiu a ausência, podemos já contar com a presença do vimaranense Carlos Afonso.

 Surpresa foi a troca de montada por parte de Paulo Mendes, deixando o BMW na estante preterido pela chegada de mais um Audi do fabricante SCX, tendo ficado apenas David Azevedo e o seu Audi, como únicos representantes do fabricante Carrera. Assim, tivemos apenas dois Mercedes e uma verdadeira armada de Audis.

 E foi novamente brutal o desempenho individual dos concorrentes, com vários registos de tempos na ordem dos 10.7 a contrastar com os raros registos de 10,8 da jornada anterior.
A primeira manga teve como intervenientes Augusto Amorim que brilhou novamente com um andamento arrasador, Rui Mota que fazia os possíveis por acompanhar o comandante da manga, Ricardo Ferreira que se esgrimia igualmente com recurso a todas as armas possíveis e Marco Silva que uma vez mais pautava a sua participação por muita rapidez, mas penalizado por algum excesso de saídas.
A segunda manga recebia Paulo Mendes e o seu extraordinário Audi, tendo imposto também ele um soberbo andamento, David Azevedo que brilhou igualmente com um andamento de se lhe tirar o chapéu, César Amorim também com imensa vontade de provar que aqui está para fazer mossa e Carlos Afonso, que viria a pagar com alguns excessos, a sua falta de treinos neste traçado e dum punho mal regulado.
No final, Augusto Amorim tornaria a subir ao degrau mais alto do pódio, mas desta vez apenas com uma volta de avanço sobre Paulo Mendes. A terceira posição foi conseguida por Rui Mota que via atrás de si e com o mesmo número de voltas David Azevedo, tendo ambos ficado a três voltas do vencedor. A quinta posição pertenceria a Ricardo Ferreira com menos duas voltas do que o quarto classificado e via César Amorim seguir-se-lhe a apenas uma volta de diferença. Mais uma bela prova deste novato que paulatinamente vem aterrorizando a velha guarda. Carlos Afonso viria a ocupar o sétimo lugar também a uma volta apenas de César Amorim, enquanto a fechar a tabela ficava Marco Silva a três voltas do sétimo lugar.

 Embora seja unânime que os Audi são os melhores carros, tem sido no entanto o Mercedes e Augusto Amorim a dominar os acontecimentos. Curioso é constactar que os dois Mercedes presentes, ficaram a abrir e a fechar a classificação, com a armada Audi intercalada.

 Mais uma prova brutal, onde se verificou a melhoria da totalidade dos registos anteriores, como o número máximo de voltas final a aumentar novamente. Mas também. à excepção de Marco Silva e Ricardo Ferreira, a totalidade dos pilotos melhorou as suas anteriores marcas.

 Augusto Amorim, Paulo Mendes e Rui Mota ficaram com os melhores resultados da terceira jornada de um campeonato disputadíssimo e de uma verdadeira guerra de nervos.

Vamos lá à quarta jornada, pois há já quem diga que ainda vai fazer melhor.
Um campeonato simplesmente BRUTAL....
Não perca os próximos capítulos.....

A fórmula funciona e quando assim é.....

O Campeonato DTM levado a cabo pelo GT Team Slot Clube, rege-se segundo um regulamento uniformizado e repartido por vários outros clubes de Espanha. O seu êxito e sucesso está à vista e o fabricante Sloting Plus, acabou mesmo por criar uma página específica onde se repartem as notícias de cada um dos campeonatos a decorrer em Espanha e Portugal. Aconselha-se a consulta em:
http://www.dtmslot.com/campeonatos-DTM-Slot

Slot.It - Mais dois vencedores de Daytona

 A Slot.It edita mais dois modelos já nossos conhecidos, e ambos vencedores da clássica americana. Vencedores em 1990 e em 1967, tanto o Jaguar XJR-12 como Ford GT 40, acabam por pouco surpreender, funcionando mais como um completar de catálogo.

 Mas a Slot.It tem vindo a completar a gama dos modelos Jaguar do fantástico Grupo C, podendo nós caseiramente ir recriando um verdadeiro histórico esgravatado pela marca inglesa.

 Com uma decoração muito parecida, este fabricante havia-nos já disponibilizado a Versão XJR-9, igualmente vencedora de Daytona, mas no ano de 1988 (em baixo). O agora chegado XJR-12 e vencedor em 1990, distingue-se sobretudo pela forma do capôt traseiro, assim como pelo desenho das jantes, mostrando-se as frentes bastante semelhantes, mas igualmente diferentes.

 Mais um interessante Grupo C a juntar à já fantástica edição proporcionada pela Slot.It.

 O conceito mecânico, obviamente é mantido mas sempre capaz de receber as últimas evoluções técnicas.

 O Ford GT40 vem igualmente engrossar a linhagem de Ford's GT40 já nossos conhecidos e da mesma origem.

 Tratando-se de mais um histórico glorioso de Daytona, exigia-se a sua chegada. Vale ainda o facto de se tratar de mais um modelo "Gulf" e percursor das famosas decorações que têm como base o azul claro. Mais tarde, alguns Mc'Laren F1, participaram em Le Mans apoiados por esta gasolineira e repetiram a decoração de que se reveste este Ford GT40.

 Mais um belo clássico para engrossar as colecções.

A mecânica, obviamente é repetida. No entanto equipa-se já com berço que permite a montagem de suspensões laterais.

Campeonato DTM - E vão duas para Augusto Amorim

 Iniciou-se no dia 29 do passado mês, a prova de abertura do Campeonato DTM e destinado a modelos dessa mesma categoria mas oriundos tanto do fabricante Carrera, como SCX.
Mas a base mecânica que sendo do fabricante NSR, assenta em chassis de origem Sloting Plus e fabricados segundo o novo conceito 3D. Resulta tudo isto, numa das mais gratificantes formulas de prátrica no mundo dos slot car.

 Com a presença de sete pilotos na prova de abertura, acabaria por se mostrar esta prova verdadeiramente empolgante, já que a excelência do comportamento destas máquinas, permite um incrível equilíbrio entre a generalidade dos participantes. Destacou-se pela positiva Augusto Amorim que viria a mostrar-se ligeiramente superior à concorrência e Rui Mota pela negativa, já que não acompanhava a concorrência, resignando-se à cauda do pelotão.

 David Fernandes mostrava uma vez mais que a sua pequenez é enorme na hora das disputas, vindo a conseguir a segunda posição, logo seguido de Ricardo Ferreira.

 Tal como se pode verificar na tabela de classificação geral, quatro voltas foi a diferença entre primeiro e sétimo, mas de apenas duas se considerar-mos entre o segundo e o sétimo. E se segundo e terceiro ficaram na mesma volta, entre quarto e quinto e entre sexta e sétimo, o mesmo se repetia.
Dá pois para perceber o quão intensa foi a luta dentro da pista.
Marco Silva e Carlos Afonso, os dois vimaranenses presentes, tiveram excepcional desempenho, ocupando respectivamente os quarto e sexto lugares.

A segunda prova disputada na sexta-feira última, viu a chegada do bonito BMW M3 pelas mãos de Paulo Mendes, também ele a estrear-se neste campeonato. E se este piloto veio encher o plantel de participantes, por outro lado registavam-se as ausências de Carlos Afonso a braços com as 24 Horas de Madrid e David Fernandes num jantar de confraternização de futebol. Estariam portanto menos um Mercedes, menos um Audi, mas mais um BMW. A curiosidade centrava-se obviamente no desempenho deste BMW, uma vez que o seu preparador não deixas os seus créditos por mãos alheias.

 O excepcionalmente bonito BMW, do fabricante Carrera.

 A primeira manga contou com os pilotos Ricardo Ferreira, Augusto Amorim, Marco Silva e o juvenil, César Amorim.
Uma vez mais era Augusto Amorim que conseguia destacar-se, embora tivesse sentido forte pressão da parte de Ricardo Ferreira. Menos bem, estiveram Marco Silva e César Amorim, não por falta de rapidez, mas sim por terem visto os desagradáveis despistes aumentar.

 Na segunda manga participavam Rui Mota, Paulo Mendes e David Azevedo. E que dizer desta manga? Simplesmente brutal, com a contabilização a fazer-se no final pela diferença de metros entre os dois primeiros e a ceder uma volta no último confronto, David Azevedo. Uma autêntica guerra de nervos que os posicionaria nos segundo, terceiro e quinto lugares respectivamente, já que Ricardo Ferreira ocuparia no final a terceira posição, com o mesmo número de voltas dos dois primeiros pilotos desta manga. Augusto Amorim revalidaria a vitória, com uma vantagem de duas voltas sobre os seus mais directos adversários.
Uma vez mais se comprovou a excelência desta fórmula, onde militam variados modelos e distintos fabricantes, numa valência verdadeiramente positiva.

Referir que o ritmo de prova subiu considerávelmente, ao ponto do número de voltas que permitiu a vitória na primeira prova, não permitiria ter ido além do quarto lugar na segunda e o segundo classificado não teria conseguido melhor do que a sexta posição.
Da próxima, como será?

 Em estreia, o BMW M3 acabaria no pódio.

Afinal, uma fórmula que tem maravilhado os participantes e empolgado verdadeiramente as provas.
Viva os DTM....

Campeonato DTM - Vai começar

Vai ter início no próximo dia 29 do corrente mês nas instalações do GT Team Slot Clube, o campeonato destinado a modelos da categoria DTM, mas munidos com chassis de fabrico plástico a partir de impressoras 3D. As carroçarias tanto poderão ser do fabricante Carrera como SCX, mas espera-se elevado equilíbrio entre as máquinas que já se aprontam.

Chegou a revolução - Audi R18 e-tron quattro - Slot.It

 Faz já parte do nosso parque de mini-modelos de slot cars, o novo e revolucionário Audi com a chancela da Slot.It.

 A sigla "4WD" colada na embalagem exteriormente, é a primeira chamada de atenção para a diferença que o agora chegado marca para a restante produção de modelos deste fabricante.

 Mas o próprio invólucro de cartão e que reveste a parte plástica transparente, sofreu a sua alteração. Mais baça na côr e passando agora a ser laranja uniforme com a perda dos finos fios brancos e também com um novo cortante invertido que obrigou à mudança de localização do logótipo da Slot.It, marcam uma nova imagem deste fabricante.

 Interiormente, surge agora a côr negra numa imitação de fibra de carbono, tendo-se perdido a côr laranja.

 E interiormente, surge o novo objecto de cobiça. O novo Audi R18 e-tron quattro é o desejado e revolucionário modelo que nos chega ao capítulo da velocidade e no que seria considerado até à pouco, desadequado para estes fins.

 Num olhar de relance, a vista tenta provocar-nos partidas quando ladeado por modelo similar anteriormente editado. Mas na verdade e embora a incrível aparência, Trata-se de uma carroçaria absolutamente renovada e por isso, completamente nova.

 Os guarda-lama tanto frontais como posteriores, recebem aberturas inexistentes anteriormente. Faróis e bico central mais comprido e com nova forma, obrigaram a Slot.It a renovado trabalho.

 Para além das novas aberturas na superfície superior dos guarda-lama traseiros, surge também um novo aileron com derivas verticais duplas.

 A extremidade posterior dos guarda-lama traseiros, receberam novas formas também.

 Na sua parte mais frontal, surgem agora tomas de ar de formato arredondado, inexistentes anteriormente.

 Em cima e em baixo, pormenores do novo formato dos faróis, bico central e guarda-lamas.

 Em cima, percebem-se as novas formas das extremidades dos guarda-lama traseiros e onde é igualmente perceptível o aumento do seu comprimento.
Em baixo, lateralmente, os guarda-lama nada sofreram no que respeita à sua forma, mas tal como mostraremos mais abaixo, erradamente.

A imagem de cima, mostra novas formas da capota, bem como uma tomadas de ar mais baixa e larga.

Em baixo, vê-se uma traseira substancialmente modificada.

O painel lateral traseiro, passou a surgir mais simplificado, sem recortes nem entradas de ar.

A tomadas de ar ao nível da capota, é agora de forma completamente distinta.

Onde a Slot.It continua a somar pontos negativos, é na fraca qualidade dos seus moldes. Percebe-se na totalidade da superfície da carroçaria, onde se encontram as várias junções dos moldes que a compõem. Os recortes das tomadas de ar, poderei considerar, verdadeiramente vergonhosos. Incompreensível é também a inclusão das antenas no próprio molde da carroçaria.

Por todo o lado são perceptíveis as uniões dos vários moldes.

Uniões imperfeitas, ajudam a uma imagem nada dignificante de um fabricante de referência.

Em baixo, percebe-se as distintas formas dos guarda-lama frontais, mas também uma saída de ar mediada pelos mesmos guarda-lama e o cockpit, agora com substancialmente aumento de altura.

Mas o novo conceito mecânico que este Audi incorpora, acaba por abafar todos estes menos interessantes pontos de análise.

Exteriormente estamos perante dois chassis iguais. Mais furinhos, são o único pormenor distintivo entre amnbos.

O patilhão com lâmina de novo formato, é outro dos pormenores que marcam a diferença.

Mas é pelo lado interior que se constacta a mais valia do agora chegado. O berço do motor é repartido entre ambos, mas agora deixa de se fazer acompanhar pelo íman que até agora equipou a totalidade dos modelos.

Mas o chassis é absolutamente novo, porque o suporte do patilhão foi modificado, tendo recebido um patilhão de novo formato e agora de aperto por parafuso, ao invés do patilhão de clipe. Embora a diferença, os chassis são perfeitamente intercambiáveis relativamente às carroçarias.

Mas é o sistemas de tracção integral que muda tudo. Um suporte que se fixa nos parafusos do motor e num dos suportes do berço do motor ao chassis na parte da frente, serve de guia para uma correia dentada de borracha.

Mas o principal segredo situa-se no eixo frontal, incorporado nas próprias jantes. À imagem dos pinhões das bicicletas, quando o carro se movimenta em esforço para a frente, as rodas da frente puxam igualmente, mas quando se dá a desaceleração, estas ficam livres numa espécie de efeito de diferencial e com a enorme vantagem de nos proporcionar o mais convencional deslizar e suave travagem de um modelo de tracção traseira. Funcionando na perfeição, surpreende ainda pela eficácia do sistema não depender da correia necessitar de se encontrar sob pressão. Um pouco flácida até, esta permite que o sistema funcione na perfeição, sem qualquer perda de eficácia.

Engenhoso e já com provas práticas dadas através duma participação oficial deste modelo, não deixa portanto dúvidas quanto ao aproveitamento que daqui se poderá tirar.

Os parafusos foram também substituídos por novos de cabeça mais arredondada e mais curtos, mas igualmente métricos.

Agora resta-nos aguardar pela versão vencedora das 24 Horas de Le Mans no ano de 2013, para podermos usufruir de algo mais apelativo estéticamente. Aqui compara-se esta versão com um modelo da escla 1/43.

Nestas imagens dá para perceber a incorrecção da extremidade posterior da cava das rodas da frente. Deveria ter desaparecido a continuidade da curvatura da mesma, para ter recebido uma espécie de pilar em forma de lâmina e orientado para o interior da cava.

Esse trabalho foi esquecido, tendo ficado marcadamente errado. Na base inferior e apoiado no chassis, deveria haver ainda uma pequena lâmina vertical. As jantes estão longe de se aproximarem da realidade. Uma altura excessiva entre o pneu e a parte superior da cava, ajudam também a uma imagem desagradável.

A imagem de baixo mostra como o modelo Slot.It perdeu ainda os vincos existentes na parte superior dos flancos laterais, surgindo absolutamente lisos

E a menos que a Slot.It tire outro coelho da cartola, parece-nos que o reinado dos modelos LMP se ficará por aqui, dado que o estreitamento destes modelos, inviabilizará a sua reprodução à escala 1/32, pelo menos com os conceitos até agora adoptados.

Como nota final, poderemos vangloriar-mo-nos com mais este extraordinário avanço tecnológico que nos é trazido até à minúscula escala 1/32 e uma vez mais pela ousadia da Slot.It.
Bem vindo 4x4....