sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Curiosa versão - Chequered flag.... - Sideways


Depois de nos ter feito chagar a versão do Ferrari 512 BB participante da edição de 1980 das 24 Horas de Le Mans, a Sideways prepara-se agora para a edição deste mesmo modelo, mas equipado com o capôt traseiro da versão com o dorsal 79.
A representação parece bem conseguida, já que se tratou de um tremendo remedeio, onde não faltam sequer as inúmeras tiras de fita-cola.
 E para que melhor represente a realidade, a tomada de ar do lado esquerdo, desaparece também.
No lado direito, tendo os estragos sido menores, a tomada de ar terá sido mantida, bem como essa mesma secção da carroçaria.
 Uma ideia bem esgalhada....
Agora só falta mesmo, é vermos chegar também a versão 79...

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Capri VS Mustang - Sideways

 Embora de famílias algo desproporcionadas, estes primos com origem americana irão num sucinto teste medir forças dinâmicas, o que em linguagem slotistica mais não é do que demonstrar qual deles o mais rápido.
  Como é sabido, ambos repartem a mesma plataforma mecânica. E assim sendo, nada mais puro para um teste, do que sobre um mesmo chassis, acoplar à vez, as duas distintas carroçarias. Assim sendo, a conclusão será directa, uma vez que é o cronómetro quem mais mandará.
 Montada a carroçaria do Mustang, ficaria o Capri à espera da sua vez. E bota pá'strada que já se faz tarde.
 Num turno de 10 voltas, o melhor registo fixava-se muito próximo do segundo 12. Era então a vez de verificar do que seria capaz o seu primo europeu.

Montada a carroçaria do Ford Capri, chegava a hora da verdade.
A primeira impressão que nos assola, é de que o Capri demonstra uma muito maior tracção e uma muito maior facilidade em percorrer curvas encadeadas. Tracciona de forma bastante satisfatória, algo que parece manifestamente faltar ao Mustang. E então, num igual turno de 10 voltas, o Capri pula para uns brilhantes 11,85, comparado com os 11,91 do Mustang.
Curioso é que estes desempenhos contrariam todas as minhas teorias relativamente à pretensa vantagem de que estaria o Mustang dotado, já que a sua carroçaria sendo mais flexível, com uma distribuição de massas mais vantajosa por se orientar mais para a frente, com um lábio mais largo que lhe permitiria um apoio frontal mais favorável e ainda com uma largura entre cavas das rodas posteriores, superior, conferir-lhe-íam quase sem qualquer dúvida, uma vantagem dinâmica.
Mas o teste não acabara ainda, já que o processo deveria ser repetido. E de novo carroçaria do Mustang acoplada ao chassis, partia-se de novo para mais uma tentativa de melhoria dos registos anteriores.
 E ressalta notóriamente a sensação de falta de tracção no Mustang, mas a verdade é que o novo registo agora estabelecido, superava o feito do Capri. A margem era pequena, mas que o posiciona agora ao nível do Capri.
Só era necessário repetir a operação com o Capri, para tentar superar novamente a marca do Mustang. E novamente se tornava clara a maior eficácia à saída das curvas, por parte deste familiar europeu.
 Mas é o cronómetro que manda e este teve como melhor número, exactamente o mesmo registo da primeira série., muito embora a forçada insistência no sentido da melhoria deste cróno. Mas não, não deu para melhorar.
Que poderemos então dizer? Que simplesmente se equiparam ao nível do cronómetro, muito embora as sensações transmitidas por ambos, nos levassem a acreditar que o Capri fosse claramente mais rápido. Concluo então, que se trata o Mustang de um verdadeiro "falso lento", já que o seu melhor registo acabaria por ser melhor do que o do seu rival.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Chegou o Black Bull - Black Arrow


Chegou o Lamborghini Murcielago GT1 RSV prometido pela Black Arrow. Trata-se de uma edição limitada a 299 exemplares e que tanto quanto se sabe, encontra-se esgotada mesmo antes da sua chegada ao mercado.
 Editado em kit branco, o que será um enorme problema para um grande número de aficionados, já que alinha pelo mesmo princípio de alta qualidade reprodutiva já verificado em anteriores modelos, vê-se ainda esta edição complementada de uma dificuldade acrescida, já que não são facultados quaisquer folhetos explicativos referentes aos passos a seguir para a sua montagem. E é complexa esta tarefa, já que se encontra este Lamborghini recheado de inúmeros pormenores aerodinâmicos.







 Mecânicamente, serve-se dos mais modernos conceitos desenvolvidos por este fabricante, o que nos leva a acreditar encontrar-mo-nos perante uma das mais raçudas máquinas de competição de modelos GT.
 Mas esta máquina tal como nos chega, parece corresponder mais à versão de competição aqui mostrado na imagem inferior, do que própriamente à versão "Black Bull". Uma frente diferente e a própria representação das jantes, marcam a diferença entre ambas as versões e o que nos é fornecido no kit, corresponderá já à versão de competição e não de apresentação. Seja como fôr, estamos perante uma forte promessa.
Parabéns Black Arrow.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Matra-Simca MS670B - Slot.It

Com data marcada para 28 de Setembro, encontra-se a chegada do segundo modelo da Matra, editado pela Slot.It. Depois de nos ter feito chegar a versão de 1974, chega agora a vez da versão de 1973 e espera-se para mais tarde a versão igualmente vencedora da clássica francesa e correspondente ao estreante em vitórias por parte da Matra, em 1972. Ainda que num olhar fugaz a semelhança seja imensa, na verdade existem alterações significativas entre eles. 

 A secção frontal foi aquela que mais se viu modificada, sempre à procura da melhor eficiência aerodinâmica, na passagem do ano de 1973 para 1974. O modelo que brevemente nos chegará recebe uma frente mais arredondada e com uma quebra de linha mais suave, desde a quebra do plano horizontal até à tomada de ar frontal. Mas essa tomada de ar é o aspecto que mais nos merece uma crítica, dada a sua exagerada dimensão. Um pouco mais baixa, ter-se-ia aproximado mais da realidade. Mas um cockpit com uma extensa área pintada de branco, é o que mais nos chamará a atenção, já que anteriormente se encontrava mais plana e na mesma côr da carroçaria, recebendo apenas a branco a zona onde recebe o pequeno pára-brisas. Na versão de 1973 e que brevemente receberemos, esta parte da carroçaria recebe ainda um prolongamento central que divide a posição do condutor, do outro banco ali existente.

Mas são também distintas as tomadas de ar que fazem aumentar o fluxo de ar que alimenta os motores. Perde a grande tomada que se encontrava num plano mais vertical e surge uma substancialmente mais rasa e que consegue conferir um aspecto substancialmente diferente à secção traseira, apesar deste capôt se ter mantido quase inalterado.
Este capôt é agora um elemento independente da restante carroçaria, o que nos permite adivinhar que este fabricante nos fará chegar as outras versões cauda longa, mas bem distinta desta, já que surgem com a parte central mais curta, um aileron posicionado centralmente mas de mais reduzida dimensão e duas derivas verticais, uma cada um dos prolongamentos dos guarda-lama.
Boas notícias e para já quase a certeza de que esta nova carroçaria nos permitirá um Matra ainda mais competitivo do que a primeira versão que nos fizeram chegar.

domingo, 24 de setembro de 2017

O "flopzinho" da Sideways


 Da parte da Sideways chega mais um Ferrari 512 BB, tido apenas como 512BB, dado não lhes ser permitido o uso da palavra "Ferrari", bem como o uso dos símbolos deste construtor transalpino. Em seu lugar, surge a sua simulação mas pleno da côr amarela. É no entanto perceptível debaixo dessa côr, a existência de algo com o desenho de um cavalo. Será que após raspagem desta camada superior, nos surgirá aquilo de que gostaríamos de usufruir?
 Mas o modelo encontra-se ao nível dos restantes já nossos conhecidos, representando este a versão inscrita pela "EMKA Productions" na categoria IMSA em Le Mans no ano de 1980 e tripulado pelos pilotos Steve O'Rourke / Richard Down / Simon Phillips, tendo completado a mesma na 23ª posição.
Alguns incidentes de corrida obrigariam esta equipa a recorrer a componentes de outro Ferrari semelhante ao que teve ainda de se recorrer a bastante fita adesiva para melhor fixação de partes dos componentes da sua carroçaria. A imagem final não seria de todo interessante, mas o objectivo maior acabaria por vir a ser cumprido.

 A reprodução decorativa por parte do fabricante da miniatura encontra-se de nível razoável, podendo contudo ter-se representado o friso branco que contorna a tomada de ar lateral de modo mais fino, mas correspondendo no geral agradávelmente, mas....

 .....mas com uma tremenda borrada a manchar a escrita toda. Não é que se esqueceram da decoração traseira dos guarda-lama? Os símbolos da "Shell", "Sev Marchal" e "ap Lockheed" ficaram-se pelo esquecimento... e o remedeio encontrado passa muito pelo badalhoco. Impressão numa película transparente mas bastante grossa, foi o que se terá arranjado como solução. Se do lado direito até poderá passar mais imperceptível, do lado esquerdo isso não se torna mesmo possível. Uma vergonha...


Slot.It de marcha-à-ré...

 
Por parte da Slot.It, deu-se a chegada de mais um Alfa Romeo 33/3. Trata-se de uma versão levada a Buenos Aires e que teve como protagonista ao volante, Nino Vaccarella, o vencedor do "Giro D'Itália" no ano anterior em parceria com C. Pairetti. Curiosamente, a decoração corresponde exactamente à mesma do modelo vencedor da clássica italiana, o que levará a supôr tratar-se exactamente do mesmo modelo. A distingui-los, os característios dorsais da prova argentina e o acrescento dos logótipos da bebida "Cinzano".
Mas comparemo-lo agora com anteriores edições até nós chegadas por parte deste mesmo fabricante.
 Lado-a-lado com aquele que constituiu a primeira versão editada e fácilmente reconhecível pela adopção de grupo óptico, ressalta imediatamente um desfasamento entre este novato e as restantes versões editadas, no que toca à tonalidade da côr vermelha. Significativamente mais claro e a fazer lembrar mais a tonalidade dos Ferrari daquela mesma época, leva-me a supôr que a Slot.It terá aqui cometido um tremendo erro, já que esta marca se identifica habitualmente por um vermelho carregado, tal como se vê no modelo com o dorsal 34. E a terem na verdade falhado, trata-se de um erro verdadeiramente clamoroso e imperdoável.
 Mas atentemos agora a outras questões e comecemos então pelos pêsos apresentados por cada um deles. Sabemos que é apanágio deste fabricante, trabalhar consecutivamente esta matéria, pelo que não nos surpreende que entre ambos haja uma vantagem de 3,1 gr favorável ao participante na Argentina.

 Mas como mecânicamente existen diferenças, com distintos berços e o mesmo acontecendo por exemplo com os patilhões, talvez valha a pena separar em cada um, a parte mecânica das suas carroçarias.

 Confirma-se pois que existiu trabalho de emagrecimento entre uma e outra carroçarias, podendo haver também a considerar, a questão da inclusão dos faróis no modelo da primeira série.

 O capôt traseiro que constitui uma peça independente da restante carroçaria, fixa-se agora de modo distinto, percebendo-se estar aí algum do ganho, dividido naturalmente pelo desaparecimento do conjunto óptico que inclui quatro faróis.

A versão de Can-Am é a única até agora até nós chegada, a surgir com o capôt-motor modificado. Na parte mais recuada do mesmo, este encontra-se agora totalmente fechado através da continuação do contorno das rodas, como ainda pela inclusão de grelhas na parte mais recuadas. Para além do singular aspecto que lhe confere, haverá naturalmente que se considerar algum acrescento de pêso, o que verificaremos seguidamente.

 Compreensivelmente, o que havíamos suposto confirma-se, muito embora tenha havido um ganho de 0,1gr relativamente à primeira versão, certamente por culpa da inclusão dos faróis, já que todo o restante conceito terá sido mantido, tal como a fixação do capôt traseiro à restante parte da carroçaria.
 E pesada separadamente do conjunto mecânico, certificamo-nos de que esta é mais leve do que a da primeira série, mas 1,3gr mais pesada do que a mais recente das carroçarias

Peguemos agora num modelo de série mais recente mas há mais tempo editado e comparemo-los na tentativa de detectar diferenças. À excepção da utilização de novos parafusos, mecânicamente tudo o resto se mantém entre eles absolutamente inalterado. Pesemos-lo então. O registo de 61,6gr que nos surge agora com este Alfa acaba por ser 0,2gr mais favorável. Aqui surge o primeiro alerta que acaba por contrariar o princípio deste fabricante, de que cada modelo que se segue, será igual ou melhor do que os anteriormente editados. Mas aqui parece ter existido um revés. Pesemos então as carroçarias, para que se perceba de onde virá o dispensável acréscimo.
 14,1 contra 14,3gr revela o facto de que afinal a diferença acontece mesmo ao nível das carroçarias. Olhemos então para ambas, qual detective, já que exteriormente tudo parece similar.

 Sim, parece, mas um olhar um pouco mais atento, permite reparar que a posição dos pilotos não é exactamente a mesma. Agora surge um piloto mais alto e inicialmente permitia-me especular um pouco, se tal teria a vêr apenas com a diferenciação dos capacetes. Mas a posição dos corpos parecia mais a razão da diferença.

 Observadas então interiormente, confirmava-se o mesmo tipo de fixação do capôt traseiro, mas permite-se também perceber que afinal a placa porta-piloto é absolutamente distinta. Por uma qualquer desconhecida razão, a Slot.It abandonou a placa em que as pernas se encontravam esculpidas na mesma placa e passou a inserir um boneco de tronco e pernas independentes da mesma. E este pequeno pormenor fará toda a diferença.
 O porquê disto, é que constitui para mim um enigma. Afinal, porquê este retrocesso?
Bom, esqueçamos isso e consideremos que afinal, está aí mais um Alfa para os amantes da marca, algo que será certamente positivo, dado o enriquecimento das colecções. Pena este raio desta côr....