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terça-feira, 12 de julho de 2011

Falecimento em Itália - Georg Plasa

Foi com consternação que tivemos conhecimento do falecimento de "Georg Plasa" e da destruição do seu fantástico 1960-2011 RIP, um protótipo que encantou todos os presentes na última edição da Rampa da Falperra, em Braga.

O fatídico acontecimento ocorreu em mais uma das suas participações no Campeonato Europeu de Montanha, desta vez em Itália, na 48ª Coppa Carotti.



Os elementos agora aqui apresentados foram recolhidos nos Blog's:

DRIVE THROUGH em
http://drivethroughpt.blogspot.com/ e

Imagem recolhida no Blog de Pedro Correia "Drive Through".


TIGERSPEED em
 http://tigerspeedd.blogspot.com/search?updated-max=2011-06-01T08%3A48%3A00Z&max-results=7

 Imagens de Rui Queirós, recolhidas do seu Blog "Tigerspeed".
Em cima, uma das raras presenças em competição, na Rampa da Falperra, este ano.
 E ainda as mais raras imagens do incrível protótipo BMW 134 equipado de um poderoso motor Judd, agora mais em pormenor.







  Em baixo, Georg Plasa no seu anterior BMW preparado para rampas.

Mas afinal, será que um protótipo deste tipo estaria estruturalmente preparado para receber um motor dotado de tantos cavalos quantos aqueles que o motor Judd debitava?
É que já tenho visto modelos clássicos, com estruturas de Roll bar bem melhor desenvolvidos, pelo menos numa vista despreocupada assim parecia.
 Não é que faltem tubos de protecção, a avaliar pelas imagens disponíveis da sua preparação. Isso talvez não, mas não será necessário ir muito longe para perceber que os modelos da actualidade, os WTCC por exemplo, se apresentam com estruturas tubulares muito mais sofisticadas, com grandes reforços de união entre tubos. A estrutura da porta parece-me bastante frágil.
Estaria este carro suficientemente desenvolvido para uma prova de força de embate? Tal como se mostra em baixo e de um modelo que não este, o conjunto do Roll bar apresenta já alguma complexidade, sobretudo ao nível do pilar A do carro.
Outros reforços costumam ser visíveis nas mais diversas partes que os compõem, tal como em baixo se mostra, bem no meio do carro.
Talvez Georg Plasa tenha sido vítima de uma mal estruturada célula de sobrevivência, coisa que honestamente gostaria de ver revista, para que trágicos acontecimentos destes não se repitam.

Ferrari 599XX

 A Carrera, depois da sua edição anterior do FXX em versão "Motorshow de Genebra", edita agora em versão Paul Ricard 2010, este bonito Ferrari em cinza escuro semi-baço.
Trata-se afinal do mesmo carro, mas com um visual com o seu próprio encanto.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um rali de aventura e máquinas invulgares

 O Rali Safari que se realiza no Quénia era um dos ralis mais duros do mundo a par do Rali do Bandama na Costa do Marfim, até ao surgimento da grande maratona "Paris-Dakar".
De certo modo, veio abalar o prestígio desta prova de grande dificuldade e que integrou durante alguns anos o Mundial de Ralis.

 Alguns modelos fizeram valer o seu argumento "resistência" para brilhar numa prova de invulgares características.
Dureza e dificuldades extremas, era o que com que mecânicas e pilotos podiam contar nesta prova.


 O matope, uma invulgar terra da "família da lama" e que provoca um efeito similar ao do gelo, era uma das ratoeiras com que em África se defrontavam os aventureiros.


 Riachos eram também uma certeza, obrigando a que os carros estivessem para isso preparados.

 Armações metálicas na frente e traseira dos modelos eram imperativos, já que a natureza selvagem trazia alguns dissabores.
 Modelos houve cuja presença em museus passou a ser uma honra para as marcas.


 Parques de automóveis de respeito, preencheram algumas edições desta carismática prova que chegou a integrar o Campeonato do Mundo de Ralis.

 Algumas soluções de recurso tinham que ser improvisadas pelos ambiciosos pilotos que impunham como meta, chegar ao fim.


 Mas o resultado final nem sempre condizia com as ambições dos participantes.
 E para o coleccionismo, esta é também uma temática que despertou algumas mentes.
 Este Porsche 911 fez parte da edição de 1974 finalizando-a na segunda posição, tripulado pela dupla Björn Waldgärd / Hans Thorszelius, numa prova ganha pelos locais Joginder Singh / David Doig, num Mitsubishi Colt Lancer.


 Modelo à escala 1/43 e editado pela Schuco, apresenta-se muito fiel e suficientemente pormenorizado ao nível dos acessórios que complementam o modelo base, como são os reforços dos pára-choques, buzinas extra, faróis suplementares, palas das rodas e protecções inferiors, etc. etc.

Um modelo mais a juntar a alguns outros que por uma razão ou por outra foram marcando o misticismo que o Safari arrasta.
 Desde a Volkswagen à Saab, Volvo ou Nissan, Ford ou Lancia, cada um na sua vez, lá foram fazendo incursões por África sempre na procura da conquista naquele que consistia o terreno mais duro do mundo.


 Foram editados muitos dos modelos participantes nesta clássica africana e dentre eles, alguns mereceram a atenção de vários fabricantes.
 Os cuidados e atenção prestados aos pormenores, marcam mesmo a diferença.
 Desde a colocação da decoração até à colocação e pormenor dos acessórios, acabam por ser muitos os factores que nos levam a ponderar na melhor opção.
 Como se vê embaixo, até a altura do modelo em cada um deles foi objecto de realização diferente.
 Pneus, jantes, piscas e reforço do pára-choques, encontram-se bem distintos em ambos os modelos.


 Como se verifica através das imagens, as diferenças são inúmeras, razão pela qual a aquisição do modelo da Schuco foi uma necessidade.


 A presença ou ausência de alguns logos como o da Coca-Cola no apêndice da tampa do motor e muitos outros como na capota, marcam a sua importância.