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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mini All4 Rally Dakar 2012 - Scaleauto


No ano de 2012 a BMW através do seu Mini All4, um chassis de BMW X3, revestido com a nova carroçaria do Mini, conseguiu o êxito maior na prova maratona Paris-Dakar e que teve lugar em terras da América do Sul.
A Scaleauto vai trazer-nos brevemente quatro dos modelos participantes dessa edição, onde o modelo com o dorsal 302 tripulado por Peterhansel  / Cottet, haveria de conseguir a vitória absoluta dos automóveis.



O modelo 305 teve como dupla de ocupantes, Nani Roma / M. Perin.



O modelo 309 teve aos seus comandos a dupla lusitana constituída por Leal Dos Santos / Fiuza. Repare-se que estes três primeiros modelos tiveram patrocínio dos cafés portugueses "Delta Q".



O quarto modelo e com o dorsal 312, teve como ocupantes Novitskiy / Schulz. Aqui desapareceram alguns dos sponsores que decoravam os outros modelos, nomeadamente o da "Delta Q", tendo recebido novos logótipos.


Por parte deste fabricante, mais quatro belos exemplares a preencherem o universo dos modelos de TT, depois de ter iniciado esta série com modelos de preço mais elevado, com as suas reproduções em resina. A série em plástico iniciada com o Porsche 959 tornou-se mais acessível, embora mesmo assim, fora de preço relativamente às séries correntes.
Mas uma incógnita fica no ar. Será que estes modelos trarão separadamente os símbolos e as palavras "Monster" para posterior colocação por parte dos compradores? Caso contrário, ficará por colmatar uma falha grave na decoração da totalidade dos mini-modelos.

Campeão de Espanha - Porsche 959 Challenge, nasceu em Portugal

 As finais nacionais de Espanha receberam este ano de 2015, um novo troféu associado à categoria destinada aos modelos de TT. O recém chegado Porsche 959 da Scaleauto, foi assim alvo de um troféu em que os modelos teriam que obedecer às especificações originais, mas onde se abria mão para algum trabalho para aqueles que gostam de acrescentar uma pitadinha à potencialidades originais dos modelos.
E a caravana de participantes que integraram a formação do GT Team Slot Clube / ART, disposeram-se a uma participação também, neste desafio promovido pela própria Scaleauto e onde o fabricante se encontrava representado na competição, oficialmente.
 Trazemos aqui o que foi em Braga trabalhado, no sentido de melhorar um modelo cuja distância entre eixos se mostra extremamente curta, mas que lhe permite uma boa transposição de lombas e obstáculos.
E a pista era composta por estes elementos, ao que se acrescentou ainda a simulação de areia, através da aposta em farinha.
A preparação teve em vista este somatório de dificuldades que se adivinhavam. O modelo traz originalmente, suspensões pouco activas pela extrema dureza das molas com que a totalidade dos mini-modelos vêm equipados. Foi essa então, a primeira tarefa/objecto, a ser alvo de alteração. Tanto atrás como à frente, as molas foram substituídas por outras, sendo que as anteriores passaram a ser substancialmente macias. Dessa forma, o primeiro impacto com os obstáculos será fácilmente absorvido, enquanto as posteriores, um pouco mais duras, permitem ao mini-modelo o poder de tracção que se deseja.
 Motor e relação pinhão/cremalheira foram mantidos. O pequeno motor mostra-se pujante enquanto a relação de 12 x 31 não se considera desajustada.
Um dos problemas que este Porsche passou a ter com as molas que passaram a permitir uma maior amplitude das suspensões, é as rodas passarem a bater nas cavas, sempre que estas sobem. Assim, houve necessidade de estreitecer os eixos, permitindo dessa forma que os pneus entrem nas cavas dos guarda-lama. Essa tarefa é simples, porque os espaçadores utilizados pelo fabricante são de plástico. Com uma lima, é possível estreitecer um desses espaçadores, até à medida necessária, passando o eixo a trabalhar livremente, até ao seu limite.

 No apoio de aperto do chassis frontal. terá também que se criar um pequeno degrau. Isto porque a frente é bastante baixa e as rodas continuarão a bater na carroçaria, se não lhe criarmos uma altura extra. Feito isto, teremos um eixo frontal absolutamente livre e capaz do melhor dos desempenhos.
A tracção feita ao eixo posterior já vem de série com correia dentada, mas à frente mantém-se a borracha lisa habitual nos modelos deste fabricante. Poder-se-à melhorar o seu desempenho, através da opção de polies dentadas e correia igualmente dentada, algo que o regulamento em Espanha não permitia.
 Outro dos aspectos que permitem um aumento de performance, prende-se com a utilização de lastro. Neste caso, o pouco espaço disponível foi totalmente aproveitado, desde a parte mais inferior e quase até ao nível superior, através de algumas camadas de pêsos.
Braço basculante e patilhão, foram mantidos absolutamente inalterados, dada a eficácia dos sistema original. Apenas ouve o cuidado de pôr a basculação perfeitamente funcional, através da limpeza de algumas rebarbas que não permitiam que o mesmo baixasse livremente.

 Na colocação dos lastros, houve o cuidado de manter papel interposto entre o lastro e o braço do patilhão, para que os fios que percorrem o braço não acabassem por prender na cola que originalmente se encontra no lastro. Garante-se assim a manutenção dos fios onde os colocarmos.
 E verificado na balança, fica o registo de 107,2 g e que é o que este conjunto passou a ter e que será parte integrante do êxito algo inesperado por terras espanholas.
E já que fomos abordados por nuestros hermanos para deslindar o segredo desta máquina, achamos por bem mostrar a toda a gente o segredo para um sucesso levado a cabo pelos dotes inatos  de Luís Azevedo, um excelente piloto que integra a formação bracarense do GT Team.

BMW M1 - Carrera Digital 1/24

Icialmente previsto para serem editados no corrente ano, a Carrera fará chegar a sua apresentação em princípios do ano que vem, muito provávelmente em Fevereiro e no decorrer da grande feira de Nuremberga, passando à sua distribuição para os mercados no mês seguinte.
A sua edição será à escala 1/24 e integrará a sua série de modelos digitais, encontrando-se previstas as decorações de Clay Regazzoni de 1979 com as cores oficiais da BMWe a de Hans Joachim Stück na sua participação com as cores da "BASF" em 1980, pertencendo ambos ao incrível campeonato "PROCAR", numa promoção da própria BMW e que decorria antes da realização dos GP de F1.

Catálogo Scaleauto 2016

A Scaleauto irá editar no ano que vem, uma série de novidades que constam do seu próximo catálogo referente às novidades para 2016. E entre elas, está o novo Porsche 911/991 que já tem militado nos campeonatos de modelos GT e que tivemos já oportunidade de ter na mão e experimentar na pista, numa série pré-produção.



mas para ficar a par da totalidade das novidades deste fabricante, clique aqui em Catálogo Scaleauto

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ferrari 250 GTO 1963/1964 - Racer

Em 1963 a Ferrari surgia em Le Mans com uma armada de Ferraris 250 GTO e o modelo com o dorsal 24, viria mesmo a conseguir uma  excelente 2ª posição da geral.
Este belo modelo italiano foi inscrito pela "Equipe National Belge" e foi conduzido por Jean Blaton e Gerhard Langlois van Ophem.
A Racer não perdeu o ensejo para fazer dele mais uma das referência no seu catálogo de modelos editados.
 E como é apanágio deste fabricante, a sua reprodução encontra-se excelente e onde as particularidades do modelo se encontram bem registadas.
 O conjunto jante/pneu são um primôr de apresentação, permitindo uma imagem de alto nível ao conjunto.
 No capôt da frente, esta versão apresenta sobre o lado esquerdo e a partir do meio do mesmo para trás, uma tomada de ar em forma de meia cana e a Racer não descurou esse pormenor.

 Trata-se porventura, de uma das mais bonitas linhas italianas, associadas ao desporto automóvel e a Racer trouxe-nos assim esta valiosa preciosidade ao mundo dos slot cars.

Mas 1964 foi ano de mudança das linhas do 250 GTO, surgindo uma aerodinâmica mais fluída, menos arredondada e mais apurada, mantendo no entanto a mesma sigla. E nesse ano surgiu em Le Mans, dotado da mesma mecânica que equipava o seu antecessor, mas carregado de novas esperanças numa boa classificação à geral. No entanto, não viria a ser tão bem sucedido e o modelo aqui trazido acabaria mesmo com uma desistência.
Inscrito pela North American Racing Team (NART), foi conduzido por Ed Hugus e José Rosinski.

 Mas se a versão de 1963 é muito bonita, pessoalmente considero que esta o é mais ainda. E surgia neste modelo, um avanço aerodinâmico até então nunca visto. Na extremidade posterior da capota, a mesma transforma-se num mini aileron, um apêndice aerodinâmico que obrigava a que o escoamento de ar se orientasse de modo a criar um aumento da força de cima para baixo, sobre a traseira.
A sua traseira serviu por certo como fonte de inspiração para o 250 LM, já que as suas formas não se distanciam tanto assim.

 É de facto um modelo magnífico e que não deixou também a Racer indiferente. Em boa hora o terá feito, pois trata-se também de um dois ícones da marca italiana, embora o seu êxito desportivo tivesse ficado aquém da versão de 1963.
Mas ficaram mais enriquecidas as colecções de slot car e não se descura também a possibilidade de devotar ambos os modelos aqui mostrados à competição, já que os mesmos se equipam com chassis equivalentes e em plástico e ainda dotados de mecânica de origem Slot.It.
 E haverá alguém que consiga ficar indiferente a tão soberba linha?