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sexta-feira, 18 de março de 2011

Históricos desaparecidos


 MG Vanquish, chegou a ser o nome de um fabricante de Slot, que pelas inovações introduzidas, trazia a esperança de um sucesso incontestável.
Modelos de bela reprodução, inéditos no mundo do Slot e dotados de um mais do que inovador sistema de tracção, parecia abrir na modalidade, uma nova era.
E abriu.
Mas para onde estavam a apontar as baterias, falharam. Mas abriu, porque deram o ponto orientador do futuro do Slot e fizeram despoletar uma série de novos construtores.
Ao seu primeiro modelo, correspondeu o Lola T260 com que Jackie Stewart enfrentou a época de 1971 da série Can-Am. A réplica diz respeito à participação em Riverside, onde obteve a 3ª posição na qualificação, mas que culminou com uma desistência, num campeonato ganho por Peter Revson e onde se viria a posicionar na 3ª posição no final do citado campeonato.
O meu gosto por modelos estranhos, encontra-se bem presente na aquisição deste estranho Lola.

A aposta da MG Vanquish recaiu sobretudo em modelos da série americana Can-Am, retratando alguns dos principais ou mais significativos actores desse palco. E nesse campo do estrelato, uma marca se destacou pela irreverência das linhas apresentadas. Foi a UOP Shadow a apresentar modelos de estranhíssimas linhas e que a par da Chaparral, conseguiu também um lugar especial nos anais do desporto motorizado.
E o modelo MKII, foi o escolhido para fazer parte dos catálogos desta fabricante.
De cor base geralmente preta e raramente de outras cores, acaba por de algum modo dificultar uma correcta visualização das linhas da miniatura, mas parece-me encontrar-se também com uma muito interessante reprodução.

Dentro ainda do mesmo campeonato, outro histórico representante que marcou durante algumas épocas os resultados americanos. Em 1969 a McLaren participava com o seu M8B de aileron elevado e a Vanquish não desperdiçou o ensejo para o editar.
Belo modelo este e também de excelente reprodução. É daqueles modelos de Slot que preservo na colecção com o maior dos carinhos.
Pilotado por Bruce McLaren, o próprio construtor neozeladêz que deu nome à marca e que nesse ano se sagrou campeão do campeonato Can-Am.

Histórico é também o Lotus 72D com o patrocínio da John Player Special com que Emerson Fittipaldi se sagrou pela primeira vez campeão do Mundo de F1 em 1972. Tendo sido a primeira e única reprodução de um Formula1 por parte deste fabricante, é claro que das quatro versões editadas, será aquela que mais significado assume.

Infelizmente não reconheço que se trate de uma boa réplica. Isto talvez, porque o próprio sistema de engrenagens utilizado se apresente com dimensões volumosas, o que obrigou com certeza a alguma ginástica e até deformação da realidade.
Na reprodução surge o Emerson de braço no ar, num manifesto reconhecimento da conquista da sua primeira glória, pormenor que se saúda.

Mas o canto do cisne deste fabricante, aconteceu com uma última tentativa desesperada da introdução dos seus modelos na competição. Pegando em modelos base mas aligeirados, onde o miolo dos mesmos foi substituído por materiais ultra-leves, pensava-se que assim se viesse a aumentar a procura dos seus modelos.
Mas nem assim, pois o grande problema estava mesma na sua revolucionária aposta no sistema de diferencial, que não aguentava as exigências competitivas que já se exigiam dos modelos. E como acabou por ser um problema sem resolução, ficou aqui ditado o inglório destino de uma ousada aposta.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Isto, é o requinte CMC

 Qualidade CMC, em imagens. Uma estrutura tubular, perfeitamente representada. Bancos em tecido. Rebites da carroçaria. Cablagem completa com caixa de fusíveis.

 Pneus quase verdadeiros. Jantes raiadas, perfeitas. Válvula do pneu, perfeita.

 Banco em pele e tecido verdadeiro da Mercedes. Estrutura tubular completa. Retrovisores espelhados. Volante em imitação de madeira, perfeitamente representado.

 Reprodução mecânica excelente. Tomadas de ar para o habitáculo, móveis.

 Motor com representação exacta. A bateria não falta, noutro compartimento em que para se aceder tem que ser retirada uma segunda tampa.

 Interior fielmente reproduzido. Bancos em couro e tecido autêntico da Mercedes. Forras das portas também com tecido da marca. Tapetes aveludados.

 Bancos em pele e tecido da Porsche. Imitação de madeira no tablier e volante, perfeitas. Etiqueta com indicações junto à borracha da porta. Manómetros e pedais exactos.

 Cablagens e restantes componentes da mala, conforme a realidade. Depósito de combustível e de reservatório de água para os limpa-pára-brisas.

 Antena recolhível e cobertura do interior da mala, com friso em borracha. Pára-brisas, com borracha e friso cromado. Ventilador triangular da janela, exacto. Grelha perfeita de arejamento do habitáculo. Retrovisor interior e palas do sol recolhíveis.

 Motor fielmente reproduzido. Etiquetas correspondentes a cada elemento do motor. As tubagens não faltam.

 Por baixo, transmissões, caixa e motor, suspensões, discos e amortecedores, está lá tudo.

Jantes exactas, com tampão e porcas. As 5 porcas são de rosca e é possível retirar-se a jante.

Isto sim, é o requinte de um grande fabricante.

Continuando o massacre - CMC

CMC é um fabricante alemão de referência sobretudo na escala 1/18, muito embora tenha já tido investidas à escala 1/43 e com mais frequência nas escalas 1/24 e até na 1/12.
 Modelos de grande valor e por vezes de grande valorização que chegam a cobrir o preço inicial mais do que uma vez, tem este fabricante aposta em escolhas para as suas produções, algumas delas de nos deixar perfeitamente embevecidos ou até verdadeiramente possuídos.
O camião que acima se mostra, foi dos primeiros modelos CMC a deixarem-me irrestivelmente apaixonado. E tudo fiz até conseguir a sua compra, por não sei que razão, além de todo o requinte que nos é oferecido, da latente perfeição a todos os níveis, da nobreza de alguns dos materiais aplicados, ainda sou daqueles que vá-se lá saber porquê, sinto uma atracção fatal por modelos diferentes, estranhos, poderia até acrescentar, também por camiões. E este Merecedes, numa peça só, reune todos esses condimentos, de encher a barriguinha de um verdadeiro esfomeado. Mas como já terão percebido, este modelo sozinho, tem algo de errado. Pois foi, tive mesmo que o completar, preencher o seu dorso com um segundo elemento, por sinal, do mesmo fabricante.
Mas surgiu Nurembergue 2011. E com ela, as minhas mãos foram de imediato elevadas de forma a amparar a cabeça.
Mas que é isto??
Hó minha nossa, mas isto é o caos!!
Pois é, no catálogo deste fabricante, eis que surge a mesma besta que vem  no catálogo da Racer. Um pouco maior, é certo, assim como também é certa a existência de elementos móveis e todo um conjunto absolutamente deslumbrante.
Pois será também certa, uma conta bem desagradável.

Mas, atente-se e veja-se, será possível a isto resistir?
Um chassis com todo o pormenor, onde não há elemento que não corresponda ou falhe.
E isto, é só o chassis.
 Agora observe-se o modelo completo.
E tem os Ferrari's .......os 156 F1, .......
Isto começa a ficar, mesmo muito feio........mesmo feio, mas para os bolsos diga-se....
 ....o pormenor das portas abertas, o seu interior, as pranchas para subida dos carros, os puxadores, as dobradiças, ... bem sei, não se consegue apreciar como deve ser, mas garanto, o que o verdadeiro tinha, este também tem. Também garanto que não trabalha, mas é apenas um pequeno pormenor que passa a qualquer um despercebido, depois de se apreciar tão grandiosa qualidade junta.
Agora a fatal pergunta. Depois disto, é o fim do mundo ou que devo fazer à minha vida??

Acessórios Sloting Plus

 O fabricante Sloting Plus, lança novos ímanes de efeito atenuado para as suspensões. Também novos parafusos e porcas para este conjunto, em alumínio anodizado, o que ajudará na ligeireza do conjunto.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Um belo conjunto ...

Este modelo da Fiat, isto porque me estou a referir ao camião, será a coqueluche da Racer como forma de comemoração do seu 10º aniversário, o que se concretiza ainda este ano.
Tal como esperado, atingirá valores fora do alcance da grande maioria dos apaixonados do Slot. E mesmo alguns dos que poderão fazê-lo, não deixarão certamente de fazer contas.
Mas este post deve-se e é em consequência do anteriormente editado, que versava a edição do Ferrari 250P por parte do mesmo fabricante e que muito bem fará conjunto com este indubitalemente, interessante camião. E claro que se uma só peça já tem os seus desesperantes custos, completá-la, será o fim do mundo....
Mas venho então por aqui mostrar, a polivalência que este escravo da Ferrari teve e como tal, permite-nos conseguir abrilhantar este Fiat, por preços bem mais módicos.
Através da Scalextric GB, poderemos aproveitar o bonito Ferrai 156 F1 (Shark Nose - nariz de tubarão), onde existe até mais do que uma versão oficial. A imagem de cima demonstra que no seu dorso seguiram viagem para vários destinos, o que permite que não se esteja a cometer qualquer heresia.
E este modelo de extraordinária reprodução, poderá encaixar como uma luva no conjunto, pois encontra-se com uma qualidade invejável, o que de modo nenhum comprometerá a qualidade visual final.
Como opção menos válida para o mesmo modelo, existe também a primária edição do mesmo 156. Contudo, o brilhantismo não será o mesmo, mas continuaremos perante uma reprodução exacta da história.

O 250P será outro complemento, mas para do mesmo modo embaratecer da mesma maneira, terá que se recorrer aos modelos editados pela MRRC. Interessantes em qualidade e preço, constituirão sempre uma válida alternativa.

Mas para mim, o mais brilhante de todos os conjuntos, far-se-à com os Ferrari 330 P4 da Scalextric GB. De qualidade desejável também, corre-se apenas o risco, de acertar em cheio!
Em cima, o Fiat 642 Bartoletti com os Ferrari 330 P4 (21 e 24) e o Ferrari 330 P3 (20) que alinharam em Le Mans na edição de 1967.

E como abaixo se mostra, correspondem os lançamentos da Scalextric, aos modelos da edição de 1967 de Le Mans.
 De baixos preços, será fácil e sem dúvida, de muito acessível custo. A versão Nº20 ou se excluía ou a partir de um dos existentes 330 P4 e pouco trabalho já que repartem a mesma carroçaria, mas na sua versão Spyder, far-se-ia a correspondente réplica.