Num olhar generalista sobre a exposição da versão 1/24 ladeado pelos três mais pequenos rivais, dois deles Superslot e um Polistil, no imediato se percebe que algo destoa. Sim, há uma das tonalidades que se faz destacar. Um deles apresenta a famosa côr "vermelho Ferrari". Mas não nos deixemos enganar, porque naquela época, reportemo-nos a 1966/67, a Ferrari vestia-se de um vermelho mais velho, mais carregado, menos alegre, mais escuro. Constacto infelizmente, que a Policar/Slot.It, falhou. Sim, este pequeno gigante do slot, é que falhou.
Mas, bolas, a Policar falhou outra vez? Reparo que o pequeno deflector aerodinâmico que deveria existir abaixo da campânola dos faróis, não existe. Outra falha de relevo, pois são raras as versões do P3/P4 que dispensam estes pequenos apêndices. Mas observando-os assim de cima e comparados lado-a-lado, percebo também a enorme disparidade entre ambos, na boca de escoamento de ar do radiador frontal. Sirvo-me para melhor análise e numa primeira inspecção, da versão BRM, por me parecer a todos os níveis, a mais fiável. E não tenho dúvidas quanto a mais um erro a apontar à criação italiana. De desenho errado, demasiado arredondada e ainda de pequena largura, fruto de uns guarda-lama demasiado largos, ganha apenas do que deixa à vista, o seu radiador propriamente dito, pois na versão da Superslot, este nem surge representado. Na BRM, de facto, perfeito, em desenho e proporções.
Ao fixarmos a nossa atenção aos modelos observados sobre uma perspectiva superior, outro pormenor fixa a atenção dum olhar mais crítico. Tanta diferença existe entre cada um deles no óculo traseiro, que por certo algo estará errado. Ou melhor, a disparidade leva-me a questionar qual deles estará correcto. Haverá aqui necessidade de me socorrer de imagens do modelo real, para assim poder tirar dúvidas. Depois de alguma batalha com a internet, lá descobri imagens capazes de nos ajudar.
Detentor de um óculo quadradão, aqui na versão de Le Mans, afinal as versões dos minimodelos reproduzidos e aqui mostrados, comprova que uma vez mais no caso do Policar, este se mostra ridículo. Na verdade, existiram também assim, com aquele óculo, alguns modelos, mas não nas versões de Le Mans reproduzidas. Também os da Superslot apresentam algum erro, apesar de mais próximos da realidade.
Há, bolas, mais uma. Caput! Nem a Policar nem a Superslot se aperceberam da sua existência? Apenas a BRM a integrou no modelo. Mas a abertura traseira por onde se pode observar o pneu suplente, está melhor dimensionada na versão Policar, dos poucos pontos onde este se poderá destacar.
Poderemos apontar ainda mais alguma falta de conformidade a este Policar, como a falta de um tampão do lado esquerdo, posicionado entre a porta e o capô traseiro e retrovisores mal representados. Mas não vale a pena referir mais pormenores de pequena monta, pois a imagem deste fabricante com a edição deste modelo, terá já ficado substancialmente manchada. Não fosse o seu desempenho dinâmico razoável e estaríamos perante um dos maiores flopes deste fabricante. Mau de mais, para quem atingiu o patamar que lhe conhecemos e que pretende em cada edição associar o binómio dinãmica a uma boa réplica. Os pergaminhos chamuscaram e pedia-se nais de quem já tanto nos deu e logo num tão carismático modelo. Quanto aos Superslot, encontra-se dentro das expectativas a que nos habituaram, com o pormenor do conjunto das jantes/pneus a mostrar-se o ponto fraco, pois existe demasiado pneu para tão pouca jante. Faz lembrar um tractor. Já a nova máquina da BRM, convence, mas a escala também ajuda.





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