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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coleccionismo e suas loucuras - Brooklin

 Brooklin, um nome, uma referência.
Este fabricante de modelos estáticos à escala 1/43 nascido em 1974 no Canadá e que ainda hoje faz gala em manter os princípios básicos que marcaram a sua origem, é hoje uma das mais valiosas colecções a que os apaixonados pelo mundo automóvel, se podem dedicar.
Encontra-se hoje a Brooklin sediado em Inglaterra, onde continua uma apaixonante cruzada pelo mundo automóvel americano. Como matéria prima para os seus modelos, encontramos o zamak e as técnicas aplicadas na sua produção, são as mais básicas possíveis.
 A sua transferência de continente, proporcionou uma das mais interessantes vertententes do coleccionismo em geral e da Brooklin em particular, por definir uma significativa valorização entre modelos construídos no Canadá ou em Inglaterra. De linhas muito rudimentares  na sua origem, numa segunda fase definida pela sua vertente europeia, alguns dos modelos continuaram em linha de produção, mas arrastando consigo melhoramentos, ainda que nalguns casos bem insignificantes, mas noutros, com alguma valência estrutural.
 O Pierce Arrow Silver Arrow que acima se mostra, a primeira referência oficial deste fabricante, BRK 1 é um desses exemplos. Um, de construção "Made in Canadá" e o outro "Made in England". O primeiro surge sem vidros, interior espartano quanto baste, isenção de oculo traseiro, chassis plano, falta de matrícula, pára-choques de qualidade inferior, desenho da representação dos farois, ........

Quando comparados estes modelos com o que hoje em dia se produz, podemos mesmo ficar mal impressionados com a falta de qualidade geral apresentada. Mas a manutenção da filisofia de construção que se mantém e de que este fabricante faz gala em manter, por incrível que nos possa parecer, acaba mesmo por ser a verdadeira alma, essência e paixão que nos marca enquanto fieis seguidores e coleccionadores Brooklin.
Nota-se em cada modelo a evolução dos anos, mas continua-se a aposta no mesmo pesado e extremamente frágil zamac, enquanto a representação dos faróis se vai fazendo também ainda através da sua simulação em metal branco. Hoje começa já a ser frequente, vermos a representação das escovas limpa-pára-brisas também em metal branco acoplado posteriormente aos modelos, mas essa representação fazia inicialmente parte do próprio molde da carroçaria.

 O seu 25º aniversário foi comemorado com a edição de um Pierce Arrow 1601 Sedan numa edição de 1425 exemplares, complementado um uma bonita roulote. Os seus acessórios foram agora representados em metal dourado, o que proporciona um visual mais requintado.

 Para o 30º aniversário, três modelos foram editados, cada um deles numa edição de 999 exemplares e em embalagem individual fazendo-se cada um deles acompanhar de uma placa em metal branco indicativa do acontecimento.

Mas as referências correntes são embaladas em caixas de cartão, que consoante a cor são também indicativas da sua antiguidade. Poderemos então observar também aqui, mais um exemplo de diferenças pertencentes ao Chrysler Air Flow, sendo o modelo branco e caixa prateada oriunda do Canadá e o azul e caixa creme, já a na sua versão europeia.
 A cor das matriculas pode também ser indicativa de alguma série especial ou variação de cor do próprio modelo, o que releva a sua importância relativamente à análise de cada modelo em particular.


Neste caso, o modelo com a referência BRK 7 apresenta uma carroçaria e um chassis quase inalterado, se bem que o "Made in Canada" ou "Made in England" marque sempre a diferença.
Um pouco mais ao pormenor, observemos o modelo BRK 2, um Tucker Torpedo de 1948, em que o modelo azul é o mais antigo e de origem canadeana. Repare-se nas frentes onde a representação dos faróis e do pára-choques surgem bastante diferentes. O modelo dourado, vem já ornamentado com matrícula, inexistente nas primeiras séries.
Igualmente na traseira, matrícula, grelha, pára-choques, escapes, tampa da mala e piscas, constituem elementos distintivos entre asmbas as séries.

Neste ângulo, observam-se melhor as diferenças acima indicadas. O modelo dourado que apresenta ainda algum aspecto tosco, demonstra bem os melhoramentos introduzidos ao nível geral.

O próprio chassis nada tem a vêr, verificando-se bem o "Made in Canada" na imagem da esquerda.

Algumas peças curiosas relacionadas com o mundo automóvel americano foram também lembradas por este fabricante, constituíndo interessantes complementos à colecção.
Com a referência BRK 31 com início de produção em 1991 e fim em 08/1992, esta Pontiac Van Sedan Delivery “Gulf” de 1953.
Um futurista Phanton Corsair de 1938 foi lembrado e recebeu a referência BRK 33 (001- por ter sido a cor preta a primeira a ser editada neste modelo).

Também não foram esquecidas outras séries especiais como esta Pontiac editada em 1991 que se fazia acompanhar do primeiro volume em Vídeo da história da Brooklin e ainda de um pequeno livro em que constam a totalidade das referências até aquela data.

Com a referência BRK X1 ou BRK 45 ou ainda DS X1, este Buick Roadmaster Convertible de 1948.
Esta confusão na referência, deve-se ao facto do mesmo modelo da série corrente ter recebido a referência BRK 45. Contudo, esta foi a entrada da Brooklin nas séries especiais tendo considerado diversas diferenças e quantidade de unidades, conforme o destino. São raros e este faz parte de uma edição de 50 exemplares produzidos para a Austrália e Nova Zelândia. DS X ou BRK X, foi a designação inicial para esta série, que mais tarde ficou assumidamente conhecida pela série BRK X, neste caso 1 por ter sido o primeiro.

Os Set's passaram a ser também edições apreciadas e este constituído por um PACKARD LIGHT 8 CONVERTIBLE de 1932 e um HUDSON GREATER 8 de 1931, foram o pontapé de saída. " Edição Marlyn House".

Na imagem de cima uma vitrina composta por alguns significativos modelos das décadas de 50 / 60, onde ao centro surge um curioso Stout Scarab de 1936, que terá sido porventura, o primeiro modelo no mundo a determinar o conceito de monovolume, não só pelo seu aspecto exterior, mas também pelos originais conceitos que incorporava interiormente. Não faltava por exemplo, uma mesa.

Na imagem de cima, só séries especais da série "FS", onde pode ser observada a Ford F1 Ranger com um atrelado a transportar os famosos Ford Thunderbird Racing de 1957, modelos da alta competição na época no Continente Norte Americano.

Aqui podem ser observados os modelos comemorativos do 25º e 30º aniversários do fabricante, bem como dois camiões muito raros constituintes da série"S". O modelo vermelho, representa uma transformação a um camião normal, representando um modelo de transporte de bebidas alcoólicas da "época seca".

E em baixo, uma imagem muito rara.
Posso garantir-vos que estão a ter o privilégio de ver a "The Plowing" ou em português, o arado. É tão só e apenas, a primeira peça da Brooklin. Muitos dos grandes coleccionadoeres deste fabricante, não mais viram do que uma imagem na última página de um antigo livro do fabricante.
Esta rara peça sem referência, razão pela qual no início do artigo me refiro "à primeira referência oficial", encontra-se em colecção particular em Portugal.
Datada de 1975 conforme se pode constactar, existem muito poucas no mundo, pelo qual a sua cotação será incalculável.
Fica então aqui mais uma pequena história de um grande e ímpar fabricante.

Lola T280 e Lola T298


Através da Sloter, tivemos a grata surpresa de ver editado no Slot o modelo do saudoso Team Bip (Banco Inetrnacional Português)
Esta edição foi apenas possível de aquisição na sua série digital, vindo a equipá-los o mecanismo desenvolvido pela Scalextric/SCX.
Tal como já comentado em anteriores artigos, trata-se de uma peça de relevante importância para nós portugueses, por tudo o que esta equipa conseguiu em termos de resultados, na Europa.
A reprodução também se encontra com indiscutível qualidade e a sua decoração que não sendo exigente em termos de reprodução, surge muito boa.
Mecânicamente, trata-se de um modelo sem grandes avanços técnicos, mas razoável quanto baste em termos de comportamento.
Pena não se ter dado continuidade com a passagem para o modelo T298 da Lola, que este Team acabou por levar para as pistas.
 Com o surgimento do T298 por parte da Power Slot, ainda surgiram algumas esperanças, apesar do ailerion deste modelo não ser exactamente igual ao da reprodução do modelo de Andrés Vilariño.
 Mas foi com muita pena que assistimos à extinção deste fabricante, pois assim o mais provável mesmo, é nunca mais surgir esta reprodução.
 Que pena.....

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Musketeer



 Musketeer, trata-se de mais um fabricante de resinas que ao que parece, apresenta algumas curiosas propostas.
 E este C4, pode tratar-se de um projecto interessante para os TT.
 Aspecto agressivo e de aparente baixa altura, pode vir a tratar-se de um projecto a não perder.
 Mas curioso estará tambvém o 2CV que mais conhecido ficou por "duas cabeças".
Curioso construtor que poderá melhor conhecer em:
http://resinasmusketeer.blogspot.com/

Novidades e maneiras de fazer dinheiro ......

 A NSR ainda não disponibilizou nenhum Chevrolet Corvette montado nem decorado e já começa a editar acessórios para evolução do há pouco disponível modelo às peças......
Ora bolas......

Lola VS Lola

 Dois modelos surgiram no mercado em épocas distintas, cada um deles com o seu interesse.
Sobretudo a história, faz deles peças interessantes pelos resultados e imagens que ainda hoje conseguimos conservar.
Por parte da Sloter, temos um belo Lola T280 do qual mantemos gratas recordações do Team Bip, para não falar do aqui mostrado participante em Le Mans e o da Power Slot, o Lola T298 que integrado no mesmo Team português, conseguiu resultados de alto relevo nos campeonatos europeus. Como se não bastasse, aqui bem perto, na Rampa na Falperra, vimos várias vezes evoluir este mesmo modelo e com esta mesma decoração aqui mostrada, pelas mãos do próprio Andrés Vilariño, várias vezes Campeão Europeu de Montanha.

 O segundo surge como resultado evolutivo que a ciência nos vai permitindo fazer avançar o mundo, mostrando-nos um modelo de linhas mais fluídas, mais largo e mais aerodinâmico.
Estes dois fabricantes que têm hoje em comum o seu triste desaparecimento, permitiram-nos poder hoje usufruir e reconstruir um pouco mais da história desta marca, que já havia também anteriormente podido contar com colaboração da Fly através da edição do seu Lola T70 e mais tarde através da Revell, do mesmo T70 em versão Spyder. Está deste modo, melhor ou pior, escrita uma página carregada de interesse e ligada ao Slot, através do contributo destes quatro fabricantes.
 E olhando para estes dois modelos de forma comparativa, desde logo nos fica a empírica ideia de estarmos perante um Lola T298 francamente mais performante. Assim nos indica, o aspecto. Na verdade desconheço o resultado dinâmico, mas não me restarão grandes dúvidas quanto a esse facto.

 O modelo da Power Slot demonstra ter uma silhueta ligeiramente mais baixa, o que por si só, já constituirá um bom indicador.

 Continuando na guerra das medidas, continua o modelo da Power Slot a ganhar, ao apresentar uma distância entre eixos superior, bem como a mais significativa distância, eixo traseiro/patilhão, nitidamente a seu favor.

 E se o mesmo modelo apresenta um eixo posterior mais largo o que lhe conferirá um aumento de sutentabilidade no extremo dos seus limites, à frente o apoio proporcionado pelo seu muito mais largo eixo, representará um ganho indiscutivelmente muito mais importante.

O maior ângulo de viragem que o seu patilhão consegue relativamente ao modelo da Sloter (imagem de baixo), poderá em situações de ganchos apertados como acontece nas rampas, representar uma mais valia.
Menos positivo será talvez o alongamento apresentado pelo seu aileron, que poderá causar o desconfortável balancear da traseira e denunciar com facilidade a precariedade de falta de tracção, caso os pneus não se encontrem colaborantes.
Algum reparo merece a falta de qualidade de alguns dos componentes que equipam o Lola T298 da Power Slot, como as jantes por exemplo, equanto na Sloter, sem que seja um exemplo, apresente qualidade superior.

 Mecânicamente, estamos perante conceitos absolutamente distintos. No modelo da Sloter somos confrontados com uma motorização de caixa pequena fixada directamente ao chassis e em posição Sidewinder, enquanto a Power Slot apostou num motor boxer em posição Anglewinder acoplado ao chassis através da utilização de um berço independente.
Nitidamente as vantagens estão todas do lado da Powerslot e se o modelo da Sloter em seu tempo ainda conseguiu alguns brilharetes nos animados confrontos com os carros da poderosa Slot.It, este Lola T298 acaba de me deixar francamente, com a pulga atrás da orelha.
 E afinal, porque foi este T298 inexplicávelmente esquecido?