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domingo, 30 de dezembro de 2018

4ª Edição 12 Horas Slot Car de Braga

 Foi no fechar do corrente ano que decorreram as 12 Horas Slot Car de Braga, numa habitual realização levada a cabo pelo "GT Team / Art Slot Cars".
Com a presença de sete equipas oriundas de Espanha, Lisboa, Aveiro, Guimarães e Braga, a festa do slot decorreu sob a batuta da competitividade e bom espírito desportivo, bem interpretado pela totalidade das equipas em presença, querendo a equipa organizadora deixar aqui um especial agradecimento à totalidade das equipas oriundas de fora de Braga, pelas distâncias a que se obrigaram, contribuindo dessa forma para o salutar enriquecimento da modalidade.
 E como habitualmente a contenda iniciou-se pela tentativa de obtenção da pole position, depois dos habituais procedimentos determinados pelas regras do jogo, a passarem pelos treinos livros, treinos oficiais, montagem dos modelos e verificações técnicas.
Nuno Aguilar, um dos homens de casa, teve por sorteio a honra de abrir as hostilidades na luta pela obtenção do melhor tempo da qualificação.
 GT Team / ART 2

 Digital Racing Vigo

 Shark Slot Racing

 GT Team / ART 3

 GSC Guimarães

 GT Team / ART 1

 SMR

 E desta primeira batalha sairiam vencedores os elementos do GT Team / ART 3, logo seguidos da equipa 1 do mesmo team. A terceira posição era conseguida por aquela que viria a ser a surpresa da jornada, a equipa lisboeta SMR. O quarto lugar viria a pertencer aos vimaranenses do GSC, enquanto pela quinta posição se quedavam os representantes espanhóis de Vigo. O sexto lugar coube à equipa 2 da casa e eram os homens de Aveiro que fechavam as contas da tabela de qualificação.





 Definidas as calhas para início da prova por escolha das equipas e de acordo com os tempos obtidos na qualificação, era tempo de se iniciar a maratona de 12 horas , finda a qual se determinaria a equipa que levaria os louros da quarta edição destas 12 Horas Slot Car de Braga.


 Com o arranque da mesma, ficava claro que as probabilidades da vitória recaírem nas equipas do GT Team ART 1, GT Team ART 3 ou SMR seria uma realidade, dada a clara supremacia que pareciam demonstrar. Mas numa etapa maratona de 12 horas, muita coisa se passa e acontece, pelo que era necessário aguardar pelo decorrer da mesma. E bem cedo se percebeu que assim é, com duas equipas em que se incluída uma das potencialmente favoritas, a serem apoquentas por sucessivos problemas que as foram afastando dos lugares cimeiros.





 E ficavam então a demonstrar grande constância a equipa de Vigo, de Lisboa e o principal team bracarense, enquanto os homens de Aveiro eram quem mais padecia tanto com o desconhecimento do traçado como com um Capri menos capaz em termos dinâmicos.











 Para o final, assistia-se a uma grande reacção por parte da equipa 3 dos homens da casa, onde os mais novatos pilotos mostraram uma invejável determinação, que os levaria a uma recuperação até ao terceiro posto, relegando a equipa espanhola para fora do pódio. Este esforço acabaria mesmo por permitir a David Fernandes a obtenção do melhor tempo absoluto de toda a prova.





 Mais uma etapa histórica para o slot bracarense, plenamente enriquecida pela presença de equipas forasteiras de grande nível e que bem souberam ombrear a modalidade e onde se destacaram pela positiva os elementos da equipa Lisboeta pelo empenho necessário para se manterem no topo até ao final da prova e dos espanhóis de Vigo, que muito embora tenham sido já no final destronados do terceiro lugar, souberam sempre lutar de garras afiadas para segurar a posição.
 A vitória acabaria por ser categóricamente assegurada pelos elementos do GT Team / ART 1, secundados pela excelente equipa SMR

 No final Nuno Aguilar num breve discurso, proferiu palavras de agradecimento aos presentes, ao que se seguiu a distribuição de prémios a cada uma das equipas.
 7º Lugar - Shark Slot Racing

 6º Lugar - GT Team / ART 2

 5º Lugar - GSC Guimarães

 4º Lugar - Digital Racing Vigo

 3º Lugar - GT Team / ART 3

 2º Lugar - SMR

 1º Lugar - GT Team / ART 1

                     Pódio da prova                 
 E fechou assim mais uma festa maratona do slot, com a totalidade dos participantes a posarem para a posteridade.
A organização agradece o esforço despendido a todos aqueles que se prestaram ao sacrifício das longas distâncias, para poderem honrosamente marcar presença e abrilhantarem assim mais este glorioso momento que nos fortalecerá em futuros eventos que nos ligarão através dos laços de amizade que vão crescendo.
Muito obrigado a todos pela vossa presença e venha a 5ª edição das 12 Horas Slot Car de Braga.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Insolente domínio de Filipe Vinagreiro, em ausência de Carlos Afonso

 A quarta e penúltima jornada do Campeonato Clássicos Sport Protótipos organizada pelo Guimarães Slot Clube, contou com os habituais protagonistas, muito embora se tivesse feito notar a ausência do comandante deste campeonato, o excelente piloto Carlos Afonso.
 A sua ausência acabava por permitir a Filipe Carreiro uma participação de luxo, dado ter podido usufruir da excelente máquina deixada pelo comandante deste disputado campeonato.
 Ficava contudo no ar a grande guerra que isso acabaria por permitir em pista entre este aguerrido piloto e aquele que mais frente tem conseguido fazer ao até ao momento ao líder do campeonato. Referímo-nos obviamente a Filpe Vinagreiro, já que tem vindo a demonstrar uma notável evolução no seu Lola T70 Spyder, o mesmo modelo do do líder Carlos Afonso.
 Mas as verificações mostravam que a quase totalidade dos modelos do fabricante Thunder Slot se viam na contingência de optar pela troca de pneus por outros novos, visto terem ficado abaixo da altura mínima permitida. E posto esse facto, ficava-se sem saber como seriam perante a restante concorrência, com os seus novos desempenhos.
 Mas iniciada a prova, percebia-se de imediato que se mantinham tal como habitualmente, como os mais rápidos modelos presentes. Ficava agora bem demonstrado que se mostram sem concorrência nesta pista. O desenvolvimento dos Porsche 908/3 da NSR parece ter atingido o seu limite e portanto, a expectativa para além da guerra que se geraria pela vitória, situava-se também em perceber qual seria a melhor posição, ao alcance dos outros.
 E entre os outros, se Rui Mota se mostrava como um dos habitués, Ricardo Moura iniciava a prova com uma grande toada, bem como José Pedro Vieira, ambos em Mc'Laren da Slot.It, Damião Castro em Ford P68 da NSR e Miguel Sousa e Marco Silva, ambos em Ford GT40 também se mostrava muito fortes, tendo sido este último piloto o mais azarado da jornada, já que após demonstrar andamento para conseguir dominar este sub-escalão, um forte impacto à entrada da recta da meta acabaria por lhe fazer soltar um fio e hipotecar um belo resultado.
 Mas na luta pela vitória absoluta, Filipe Vinagreiro empreendia um ritmo magistral que o levaria mesmo a bater o recorde absoluto do maior número de voltas deste campeonato. Acabaram por se mostrar inglórios todos os esforços tidos por Filipe Carreiro na tentativa de contrariar a supremacia do seu directo adversário, apesar do também admirável andamento imposto por este piloto.




 Prova notável era também a registada por Albano Fernandes igualmente em Lola T70 Spyder que deixaria a quatro voltas os dois opositores pretendentes ao quarto posto final, tendo sido talvez a mais aguerrida luta da jornada. Alfredo Carvalho acabaria por se impôr a Miguel Guerreiro, ambos em Lola T70 MK III.
 Com menos seis voltas do que estes dois pilotos surgia Rui Mota, no lote do primeiro "dos outros". A diferença entre 5º e 6º classificados parece bem elucidativa, relativamente à diferença entre os modelos da Thunder Slot e os restantes fabricantes.



 Daqui para baixo, as diferenças entre os restantes pilotos fazia-se quase, ou pelo mesmo número de voltas ou pela diferença mínima, o que comprova a quantidade de lutas que se foram gerando entre os dezoito pilotos que se mostraram presentes na quarta etapa deste campeonato.


 Pódio dos modelos, onde a supremacia da mais recente marca de fabricantes passou a ser uma certeza.
 No pódio "dos outros" embora o novo modelo da NSR tenha dado continuidade aos resultados anteriores, o Ford GT40 fez perigar sériamente esta vitória.
Agora venha a prova de fecho deste disputado campeonato....

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Mas que surpresa - BRM

 Afinal, os 1300 de origem BRM / TTS, são muito mais do que as encantadoras criaturas que os nossos olhos enxergam.
Se o encanto que nos provocam é já de todos conhecido, o que estava ainda por perceber aqui por este burgo, prendia-se com as possibilidades dinâmicas que dali poderiam advir.
 De reduzida dimensão, não muito largos mas sobretudo com carroçarias de altura considerável quando comparados com os modelos da escala 1/32, suspeitava eu de que haveria de se recorrer a alguma habilidade e malabarismo para conseguir que não se desatasse de um momento para o outro, em descontroladas cambalhotas.
 A pista de testes foi a permanente de origem Ninco existente no Guimarães Slot Clube, o que me levava a acreditar mais depressa ainda, que os dotes de pilotagem seriam primordiais na tentativa de não desfazer as pérolas na primeira curva, já que os plásticos Carrera me pareciam mais adequados ao permitir que as derrapagens acabassem por beneficiar o comportamento destes pequerruchos da escala 1/24.
 Mas a surpresa foi total. A velocidade ainda que não sendo elevada, parece-me perfeitamente aceitável, havendo sempre a possibilidade de alterar a corrente dos 12V que serviram para o pequeno teste, para 13 ou até 15 V. Mas foi nas curvas que os pequerruchos mostraram um potencial verdadeiramente inacreditável. A verdade é que depois de começarmos a apertar o andamento, começamos a perceber que para se saír, parece estarmos perante uma missão impossível.
Para isso não serão estranhos o patilhão que parece bem concebido, mas sobretudo o seu chassis metálico que permite ao conjunto um centro de gravidade extremamente baixo.
Note-se que serviram de primeiro teste, modelos perfeitamente de série, o que nos leva a pensar que após alguns acertos de afinação, poderão mostrar-se francamente melhores ainda.
Embora me tivesse servido apenas do Mini e do Simca 1000 para este pequeno teste, ficou a ideia de que talvez fruto do seu menor peso, o Mini tem mais velocidade e que o Simca terá mais tendência para abanar a traseira. Mas nós sabemos que quando se chegar ao capítulo competitivo, os pilotos vão conseguir colmatar alguns dos pequenos defeitos que cada modelo apresenta. E falta também perceber o que valerão o NSU TT e o Fiat 1000 Abarth, mas estou convicto de que um campeonato com estas bombinhas se precisa, ainda que possa ser Ninco o terreno para as batalhas.