Sabendo-se que estariam para breve, A BRM acaba de mostrar a sua última criação com o seu aspecto definitivo.
Tratam-se de três versões do mesmo modelo, com dois participantes de Jarama em 1972, de onde o modelo número 33 conseguiria uma fantástica vitória à geral, superiorizando-se mesmo aos Ford Capri e onde o número 35 conseguiria a terceira posição.
Quanto ao Alfa com o número 40, levaria a melhor na divisão 1 das 12 horas de Paul Ricard em 1971.
E relativamente a este último modelo, havia já chamado à atenção da ausência do número 40 na capota nas versões de apresentação. Felizmente, um pormenor que acabou por ser corrigido.
Mas há que felicitar este fabricante por mais este extraordinário modelo, a juntar a tantos outros que já nos maravilharam anteriormente.
Pela primeira vez vemos a BRM a apostar em elementos cromados o que se saúda, já que permite um acabamento muito mais requintado e mais familiar com as preciosidades daquela época. A imagem inferior mostra o tampão de gasolina , os frisos dos stop's e ainda a sigla "GTA 1300 Junior" cromados.
A BRM introduz também a partir deste modelo, os kit's de luzes. Existe já o kit específico para este Alfa Romeo, de que consta uma placa com 4 ledes para a frente e de dois para trás, que se ligam numa placa central que fará a ligação aos cabos do motor. Referir que tanto à frente como atrás, também os faróis se encontram furados, de forma a encontrar-se já preparado para receber este kit.
Não existindo interruptor, para que este sistema funcione basta que o modelo tenha trabalhe de forma contínua durante 5 segundos e as luzes permanecerão acesas mesmo com o modelo parado. Também contempla o efeito de stop, assim que se solte a totalidade do gatilho do punho. Mas existe no integrado que une as placas frontal e traseira, uma fixa livre. Se ali ligado um led, este funcionará de forma intermitente assim que se retire a corrente eléctrica administrada pelo punho, o que poderá ser aproveitado para dele se conseguir o efeito de ratéres, se ligado ao escape. Uma aposta minuciosa e arrojada por parte da BRM, que proporcionará efeitos maravilhosos. Isto começa a levar-nos a pensar em campeonatos compostos de provas de longa duração e com períodos nocturnos. Já só falta a sua entrada na era digital.
Mecânicamente, os conceitos anteriormente utilizados tanto no Ford Escort como no Opel, são também aqui aplicados, isto é, recorrendo-se à utilização de semi-eixos nas rodas da frente o que permite camber nos semi-eixos e eixo rígido atrás, contrariando a restante opção dos modelos de 1300 cc que utilizam cardan no eixo de tracção. Mas não se aplicou a solução de berço independente que equipou já alguns dos Simca 1000, optando-se pela fixação do motor de forma mais convencional.
Agora, é aguardar um pouco, porque estão mesmo para chegar.
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quarta-feira, 22 de abril de 2020
XJR-14, o carro que começou Jaguar, passou a Mazda e acabou Porsche
Encontrávamo-nos em 1991 e Le Mans via a equipa da Jaguar inscrever cinco modelos, três deles com a designação XJR-12 e obedecendo à nova regulamentação, dois XJR-14.
Cabiam ao modelo XJR-12 os dorsais 33, 34 e 35, enquanto aos XJR-14 correspondiam os números 3 e 4. Mas as qualificações acabariam por ser madrastas tanto às novas criações da Jaguar, como também da Sauber com o seu novo C291, que não conseguiam fazer com que as motorizações 3.5L resistissem à tarefa da qualificação, vendo-se assim afastados da participação dessa edição de Le Mans.
Registar que acabaria por ser uma excelente participação por parte da marca , numa edição histórica por ter sido vencida pela primeira vez por uma marca japonesa, a Mazda, com a Jaguar a ocupar as posições seguintes, desde a segunda, até à quarta posições, com a ordem decrescente a pertencer respectivamente aos dorsais, 35, 34 e 33. Lembrar que houve ainda um quarto modelo XJR-12 pertencente à equipa privada e inscrito pela "Suntec" com o dorsal 36, mas este, infelizmente acabaria por se vêr obrigado a desistir.
Todos estes modelos acabaram por ser editados pela Slot.It, à excepção do modelo oficial quarto classificado que participaria com o dorsal 33.
Fomos também já presenteados por parte do mesmo fabricante, com o histórico Mazda que surpreendentemente acabaria por levar de vencida toda esta armada inglesa,a alemã da Sauber, a italiana da Lancia com o LC2 e também da francesa com os Peugeot 905 e isto para não falar nos eternos Porsche 962.
Mas o fantástico modelo XJR-14 desenvolvido pela TWR (Tom Walkinshow Racing), ainda que não conseguindo os desejados anseios levados a cabo pela Jaguar, teria um espantoso percurso que culminaria mesmo com a vitória em Le Mans, durante dois anos consecutivos.
Comprado pela Mazda, este projecto acabaria por sofrer bastantes alterações, mas num primeiro estado de desenvolvimento mantinha-se em imagem, tal como o conheceramos na Jaguar, à excepção da frente que sofrera retoques e de onde se destaca o grupo óptico marcadamente herdado da versão 787.
Em cima o Mazda e em baixo, o Jaguar.
Este projecto às mãos da Mazda sofreria imensas evoluções, até que acabaria por chegar às oficinas da Joest que assumiria o projecto TWR Porsche WSC-95, equipado de um motor da marca alemã de apenas 3.0L, resultando numa inesperada e surpreendente vitória na edição de 1996 de Le Mans.
Por intermédio da Fly, há já muitos anos que esta réplica acabaria por chegar também ao mundo dos slot car.
Em 1997 a receita repetir-se-ia e novamente o projecto TWR motorizado pela Porsche torna a sagrar-se vencedor da mesma prova, numa garantia de que este projecto desenvolvido pela TWR para a Jaguar, estaria bem concebido, necessitando apenas do necessário trabalho de desenvolvimento.
Também aqui a Fly deitaria mão a esta reprodução, como resultado de um modelo que não via alterações substanciais dum ano para o outro, mas com pena por parte dos praticantes, pela pouca eficácia enquanto modelo de slot.
Mas enquanto Jaguar e na sequência das edições Slot.It, poderemos alimentar esperanças relativamente à chegada da versão XJR-14?
Parece pouco plausível. A imagem que aqui se publica numa vista superior deste modelo, poderá explicar como pouco provável a sua chegada. Se repararmos na forma como afunda a sua frente imediatamente antes do "flap" ou asa frontal, isto obrigaria ao posicionamento do patilhão numa localização recuada relativamente ao eixo frontal, o que em termos dinâmicos do modelo, o penalizaria imenso. E do que conhecemos da Slot.It, trata-se de um fabricante que em cada novo modelo que edita, prima pela melhoria no particular capítulo dos seus desempenhos. Ora, este modelo representaria muito provavelmente um passo atrás, pelo que será pouco credível para pena minha, que venha a estar nos planos deste fabricante referência, esta chegada.
É verdade que por intermédio das produções Scalextric/SCX este mesmo modelo já nos chegou há alguns anos, mas o grau de exigência não representava o mesmo a que nos dias de hoje se assiste e observando esta bonita máquina, percebemos que o conceito aqui aplicado, torna o modelo extremamente elevado perante o plano da pista. Isto, seria naturalmente algo impensável nos planos da Slot.It e das exigências actuais.
O mesmo se aplicará a outro modelo que seria bem visto com a sua entrada no mundo dos "carrinhos de pista", o Lancia LC1, exactamente pela mesma razão, sendo a probabilidade de vêr a sua chegada, quase nenhuma.
A grande tomada de ar frontal e recuada ao que se soma um lábio horizontal que se prolonga até essa tomada de ar, implicaria um patilhão extremamente recuado. Portanto, este tipo de obra só poderá estar nos planos de fabricantes menos ambiciosos,
Uma pena, porque tanto um como outro, seriam belíssimas máquinas para o panorama dos slot cars.
Cabiam ao modelo XJR-12 os dorsais 33, 34 e 35, enquanto aos XJR-14 correspondiam os números 3 e 4. Mas as qualificações acabariam por ser madrastas tanto às novas criações da Jaguar, como também da Sauber com o seu novo C291, que não conseguiam fazer com que as motorizações 3.5L resistissem à tarefa da qualificação, vendo-se assim afastados da participação dessa edição de Le Mans.
Todos estes modelos acabaram por ser editados pela Slot.It, à excepção do modelo oficial quarto classificado que participaria com o dorsal 33.
Fomos também já presenteados por parte do mesmo fabricante, com o histórico Mazda que surpreendentemente acabaria por levar de vencida toda esta armada inglesa,a alemã da Sauber, a italiana da Lancia com o LC2 e também da francesa com os Peugeot 905 e isto para não falar nos eternos Porsche 962.
Mas o fantástico modelo XJR-14 desenvolvido pela TWR (Tom Walkinshow Racing), ainda que não conseguindo os desejados anseios levados a cabo pela Jaguar, teria um espantoso percurso que culminaria mesmo com a vitória em Le Mans, durante dois anos consecutivos.
Comprado pela Mazda, este projecto acabaria por sofrer bastantes alterações, mas num primeiro estado de desenvolvimento mantinha-se em imagem, tal como o conheceramos na Jaguar, à excepção da frente que sofrera retoques e de onde se destaca o grupo óptico marcadamente herdado da versão 787.
Este projecto às mãos da Mazda sofreria imensas evoluções, até que acabaria por chegar às oficinas da Joest que assumiria o projecto TWR Porsche WSC-95, equipado de um motor da marca alemã de apenas 3.0L, resultando numa inesperada e surpreendente vitória na edição de 1996 de Le Mans.
Por intermédio da Fly, há já muitos anos que esta réplica acabaria por chegar também ao mundo dos slot car.
Em 1997 a receita repetir-se-ia e novamente o projecto TWR motorizado pela Porsche torna a sagrar-se vencedor da mesma prova, numa garantia de que este projecto desenvolvido pela TWR para a Jaguar, estaria bem concebido, necessitando apenas do necessário trabalho de desenvolvimento.
Também aqui a Fly deitaria mão a esta reprodução, como resultado de um modelo que não via alterações substanciais dum ano para o outro, mas com pena por parte dos praticantes, pela pouca eficácia enquanto modelo de slot.
Mas enquanto Jaguar e na sequência das edições Slot.It, poderemos alimentar esperanças relativamente à chegada da versão XJR-14?
Parece pouco plausível. A imagem que aqui se publica numa vista superior deste modelo, poderá explicar como pouco provável a sua chegada. Se repararmos na forma como afunda a sua frente imediatamente antes do "flap" ou asa frontal, isto obrigaria ao posicionamento do patilhão numa localização recuada relativamente ao eixo frontal, o que em termos dinâmicos do modelo, o penalizaria imenso. E do que conhecemos da Slot.It, trata-se de um fabricante que em cada novo modelo que edita, prima pela melhoria no particular capítulo dos seus desempenhos. Ora, este modelo representaria muito provavelmente um passo atrás, pelo que será pouco credível para pena minha, que venha a estar nos planos deste fabricante referência, esta chegada.
É verdade que por intermédio das produções Scalextric/SCX este mesmo modelo já nos chegou há alguns anos, mas o grau de exigência não representava o mesmo a que nos dias de hoje se assiste e observando esta bonita máquina, percebemos que o conceito aqui aplicado, torna o modelo extremamente elevado perante o plano da pista. Isto, seria naturalmente algo impensável nos planos da Slot.It e das exigências actuais.
O mesmo se aplicará a outro modelo que seria bem visto com a sua entrada no mundo dos "carrinhos de pista", o Lancia LC1, exactamente pela mesma razão, sendo a probabilidade de vêr a sua chegada, quase nenhuma.
A grande tomada de ar frontal e recuada ao que se soma um lábio horizontal que se prolonga até essa tomada de ar, implicaria um patilhão extremamente recuado. Portanto, este tipo de obra só poderá estar nos planos de fabricantes menos ambiciosos,
Uma pena, porque tanto um como outro, seriam belíssimas máquinas para o panorama dos slot cars.
terça-feira, 21 de abril de 2020
Para quando os Jaguar XJR-10 e XJR-11 da Slot.It?
Mas e entre eles? O modelo XJR-10 assume um lábio frontal mais reduzido e de forma arredondada, enquanto no XJR-11, este se apresenta de formato mais convencional. Neste, também surgem pela parte interior dos guarda-lama frontais invulgares saídas de ar, o que não acontece na versão XJR-10. Depois, é mais questão de um pormenor ou outro, mais ligado a grelhas ou tomadas de ar, sobretudo ao nível do capô traseiro.
Mas enquanto tardam, poderemos fazer uma resenha do excelente trabalho acerca dos modelos que este fabricante já nos fez chegar.
Na sua série corrente, editou o modelo XJR-12 dos quais foram já editados cinco versões, dois com as bonitas mas invulgares côres arroxeadas da "Silk Cut", um da "Suntec", outro da "Bud Light" e um quinto da "Castrol" que surge na imagem inferior, ao lado de outro modelo da "Castrol", mas aqui, trata-se de um XJR-9.Embora existam diferenças na quase totalidade da carroçaria entre o XJR-9 e o XJR-12, a maior diferença faz-se notar no capô traseiro que perde a grande tomada de ar logo a seguir à capota.
Mas a Slot.It iniciava a saga dos Jaguar de Grupo C com o modelo XJR-6. Mas entre a versão XJR-6 e XJR-9 é que as diferenças são nenhumas, pelo que para os distinguir, só mesmo pela identificação da própria Slot.It. A aparente óptica mais pequena que surge no XJR-6 que aqui se mostra, acontece apenas porque parte dela se encontra pintada da mesma côr da carroçaria.
Mas o XJR-9 receberia uma segunda versão vencedora de Le Mans, pelo que receberia da parte do fabricante uma atenção especial, ao fazer a sua edição na mais luxuosa embalagem dedicada aos modelos vencedores.
O mesmo aconteceria com o XJR-12 ao integrar este modelo vencedor de Le Mans em 1990 nessa mesma série.
Agora, aguardemos pelos que vimos já em fase de protótipo no ano de 2019.
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