Translate

segunda-feira, 14 de março de 2011

Memórias em Slot do Rali de Portugal

Em tempo de proximidade com o Rali de Portugal, será bom aqui lembrar alguns dos poucos modelos de Slot participantes desta prova que fez e faz hoje de novo parte do Campeonato do Mundo de Ralis. Entre eles, temos o Renault 5 Turbo de Joaquim Moutinho vencedor da edição de 1986, naquele que terá sido o ano que acabou por ditar a extinção dos saudosos Grupo B.
Em três edições da SCX e uma da Fly, será curioso dizer que nenhum deles faz parte da lista corrente em catálogo de nenhum dos fabricantes. Isto é, os modelos da SCX são edições dos fascículos Altaya, casos do Ford Escort MKII, Lancia Deltona e Ford Focus e o Renault 5 Turbo de fabrico Fly, acabou por se tratar de uma edição especial do fabricante.

Ford Escort MKII - Edição Altaya (Espanha) com base SCX.

Renault 5 Turbo - Edição especial da Fly

Lancia Deltona - Edição Altaya (Espanha) com base SCX

Ford Focus - Edição Altaya (Portugal) com base SCX

Pequenos de eleição

Neste artigo, dedico a atenção a modelos que pelas suas reduzidas dimensões não poderão nunca, ou quase nunca, ser matéria capaz de atingir o estrelato no campo que os acolhe, no reino dos atletas do Slot.
Contudo, por uma razão ou por outra, estão para mim num pedestal que outros, apesar do seu potencial atlético, não poderão nunca ocupar o seu patamar.
E começa por merecer a primazia do artigo, este velho mas simpático e importante modelo de fabrico Scalextric GB, não pela sua qualidade enquanto réplica, mas pela fidelidade conseguida por analogia, com o modelo que lhe dá origem. Interessante mas sem proveito prático, a tracção à frente que caracteriza este Mini, é de facto um marco. Equipado de um motor RX de pequena dimensão, ficará para sempre a marcar a história do Slot.
Outro Mini, mas grande enquanto réplica, está este modelo deste mesmo fabricante. Consequência do acompanhamento tecnológico dos anos que se passaram entre cada um, encontramo-nos perante uma miniatura de extraordinária qualidade.
Duas modelos foram já editadas com base na mesma carroçaria, representando duas versões do Rali de Monte-Carlo. Louva-se as alterações que o fabricante introduziu, para assim apresentar com maior fidelidade cada um deles.
Da mão da SCX, surgiu o Fiat 600 Abarth. Não sendo um modelo de extraordinários cuidados e elevado requinte, representa muito bem um dos modelos desta marca que mais marcou a competição nas pequenas cilindradas. Enquanto modelo de Slot, temos aqui um dos melhor conseguidos modelos de pequenas dimensões. De comportamento surpreendente, chega mesmo a proporcionar-nos algum gozo.
Menos conseguido na superfície plástica, surge de produção Revell, este lindo Simca 100 Rallye 2. Se não acompanha o 600 na pista, bate-o largamente enquanto maqueta. De grandes pormenores onde não faltam os belos cromados, deixa-nos a questionar porque razão não editou ainda este fabricante, o Rallye 3. Um modelo que me deixa ansiosamente expectante.
Ainda da mesma produção, o NSU TT.
Outro belo exemplar, do qual editaram duas versões.
Primeiro, a versão mais civilizada, com o seu característico radiador frontal e o capôt-motor entreaberto.
Depois, este mais pujante NSU, cujos alargamentos de carroçaria e o pequeno spoiler frontal que engloba o radiador, nos mostra um mais arrojado modelo de competição.
A decoração "Jagermeister", proporciona um cativante suplemento estético.
O recentemente chegado ao mercado MG Metro 6R4 produzido  pela MSC, é um dos raros exemplos de modelos desta dimensão, capazes de fazer estragos, quando em competição pura. Modelo capaz de pousar os cavalos tanto no eixo de trás como no da frente, consegue mexer-se com grande facilidade nos complicados troços de rali.
Conseguindo aliar uma excelente reprodução a uma tremenda eficácia, acaba por posicioná-lo num patamar raro, o dos pequenos modelos capazes de  grandes resultados.
E permitam-me agora que a este lote de modelos eleitos, junte ainda este Ford Cortina. Não fazendo verdadeiramente parte dos modelos dentrro do mesmo conceito de pequenos modelos, acaba por situar-se no mesmo degrau de performance, mas também no dos meus conceitos de belas reproduções. E sem dúvida, aqui, este Lotus Cortina é mais uma das jóias da Revell.

Volkswagen Fun Cup

Fun Cup é uma competição de índole europeia, numa iniciativa da "Uniroyal". Os modelos, uma estrutura tubular que esconde uma motorização Audi, mascarada depois por uma carroçaria de fibra em forma de carocha.
Baixo peso complementado com alguma potência e pneus de pouca largura, são a chave para umas derrapagens algumas vezes descontroladas mas interessantes.
A mais invulgar característica no entanto, não lhe está directamente ligada, pois protagonizam hoje em dia no seu calendário, uma inusual prova de resistência de 25 horas.
O fabricante Revell soube muito bem reproduzir esta iniciativa, integrando nos seus catálogos este modelo, tendo já editado uma série de versões participantes nesta competição. As duas primeiras reproduções disseram respeito às versões do próprio promotor do troféu, que mostrou ao mundo um modelo vermelho e outro branco, com a decoração da Uniroyal a preencher a totalidade da superfície das carroçarias.
Como aspecto distintivo entre ambos para além da própria cor, encontramos a posição do piloto. Enquanto no modelo vermelho o piloto surge do lado direito, no branco, o mesmo encontra-se centrado.
De aspecto geral extremamente interessante, facilmente cativa qualquer apaixonado pelos característicos modelos alemães que tantas páginas têm reunido no seu histórico trajecto.
De mecânica Revell bastante simples, vem equipado com todo o conjunto mecânico composto por pinhão, cremalheira e eixos, em plástico, cuja qualidade não será dos pontos fortes. Contudo, de grande agradabilidade e baixo peso, permitem um comportamento são, mas de condução exigente, sobretudo pelo fraco poder de travagem dos motores que equipam os modelos.
Os pneus também aqui estreitos, associados a uma carroçaria alta e ainda um aileron sobrelevado, ajudam certamente a complicar a delicada condução, que até certo ponto levará a uma apróximação da realidade.
Nestas duas imagens, pode observar-se que no modelo vermelho surge uma baquet extra, do lado esquerdo do modelo.
Um chassis plástico de concepção simples e um motor de caixa pequena de fraca atracção magnética, transformam este carocha num carro para pilotos apreciadores de delicada condução.

Resistência BMW 3.20

Foi este sábado passado que em mais uma iniciativa conjunta entre Clube Slot de Braga e o GT Team Slot Clube, se realizou mais prova de resistência com a duração de 25 minutos por calha e em que os modelos admitidos eram os BMW 3.20 e o Alfa Romeo 156, ambos da Fly Racing, equipados com motorização NC-5 da Ninco e pneus P6 da Slot.It. Referir que os motores foram sorteados pela organização e os pneus novos foram entregues às equipas, para a prova.
Mas dada a diferença de performance existente entre ambos os modelos, a escolha generalizada recaiu sobre o modelo alemão.
Interessante foi assistir à quantidade de pilotos que se fizeram presentes, assim como o regresso de dois pilotos que à muito não nos davam o prazer de desfrutar da sua presença. Foram eles, o Bruno, o nosso homem dos "drift's" ao volante de um BMW e que se mantinha afastado da modalidade e também o regresso de Pedro Mota.
De referir que tanto um como o outro mostraram andamentos surpreendentes.
Na grelha, os modelos alinhados de acordo com o registo da qualificação, onde Luís Azevedo uma vez mais se impôs.
Na prova participaram equipas que integravam entre dois e quatro pilotos, tendo sido de duplas a maioria das opções.
Note-se que a equipa de Paulo Mendes e Emídio Peixoto, tomou a honrosa iniciativa de integrar no seu seio, os dois pilotos que há muito se encontravam afastados, com o consequente prejuízo de falta de máximo rendimento por parte destes inexperientes pilotos. Contudo, acabou por ser quase brilhante o desempenho de ambos.
Mas quem de facto apresentou andamentos de encher o olho, foram dois pilotos que se encontravam em equipas diferentes. Foram eles, Luís Azevedo e António Maia, este último a mostrar uma garra, consistência e rapidez, de verdadeiro campeão. Parabéns Maia, por tão brilhantismo apresentado.
No final, a "Art - GT Team" constituída por Luís Azevedo e Nuno Aguilar sagrou-se campeã, com cinco voltas de vantagem sobre "Os velhinhos", constituída por Augusto Amorim e Rui Mota. A terceira posição coube a António Maia e Daniel Costa, que demonstraram um andamento extraordinário.
Uma vez mais, o carro da Art na primeira posição....