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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Lotus 78 - Flyslot

Um dos por mim mais ansiados modelos de Formula 1, parece estar para chegar através duma produção da Flyslot.

 A inovadora criação de Colin Chapman que revolucionou o desporto mundial e que perdurou e incentivou todas as marcas a seguir-lhe o conceito, foi levada para os autódromos sob o nome de Lotus 78 e ficou conhecido por "carro asa".
 Por baixo dos grandes flancos laterais deste novo modelo, Chapman usara e escondera o conceito de asa invertida. Isto é, se as asas nos aviões são usadas de forma a aumentar a sustentabilidade, porque não inverter o conceito e colar o carro à pista?
 O resultado foi imediato, trazendo à marca excelentes resultados numa clara comprovação de que a ciência aeronáutica e a mecânica dos fluidos funcionara na perfeição.
 Então porque demoraram tanto os fabricantes a trazer até nós tão extraordinário modelo?
Felizmente a renascida Fly lembrou-se. Não parecendo este modelo encontrar-se ao nível de outros de outros tempos, não deixa contudo de se encontrar bastante agradável.
 Na frente, mesmo no seu bico, parece faltar a característica bandeira do Reino Unido ao mesmo tempo que nos surge também mal representado o pequeno radiador. Também os braços da suspensão não demonstram grande perfeccionismo.  É no entanto mantido o sistema de rodas direccionais já anteriormente utilizado tanto no March como no Williams. As características tiras douradas ou amarelas do seu patrocinador, também se encontram demasiado esbatidas.

 Francamente mal encontra-se a garrafa verde localizada sobre a transmissão. De enorme dimensão, acaba por destoar. Demasiado negro na zona do motor, mostra-se o modelo desprovido de vida nesta secção do Lotus.
 Os suportes do aileron estão pouco realistas, mas será a forma de o manter minimamente estabilizado, pois trata-se normalmente de uma parte fragilizada dos Formula 1.
 As saias laterais que vedam o escoamento do ar lateralmente, não surgem. Esta entende-se, já que não faria sentido um modelo destes andar a raspar pela pista.
 Quanto à opção mecânica adoptada, é uma incógnita. Não nos parece que tenha sido escolhida a opção tomada para o Williams, já que o motor parece ser em linha e não anglewinder. Por outro lado, parece terem conseguido fugir à grande carcaça que costuma cobrir a cremalheira. Portanto, não sei.....
Seja o que for, é bem vindo.

Verdade ou mentira??

Estou perplexo!!
 O que vem a ser isto?
 Chegam-nos as primeiras imagens do Fiat Punto do fabricante Flyslot, com a sempre interessante decoração de um modelo português. Mas assim, José Pedro Fontes vê-se muito mal retratado. Bem, não me refiro à imagem de baixo.....
 ..... o Nuno Rodrigues da Silva até fecha os olhos.....Será da miniatura ou das companhias? Das companhias não deve ser e a miniatura não é assim....


 Mas este modelo, ......não sei mesmo o que se passou. Será uma questão de royalties?
Já repararam nas cores do patrocinador "vodafone"?
 Epá, a carroçaria até parece nem estar mal, mas essa decoração, bolas!!
 ....e será que para rali os carros vêem-se obrigados ao uso de matrículas vermelhas??
 Em baixo nada disso fica comprovado.

 Sinceramente, tenho muita esperança que não passe duma pré-produção!!

BMW 2002 Alpina -Niki Lauda

A par da Spirit, também a Troféu, marca portuguesa de modelos de colecção à escala 1/43 reproduziu o lindíssimo BMW Alpina com que Niki Lauda/René Herzog participaram em1970 em Nurburgring.
E de facto as semelhanças na produção entre ambos são grandes. Olhando para as imagens de cima e de baixo, fica-nos a ideia de nos encontar-mos perante o mesmo modelo, mas não. No modelo de cima basta verificar-mos a falta do piloto para constatar-mos que assim não é. Isto vem apenas abonar a real qualidade deste BMW do fabricante espanhol, infelizmente já desaparecido.
Apesar da extrema fragilidade de alguns dos acessórios do modelo de Slot, como os faróis e grelhas, não deixa de ser uma belíssima peça sobre um dos mais carismáticos e bem sucedidos modelos de Munique. 

 E só quando vistas as imagens de cima é que nos apercebemos do maior erro que a base Spirit contempla. Este carro participou com o bocal de combustível na parte superior da mala, mas conpreensivelmente o fabricante de Slot escusou-se a tal, uma vez que o molde serviria para mais umas quantas réplicas em que esse pormenor não existia.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os americanos Brooklin...

Já não é a primeira vez que demonstro através de artigos a minha paixão sobre os modelos americanos, normalmente sustentada através de modelos do carismático fabricante de miniaturas à escala 1/43 do fabricante Brooklin.
O modelo Airflow de 1934 da Chrysler, é um dos exemplos de modelos que constituem a minha colecção Brooklin.
 Entre algumas das raridades que a constituem, consta este que aqui nos surge na cor branca. Não quer dizer que o seu correspondente na cor azul não o seja também pois são modelos já com algumas décadas em cima, mas sem dúvida, dentro de toda a história deste fabricante, a versão mais clara impõe outro respeito reforçado pelo factor "raridade".
Tal como já descrito em anterior artigo, este fabricante oriundo do Canadá, aquando da sua transferência para Inglaterra introduziu pequenas alterações na sua interpretação relativamente a alguns modelos que se mantinham ainda referênciados em catálogo. Essa questão levou a que fossem introduzidas variações que podem passar apenas por alterações de cores ou apenas nuances de cores, como ainda mais significativas mas por vezes de pormenor e impercetíveis, modificações das próprias formas.
Em baixo mostra-se o mesmo modelo, mas pode reparar-se por confronto com a imagem de cima, que dois modelos com a mesma cor, foram produzidos ou com pneus totalmente pretos ou com uma faixa branca. E tudo isto são pormenores pertinentemente referênciados pelo fabricante. Toda e qualquer diferenciação, recebeu o cuidado por parte da Brooklin, de as pôr devidamente descritas, muitas vezes associado ainda à quantidade a que correspondeu cada uma dessas alterações.

Mas no caso, verificaremos comparativamente dois Chrysler cuja origem corresponde ao Canadá para o branco e Inglaterra para o modelo azul. E atente-se à imagem de cima. As carroçarias distinguem-se pela cor apresentada em cada um deles e o interior também surge a verde num e cinzento no outro. Mas de maior importância mas muito menos perceptível, é sem dúvida o tamanho das janelas em cada um deles onde será necessário um olhar mais atento. No molde inglês estas surgem mais arejadas, de maior dimensão, podendo reparar-se melhor esse facto, se nos concentrar-mos na última janela lateral.
Veja-se ainda a espessura das embaladeiras que surgem a preto e que neste caso se encontram solidárias com o próprio chassis. No modelo branco, verifica-se com alguma facilidade que estas são de muito menor espessura.

De formato mais tosco e fino, o modelo canadiano demonstra bem o quanto artesanal deveriam ser os seus moldes.

Nas vistas frontal e traseira, para além da cor do carro ressalta ainda à vista, a cor da própria matrícula. Esta merece uma referência particular, já que constitui um dos pólos de interesse da Brooklin. Para além da variação da sua cor e que poderá denunciar alguma importância, surge normalmente o nome de um estado americano e a referência do próprio modelo. Neste caso é o estado do "IOWA" e em baixo deste nome surge "BRK7" que é a sua própria referência de catálogo. Algumas vezes estes dados são trocados o que denuncia de imediato alguma raridade, mas poderá passar apenas pela alteração da cor que poderá denunciar ou não, alguma mais valia em termos de cotação.
Nestes casos, ambos surgem referenciados como BRK7, mas segundo os dados da Brooklin, ao modelo branco corresponde a referência BRK7 (001A) - é mesmo a primeira referência deste modelo, ao azul corresponderá a referência BRK7 (004) e ao terceiro modelo aqui mostrado corresponderá a BRK7 (007).
Não obstante, podemos continuar a constatar que entre ambos também nestas duas vistas é possível observar janelas de diferentes dimensões.
Na frente e segundo o ângulo de vista que abaixo se mostra, não será necessária grande atenção para reparar nas diferentes dimensões das duas grelhas. Mais alongada no modelo azul, acaba por ir ao limite inferior da carroçaria.

No chassis acaba por situar-se o "sêlo de garantia". "Made In England" ou "Made In Canada", marcam a diferença entre o que poderá valer cerca de 100€ e o que poderá atingir valores da ordem dos 250€.
Portanto amigo coleccionador, quando vir um modelo de formas toscas, não se iluda, comprove sempre a sua origem e história......

Imagens