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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Lancia 037 - Ninco VS Fly

Em 1983, a Lancia vencia o mais carismático dos ralis do Campeonato do Mundo, o  Rali de Montecarlo, através de um dos mais interessantes modelos desta categoria, até hoje construídos. Batido pela revolucionária tracção às quatro rodas introduzida pela Audi, acabou por essa razão, por ter um reinado mais curto do que o desejado.
O fabricante espanhol Ninco, esperou até este ano para disponibilizar para a prática da modalidade Slot Car, esta bela máquina que muitos aficionados apaixonou.
 Com acabamentos ao nível do que actualmente têm vindo a mostrar, conseguem assim um apreciável nível estético. Mas é algo desagradável a primeira observação deste modelo, pois fica-nos a ideia de estarmos perante um Lancia demasiado quadrado.
 Esta versão, é das poucas apresentadas pela marca italiana, cuja traseira contempla uma espécie de pára-choques onde se situa a matrícula e que mais tarde viria a ser retirado, dando a ilusão de ter sido literalmente cortado, já que abaixo da grelha traseira, os órgãos mecânicos ficam totalmente a descoberto.


Mas esta mesma versão, havia já sido alvo de reprodução por parte da extinta Fly. A única diferença assinalável entre ambas as reproduções, apresenta-se na secção frontal, pois a primeira edição vem munida da bateria de faróis suplementares que equipavam os modelos para as classificativas nocturnas.
As duas edições permitem-nos uma observação comparativa sobre ambos, na tentativa de descobrir qual a melhor das opções, a quem estiver interessado em possuir um destes históricos carros do Mundial e Ralis.



 Mais baixo, mais largo e mais curto, o modelo da Ninco comprova a sua habitual e propositáda política de deformação dos seus modelos, numa aposta na elevação das performances das suas produções.



 Os interiores são também mais pobres na mais recente edição, havendo uma enorme disparidade nos conceitos mecânicos utilizados por ambos.

 Bem mais largo na via traseira, o modelo da Ninco encontra-se perfeitamente disparatado. Quanto à distância entre eixos, é também notória uma medida mais reduzida no modelo Ninco.
 Na frente, a largura da via frontal mantém-se mais larga na recente versão.

 Incomparáveis ao nível dos pormenores, a Fly bate largamente o seu novo adversário.

 Perfeitamente visível nestas imagens da traseira, uma representação soberba dos stop's e grelha, por parte do fabricante Fly e bem mais desprovida de pormenor, no modelo Ninco. A própria reprodução dos logos mereceu cuidados merecidos por parte da Fly.

Mas um modelo de Slot, nasceu para progredir no seu elemento e aqui, o modelo Ninco, tem as inerentes vantagens de um modelo pensado para esse fim, jogando a dinâmica apontada a seu favor, já que, com um nível de cotas trabalhadas para isso e equipado de suspensões, não permite sequer que sejam comparáveis no que se refere aos seus desempenhos. Portanto, se a opção é competir, não perca tempo, o Ninco de caras. Quer um modelo perfeito, então, está de caras, vá para o Fly eponha-o de imediato na estante.

Apuramento Ninco Cup 2012

 
Que melhor palco poderia ter sido escolhido, do que o próprio Autódromo do Estoril para as finais de apuramento para a final mundial da Ninco?
Foi nas boxes do Autódromo do Estoril, que decorreram nos dias 1 e 2 de Setembro as provas de apuramento das duas equipas que representarão Portugal, numa finalíssima que este ano decorrerá em Portugal, no Algarve. E à minha memória, lá chegado, vieram-me imagens de tempos idos, em que acompanhei um grande amigo que se sagrou justamente ali, Campeão Nacional de Velocidade, à frente desse grande senhor chamado Ní Amorim. Mas agora, a guerra iria ser a uma escala bem mais reduzida.....
Ali entrados, esperavam-nos um aliciante mundo proporcionado pela própria marca Ninco, com vários tipos de modelos de carros, aviões e helicópteros, tudo de rádio control.
O próprio espaço alimentava imaginações, pois por ali vibraram já grandes motores de todo o tipo de carros, onde os Formula 1 se mostram como o top do desporto automóvel mundial. Mas em causa estava algo bem mais insignificante, os carrinhos, mas a importância da adrenalina tinha o mesmo valor.
A pista mostrava-se de traçado algo complicado, mas comprovou-se que mais dores de cabeça do que isso, acabou por ser o levantar de algumas calhas que complicaram verdadeiramente as derrapagens dos minimodelos.
Dada a quantidade de presenças, houve necessidade de se recorrer a dois dias de provas, o que perfazia um total de 22 equipas em presença.
No dia 1, a prova havia sido ganha pelo Team SCCL Proslotcars de Lisboa com um total de 1051 voltas, seguida da equipa de Matosinhos SCM Sebring, que completava a mesma com 1004 voltas. Para domingo, ficava a expectativa de se saber, se alguma das novas equipas ali chegadas conseguiria superar aquelas fasquias, já que eram apenas apuradas as duas melhores representantes portuguesas.
E era chegado o momento da verdade, com todos a preocuparem-se com o melhor dos treinos. Depois de montados, os modelos foram recolhidos em parque fechado, até ao momento que antecedia a prova. Dada a presença de 11 equipas, dava-se início à mesma com 5 equipas na primeira manga e 6 na segunda, aquela que integrava o lote das 6 equipas com o melhor registo de tempo na qualificação, tarefa ganha pela equipa do Clube Slot da Trofa 1.

A totalidade dos modelos presentes no dia 2.

1ª manga.

2ª manga.

A prova decorreu sob grande domínio dos pilotos da Trofa, ainda que sensivelmente a meio da mesma, o GT Team/ART, ainda tivesse dado a ideia de poder vir a dar alguma luta, mas rapidamente se percebeu da grande autoridade exercida por aquela equipa e que viria a vencer a mesma, folgadamente. E o grande interesse da prova, acabava por centrar-se na disputa pela segunda posição, já que foi intensa a luta entre a SMR 1/RGP, o GT Team/ART e ainda o RGP/Kaizen. Como se não bastasse, restava ainda a expectativa relativa a possibilidade de estas conseguirem ou não, sobrepor-se aos desempenhos do dia anterior. E foi uma luta tremenda aquela a que se assistiu na última manga, entre o SMR 1/RGP e o GT Team/ART, com ambos os pilotos com os nervos à flor da pele. Acabaram os primeiros por resistir aos ataques da equipa de Braga, assegurando o último lugar de apuramento para prova que decorrerá em Albufeira, no Algarve. Os vencedores da véspera, acabaram por se ver relegados para a quarta posição final.
Mais um fim-de-semana intenso, não só na pista mas também recheado de bons convívios com amizades que paulatinamente se vão cimentando, à volta desta nossa paixão.
Classificação final.

CS Trofa - 1º Classificado.

SMR 1/RGP - 2º Classificado







....e à falta do champanhe para os festejos, não faltou a Super Bock.....

Os homens da organização.

sábado, 1 de setembro de 2012

SRC, começa a mostrar obra.....

 O anunciado fabricante SRC, mostra as primeiras imagens de alguns dos seus pretensos modelos. E podem observar-se já o Porsche 907, tanto em cauda curta como longa e o Ferrari e Renault, ambos F1.
 O aspecto, promete.....


Ford Sierra - Ninco - Bela surpresa

O rali de Portugal no ano de 1987, viu desfilar este interessante Ford Sierra Cosworth pelas mãos desse excelente piloto que dá pelo nome de Carlos Sainz.
 Hoje, a Ninco dá-nos o grato prazer de dele podermos desfrutar no mundo do Slot. E o que me apraz dizer no que se refere a esta reprodução, é que se encontra verdadeiramente surpreendente. Para ser franco, não esperava tanto, pois a Ninco já nos habituou a uma deformação dos modelos, verdadeiramente gritante. Com este modelo, rompeu essa barreira e deitou ao mundo um modelo quase de colecção. E por se tratar dum modelo desse grande piloto e participante no Rali de Portugal, o que haveremos nós portugueses, de querer  mais?
Pena a ausência dos faróis suplementares e a existência de um escape lateral, inexistente.... Também os ganchos de reboque, parecem estar a mais, enquanto as palas dos guarda-lama, se encontram ausentes.
 
E depois da rival SCX nos ter há já algum tempo presenteado com este modelo numa versão desse também fantástico mas já malogrado piloto, Colin McRae, poderemos agora fazer o comparativo possível, entre estes dois modelos de fabricantes distintos.
 E compará-los não é fácil, dada a belíssima reprodução que cada um nos apresenta. De cotas similares, será num pormenor ou noutro que poderemos prestar alguma atenção para descobrir pormenores menos conseguidos.
 As jantes poderão ser  a base para a primeira das referências. E aqui, a SCX consegue uma melhor representação, muito embora nos pareçam algo exageradas na sua dimensão.
 À frente, o modelo da Ninco apresenta uns faróis ligeiramente mais baixos, o que nos parece mais correcto.
 Ambas as traseiras se encontram muito bem reproduzidas, apesar duma muito mais conseguida reprodução dos stop's, por parte da SCX. O plástico totalmente vermelho com que a Ninco os representou, permite perda de vivacidade nesta secção da carroçaria.
 Quanto à representação do  bocal de gasolina, no modelo da Ninco este surge magnificamente bem desenhado.

 Quanto às palas de alargamento dos guarda-lama, se à frente pouco haverá a assinalar, atrás só poderemos considerar que a representação da Ninco, está bem mais realista.

 O modelo da Ninco tem a seu favor a inclusão de suspensões, o que proporciona uma rolamento mais macio e agradável, mas a aposta no motor Sparker NC-9 de 20.000 rpm, não nos parece tratar-se da melhor das opções.
No entanto, desta vez a Ninco merece os nossos parabéns.