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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Serão sinais de crise?

Estaremos perante uma espécie de fim de linha?
Na última Feira Slotlandia, não se encontrou presente o fabricante Avant Slot. Sabe-se que a Avant Slot, tem sido das marcas fabricantes de modelos de Slot, que têm tido algum retorno positivo por parte dos praticantes da modalidade. Mas ultimamente nada se tem visto que comprove o perfeito estado de saúde desta marca. Nada de novo nem sequer presença na maior feira de slot do mundo.
Parte do seu sucesso, acontece no mundo dos ralis, onde tanto os Peugeot como os Mitsubishi têm marcado este terreno de provas, de forma positiva.

Mostraremos aqui algumas das versões que este fabricante disponibilizou sobre o bem nascido Mitsubishi EVO X.

No entanto,  modelos com características mais vocacionadas para a velocidade e onde o Peugeot HDI mostrou uma faceta muito eficaz, não terão sido os terrenos onde melhor demarcaram a sua eficácia dinâmica.

Com investidas nos Sport Protótipos Clássicos, caso do Mirage e também nos GT1 com o Lotus, foram terrenos no entanto onde não tiveram oportunidade de fazer prova da validade das suas apostas face à concorrência.
Mas no campo dos ralis, acabou por ter algum êxito a aposta de um chassis como base mecânica para a totalidade dos seus modelos, onde se poderá ainda acrescentar o Subaru, mas este com um pouco de menos sucesso.
Tratam-se de modelos extremamente bem elaborados ao nível das suas carroçarias e da qualidade das suas linhas, tendo como maior aliado um peso que se torna uma referência, acabando por se  transformar em verdadeiras máquinas nas classificativas, onde chegam mesmo a fazer frente ao que de melhor se fabrica nos nossos dias.

Mas para nós portugueses, a reprodução do Mitsubishi de Armindo Araújo, acaba por ser uma verdadeira referência que muito carinhosamente guardamos e desfrutamos.


E dentro deste modelo, acabou por surgir uma raridade acontecida por uma gafe na decoração e da qual se desconhece a quantidade de modelos com este defeito que chegaram ao mercado.
Trata-se da pintura na capota, onde do lado direito não surgem as fitas vermelha e azul.
Em baixo, as duas versões.
Mas vamos fazer votos para que esta crise, não venha a confirmar as nossas suspeitas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

4 Horas TT

 Realizou-se nas instalações do Clube Slot de Braga e em organização conjunta com o GT Team, uma resistência TT com a duração de 4 Horas. Para tal, a organização optou pela utilização de modelos TT do fabricante Ninco, mas sem qualquer modificação, permitindo-se no entanto a opção de material calibrado, desde que do fabricante.
 A pista de traçado simples, era composta por alguns saltos que constituíam dificuldade acrescida, ao que se juntava ainda a areia (pão ralado) que sobretudo na primeira ronda, se mostrou de extrema dificuldade para os pilotos participantes.
 Os modelos em presença foram apenas dois, o Bowler e o Volkswagen Touareg. Ambos os modelos britânicos se apresentaram com uma preparação mais cuidada, sobretudo pela distribuição de pesos e pela opção de equipamento calibrado. Quanto aos Volkswagen, talvez o modelo de base mais equilibrada, surgiam com equipamento de origem e respectivas jantes de plásticos.
Das quatro equipas em presença, três eram de Braga, e a quarta, a G Racing, do Porto.

G Racing - Luís Silva, Luís Maria e Guilherme Silva (Bowler).
CSB Smoke Off TT - Emídio Peixoto, Paulo Mendes, Eduardo Carvalho e Afonso Matos (Bowlwer).
GT Team All Road - Augusto Amorim, Bruno Martins, Rui Mota e Francisco Matos (Volkswagen).
CSB Smoke On - José Eduardo, António Maia, Henrique Marques e Luís Pedro (Volkswagen).
 Para a qualificação, a equipa G Racing demonstrou de imediato quais as intenções que trazia para esta deslocação, ao averbar o melhor registo. Seguiu-se-lhe o CSB Smoke On, o CSB Smoke Off TT, fechando a tabela o GT Team All Road.
 No momento da partida, todas as equipas se enchem de expectativas, guardando-se sempre um cantinho de esperança, para um bom resultado.
 No momento da largada o nervoso miudinho assola a totalidade dos pilotos.
 E ao fim da primeira ronda, altura em que se procede à repetição das calhas mas agora em sentido contrário, era a equipa do GT Team All Road que se encontrava com alguma surpresa, na primeira posição. Fruto de alguma fogosidade que os levava a alguns erros, o G Racing encontrava-se a fechar a tabela de classificação, com o CSB Smoke Off a apenas 3 voltas dos líderes, encontrando-se na terceira posição a equipa do CSB Smoke On com 10 voltas de vantagem sobre os quarto classificados.
 E no recomeço da prova, o CSB Smoke Off TT desfere um poderosíssimo ataque que os levou de imediato a destacarem-se na primeira posição, enquanto surgiam os primeiros percalços à equipa visitante, quando o seu Bowler se imobilizou pela primeira vez. Problema resolvido, retoma-se a competição, mas já com algum atraso. Posteriormente, repetia-se o problema e constactava-se que se tratava de uma soldadura a provocar quebra de corrente, enquanto o GT Team All Road se via também obrigado a recolher às boxes para troca do eixo posterior, cuja cremalheira dava de si. Com isso, a equipa CSB Smoke Off TT consolidava a primeira posição e a equipa G Racing não poderia ambicionar à fuga da última posição. Entretanto o GT Team All Road terminava a prova com alguma dificuldade, já que se soltara também um dos amortecedores traseiros, o que complicava bastante a transposição dos saltos. Ainda assim, conseguiu aguentar a segunda posição na geral.
 No final, a classificação ficava assim ordenada:
1º - CSB Smoke Off TT - 1042 Voltas
2º - GT Team All Road - 1009 Voltas
3º - CSB Smoke On - 970 Voltas
4º - G Racing - 917 Voltas

 O Volkswagen Touareg do GT Team All Road, acabou assim a prova.

 No final, a entrega de prémios.
 4º Lugar - G Racing

 3º Lugar - CSB Smoke On

 2º Lugar - GT Team All Road

1º Lugar - CSB Smoke Off TT

Um fim-de-semana diferente, onde os rápidos modelos das pistas de velocidade, foram substituídos pelos ágeis trialeiros modelos de TT.