Translate

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

BMW M1 - Carrera

  A série Procar foi um campeonato proposto pela marca BMW na década de 70, disponibilizando modelos da série M1 desenvolvidos oficialmente e distribuídos por pilotos de Formula 1, sendo estas provas integradas no programa oficial do mesmo campeonato.
Este histórico modelo acabaria por chegar às pistas de slot car, tendo a Fly sido o maior dos responsáveis por isso. Editando uma infinidade de versões, o que vai ainda hoje acontecendo sob a designação do fabricante Fly Slot, viu recentemente e por intermédio do fabricante Carrera, um sério concorrente à altura. Isto não em termos competitivos, mas sim, numa mera questão estética.
Em nenhum dos casos a dinâmica poderá considerar-se como uma referência desejável, quando temos hoje referências de elevadíssimo nível nesse capítulo. É portanto por essa razão que admiraremos cada um dos exemplares, apenas e segundo análises visuais de questões enquadradas em parâmetros de proporções e beleza.
Em baixo, à esquerda a versão Carrera e à direita a protagonizada pela Fly. Constacta-se no imediato que ambos se encontram com elevado nível de reprodução, apesar de alguma diferenciação entre ambos. A mais recente versão surge com uma carroçaria mais estreita e com os pilares A da capota algo grosseiros. No entanto, parece-nos a versão Carrera mais elegante e mais condizente com a versão original da própria BMW. Mas aqui, trata-se apenas de uma opinião que poderá muito bem esbarrar com outras, já que não sendo detentores das cotas originais do mesmo, difícil será fazer sérias constactações.



A parte correspondente ao spoiler frontal surge melhor reproduzido no modelo Carrera, já que o da Fly contempla esse elemento exageradamente alto.
De conceitos mecânicos diversos, gostava de aqui referir que este exemplar da Carrera será talvez dos raros exemplos deste fabricante, em que não poderemos atribuir defeito à dimensão das rodas. Suficientemente proporcionadas em dimensão e largura, permite-nos olhar para ele sem que surja a ilusão de estar-mos a vêr um tractor. Desta vez sim, vemos uma silhueta esbelta e proporcionada onde as rodas não deitam por terra todo um trabalho de grande qualidade. E neste particular, a ilusão parece ter assumido um rumo contrário, já que essa ilusão poderá acontecer justamente na versão da Fly, sobretudo por comparação com a versão concorrente.

 A imagem inferior permite-nos vêr uma traseira mais comprida por parte da Carrera e uma distância entre eixos superior na versão Fly.
E este comparativo deixa-me de alguma maneira frustrado, já que parece aqui haver um equilíbrio notável que não me permite assumir com alguma clareza e garantia qual o melhor dos modelos em termos de maqueta, apesar de, quando observados em simultâneo, acabe por aceitar melhor a versão da Carrera.

Mirage - Le Mans Miniatures

 A Le Mans Miniatures resolveu finalizar no corrente ano, a série dedicada à totalidade dos modelos Renault Alpine A442 participantes em Le Mans, como forma de comemorar o 40º aniversário da vitória daquela marca e modelo na clássica francesa.
Reeditarão também o Mirage GR8 vencedor da mesma prova no ano de 1975 pelas mãos de Jacky Ickx.
 E na sequência desse mesmo modelo, far-nos-ão chegar o mesmo carro mas na sua evolução Turbo e participante ainda na mesma prova, dois anos após essa gloriosa participação no ano de 1975.
Do ano de 1970 editarão dois Porsche 917 LH e chegar-nos-à também o Bugatti 57G vencedor da edição de 1937, numa edição melhorada relativamente há já nossa conhecida.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

O Porsche 917 que faltava - Le Mans Miniatures

 Surpreendeu a Le Mans Miniatures com a edição do Porsche 917 adaptado à novas regras dos Grupo C. Embora se trate de um modelo com pouco êxito desportivo e com pouca actividade no seu historial, esta versão desenvolvida pela Kremer acabaria por se tornar num ícone da marca germânica.
Em boa hora este fabricante o fez chegar até nós.

Sexta-feira, arranca o "Open Friday"

Numa iniciativa do Clube Slot do Minho, inicia-se sexta feira próxima e com a periodicidade deste decorrer apenas uma vez por cada mês, o inédito campeonato designado por "Open Friday" e que terá o privilégio de reunir em convívio e disputa, pilotos consagrados com anónimos que se aventurarão na modalidade.
O conceito do campeonato, estará em reunir equipas de dois pilotos que se complementarão numa optimização entre maturidade por parte dos pilotos consagrados, com a maior das eficiências demonstradas por cada um dos iniciados. Os modelos, tipo troféu, serão todos iguais e permanecerão fixos em cada calha, cabendo apenas aos pilotos de cada uma das equipas a troca de calhas e a responsabilidade dessa mesma opção. Será pois estratégia  e gestão, que caberá a cada chefe de equipa, personalizada pelo mais experimentado dos pilotos.
Estão então criados os ingredientes para que o slot se transforme numa salutar festa de convívio entre apaixonados e simpatizantes da modalidade, esperando os responsáveis pelo clube, que este venha a ser do agrado dos corajosos aventureiros.
Já está tudo a postos à vossa espera....

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Um Huracan da "Gulf" - Sideways

Agendada para 12 de Fevereiro, está a edição deste fantástico Lamborghini Huracan em série especial  e limitada, sob as côres da "Gulf", por parte da Racer / Sideways. Esta marcante combinação cromática, parece uma vez mais transformar-se numa irresistível atracção....
Poderá aqui observá-lo sobre outro ângulo e admirar ai nda o futuro Ford GT que será o modelo que se lhe seguirá.



Hummermania

 Hummer é sinónimo de guerra. Veículo nascido de conveniências e estratégias militares e desenvolvido potencialmente para ser capaz de ultrapassar as maiores advercidades dos terrenos mais exigentes, cedo haveria contudo de se transformar num modelo da moda e da loucura. As suas brutais cotas, fizeram dele um Jeep diferente e cobiçado.
O seu êxito foi tal que houve necessidade de reconverter esta besta do deserto numa versão mais civilizada e capaz de ocupar um lugar no mundo citadino dos automóveis.
E foi também cedo que este monstro das pistas do deserto se transformou para ocupar lugar nas pistas  de competição mais exigentes do mundo. Desde as populares bajas norte americanas ao Paris-Dakar, tudo passou a ser pretexto para este protagonista poder brilhar. E inevitávelmente, acabaria por nos chegar ao mundo do slot.
 Power Slot foi o primeiro dos fabricantes a olhar para ele com o propósito de dele fazer um vencedor nas provas de TT, tendo editado algumas variantes mas sempre sobre a versão H1, ou seja, a mesma base do veículo militar. Dotado de tracção total a fazer-se através de correias duplas para o eixo da frente e um braço de patilhão basculante ao que se juntaram também suspensões nas quatro rodas, levou-nos a crer poder vir a tratar-se de um puro vencedor. Acabaria por ser todo este ambicioso projecto um verdadeiro fracasso, muito por culpa de alguma ineficácia do conjunto, mas sobretudo pela tremendamente frágil qualidade dos materiais de que se fez equipar.
Relembre-se que à data pouco material suplente de qualidade existia no mercado que se pudesse aproveitar para ali montar, pelo que pouco mais serviu do que para aproveitar as suas carroçarias e montá-las em chassis que alguns artesãos lá nos íam fazendo chegar.
 Já a Scalextric/SCX aproveitou para desenvolver também o seu Hummer, mas desta feita sobre a versão H3, Jeepão na mesma mas menos brutal, mais estreito e de aspecto não tão austero quanto a versão do exército. A sua opção mecânica apoiou-se na sua convencional mecânica desenvolvida para a restante linha dos seus TT's. Ou seja, a tracção a fazer-se por pinhão/cremalheira em ambos os eixos, servindo-se de um sub-chassis para exercer o efeito de suspensões e recorrendo igualmente a um braço basculante como suporte do patilhão.
O resultado dinâmico daqui proveniente, acaba por ficar aquém das qualidades dinâmicas apresentadas pelos restantes modelos desenvolvidos pela própria marca. Maior altura, maior distância entre eixos e um braço de patilhão extremamente sensível à torção, poderão ser apontados como causa desta perda de eficácia frente ao Volkswagen Touareg e Mitsubishi Montero, ambos do mesmo fabricante. Ressalve-se aqui que no que respeita à resistência de todo o sistema, parece estar-mos perante um verdadeiro Hummer da Guerra do Golfo, resistindo a tudo sem apresentar a menor fadiga dos materiais.

Depois assistimos à produção da versão H3 Proto, uma brutal versão especificamente desenvolvida para o Paris-Dakar, um verdadeiro protótipo nascido com base numa estrutura tubular ao que se juntou um brutal motor na parte traseira. E por se encontrar inscrito para essa maratona na lista dos Buggy's, apenas se lhe permitia a adopção de tracção ao eixo posterior. E devemos afinal a sua chegada à escala 1/32, ao fabricante artesanal de modelos em resina, Slot Art. Uma vez que as cotas entre eixos se encontram muito próximas das da Ford Pro Truck editada pelo fabricante Ninco, um modelo que originalmente se encontra igualmente provido de tracção apenas ao eixo traseiro, será talvez a melhor das opções para provocar dinamismo  a esta brutal máquina, com a natural aproximação com a realidade. Aconselha-se, caso se pretenda dele usufruir na modalidade e com este chassis, a apostar num braço de patilhão de origem Bowler ou Schlesser, dada a natural vantagem do seu maior comprimento, relativamente ao que equipa de série a Ford. Mas esta não será a única opção mecânica, já que não será de descurar a possibilidade de se lhe montar também, a mecânica do próprio Hummer da SCX, já que a distância entre eixos se mantém.
 Mas afinal, à imagem da realidade, também aqui parece não estar-mos perante nenhuma das mais ambiciosas opções que nos possam levar ao êxito. Mas fica sempre a vontade de deles poder usufruir, caso o prazer de deles desfrutar seja o imperativo de quem os tiver, ou simplesmente, resumir-se a sua existência ao simples mas específico espaço para eles criado.
Mas a Ninco também nos ofereceu a série H3, similar à produção da Scalextric/SCX. Isto é, embora se trate da mesma versão, aqui poderemos aproveitar para um passeio em grande estilo, ao invés de pensar-mos nele como uma arma de corridas.
 Civilizado quanto baste, vem também ele ocupar um merecido lugar no seio da Hummermania...

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Slot.It já prepara Chaparral 2G

 Já há muito anunciada por parte da Slot.It a edição do Chaparral 2G, chega finalmente a confirmação de que este projecto sempre chegará a vêr a luz do dia. Pelo menos já é possível observar-se esta versão em fase de protótipo.
 Distinguindo-se da versão 2E sobretudo pela existência dos grandes alargamentos ao nível das suas vias, as diferenças não se ficam contudo, por aí.
 Nestas duas imagens percebe-se o quanto divergem ao nível do capôt traseiro, bem como a existência de uma tomada de ar para o guloso motor Chevrolet, mas também as tomadas de ar dos flancos assumem novas e bem diferentes formas. De linhas agora mais rectas, em termos de mini-modelo este poderá vir a ser substancialmente melhor, uma vez que a estabilidade em curva acabará por ser melhorada, graças ao alargamento das suas vias, tanto à frente como atrás.
 Venha lá ele, que há os seus admiradores secretos.

Pikes Peak e o Peugeot da OSC

 1987, foi o ano em que a Peugeot se aventurou naquela que terá sido a mais icónica rampa de todo o mundo. Sendo este o modelo estrela (e único) da marca Original Slot Car, aventurou-se na edição desta bela máquina tripulada por Ari Vatanen.
Mas ficaram-se pela versão oficial apenas de testes para essa mesma prova, um modelo em tudo igual ao seu parceiro do Mundial de Ralis, à excepção da substituição da côr branca pela amarela do patrocinador "Camel".
 Afinal estamos mesmo perante a versão EVO 2 da marca do leão. Nada o separa desta versão, nem sequer na mais ténue das alterações ao nível de qualquer apêndice aerodinãmico.
 A exuberância aerodinâmica do modelo de prova poderia ter sido bem retratada, uma vez que passa apenas por um duplo conjunto de aelerons sobre a capota e que poderia fácilmente ser adaptada, podendo ter acontecido o mesmo na secção frontal, já que gastava à imagem dos MG Metro, um aerofólio frontal.
Eventualmente e simplificando um pouco a anterior sugestão, poderiam ter-se limitado a corrigir a frente e substituído o aileron da capota por outro ligeiramente maior e continuaríamos a ter uma versão de testes, mas neste caso, conforme atesta a imagem inferior, já estaríamos perante algo diferente. Isto porque começam a ser demasiado monótonas as edições deste fabricante, que muito embora tenham prometido a edição do Lancia Delta S4, afinal continuamos a assistir à eterna edição deste mesmo Peugeot, com muito pouca imaginação.
Vamos lá OSC, queremos um pouco mais, é que esta vossa brilhante criação começa já a saber a muito pouco.

Hummer Robby Gordon Dakar 2012

Porque já estamos em início de temporada das provas de TT e também porque vai arrancar já sábado próximo o Campeonato Raid Slot TT Entre Douro e Minho, vem a talho de foice, mostrar uma das mais belas máquinas associadas à categoria TT dentro da modalidade dos slot car. Trata-se do exuberante e espectacularmente monstruoso Hummer H3 Proto com que o multifacetado piloto norte americano Robby Gordon, alinhou na edição do Paris Dakar no ano de 2012.
 Trata-se de um modelo produzido em resina pela Slot Art em edição limitada a 150 exemplares, tendo sido produzido e comercializadao em kit, em kit pré-pintado ou totalmente montado. Claro que cada uma das opções assume um distinto preço, tendo eu optado pela versão pré-pintada, uma vez que me seria difícil conseguir acertar com a côr e a versão totalmente monada ficava fora de preço.
A numeração atribuída é individual, constando na caixa o correspondente número que surge gravado na resina pelo interior da carroçaria.
Depois de recebido o modelo, foi hora de colher o máximo de fotografia com o propósito de acertar com a correspondente côr dos acabamentos e da colocação dos decalques. E neste particular existe um certo constrangimento, já que numa mesma prova este Hummer assumiu algumas variantes na colocação dos sponsores, o que nos leva por vezes a desacreditar tanto do critério do fabricante, como a pôr em causa a correspondência da fotografia com a prova em questão. Mas depois de muitas análises lá vamos percebendo o que temos de facto de realizar e aí, passa a ser hora de meter mãos-à-obra.

Começamos a perceber a complexidade e dificuldade de acertar com os pormenores, mas de dificuldade em dificuldade, acabamos por ir vendo o progresso de uma tarefa que não estará ao alcance de todos.


  A mecânica pela qual deveremos optar é sugerida pelo próprio fabricante e refere que o chassis adequado será o da Ford Pro Truck do fabricante Ninco, oque reparte também com este o mesmo conceito de tracção exclusivamente ao eixo posterior. Assim o fiz, recorrendo a algumas adaptações de corte e junção, de alguns acessórios de que se faz acompanhar o kit, como é o caso da simulação dos pneus suplentes montados na traseira. Esta foi mesmo a opção por mim aceite, já que o iria devotar por inteiro às vitrinas de exposição, desprezando por isso qualquer performante solução. Mas alerta-se para o facto de se tornar difícil, por uma questão de distância entre eixos, descobrir um potencialmente eficaz chassis que ali se consiga acoplar.
Mas o kit, embora tal como a grande maioria das criações em resina denote algum empeno, encontra-se extremamente completo e em que à parte correspondente ao cockpit surgem duas possibilidades, uma, tal como a carroçaria, também em resina, ou em alternativa, em lexan.
As jantes serão talvez um dos aspectos melhor conseguidos, onde surge muito bem representado o sistema de enchimento dos pneus em andamento. Claro, depois será necessário conseguir através de tintas e pincel recriar o melhor possível a imagem real.

 Nestas duas imagens consegue ver-se o sistema de enchimento dos pneus, no modelo real e também o da reprodução da miniatura. Também é possível fazer-se a melhoria do aro das jantes, através da pintura a prateado dos parafusos que o compõem.

 De origem, tal como a própria carroçaria, existe uma côr única. Depois é necessário fazer-lhes o acabamento e acoplar estes "tampões" a jantes à medida. Em baixo, uma das fazes iniciais da pintura a preto do interior das mesmas.
E no final, o resultado é simplesmente soberbo. Haja coragem para algué pôr uma coisa destas na pista...
 A versão que dá origem a este pequeno monstro, é o que a Scalextric/SCX chegou a reproduzir, mas aqui, em versão protótipo, as cotas acabariam por ser completamente adulteradas relativamente à versão base.