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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Campeonato Clássicos - Mais uma prova ao rubro

 Decorreu a terceira prova do Campeonato Clássicos a decorrer sob a organização do Guimarães Slot Clube, tendo sido uma vez mais o circuito permanente "Vitor Costa" o eleito palco para mais uma empolgante jornada, levada a cabo através das organizações deste clube.
 E o arranque desta terceira jornada das cinco que compõem este campeonato, fez-se com uma grelha de partida ocupada pelos oito protagonistas melhor classificados. Era então esta formada por Rui Mota, Filipe Carreiro, Filipe Vinagreiro, Fernando Coelho, Ricardo Moura, Miguel Guerreiro, André Ferreira e Carlos Afonso. Este último, embora matematicamente fora das melhores contas do campeonato, tem sido o mais competitivo piloto, pelo que embora na jornada anterior tivesse sido fortemente pressionado por Bruno Magalhães, esperava-se deste vez que se juntassem no grupo de opositores, mais alguns pretendentes à vitória final.
 Rui Mota e Carlos Afonso, a anteciparem uma previsível luta de titãs...
 E dado o arranque a surpresa acontecia de imediato, com Miguel Guerreiro a assumir a que vinha sendo prometida liderança, logo seguido de Ricardo Moura, Filipe Vinagreiro, Carlos Afonso, Rui Mota e Filipe Carreiro, todos com o mesmo registo de voltas, no que comprovava o elevado nível de andamento geral e esperada luta até ao final. Com apenas menos uma volta ficava o registo de Fernando Coelho, sendo André Ferreira o único que não esgrimia argumentos com a restante concorrência.

 Mas a entrada de Bruno Magalhães que imprime incrível andamento, regista mais um elemento no lote de potenciais vencedores, ao conseguir mais uma volta do que o melhor registo da primeira calha, assumindo assim a liderança da prova. Miguel Guerreiro e Ricardo Moura eram os pilotos que se lhe seguiam, tendo nesta fase sido Rui Mota o piloto que mais recuperava, já que ao assumir o quarto lugar, ultrapassava tanto Filipe Vinagreiro como Carlos Afonso. As restantes posições mantiveram-se inalteradas, percebendo-se que a prova a Fernando Coelho não lhe estaria a correr de feição.

 Mas a terceira calha regista uma queda de Bruno Magalhães na classificação, que começa a padecer de um Lola nas melhores condições. E é Miguel Guerreiro e Rui Mota quem mais frutos colhem disso, já que o primeiro assume a liderança, logo seguido do segundo, relegando Bruno Magalhães para o terceiro posto. Ricardo Moura acabaria por ocupar o quarto lugar, também vítima dos ataques que Rui Mota vinha a protagonizar. José Pedro Vieira entrado nesta calha consegue o quinto lugar à frente de Filipe Vinagreiro, com Carlos Afonso a ocupar uma inesperada sétima posição, logo seguido de Filipe Carreiro, Fernando Coelho e André Ferreira.

 Quarta calha e Bruno Magalhães continua a contrariar o que protagonizara na sua calha de arranque, vendo-se agora no quarto lugar, ultrapassado por Ricardo Moura, sendo as duas primeiras posições ocupadas pelos mesmos protagonistas. Registava nesta fase como segunda alteração na tabela de classificação, a troca de posições entre Carlos Afonso e Filipe Vinagreiro, no que começava a ser o verdadeiro ataque perpetrado por Carlos Afonso ao topo da tabela classificativa. E Jorge Seia acabado de entrar consegue posicionar-se no décimo lugar, uma posição à frente de André Ferreira, no que começa já a ser uma batalha habitual.


 A quinta calha mostra alguma recuperação por parte de Bruno Magalhães, sendo no entanto insuficiente para recuperar a terceira posição pertencente nesta altura a Ricardo Moura, outro dos pilotos que se teem vindo a mostrar extremamente rápidos e consistentes. Apesar de permanecer na calha virtual, os seus anteriores desempenhos permitem a Miguel Guerreiro manter-se no comando, apesar das poderosas tentativas por parte de Rui Mota. José Pedro Vieira consegue também resistir às ameaças de Carlos Afonso, o mesmo não acontecendo a Filipe Vinagreiro cujo desempenho menos conseguido o leva a ser ultrapassado por Filipe Carreiro. A entrada de Frasco Leite prometia que se juntasse mais um elemento na luta principal, mas uma calha pouco conseguida não o levava além do décimo lugar.

 A sexta calha permitia a manutenção das seis primeiras posições inalteradas, mas o sétimo lugar era agora de Filipe Vinagreiro numa guerra de troca de posições entre Filipes. De salientar que nas posições de topo os andamentos eram tão elevados e semelhantes, que ganhar uma posição era quase uma hercúlea missão. E nesta calha que quase tudo deixava na mesma, a entrada de António Lafuente posicionava-o na habitual "guerra dos últimos", já que ficou intercalado entre Jorge Seia, o piloto iniciado e André Ferreira, um dos consagrados veteranos.

 Carlos Afonso ascende na sétima calha à quinta posição por troca com José Pedro Vieira, que acaba por não conseguir conter a pressão imposta por aquele piloto. A entrada de Miguel Antunes, deixa-o imediatamente no nono lugar ao estabelecer também umas prometedoras vinte e uma voltas. Também António Lafuente acaba por se conseguir impôr a Jorge Seia que passa assim este último a ser o décimo terceiro classificado, seguido de André Ferreira que fechava a classificação.

 Mais uma calha e José Pedro Vieira retoma a quinta posição, trocando novamente de lugar com Carlos Afonso, que via desta vez a sua tarefa de chegar ao topo da classificação, mais complicada. O sexto lugar que ocupava nesta fase da prova, é muito pouco habitual para este piloto que tripula uma máquina absolutamente soberba. Também Filipe Carreira parecia pretender manter a disputa entre os "Filipe's", posicionando-se novamente na frente de Filipe Vinagreiro. A restante classificação, não sofreria qualquer alteração. Referir também que a tarefa de Rui Mota estava cumprida, pelo que havia necessidade de se assistir às prestações dos restantes pilotos, para perceber a real posição em que acabaria esta jornada.

 A nona calha registou algumas alterações de vulto, apesar de tanto Miguel Guerreiro como Rui Mota e Ricardo Moura se irem mantendo de pedra e cal nas três primeiras posições. Mas é agora pertença de Filipe Carreiro o quarto lugar, num pulo dado que lhe valeria a ascensão de duas posições, relegando para trás de si Bruno Magalhães e José Pedro Vieira, com este último a baixar mais uma posição, por se ver novamente batido por Carlos Afonso. Frasco Leite consegue posicionar-se no décimo lugar, baixando Fernando Coelho de posição. Atrás deste último, mantinham-se António Lafuente, Jorge Seia e André Ferreira.

E a intensidade das lutas era digna de registo, proporcionando nesta altura algumas alterações de posições dignas de registo. Foram os casos de Bruno Magalhães que se posicionou novamente na quarta posição, enquanto Filipe Carreiro se posicionava atrás de si, seguido de José Pedro Vieira que acaba novamente por se impôr a Carlos Afonso que inacreditavelmente baixa à sétima posição. Atrás de si, a totalidade das posições dos restantes pilotos era mantida.


 E à décima primeira calha, Carlos Afonso torna a surpreender ascendendo uma vez mais ao quarto lugar e Filipe Carreiro apesar de manter o quinto lugar, conseguiu-o porque apesar de ter sido batido por Carlos Afonso, conseguia bater Bruno Magalhães. Entretanto, apesar de primeiro ainda, Miguel Guerreiro começa a sentir problemas com o seu punho, o que poderia vir a decidir a sua descida na tabela. Desta vez é Fernando Coelho que assume a décima posição por troca de novo com Frasco Leite, dois pilotos bastante aquém do que já lhes vimos. A restante classificação, manter-se-ía.




Condicionado pelas prestações do seu punho, Miguel Guerreiro via-se pela primeira vez despojado da primeira posição, sendo este lugar agora ocupado por Rui Mota que não se via nada descansado com a aproximação de Carlos Afonso, que assumia à décima segunda calha, o segundo lugar. Entretanto, na terceira, quarta e quinta posições, encontravam-se Miguel Guerreiro, Ricardo Moura e Filipe Carreiro respectivamente, com o mesmo número de voltas. E como tantas vezes tem acontecido, augurava-se um final de jornada de nervos à flor da pele.Nas sexta e sétima posições e também com igual número de voltas, encontravam-se Bruno Magalhães e José Pedro Vieira, em mais um pólo de grande interesse. E destes pilotos para trás, nada de relevante a assinalar acontecia, pelo que as posições se mantinham.


À décima terceira calha, o volte face, já que encontrando-se sempre ao ataque, Carlos Afonso assume a liderança, restando agora a Rui Mota a resignação de ocupar o segundo lugar. Filipe Carreiro perde algum terreno para Miguel Guerreiro e Ricardo Moura, terceiro e quarto respectivamente, com Bruno Magalhães a ver mantida a disputa pelo sexto lugar com José Pedro Vieira. Para trás, tudo se mantinha.




 E para fecho de jornada, não há nada como mais um desfecho emocionante, com a vitória a ter sido contabilizada por metros com a merecida vantagem a pertencer a Carlos Afonso sobre Rui Mota, um verdadeiro osso duro de roer para o vencedor. O terceiro lugar discutido por Miguel Guerreiro e Ricardo Moura, foi igualmente desempatado depois de analisados os metros percorridos por cada um, com a vantagem a pertencer ao primeiro. Mais complicada, visto ter sido discutida por três pilotos, foi a quinta posição. Acabaria por levar vantagem Bruno Magalhães sobre Filipe Carreiro e José Pedro Vieira, por esta mesma ordem. Isolado no oitavo lugar ficaria Filipe Vinagreiro, seguido de Miguel Antunes, Fernando Coelho e Frasco Leite, estes dois últimos igualmente a discutirem a posição recorrendo ao perímetro de uma volta, com António Lafuente isolado no décimo lugar e Jorge Seia a levar a melhor sobre André Ferreira com igual recurso à metragem de uma volta.

 Mais uma disputadíssima jornada com o brilhantismo da discussão pelas posições a ser pautada por elevado nível de desportivismo.
 E não foi ainda desta que o prometedor modelo da NSR se consegue impôr aos fantásticos modelos de origem Thunder Slot.



E é já amanhã que os ânimos marcarão novo encontro, num campeonato que tem sido de agrado da generalidade dos pilotos.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Um desafio à Scalextric / SCX

 Depois do interregno a que nos forçaram enquanto apreciadores dos seus produtos, promete a Scalextric/SCX a edição de um dos históricos do Mundial de Ralis cuja chegada será sempre muito bem vista. Trata-se do Lancia Fulvia HF, um daqueles esquecidos sem desculpa possível, embora tivesse já chegado ao mercado pelas produções da Auto Art. Pena ter-se tratado de uma produção à moda da Flyslot, que pouco mais serve do que modelo de colecção, pelo que depositamos alguma expectativa na produção espanhola, por saber-mos que pelo menos poderemos usufruir de algum prazer na sua pilotagem em pista.
Estará também para chegar ao mercado um Audi, mas não é aqui que desperta o meu interesse. Estarei antes focado em velhas glórias do mundo automóvel, um mundo em que a Scalextric/SCX tem conseguido brilhar, através da edição de modelos como o Citroën "Boca de Sapo", o 2CV, a 4L, o Fiat 600 Abarth, enfim, uma série de exemplos a que mais nenhum fabricante se atreveria a apontar baterias para a sua produção.
E o que me apraz aqui hoje, é espevitar esse espírito saudosista que o fabricante espanhol tem sabido de quando em vez trazer à ribalta. Claro que algumas das propostas aqui trazidas não serão tão interessantes e apetecíveis, mas tratar-se-íam de obras de inquestionável interesse.
 E para começar, abordo um modelo conhecido de alguns, mas numa versão mais restrita. Trata-se do Chevrolet Firenza, um modelo inglês nascido com base no Vauxhall Firenza, mas que em terras da África do Sul o equipavam de um poderoso V8 de origem Chevrolet. Estes impressionantes carros eram depois aproveitados tanto para rali como para provas de velocidade pura ou resistências.
 E da minha parte, adoraria usufruir destas verdadeiras relíquias no mundo dos slot car.

 Mais civilizados um pouco estão então os Vauxhall Firenza, modelos que fizeram história sobretudo em terras de Sua Magestade e em França, modelos que se encontravam equipados com o motor das famosas Badford e cuja carroçaria se mostrava bastante menos exuberante. Com esta representação mais civilizada chegou a conseguir alguns títulos e onde se chegou mesmo a consagrar como Campeão de velocidade de Grupo 1 em França. Mas terá também marcado o mundo dos ralis, onde não terá passado despercebido.

 E na sua versão de Grupo 2 pela qual se optava mais pela versão de frente em cunha, teve também os seus momentos de glória. Mas qualquer deles seria bem vindo e preencheria uma lacuna que até os próprios ingleses se esquecem de o inserir no catálogo da Scalextric/Superslot.
Em baixo, na civilizada versão cliente.

 E que é feito do incontornável Vauxhall Chevette? Aqui parece até a situação ser mais grave. Militante em provas do Mundial de Ralis, incompreensivelmente mantém-se igualmente esquecido.
 Em quase todos os países europeus as listas de inscritos viram estes carros presentes. Mas tendo nós assistido à chegada do Talbot, seria mais do que provável vermos também a chegada deste puro britânico.
 Bonito quanto baste e com a história que também arrasta consigo, não se percebe a sua ausência até aomomento.
 Que dizer também de outros históricos como os japoneses 240Z e 1600 SSS? Quase escandaloso, já que ninguém terá ficado indiferente às suas passagens sobretudo pelo mundo dos ralis, onde abrilhantaram por várias épocas o Mundial.

 Temos outro exemplo de um belo mas esquecido clássico. O velhinho Volvo PV444 foi outro dos gloriosos que marcaram a competição automóvel pelo mundo inteiro. E pautaram a sua presença por inúmeras vitórias em várias categorias do desporto automóvel.
 O Rali Safari terá talvez sido o epíteto maior deste sueco, mas muitas outras versões poderiam ser aproveitadas para o reproduzir.

 Mas da Suécia um outro fantástico Volvo preencheu listas de participantes, embora num número algo mais restrito. Trata-se do sempre lindo P1800, um modelo de incomparável beleza e que poderia também ser muito bem aproveitado para o slot, visto dispôr de uma carroçaria de linhas muitos baixas e favoráveis à modalidade.

 E porque não falar do Stratos? É verdade que a Ninco já o fez chegar e que fez também já parte da lista de produções da Scalextric/SCX, mas numa versão muito restrita. Porque não uma nova aposta na carroçaria mais comum e que afinal, serve para reproduzir infindáveis versões?
Aqui fica um desafio a um dos mais populares fabricantes de modelos de slot, aguardando que pelo menos tenha o condão de fazer despertar este gigante.

O Rali Safari está de regresso ao Mundial de Ralis - é tempo de relembrar algumas realizações

 Agora que o Rali Safari vai voltar ao calendário do Mundial de Ralis, nada como relembrar as parcas realizações à volta desta temática. E muito recentemente, a Flyslot trouxe-nos um dos gloriosos do mundial de ralis, o revolucionário Audi Quattro. Este é um dos modelos herdados da era Fly e em que se mantiveram todos os conceitos, alterando-lhe a decoração e acrescentando os naturais apetrechos de um rali daquela natureza. Irá ser também editado por este fabricante, um belo exemplar do Lancia 037.

 Mas tem sido mais a Scalextric/SCX a recriar estas gloriosas máquinas. E uma delas é sem dúvida a incontornável Renault 4L que muito bem nos fizeram chegar.

 Muito recentemente coube a vez ao fantástico Lancia Deltona, em mais uma brilhante reprodução.

 Mas havia já tido o Toyota Corolla a sua vez através do mesmo fabricante, numa realização também ela de indiscutível interesse.

 Também o Ford Focus terá recebido um especial tratamento como forma representativa da dureza daquelas classificativas. Além duma pintura condizente mas mal conseguida, viu receber o respiro do filtro de ar.

 Mas a participação dos gloriosos carochas não passou também despercebido ao fabricante inglês Scalextric/Superslot, onde chegaram mesmo a sagrar-se vencedores na dureza dos ralis africanos.
Uma colecção pequena mas que poderá vir a despertar o interesse dos fabricantes em mais reproduções dos militantes neste magnífico rali, considerado um dos mais duros do mundo.

O novo conceito da Scalextric / SCX

 Conhecidos que foram os primeiros e novos Lancia e Alpine Renault da Scalextric/SCX, houve a curiosidade de perceber se a estas novas unidades de produção, se faziam acompanhar algumas inovações técnicas.
 Se ao nível das carroçarias aconteceu algum melhoramento relativamente às versões anteriormente editadas, mas apenas no que respeita a pequenos  melhoramentos de pormenor ao nível da sua pintura, foi no conceito mecânico que se radicalizou alguma coisa nestes já nossos conhecidos modelos.
 E vistos os Lancia por baixo, percebe-se imediatamente que as diferenças vão muito mais além da mera alteração das côres dos próprios chassis, anteriormente prateados com algum pormenor realçado através da utilização do dourado, mas que agora passou a ser integralmente preto. Mas trata-se isso de um mero pormenor, pois sobressai o desaparecimento da evidência de um motor de grande dimensão. Surge agora até algo despercebido pela capa plástica que o envolve pela parte exterior, a existência de um motor de reduzido tamanho.
 E se os anteriores Lancia recorriam à primeira versão dos motores de caixa fechada adoptados por este fabricante, e neste caso tratavam-se dos motores com a designação RX-91 por se servirem de um veio alongado para a frente onde se acoplava um segundo pinhão, proporcionando dessa forma a possibilidade de criar tracção também ao eixo anterior, surge agora uma versão de caixa pequena com a designação SCX FR-42, cuja aparência e conceito da sua cabeça se aproxima da série de motores intermédios que receberam a designação de RK. Tanto esta nova série FR como a anterior RK, recorrem à utilização dos carvões através da sua fixação em chapas fixas que por proporcionarem flexibilidade, substituem a função do anterior conceito com recurso a molas que empurravam os carvões contra os colectores. Embora bem pensado, há necessidade de algum cuidado em não danificar estas finas chapas, pois por muito pequena deformação que possam sofrer, estes motores nunca mais virão a ter o mesmo desempenho.
 A passagem da corrente eléctrica continua a fazer-se também pelo mesmo sistema de palhetas, que por contacto com as chapas montadas no chassis se fará a transferência de corrente desde a pista até ao motor.
O eixo frontal desaparece, surgindo agora no seu ligar semi-eixos plásticos que encaixam no chassis mesmo junto às rodas, desaparecendo por esta razão o sistema de tracção integral existente anteriormente. E se se perde algo que seria de duvidoso interesse, ganha-se sem dúvida na qualidade da engrenagem do conjunto pinhão/cremalheira, que se tornou bastante mais suave.
Referir ainda que a forma como se encontram agora aplicadas as palhetas do chassis e que transportam a corrente eléctrica das palhetas até ao motor, tornaram o sistema de suspensão do patilhão, bem mais endurecido, o que provavelmente não beneficiará em nada o comportamento destas novas máquinas. O patilhão própriamente dito, é outro dos acessórios que foi modificado, ainda que tenha já sido aplicado noutros modelos deste fabricante. E aqui, parece-me que a vantagem é clara.


  Quanto ao Alpine Renault A110, tudo o que foi referido relativamente ao Lancia Deltona, aplica-se também a este interessante pequerrucho, à excepção de se manter a tracção apenas ao eixo traseiro, o que era já o normal neste modelo. Mas deparamo-nos agora com algo estranho, situado entre ambas as rodas frontais. Provavelmente algum aplicativo para as séries digitais.
 Uma espécie de caixa de considerável dimensão encontra-se montada à frente. Sem que a tenha conseguido desmontar com medo de danificar o brinquedo, fiquei a desconhecer a sua verdadeira função.
A imagem inferior mostra-nos a anterior solução e a sua maior simplicidade.

 Quanto à carroçaria, alguns melhoramentos de pormenor podem também ser apontados, mas o maior será na placa que compõe o interior dos faróis principais e onde antes se encontravam pela parte exterior pintados da côr da carroçaria e agora surge cromada, com o natural espalhar de luminosidade que esta proporcionará.