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quarta-feira, 16 de março de 2011

Ferrari 250P 1963 - Racer

A última criação da Racer, o Ferrari 250P nas versões participantes na edição de 1963 das 24 Horas de Le Mans e em que o modelo Nº21 saíu vencedor, apresentam-se com o habitual cuidado já demonstrado em anteriores edições. Apesar disso, parece-me pouco convincente quanto à fidelidade e pureza das linhas do histórico modelo, parecendo-me de linha geral mal reproduzida enquanto maqueta. 
Também a dimensão das rodas se encontra distante de uma boa reprodução, sobretudo ao nível do rodado traseiro que se encontra de reduzida dimensão. O pára-brisas encontra-se mal representado e o vidro lateral mal desenhado, sobretudo junto ao roll-bar onde se encontra demasiado baixo, não alinhando com o respectivo recorte do citado roll-bar. Falha ainda a inclusão dos ganchos inferiores que serviam de encaixe para os macacos.
Mas mais incompreenssível será a falta dos símbolo da Ferrari entre o tampão do combustível e a porta, bem como também o pequeno símbolo que deveria existir à frente, abaixo do número.
Apesar dos possíveis defeitos que possa apresentar, trata-se de um modelo que concerteza cativará muitos amantes do cavalinho italiano e julgo que representará uma mais valia, sobretudo quando a Racer anunciou a edição do camião de transporte dos modelos Ferrari. Quem não se encontrará impaciente e rejubilará com a formação deste interessante conjunto?

Quanto à escala, acreditamos que uma vez  mais a Racer tenha falhado, pela exagerada largura e baixa altura ao solo sobretudo na zona frontal, apresentada pela miniatura.
Os stop's poderiam também apresentar-se com aspecto mais realista ao invés destes de aspecto de plástico puro.

Ford GT40 - Slot.It

Parece que finalmente, este tão esperado GT40 da Slot.It, vai ver a luz do mercado.
Modelo com desenvolvimento Alan Mann, está por essa razão decorado com as suas habituais cores, o vermelho e dourado, tal como acontece com o Ford P68 editado pela NSR.
De extraordinária aparência, faltará aquele teste que os praticantes mais anseiam. O da pista....
Tal como já este fabricante nos habituou, também este Ford não falha ao nível dos acabamentos. E este não falhou, no que ao grupo das  ópticas inferiores diz respeito.


Rali Póvoa de Lanhoso - Terra do Ouro


O Campeonato Regional de Ralis 2011, terá como palco para a sua terceira prova, a Póvoa de Lanhoso, no dia 26 do corrente mês.
Sob a designação de "Rali Slot Car da Póvoa de Lanhoso - Terra do Ouro", para além de ser uma nova forma de promoção do Slot por meios menos ligados à modalidade, acaba por funcionar também como forma de promoção turística da região, tendo para esse efeito recebido o prestimoso contributo e patrocínio da própria Edilidade Camarária.

Contando para o campeonato regional de Braga, espera-se a presença generalizada dos pilotos habituais e ainda com a participação de alguns pilotos locais, ainda que parte deles em estreia absoluta na modalidade.

Em competição, encontrar-se-hão como habitualmente, dois grupos.
O grupo dos "Super N", para modelos de grande performance de motor em posição Anglewinder e patilhão basculante e os "Clássicos SCX", onde se esperam ver belos modelos como o Alpine Renault A110, Fiat 124 Spyder, Fiat 131 Abarth, Fiat 600 Abarth, Ford Escort MKI, Talbot Sambeam Lotus, ... e muitos mais.

Como aliciantes, anunciam-se interessantes prémios para além de taças e medalhas a todos  os participantes e a organização exporá uma série de modelos que fizeram história no Campeonato do Mundo de Ralis e que poderão ser admirados por todos os presentes.

Pois carissimo leitor, esta prova encontra-se aberta a todos, pelo que desde já se sintam convidados a comparecer também como curiosos ou até como participante, em local préviamente a definir.

terça-feira, 15 de março de 2011

O Slot de todos os tempos

Com a referência MM-C60, este interessante Jaguar D Type do fabricante Scalextric GB, dos seus inícios como fabricante de modelos de Slot, verdadeiramente assumido como tal.
Nesta época, o patilhão estava simplificado a funcionava como um pequeno espigão num acessório imóvel fixo ao chassis. A fixação do chassis à carroçaria, fazia-se por dois clipes de plástico tanto à frente como atrás.
A cremalheira é interessante por se tratar de um acessório metálico, assim como as anilhas do eixo da frente em bronze, que para além de servirem de espaçadores, ajudavam no peso do modelo à frente. Os bronzes eram igualmente metálicos. O motor, o quase eterno RX que durou décadas, era já uma evolução do pequeno motor que equipou os primeiros formula do fabricante e também o primeiro Mini.

O Ferrari 156 "Shark Nose" aqui mostrado, é já uma produção recente e bem requintada.
De igual aparência pelo ângulo que aqui se mostra, têm uma pequena característica a marcar a distinção entre ambos.
Repare-se agora no capôt-motor que surge em cada um deles.
Assim acabam por mostrar algo que fará toda a diferença.
Os dois Ferrari 330 P4 que marcaram presença em Le Mans. Ambos de produção Scalextric GB, duma época ainda recente deste fabricante.
Para além do dorsal, uma risca amarela marcava a diferença entre ambos.
O primeiro MG Lola barqueta foi também editado pelo mesmo fabricante. As cores adoptadas pela marca, fazem uma bonita e bem conseguida combinação de cor.
Também foi trazido para o Slot, este Sport Protótipo de linhas algo estranhas, numa criação da Lister. A conjugação de cores adoptada, é também curiosa e interessante. Como curiosidade ainda, este modelo que participou também em Le Mans, recebeu o patrocínio da própria Scalextric.
Mais uma criação inglesa participante também na mítica prova de resistência francesa, um TWR.
Estranhas continuam a ser as suas linhas, apesar de ao vivo se tratar de um modelo encantador. E se associarmos as linhas ao roncar da sua motorização, então apaixonamo-nos de imediato. Podemos ainda acrescentar que a pintura que o decora, lhe serve verdadeiramente como um fato de cerimónia.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Vai um Martini?

Não um, mas três Martinis.
A Lancia com o modelo 037, introduziu este patrocínio na marca e no Mundial de Ralis. E o resultado, simplesmente belo.
Ultrapassado pelos novos conceitos chegados ao seu campeonato, foi com bom grado que vimos este modelo transferir as suas vestes para o novo S4, um verdadeiro e digno substituto, não tivesse sido a tragédia que viria a protagonizar e que lhe ficará associada para todo o sempre.
E findo o seu curto ciclo, da mesma maneira, entrega a bonita combinação cromática ao modelo Delta que culminaria a sua evolução com a designação Deltona, o terceiro modelo que aqui se apresenta.

O S4, será sempre o modelo Top de todos os Grupo B.

Modelos de rali com história

É tempo de recordar algumas das máquinas que fizeram história no mundo dos ralis.
Se por um lado modelos existem que dispensam apresentação, como o Audi Quattro, Lancia 037, Peugeot 205 Turbo 16 e até o Renaul 5 Turbo, outros pelo menor êxito conseguido, não deixaram de passar por gandes apostas das marcas.
E se o Audi Quatro representa a grande revolução através da integração das quatro rodas motrizes no mundo dos ralis, o Renault 5 Turbo, representa o último bastião de resistência a esta nova tendência. Por seu lado, o Maxi Turbo da Renault, embora de superior desenvolvimento relativamente ao seu antecessor, acabou por ter uma vida mais inglória, exactamente pela falência do princípio das duas rodas motrizes traseiras.
E se o Peugeot 205 Turbo 16 também dispensa apresentações pelo enorme êxito que acumulou, já o Ford Escort Cosworth, embora sendo também um tracção total puro, teve uma vida com menor sucesso. Mas curiosa foi a aposta da Seat, que através do seu modelo Ibiza, acabou por apresentar um engenhoso  sistema para dotar este aparente inofensivo Ibiza de tracção integral. Para isso, apostou na introdução de duas motorizações de 1500cc. Este projecto que ainda teve alguma actividade e até sucesso em Espanha, mostrou-se de alguma complexidade ao nível da sua condução, pois obrigava o piloto a trabalhar com duas caixas de velocidade, duas embraiagens e dois aceleradores.
O Ford Escort Cosworth, apresenta uma silhueta intimidatória. Pena que mecânicamente tenha apresentado alguma fragilidade, o que foi condicionando o somatório de êxitos.
E a Lancia após o reconhecimento do fim de linha do fantástico 037, desenvolveu a partir do Lancia Delta, o mais fantástico de todos os Grupo B. Simplesmente, brutal. E foi justamente a sua brutalidade que veio a ditar a reflexão dos novos regulamentos, vindo a banir definitivamente estes modelos do Mundial de Ralis, dadas as tragédias acumuladas, onde, justamente neste modelo, Henri Toivonen viria a sucumbir, após um brutal acidente em que quasae só sobrou a estrutura tubular do carro.
E com este S4 da Lancia, fechava-se um dos mais extraordinários capítulos do Campeonato do Mundo e Ralis.