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sábado, 16 de maio de 2020

PRS - Ferrari 365 GT4/BB

 PRS é uma marca conhecida pelo fabrico de acessórios para o mundo dos slot car e que se aventura agora na edição do seu primeiro modelo.
A opção é arrojada, dado tratar-se do interessante Ferrari 365 GT4/BB inscrito na categoria IMSA pela North American Racing Team (NART) na edição de 1977 das 24 Horas de Le Mans e pilotado por François Migault/Lucien Guitteny, tendo-a completado na 16ª posição final.

Trata-se de uma reprodução que as imagens levam a crer seja em resina e que por isso, não mostra a fineza dos pormenores que seriam merecidos.
Mas observado pormenor a pormenor, as proporções encontram-se muito bem conseguidas. Uma pena pecar depois na falta de refinamento, como são por acaso os contornos do pára-brisas e os pilares das janelas.
 A reprodução das jantes mostra uma profundidade proporcionada, bem como a dimensão dos próprios pneus que se encontra ajustada à realidade.
 O único pormenor da carroçaria que se mostra incorrecto, é a parte superior do alargamento da carroçaria das rodas traseiras. A miniatura apresenta uma pequena aba na parte superior, similar ao que acontece também nos guarda-lama frontais, mas que não replica  a versão verdadeira da participação na prova, onde essa pequena aba é inexistente. Apenas durante os treinos terá surgido com essa configuração.


 A traseira encontra-se correcta, mas o posicionamento dos escapes encontra-se demasiado subido.
Demasiado subidos, os escapes encontram-se mesmo colados à carroçaria, o que não deveria acontecer. Por essa razão, não se faz notar a falta dos suportes dos próprios escapes.
Do acabamento poderia pedir-se um pouco mais, o que pode facilmente ser avaliado pela pintura preta das grelhas.


Quanto aos interiores, estes mostram-se ao melhor nível.
Mecânicamente, este fabricante apoia-se parcialmente em elementos oriundos da Slot.It, como são o caso da bancada para motor em posição sidewinder e do próprio motor. Quanto ao chassis, parece a PRS estar a seguir uma tendência muito actual, já que se serve duma estrutura metálica à imagem da aposta feita tanto pela RevoSlot como da BRM/TTS, em que os resultados em pista se mostram interessantes.
Parabéns a este fabricante pelo arrojo da sua aposta para este arranque, que demonstra ter entrado por caminhos um pouco mais sérios do que havia feito até agora.

BMW 3.20 Sachs Sporting - Sideways

 O fabricante Racer/Sideways apronta-se para nos fazer chegar na semana próxima mais uma decoração para o BMW 3.20, vindo assim a engrossar a já interessante lista de modelos de Grupo 5 no geral e dos seus próprios modelos BMW 3.20 em particular.

 Se já existem disponíveis vários destes modelos dotados de indiscutível beleza, este nada lhes ficará a dever nesse particular.
 Vencedor da Divisão 2 em Hockeinheim no ano de 1978, teve como piloto ao seu volante, H. Hertl.

 Mais uma extraordinária peça que vem enriquecer um grupo de mini-modelos muito apreciado por grande número de praticantes dos slot cars.

Ferrari 333 SP - RevoSlot

 Depois da edição do Ferrari 333 SP em kit e das duas primeiras versões, "Pilot" e "Lista", a RevoSlot edita quatro novas versões, a saber, duas de apresentação e outras duas, participantes em competições oficiais.
Não será a nível industrial uma novidade absoluta o surgimento deste modelos, visto ter já sido integrado nos catálogos da Scalextric/SCX, faz já uns bons vinte e dois anos, com a sua primeira edição a ter acontecido o modelo na versão da "Momo" e com a referência 6003.
Em baixo, o primeiro dos 333 SP a surgir no mercado, pelas recriações da Scalextric/SCX.
Mas tratam-se hoje de coisas incomparáveis, dada tanto a qualidade estética como competitiva existente entre ambos, serem absolutamente díspares, com assinaláveis melhorias a pertencerem às versões agora apresentadas nos modelos da RevoSlot.
 Quatro versões, é o que agora este fabricante nos reserva e qual delas a mais bonita.
 As duas versões de apresentação surgem com carroçarias distintas, com a secção frontal a mostrar tanto o grupo óptico com interpretações diferentes, como também as suas laterais se mostram diferentes, onde num deles existem tomadas de ar e a sua ausência no outro.
 Nestas duas versões de apresentação, as frentes dos dois Ferrari encontram-se significativamente modificadas.
 A imagem inferior identifica as diferenças que se registam entre eles, não constando até a existência de grelhas de arejamento na parte superior dos guarda-lama frontais na versão da direita e a sua ausência no modelo da esquerda.
 A imagem debaixo elucida perfeitamente as diferenças existentes entre ambos.


 Afinal, o êxtase proporcionado por uma das mais belas carroçarias de Sport Protótipos e que tão esquecido tem estado a ser pelos fabricantes.

 Quanto à mecânica, apoia-se na filosofia da sua habitual aposta, com o recuso a um duplo chassis metálico e motor em posição anglewinder.
 Mas cada uma das carroçarias de formato distinto na sua secção frontal, obrigou a que uma das duas partes do chassis seja distinta.
 Se a parte central do duplo chassis é a mesma, já a parte exterior terá de se adaptar a cada uma das carroçarias, conforme pode ser observado pela imagem inferior.
Em baixo mostra-se a folha das referências da totalidade dos acessórios que integram esta excelente criação da origem RevoSlot.

Slot Racing Company - Porsche 914/6

 Enquanto tardam as chegadas do BMW 2800 CS e do Lancia Delta S4, a Slot Racing Company promove a edição de mais um exemplar do bem nascido Porsche 914/6, como forma comemorativa da 40ª edição do Rali de Monte Carlo.
Trata-se de uma edição "Chrono" e por isso já dotado de material calibrado tornando apto para a competição, representando o carro da "Escuderia Montjuich" com que a dupla espanhola Juan Fernández/J. María Fernández participaram no Rali de Montecarlo em 1971, culminando a mesma com uma desistência.
Um belo exemplar com a qualidade que já lhe reconhecemos e que se irá encontrar disponível a partir do dia 18 de Maio nas lojas da especialidade.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

National Racers 3D, à escala 1/24

 Encontra-se para breve a chegada da primeira criação da National Racers 3D específica para modelos à escala 1/24.
O primeiro  modelo a ser contemplado por este fabricante nesta escala é o Ford Escord MKI do fabricante BRM. Mas que bela escolha para o pontapé de saída.
 Se estes carros já encantam na sua mais pura configuração original, com a adopção destes chassis, o seu comportamento parece vir a receber uma substancial melhoria. Encontrando-se ainda em fase de desenvolvimento, mas preparando-se também os refinamentos finais, começou já a mostrar-se capaz de bater largamente a criação original preparada ao limite, pelo que é prometedora a sua entrada no seio das competições.
As imagens permitem perceber desde já a qualidade deste projecto e conhecendo a valia do que se produz à escala 1/32, o que poderemos esperar destes futuros chassis?


 E claro, a inclusão de suspensões nestas deliciosas máquinas, permitem-nos imaginar desde já o tremendo resultado final.
Agora é esperar pela sua chegada e pelas futuras produções da restante gama destas preciosidades que a BRM nos tem vindo a oferecer e que se encontra nos planos da National Racers 3D, com o Fiat 600 Abarth na lista do senhor que se segue.
Força National Racers 3D, o mundo está à vossa espera.

As duas primeiras máquinas pensadas para os ralis - Scalextric/SCX

 Uma vez mais o mérito vai direitinho para o fabricante espanhol, Scalextric/SCX.
 Estamos a falar no capítulo dos modelos orientados para fazer especificamente ralis e também aqui, terá pertencido a este fabricante a iniciativa de revolucionar este mundo.
 O primeiro modelo a inserir o revolucionário sistema de tracção integral e à semelhança do acontecido no mundo real, também pertenceria ao Audi Quattro, a que se seguiria o Ford RS 200.
 Nenhum fabricante havia ainda abordado o sistema de tracção às quatro rodas, no caso, mais especificamente, aos dois eixos. E surpreendia a Scalextric com a edição do Audi Quattro , em que a tracção se transferia para o eixo dianteiro a partir do eixo motriz traseiro que se serve do convencional ataque entre pinhão/cremalheira, fazendo-se depois a transferência da potência, pela passagem de um elástico em polias integradas nas jantes, das rodas traseiras para as dianteiras.
 Não causa já hoje qualquer espanto este tipo de tracção de que se servem ainda inúmeros modelos de Todo Terreno, apesar de se servirem de mais complexos e desenvolvidos meios, mas constituíu no ano de 1984 uma autêntica revolução.
 Contudo, o sistema não demonstrava total eficácia, surgindo em 1987 o Ford RS 200 pensado em melhorar o sistema, ao que se viu potenciado através da adopção de dois elásticos ao invés do único do Audi, passando também estes agora a trabalhar totalmente por dentro do chassis. No Audi, isto acontecia com a passagem por dentro e por fora do mesmo, o que comprometia a tracção sobretudo quando os ralis eram pensados em fazerem-se com recurso a farinhas. Aí, os elásticos perdiam completamente o atrito desejado.
 Estando no caso do Ford RS 200 mais protegidos e em dose dupla, teóricamente o poder de tracção melhoraria, mas o resultado encontrou-se ainda aquém do pretendido.

 Estas duas imagens mostram como a tracção se faz em cada um deles. No caso do Ford RS 200 aqui mostrado, existia a opção de aquisição do mini-modelo equipado também com o inovador sistema de luzes, por leds atrás e uma pequena lâmpada na frente, que espalhava a luminosidade por expansão pelo plástico, até aos próprios faróis.
Mas dado o resultado não se ter mostrado ao nível do pretendido, surgia no ano de 1988 o Porsche 959 que tornava a revolucionar, com um novo sistema de tracção integral.
 Este era agora conseguido pela adopção do desenvolvimento do motor RX4, que através do prolongamento do veio do motor para a frente, permitia a inclusão de dois pinhões de ataque, fazendo-se agora a tracção total por intermédio de pinhão/cremalheira nos dois eixos. Nascia o motor com a referência RX5 que acabaria por equipar em exclusivo este modelo. Estava encontrada agora a tracção integral permanente e a 100%, em todas as situações.
 Outros motores surgiriam sob o mesmo conceito, apenas para que se conseguisse cumprir a diferente distância entre eixos que cada modelo apresentava.
E assim se escreveu mais um capítulo do precioso percurso de um fabricante que tem teimado em persistir à tona da água, apesar de todas as vicissitudes por que tem passado.