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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Porsche 804 F1 - 1962

Embora a Porsche se tivesse envolvido oficialmente várias vezes no mundo dos Formulas, Formula 1, Formula 2 e Formula Indy, apenas o modelo 804, genuinamente Porsche, foi capaz de vencer uma prova do Mundial de Formula 1, no Grande Prémio de França em 1962, tendo tido como piloto da proeza, Dan Gurney.
 Modelo de linhas comuns para a época e dentro do que ficou conhecido por "charutos", dada a similitude de formas entre o automóvel e o objecto tabágico, tratava-se de um carro equilibrado mas com poucos argumentos para uma sustentada supremacia.
 As suas réplicas foram produzidas à escala dos coleccionadores, preenchendo inúmeras estantes de amantes da marca de Estugarda. Foram também várias as marcas de fabricantes a reproduzi-lo, encontrando-se entre elas a Quartzo, uma das linhas da extinta Vitesse portuguesa.

 Fabricantes mais artesanais de modelos em resina fizeram-no também, como foi o caso da Starter. Claro que se individualmente as reproduções até se tornam aceitáveis, quando comparadas começam a surgir inúmeros pontos de desacerto entre ambos, o que invariavelmente nos reporta à comparação com as imagens reais existentes sobre os modelos.

 Recentemente foi a vez da TrueScale editar esta referência da Porsche também. Bem melhor que qualquer das anteriores produções, tanto ao nível dos seus pormenores como também das suas proporções.
 E dentro dessa série, uma mais limitada, vem acompanhada da assinatura do homem que foi capaz essa proeza, Dan Gurney.
E do antigamente, ainda nos chega uma reprodução dessa velha glória alemã.
A Scalextric em 1963 chegou a editar este Porsche 804 F1, se bem que em cores que nada abonam a realidade. Em vermelho e amarelo, este Porsche trazia já um desenvolvido sistema de direcção integrado no patilhão, onde ao mesmo tempo funcionava como suspensão.
O motor, um RX Mini (W338-Tipo E4), equivalente ao 5001 da Scalextric mas de dimensões mais reduzidas e também de características dinâmicas inferiores.
 O efeito dos anos também não perdoa e o exemplar aqui mostrado, realça bem o peso dos maus tratos e da falta de conservação, mas ainda assim, chegou aos nossos tempos.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Novidades SCX

De entre algumas novidades da Scalextric / SCX, destaca-se a do Citroën DS3 WRC.
A edição é a do vencedor do Rali da Argentina e que teve ao seu volante, Sebastien Loeb.
 Afinal o grande protagonista do Mundial de Ralis de 2011 e rival do já editado Ford Fiesta RS WRC. Trata-se de uma excelente notícia e que tanto num como no outro vão permitir algumas decorações para além das oficiais.

Os dois protagonistas do Mundial de Ralis de 2011, onde a Citroën levou mais uma vez a melhor, sobre a Ford.

Entretanto é editado um aparente Hummer igual ao já editado. Mas a perda de alguns dos complementos que equipavam as anteriores versões assim como a inclusão de pára-brisas, fazem a diferença.
 O piloto que é indicado para este Hummer H3, é Boby Gordon e não Robby Gordon.
Trata-se afinal de uma maneira de contornar licensas do modelo participante este ano no Dakar, apesar dos modelos nada terem em comum, para além das cores e decoração.

Surge também mais uma versão para o Renault 8 Gordini. Bem vinda também, pois trata-se de um carro com um invejável palmarés.

Scalextric / SCX

Os associados do Clube Scalextric - Espanha, poderão dispor desta série especial do Mercedes-Benz SLS. Em cromado como sua cor de carroçaria, será certamente uma aquisição invulgar.


 Dentro da série corrente, a segunda versão do simpático Citroën 2CV Sahara. Desta vez apenas na cor cinzenta e sem qualquer dizer decorativo, parece-nos até muito mais real que a versão anterior.
Parabéns Scalextric / SCX.
A continuarem com edições do engraçado 2CV, ainda vamos acabar por assistir a realizações à escala 1/32 de provas de Pop-Cross....

Porsche 935J - Racer

A Racer acaba de editar uma das versões do 935J da Porsche.
 Trata-se da versão que participou no campeonato IMSA em 1981, na prova de Road America e pilotado por M. De Narvaez.
Bela reprodução em resina, no que é já apanágio deste fabricante italiano.




Os protagonistas - Grupo 2 (3)

        Buno Martins       
Bruno Martins é um dos regressados.
Depois de algumas épocas ligado à modalidade, motivos de força maior que o puxaram para obrigações militares, levaram-no a um longo afastamento do Slot. O regresso à vida civil fizeram reavivar motivações antigas. Pouco-a-pouco tem vindo a recuperar os dotes que em tempos idos lhe conhecemos, começando a fazer já registos e a ganhar a necessária consistência que fazem dele uma breve séria promessa.
A preparação dos modelos é algo que tem vindo também a demonstrar, fazer parte da sua essência de praticante. Não temos dúvidas que dentro em breve teremos que contar com ele no lote dos melhores pilotos bracarenses.
 Aliado a um nutrido gosto por modelos de eleição, a era dos clássicos não o deixa indiferente, sobretudo a armada dos germânicos. Como tal, também ele se sentiu ligado de imediato ao 2002 da BMW, como sua aposta para o campeonato de Grupo 2. E dentro desta gama de modelos, o seu tem-se já mostrado como o mais rápido. Espera-se no entanto, que este venha ainda a demonstrar melhor desempenho. Trata-se de uma das grandes esperanças do Slot em Braga, pelo qual se espera dele neste campeonato, alguma surpresa.
 Mas o mundo dos automóveis invade-lhe as veias. Um pai ligado às mecânicas, influenciaram-no fortemente, acabando ele por ser hoje, o nosso homem dos Drift's. Com um BMW série 3 desenvolvido para o efeito, bem demonstra que o que sabe fazer nas pistinhas, também domina nas pistonas.



      Francisco Mota Matos     
Mais conhecido por Matos, é dos compinchas que melhor se sabe entreter no Slot, digamos, por verdadeiro gozo. Longe da preocupação dos grandes resultados, para ele o Slot é uma fonte de prazer e curtição.
O importante na modalidade, são as amizades e convívios. E se o quisermos ver entretido, é mesmo nas resistências, a repartir emoções com os colegas de equipa. O Slot fora-de-horas, é outra das suas especialidades. Dá umas voltas com as suas máquinas, passando-os depois a terceiros seguido quase sempre da seguinte afirmação, "Tu é que sabes andar, não sou eu....".
Uma fonte de prazer, é o que os parceiros de convívio podem desfrutar e ganhar, pela sua franca amizade e disponibilidade incondicional. Sem dúvida, um Homem invulgar.

Para o campeonato, mais um 2002. Com a sua habilidade casuística, isqueiro e dedo, lá conseguiu alargar a carroçaria ao nível do eixo traseiro, possibilitando assim, dispor de um dos mais promissores destes modelos. Agora, muito juizinho a dirigir a primeira barraca de praia, de pista.....

domingo, 15 de janeiro de 2012

SCX - Considerandos

O fabricante espanhol Scalextric/SCX, assumidamente tido hoje em dia pela generalidade dos praticantes como um fabricante ultrapassado, não poderá ser analisado exclusivamente, pelo grau de preparação que os seus modelos apresentam e nos trazem para a pista.
Aliás, esse poderá ser um ponto até polémico, pois trata-se de imediato de um aspecto amplamente subjectivo. E para começar, talvez seja um dos poucos produtores de modelos de Slot, em que o grau de equilíbrio dentro das mesmas classes, mais se faz notar.
Um segundo aspecto que poderia ser valorizado e como nota de abaixamento de custos, é exactamente a falta de material para o seu desenvolvimento, o que cria desde logo uma muito maior equidade entre modelos e preparações, o que pode hoje ser visto como uma vais valia que contraria a panóplia de equipamentos e fabricantes, apostados em desenvolver de modo contínuo, uma infinidade de acessórios que para além de fazerem disparar custos, nos obrigam ainda a um muito maior envolvimento de tempo em necessários testes de desenvolvimento das máquina.
 Também a sua própria política de fabrico, mais orientada para um consumo caseiro, talvez não justifique grandes apostas tecnológicas nem envolvimentos avultados que desvirtualizem os seus próprios princípios. Está também provado, que os modelos de sua produção são duráveis e funcionais, independentemente do tipo de pista ou prova a que se recorra. Bons modelos de TT capazes de um ecletismo notável, modelos de rali que ultrapassam a generalidade das dificuldades  e ainda modelos de velocidade, que poderão passar pelos simples turismo ou GT's, até aos Formula e Sport Protótipos, todos eles demonstrando um notável equilíbrio enquanto modelos praticáveis de imediato, ou seja, RTR como hoje se usa dizer, siglas de Ready To Run, cuja tradução mais não quer dizer do que, pronto a correr.
 E se assim é, a colheita de frutos pode muito bem acontecer através da diversidade em que notavelmente poderão apenas ser acompanhados pelo fabricante Carrera, A sua variadíssima aposta tem-nos trazido não só os modelos que nos vão encantando na actualidade, mas também gloriosos modelos clássicos que nos vão por vezes refazendo memórias perdidas e trazer aquele modelo que julgava-mos eternamente desaparecidos para o Slot.
 Será talvez época, até porque o presente tempo de austeridade talvez o comece a justificar, de olhar-mos para o Slot através de apostas que passem por soluções menos onerosas, equilibradas e acessíveis. A gama de modelos apresentada pela SCX é imensa, o que por outro lado facilitaria uma muito maior diversidade de modelos apresentados por prova.
 Essas apostas têm ainda a vantagem de abordar quase todo o tipo de provas, desde as mais populares, como os ralis ou F1, até às menos comuns como os WTCC e até aos modelos da Nascar, muito pouco popularizados pelas bandas europeias, mas também aqui muito bem explorados pela SCX.
Em experiência ocorrida cá por Braga, em que se chegou a realizar um campeonato de WTCC, posso adiantar que se tratou de um êxito. Referir no entanto, que não se tratavam de modelos no seu mais puro estado de originalidade, já que os amantes da velocidade exigiram motores de caixa pequena do fabricante Slot.It, podendo-se ainda para aquele campeonato, recorrer a material de aperto no eixo de trás e pneus P1 também da Slot.It. Mas a experiência valeu e se o grau de exigência não for levado ao extremo, os motores RX42B, poderiam muito bem ter passado pela solução.
E quem fala nos WTCC fala também nos Formula 1, que teve também a honra de mais do que uma experiência. Estes modelos no entanto, registaram alguma fragilidade ao nível da rodas frontais, cujo sistema de encaixe se deteriorava com alguma facilidade. Os motores aqui utilizados, já eram opção própria, desde que da própria marca, o que nos levou a recorrer ao que considerássemos a nossa melhor opção dentro da série RX.
É claro que hoje, com o desaparecimento da série RX que deu lugar à nova série RK, que ao que parece se tornaram mais performantes, outros cuidados haverá que se assumir, de modo a não se gerarem indesejadas disparidades.
Portanto meus amigos, com algum crer e imaginação, talvez estes "desusados" modelos possam de novo ter uma estatuto condigno dentro da modalidade. Preço acessível, baixo custo de manutenção, equilíbrio entre máquinas, que mais poderemos pedir para a criação de campeonatos de garantido êxito?
E já repararam que enquanto liam o artigo, foram passando sempre os olhos por modelos deste fabricante e todos Ford?
Variedade não falta, isto é um bom sinal......

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

30 anos de 911

 A Porsche festejou o 30º aniversário do seu emblemático modelo 911, através da preparação deste 911 Turbo e fê-lo alinhar em Le Mans.
 Infelizmente o esperado resultado foi gorado, pois a sua participação culminou com uma desistência por problemas mecânicos.
 Mas para o coleccionismo, este festejo tem que se encontrar representado para a posterioridade. Renaissance e Spark reproduziram-no, apesar do primeiro se disponibilizar apenas em Kit e o segundo prontinho para as estantes.
 Pormenores não faltam em qualquer deles, mas o modelo em Kit permite a sua realização de porta aberta, o que não é vulgar observar-se à escala 1/43.
 Pormenores de perfeccionismo poderão ser recolhidos em qualquer deles, mas para mim, a escolha recai no modelo da Renaissance.