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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Spirit - Um espírito de difícil entendimento ...

 Aconteceu com a Spirit, um estranho fenómeno que a levou mesmo ao colapso.
Com uma linha de produção que raramente deixava os praticantes indiferentes, não conseguiu nunca impor-se nesta guerra de fabricantes de modelos de Slot.
 A grande maioria das suas edições, deixavam os mais nostálgicos em constante desassossego até ao momento da chegada das novas produções às bancas.
 É verdade também que pegar-se num modelo da Spirit e o considerar de imediato um verdadeiro cavalo de batalha para a enfrentar a concorrência, não era a mais pura das verdades. Mas daí a nunca terem conseguido impor-se também custa a perceber.
 De entre algumas edições de elevadíssimo interesse para os coleccionadores, modelos houve que nasciam vocacionados para a competição, como foram os casos do Peugeot 406 Silhouette, o Reynard 2KQ, o Renault 5 Turbo, o Peugeot 205 Turbo16 e ainda os Dallara, por exemplo.
No entanto, a verdade regista que foi inglória a cavalgada deste fabricante pelo mundo da competição, apesar de nalguns períodos da sua vida, ainda termos visto alguns bons desempenhos dos seus modelos.
Mas a sua morte veio prematura e anunciada, já que pouco a pouco fomos tomando consciência do seu baixar de braços, numa luta que deixou de ter compaixão.
Os melhores sobreviveram e os menos capazes, apesar do penoso caminho percorrido, acabaram por ficar.
O Volkswagen Golf GTI terá sido um dos últimos suspiros, talvez na conquista e procura da imensa gente que se sentia atraído por este pequeno utilitário e ainda daqueles que o tiveram mesmo.
O mundo dos ralis foi abraçado por estes dois modelos que apesar da forte aposta, tiveram um curto período de vida enquanto capazes de atingir o sucesso.

No campo da velocidade, o êxito repartiu-se entre o Dallara e o Reynard. Ambos marcaram soberanamente o território deles, mas por período de curtíssima duração.
 Em cima, a réplica do modelo com que João Barbosa participou em Le Mans em 2005.
Para a história fica a passagem de mais um fabricante que perdeu a corrida pela manutenção no mundo dos Slot Cars.

Peugeot 406 Silhouette - Modelo raramente lembrado

 De entre uma série de modelos editados pela extinta Spirit, este constituiu uma das mais eficazes e interessantes apostas deste fabricante.
 Bela motorização em posição anglewinder, tratou-se de uma aposta por parte deste fabricante para o mundo da competição dura e crua.
 No entanto, tirando raras excepções, tratou-se de um modelo em que raramente os praticantes apostaram. Chegaram-se a realizar competições em que chegou a bater-se com os fantásticos Mosler da NSR, mas depressa acabaram encostados por algumas limitações.
 Uma pena, pois para além duma silhueta muito bem conseguida, este Peugeot tinha mesmo potencial para ter ido longe. O desaparecimento do fabricante, não ajudou a que tivesse também sido mais desenvolvido.

Rali Rota dos Santuários - Sábado 17 de Setembro

Realiza-se no próximo sábado, dia 17 de Setembro, nas instalações do GTTeam Slot Cars, a 7.ª prova do Campeonato Regional de Rally 2011.
Esta prova será composta pela categoria fixa, "Super N", e pela habitual categoria flutuante, que desta vez caberá à classe S1600.

Convidamos todos os enstusiastas, a participar nesta prova que terá início às 14:00 horas.
Para aceder aos respectivos regulamentos, clicar sobre os respectivos nomes: S 1600 - Super N

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Porsche 911 - 30 Anos - Comparativo

O Porsche 911(964) Turbo S 3.2L participou na edição de 1993, na que constituiu a 61ª edição das 24 Horas de Le Mans, num projecto oficial que tinha como objectivo homenagear o modelo 911 da marca, como festividade pelo seu 30º aniversário de existência.
Inscrito oficialmente portanto, tinha como tripla de pilotos Walter Röhrl / Hans Joachim Stück / Hurley Haywood.
Infelizmente o resultado cifrou-se em algo nada esperado para a marca, tendo a experiência sido concluída ao fim de 79 voltas, com um grave problema de motor.
Mas para a história fica sem dúvida o gesto da marca e os históricos registos de vária ordem. E nestes, o coleccionismo dá cartas pelo elevado número de apaixonados que por todo o mundo vão sabendo registar esses feitos entre as suas colecções, que através dos vários critérios e custos vão seleccionando os vários fabricantes que dedicam a sua atenção sobre esses históricos momentos.
E tendo este modelo já sido aqui abordado, trazê-lo de novo à prancha da escrita, só por um grande motivo. E esse prende-se na comparação proporcionada por dois modelos de dois excepcionais fabricantes à escala 1/43, a mais vulgarizada entre os apaixonados de modelos estáticos. E são eles, a Spark, uma referência em modelos artesanais tendo a resina como sua matéria prima, mas que são adquiridos já completamente montados e a Renaissance, uma segunda referência mas agora de modelos adquiridos completamente em Kit, continuando a resina a constituir a matéria prima de que são feitos.
Tal como já anteriormente havia sido referido, o modelo em Kit permite acrescentar um detalhe de relevo à miniatura e que é o detalhe da porta aberta. Esta opção no entanto, porque obriga que se retire a porta fechada que inicialmente equipa a miniatura, não será tarefa para qualquer um. O resultado será outro, já se sabe, mas aventurem-se os mais capazes.
Mas acrescento ainda, que trazendo este Kit um resultado final de eleição, acaba por fazer perder a paciência a qualquer um, já que a carroçaria totalmente em resina obriga a que se tenha mesmo muito trabalho antes de se chegar à fase da pintura. Esta obriga a algum trabalho de "talha", já que os nacos de resina por esculpir, obrigam a um trabalho sempre acompanhado por imagens do modelo real, ajudando assim a que não falhemos nas formas do modelo real.
Mas também é delicioso ver crescer esta excepcional peça, já que a quantidade de elementos em zincogravura permitem um trabalho final invulgar. E na imagem de cima, surge em primeiro plano justamente o Porsche da Renaissance, onde se observam umas cuidadas jantes onde o pormenor dos discos e pinças de travões, quase parecem reais.

Mas pormenores houve onde falhei sobretudo na parte frontal do modelo, dada a escassez de imagens recolhidas no momento da sua montagem. Mais correcto o posicionamento dos logos do capôt da frente no modelo da Spark, onde o maior realce vai mesmo para o posicionamento incorrecto em que coloquei a bandeira alemã.
Também a parte negra que separa o capôt do pára-choques, foi por mim mal interpretado, uma pena, pois o Kit está perfeito.
Repare-se na qualidade dos fechos do capôt. O Kit é possuidor de elementos de invulgar realismo. Foi pena uma vez mais eu ter aqui também falhado, já que são constituídos por mini-cilindros que deveriam ter sido inseridos em orifícios previamente feitos. A minha ignorância não me permitiu na fase da sua montagem, ter assim procedido.
Os fechos de segurança do pára-brisas, também se encontram em ambos os modelos, embora com maior realismo no modelo de montagem caseira. Já a faixa azul do pára-brisa no modelo da Spark, falha em absoluto na tonalidade.
A lamina que constitui o spoiler frontal condiz mais com a realidade no modelo da Renaissance. Devo referenciar que a par da tampa do motor e da carroçaria em si, este foi dos elementos mais complexos na sua montagem, já que era de difícil encaixe para além de ser constituído por 3 peças. Além disso, foi necessário saber exactamente como era a sua forma, já que a lamina que o constitui era absolutamente plana. Mas na realidade, no Kit está muito mais correcto, pois não é como aparece representado no modelo da Spark que se prolonga até ao limite da cava da roda da frente.
A tampa do motor onde surge o grande aileron, foi sem dúvida das partes mais difíceis de se conseguir na perfeição, isto porque a parte da grelha superior, é uma peça em zincogravura separada do aileron em si. Assim foi possível uma grelha perfeita, o que não acontece no modelo da Spark. Mas para isso foi necessário encaixar a grelha na parte de resina e posteriormente, através da adição de maças moldáveis e devidamente lixadas, conseguir-se o efeito de uma peça só. Esta foi outra das tarefas de alguma dificuldade que integraram a montagem deste Kit.
Com alguma dificuldade, consegue ainda ver-se o radiador do intercooler através da grelha superior.
Também os fechos se apresentam com uma invejável reprodução no Kit francês. O trabalho de interior, com as tubagens ligadas ao radiador foram também uma árdua tarefa.
Pelo interior das portas surgem os tampos em alumínio fielmente reproduzidos, onde não falham sequer os puxadores da portas, através de uma fita. O conjunto óptico traseiro está também mais fielmente reproduzido no Kit. Algo mais baixos e com cores mais aproximadas, condizem mais com a realidade.
Falhou também no modelo da Spark, a placa que surge na zona da matrícula e que os modelos foram obrigados a utilizar.
No interior os cintos não poderiam falhar, bem como a simulação dos bancos em fibra de carbono. Outros pormenores existem que nem é possível observar, como é o caso do pisa-pés do lado esquerdo assim como os próprios pedais.
Cablagens eléctricas e tubagens pelo interior do cokpit, são coisas que surgem representadas no modelo, mas de alguma dificuldade a sua observação.
Duas belas reproduções, mas prefiro o Kit. Isto porque, acho melhor e foi montado por mim...
Representar a porta aberta, implicou uma outra tarefa. Como a zincogravura das janeas eram um elemento só que abarcava a janela do condutor e a de trás, esse elemento teve que ser dividido. Na parte correspondente à janela do piloto, juntou-se a parte que correspondia também ao vidro, tudo isto indexado à estrutura exterior que surge a preto e que é em zincogravura e depois de simuladas também a partes amovíveis da mesma, uma pequena janela corrediça. Foi preciso que toda esta frágil estrutura se sustentasse na aresta de resina que é a parte superior da porta.
Comparem-se os pormenores representados nas jantes de um e do outro modelo. Incomparávelmente o Kit da Renaissance fica a léguas. O miolo das jantes é de uma finura impressionante e aliado à representação dos discos de travões .......
Numa imagem superior, poderemos de imediato ficar ofuscados com o visual proporcionado pelo realismo da grelha posterior sobre o aileron, no modelo da Renaissance.

sábado, 10 de setembro de 2011

SOC - Corrida dos Campeões

 Mais um sábado a animar o ambiente por Braga e Clube Slot de Braga.
A decorrer nas instalações deste clube, esta prova reuniu uns tantos participantes que se degladiaram pela passagem às eliminatórias seguintes. E pelo segundo ano consecutivo, Emídio Peixoto impõe-se à concorrência, tendo tido desta vez na final, a oposição do brilhante piloto Hugo Gomes.
 As taças

 A pista


 Os carros

 Para a final, estavam reservados os Audi R8 da SCX.

 Também houve estreantes, se bem que o da esquerda na imagem, seja sobejamente conhecido, Rui Queirós.

 Dois pilotos, no decorrer de uma das mangas.

 José Pedro Marques e Luís Pedro defrontaram-se para estabelecer a terceira e quarta posições.

 Na final com os Audi R8, defrontaram-se Hugo Gomes à esquerda e Emídio Peixoto que viria a vencer esta edição de 2011.

Curiosidades do Slot

 Enquanto nós portugueses vamos tendo alguma dificuldade em ver reconhecidos os nossos pilotos nas reproduções dos seus modelos para o Slot na actualidade, tempos houve em que o mesmo modelo chegou a ser interpretado por mais do que um fabricante.
 Foi o caso do Toyota Corolla de Rui Madeira/Nuno Rodrigues da Silva, em que o seu modelo recebeu a atenção tanto da Scalextric/SCX como da Ninco.
 Mas enquanto o modelo da SCX é um tracção às quatro, o da Ninco é só de tracção atrás.
Mas para nós o que conta mesmo, é conseguir tê-los....

Slot.It

O fabricante italiano Slot.It, editou uma serigrafia em que constam a totalidade dos seus lançamentos até à presente data dos modelos relativos aos Grupo C. Como nota de curiosidade, cada uma das representações encontra-se à escrupulosa escala de 1/32, a real escala das miniaturas.


A ordem cronológica encontra-se de baixo para cima e da direita para a esquerda.
A primeira referência corresponde ao Porsche 956 LH com o patrocínio da Kenwood, 3º classificado nas 24 Horas de Le Mans de 1983.
Estranha mas interessante iniciativa.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Enquanto um não chega, anuncia-se outro....

Depois da edição do bem recebido BMW M3 GT2, o fabricante SCX prometeu o lançamento do modelo similar e participante nas 24 Horas de Le Mans de 2010, sob a designada série de modelos "Art Car".
Mas ao que parece, está para demorar. Ainda não se vislumbra qualquer ténue indício da sua chegada. Mas já começamos a aprender a ser pacientes, o que nos leva a sentarmo-nos e esperar calmamente.

Agora adoçam-nos o bico com mais um interessante chamamento. Um mais civilizado série 3 em versão coupé mas mais civil, isto é, um Safety Car que mais tem a ver com os modelos do dia-a-dia.
Venha ele então!