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domingo, 23 de julho de 2023

Decorações históricas-Sideways

A continuidade a que a Sideways se presta relativamente às decorações históricas, deve-se afinal a vários pedidos de coleccionadores, para que sobre a carroçaria do Ford Capri se eternizassem algumas das mais marcantes decorações que desfilaram sobre os mais prestigiados circuitos do mundo.
E depois da anunciada versão "Ripolin" que virá já impulsionada por esta iniciativa, anuncia-se também agora as mais significativas côres da "Rothmans", cujas participações da Porsche ajudaram a celebrizar.
Apoiando-se talvez mais na decoração que vestiu o Porsche (959)/961 em Le Mans do que própriamente na dos Porsche 956/962 que mais marcaram estas côres, temos como resultado um brilhante encaixe nesta carroçaria da Ford.
Relembre-se que este modelo da Sideways teve como primeira edição a marcar estas edições limitadas, as côres da "Gold Leaf" Team Lotus. Posteriormente viria a receber a mais marcante decoração da "John Player Special", côres essas que acabariam por arrastar-se para abrilhantar a quase totalidade dos modelos de Grupo 5 deste fabricante.
De excelente resultado acabariam também por ficar os Porsche 935/78, o famoso "Moby Dick", quando se viu decorado com a côr rosa eternizada pelo Porsche 917/10, o "Couchon Rose" e a decoração psicadélica do fantástico Porsche 917 LH que acabaria por finalizar a prova de Le Man de 1970 na segunda posição. 
E por este andar, talvez um dia destes vejamos o Capri decorado à Mazda "Renowe", "Fruit of the Loom", ....
Da "Jagermeister" não veremos concerteza, porque já as vestiu na realidade e foi já também editado por este fabricante.

Mas este, parabéns,  fica lindo!


 

sábado, 22 de julho de 2023

O Ford Puma, chegou aos ralis - Scalextric/SCX

Assim como quem não quer a coisa, PUMMM.... Pois é, a Scalextric/SCX disponibilizou já um dos mais interessantes modelos do panorama do Mundial de Ralis da actualidade.
Trata-se do Ford Puma, que infelizmente não vê equiparada a sua beleza a resultados condignos no Mundial onde milita, mas aqui para o nosso mundinho, será sempre uma bela prenda para os aficionados.
Se o renovado fabricante retirou nas suas primeiras obras o sistema de tracção integral dos modelos, desta vez surpreende-nos com a sua recriação. No entanto, serve-se do primitivo conceito que utilizou nos Audi Quattro e Ford RS 200 para se atingir esse objectivo. Isto é, desaparece o comprido veio do motor dotado de um pinhão em cada uma das suas extremidades, para passar a fazer a tracção directamente ao eixo posterior pela utilização de um motor de caixa pequena de referência ""SCX FR42" e pinhão de ataque a uma convencional cremalheira, fazendo a transferência da potência para a frente, através da utilização de duas correias, uma de cada lado, mas agora com uma novidade. Na verdade não existe eixo à frente, mas sim, pseudo-semieixos, o que implica a obrigatoriedade de utilização de uma correia para cada conjunto de roda anterior e posterior.
Talvez esta nova solução nos ofereça alguma suavidade a que não estamos habituados nas máquinas da Scalextric/SCX, mas ao mesmo tempo de perda de eficácia à medida que estas percam a elasticidade original ou pela existência de poeiras que façam diminuir a fricção entre a correia e a póli que se encontra integrada nas jantes.
Mas é uma solução bem vinda, que retoma a recriação da realidade e que vai mostrando uma das maiores características deste fabricante, a procura da melhoria e renovação dos seus conceito.
Parabéns Scalextric/SCX, por esse espírito batalhador de não baixar nunca os braços. E o Puma, foi uma aposta ganha!

Frente-a-frente, Mercedes 190E VS Mercedes C-Class - Slot.It

A seu tempo, fez-se aqui a apresentação do novo Mercedes de produção Slot.It, máquina que se integra no belo espírito do DTM e que à imagem do Grupo C e ainda dos Sport Protótipos Clássicos, acabam por ser categorias muito bem sucedidas, em resultado de fantásticas performances de que se lhes consegue retirar. 
Chegou então a hora de tentar perceber se existem significativas diferenças que os possam distinguir entre as duas versões Mercedes-Benz disponibilizadas por este fabricante, quando chega a hora de se confrontarem nos campeonatos para que se encontram vocacionados. Embora visualmente a versão 190E se mostre mais "corpulenta", a verdade é que para além da sua maior altura, o seu comprimento é bem menor quando comparado com o mais recente Classe C.Para além do nome, estes modelos não repartem mais absolutamente nada, mostrando-se em tudo carros absolutamente distintos. Se a capota mais baixa da n ova máquina lhe conferirá um centro de gravidade mais baixo, o que lhe proporcionará uma natural melhoria de comportamento em curva, outros factores ajudá-lo-ão mais ainda na optimização da sua dinâmica.

Alinhados os eixos posteriores, percebe-se o quanto menor a sua traseira é em termos de massa, a funcionar como chicote quando contornado cada raio de curva dos circuitos. Assim, passa a haver já dois factores a ajudar a pender a vantagem de comportamento para o lado da mais recente criação.
Se a distância entre eixos foi também aumentada, mais significativa passa a ser contudo a maior distância que se foi buscar entre o eixo posterior e o avanço do patilhão. Este será um dos aspectos que se deverá considerar sempre como vantajoso, desde que não se entre no capítulo dos exageros. Não sendo aparentemente o caso, deveremos então encontrar-nos perante o terceiro ponto a favorecer o novo Classe C.

Mas a balança mostra-nos a primeira contrariedade. 1,4gr é o registo a desfavorecer o novo modelo. Mas este aparente mal poderá não se mostrar ser tão prejudicial assim, caso este se verifique na parte inferior do conjunto carroçaria/chassis.

E de facto, havendo uma ligeira vantagem para a versão amarela em termos de carroçaria, passa a ser possível que o aparente prejuízo até funcione como lastro, o que poderá anular alguma possível tendência de descolar a frente relativamente à pista aquando das acelerações, ou até ajudar a máquina a aumentar o seu poder de tracção.

Aparentemente o aumento de peso do chassis poderá dever-se à maior utilização de plástico, ajudado também pelo surgimento de algumas novas nervuras que surgem pela parte interior.

Observados inferiormente, poderemos perceber um outro facto de que poderá tirar partido a nova máquina. Anteriormente era o lábio frontal do próprio chassis em formato de cunha a fazer o apoio em pista. Agora, serve a carroçaria para fazer esse trabalho, mas com a vantagem desta se encontrar substancialmente mais avançada.
Mas bom, era perceber se finalmente terá chegado o verdadeiro rival do bem nascido Opel Calibra.

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Capri Gr.5 -Sideways

Integrado na sua série dedicada às "Historical Colors", a Sideways prepara a chegada deste belo exemplar para Stembro do corrente ano.
Trata-se de mais um Ford Capri Gr.5, num tributo à participação com as côres da "Ripolin" e que imortalizou a participação do Capri 2600 RS de primeira geração no "Tour de France", decorria o ano de 1972, modelo esse editado já pela "SRC".Este será o primeiro de mais umas anunciadas decorações sobre modelos já conhecidos, enquanto este fabricante nos prepara também mais modelos da categoria GT3 e ainda da chegada dos esperadíssimos BMW 3.5CSL e do Porsche 935 K3.Não  nos parecendo o resultado estético atingir as expectativas desejadas pelo fabricante quando comparado com a versão original, muito por culpa talvez da incorrecção nas côres pelas quais se optou, não deixando contudo por isso, de representar um marco no seio do desporto motorizado.Mecânicamente cumpre com os preceitos originais destes modelos, pelo que se encontrará ao nivel das melhores referências.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

NSR, mais uma decoração histórica

Uma vez que a versão /30 do famoso Porsche 917 não existe no fabricante NSR e que este ficou marcado para a história sob o pseudónimo de "Pink Pig" em inglês ou "Couchon Rose" em francês, este fabricante optou por servir-se do modelo da mesma marca e designação que mantém em linha de produção, para uma edição representativa desse histórico momento que também marcou a historia de Le Mans, para além do automobilismo no geral.
Ainda que ficcionado, é inegável o belo efeito estético que daqui resulta, sendo editado numa série especialmente oferecida sob a numenclatura de "Historic Line", em que é também especial a forma com que nos é apresentado.
A base usual em que assentam os modelos deste fabricante, "serve-se" numa caixa de cartão com tampa, e onde o efeito "retro" proporcionado pelas côres e designe decorativo, apelam com facilidade a que se trata de uma edição com interesse.
Parabens NSR por mais esta preciosidade.

Nissan R89C - O terceiro elemento - Slot.It

A Slot.It anuncia o terceiro elemento oficial da participação da Nissan na edição de 1989 em Le Mans. Comparando com as anteriores edições, ressalta a utilização de novas jantes à frente, sendo agora totalmente pretas.
Faz-se igualmente notar a diversidade dos patrocinadores, enquanto é mantida a arquitectura da decoração original e oficial desta marca nipónica. 
Fica assim preenchida a vaga em falta, para que o grupo Nissan nessa participação fique completa.
Em tudo o mais similar às duas anteriores edições já conhecidas, nada mais nos trará de novo este terceiro elemento.
De linhas bem conseguidas estéticamente, referir que dinâmicamente se encontrará na linha da frente das melhores produções de modelos de Grupo C, no que se refere a performances puras.

Referir que a evolução mecânica tida, ser apenas referente às modificações para receber os sistemas de digitalização com que este fabricante se tem vindo a preocupar, em todos os seus modelos.

Policar - Ferrari 412P

Depois de conhecidas três versões por parte da Policar, dos Ferrari 412P/330 P4, chegou a vez deste fabricante dar a conhecer as futuras propostas a fazer-nos chegar.

Assim, dispõe-se à edição de mais dois 412P, um referente às 24 Horas de LeMans de 1967, na côr branca com faixa azul e que teve ao volante P. Rodriguez/ G. Baghetti e um segundo que participou nas 9 Horas de Kyalami no mesmo ano e pertença de David Piper, tendo sido tripulado por ele próprio e ainda Richard Attwood, no característico verde habitual do conhecido piloto/coleccionador britânico. 

Considerações sobre a Thunder Slot

Thunder Slot é uma marca que de todo, os amantes da modalidade "slot car" não poderão desconhecer.
Ainda que se cotando como uma das mais jovens marcas representantes dos mini-modelos eléctricos à escala 1/32, a sua passagem por este "mini-mundo" ficou já  por si marcada pelo incremento qualitativo que nos trouxe.
Se a chegada do seu primeiro modelo criou no imediato surpresa generalizada por entre os praticantes, dado o comportamento suave e tolerante do Lola T70 MK III, a via da competição confirmava já sem surpresa a enorme valia do aperfeiçoado conceito da utilização do motor de caixa pequena pocionado transversalmente num berço independente do chassis, em que se permitia a regulação de molas para o efeito de suspensão.
Partia então a Thunder Slot para a melhoria da sua aposta, quando recriava a versão Spyder desse mesmo Lola. Tirando partido dum centro de gravidade mais baixo que esta carroçaria oferecia, os resultados apareceram com grande naturalidade, provando em competição que esta nova aposta dificilmente encontraria opositor.
De facto, o posicionamento do eixo de tracção mais elevado comparativamente com as versões equivalentes (modelos Sport Protótipos Clássicos) tanto da Slot.It como da NSR, colhia dividendos. No entanto, sentia-se alguma limitação destes modelos aquando da sua preparação, visto a alargura do eixo traseiro se encontrar limitada pela largura das suas carroçarias. A necessária basculação de todo o conjunto mecânico via-se assim  comprometida, quando os pneus batiam nas cavas das rodas. Era portanto necessária muita cautela no compromisso da largura do eixo/basculação do berço do motor, conjunto este que alberga a totalidade dos componentes mecânicos.
Acertado este pormenor da preparação, estas máquinas podiam também padecer da utilização de pneus mal medidos no que se refere à sua altura, pois poderiam prematuramente começar a deixar pousar o motor na calha, com o natural prejuízo de perda de tracção. 
Mas se a chegada do novo Mc'Laren M6A não veio de todo resolver a questão da medida dos pneus, já o Elva Mc'Laren, mostrou ser a fórmula acertada. Isto porque, socorrendo-se de uma cava de rodas traseiras folgada e de formato redondo, permitia a utilização de pneus mais altos se necessário fosse, pois o jogo de basculação do órgão mecânico não se encontrava agora balizado pelas formas da carroçaria. Partindo também com esta nova carroçaria capaz de um centro de gravidade em tudo favorável, parecia este fabricante encontrar-se no caminho da procura de constantes melhorias dentro dessa categoria de modelos clássicos, mais própriamente orientada para a serie Can-Am. Até  que.....
... bem, até que as suas apostas mudaram de rumo. Pela primeira vez a Thunder Slot muda o seu foco, orientando-se "talvez", para os pony car. Nascia o Ford Shelby GT 350 de 1967. Ainda que desconhecendo as qualidades dinâmicas desta interessante máquina e da qual não me atrevo sequer a duvidar do seu excepcional desempenho, visto o excepcional histórico gravado até ao presente, pareceu-me no imediato uma aposta de duvidoso resultado comercial positivo. Uma vez que este tipo de modelos não encontra panorama competitivo em que possa ser integrado e visto a venda destes briquedos se vocacionar sobretudo à prática competitiva, não iria ser o coleccionismo a salvá-lo, apesar de muito provávelmente acolher o público alvo norte americano. Ainda assim, não nos parece suficiente, razão que obrigará a uma revisão de intenções em futuros projectos da Thunder Slot, sobretudo num momento em que cada aposta terá de ser certeira e ganha, já que esta escala 1/32 se encontra numa fase em que está a ser completamente trucidada pela 1/24.
Força Thunder Slot, o vosso trabalho merece continuidade.

Mercedes 190E - Slot.It

Agendado para o início do próximo ano por parte da Slot.It, encontra-se a versão do Mercedes 190E guiado pelo icónico campeão do mundo de Formula 1, Michael Schumacher, em Norisring, no ano de 1991.

Não se tratando da mais apelativa decoração, vale pelo simbolismo que consigo arrasta.