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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Considerandos - Os Hummer e companhia...

Em crónica anterior, abordei o modelo Hummer H3 que a Slot Art trouxe até nós em forma de kit. Hoje alargo o assunto, mas continuando a ser este mesmo "mostrinho", um dos protagonistas.

Tendo esta realização ficado restrita às duas rodas motrizes, acabei por me servir para o seu desenvolvimento dinâmico, de um chassis e respectiva mecânica, das Pick-Up do fabricante Ninco, por apresentar um conceito simples e eficaz, mas beneficiando ainda do grande argumento que é, repartir a mesma distância entre eixos.

Este valente TT que operou e se deu a conhecer sobretudo na Guerra do Golfo, alargou horizontes, passando mais tarde a servir tanto como modelo utilitário de lazer, como inspirando alguns preparadores que dele se serviram para as competições de Bajas, ou mesmo para super protótipos para competições mais exigentes, como o Rally Paris-Dakar.E se a versão H3, a mais recente e "civilizada" das evoluções, serviu de inspiração para a Scalextric/SCX o trazer até ao nosso restrito mundo, a versão de resina da Slot Art, trata a interpretação desta mesma série H3, mas brutalizada para enfrentar os desafios da prova mais dura do mundo, o Dakar. Se a base da carroçaria é a mesma, esta veio a ficar mais larga, mais comprida, mais baixa e beneficiando ainda da deformação da sua carroçaria, para acuplar um pequeno aerofólio sobre a capota na sua extremidade mais recuada.
Já a Power Slot aproveitou a série H1, equivalente ao modelo utilizado pelos exércitos um pouco por todo o mundo, para fazer valêr argumentos dentro das categorias T1 desta modalidade. De excelente aspecto, via-se prejudicado pela fraca qualidade de alguns dos elementos que os compôem, bem como ainda, pelo seu excessivo pêso, frente à concorrência.Vale a pena referir que tanto a SCX como a Power Slot e ainda a Ninco dotaram os seu modelos de tracção integral, com o primeiro a fazê-lo através de um diferencial central, o que lhe permite uma tracção total verdadeiramente efectiva, enquanto a Power Slot e a Ninco apostaram no 4x4 através da utilização de polias de ambos os lados e em cada eixo, com o recurso a elásticos. É evidente, que a eficácia se reduz substancialmente, mais ainda quando as pistas se apresentam sujas. Da versão Ninco nem se conhecem actuações competitivas com resultados de relevo.

Abordemos então agora um dos aspectos mais fulcrais, quando os slot cars são a matéria a desenvolver com intuitos competitivos. O seu pêso!O pêso leve deste artigo é mesmo pertença da Ford Pick-Up do fabricante Ninco e que serviu no seu conceito mecânico para equipar através do seu chassis, o Hummer da Slot Art, tendo registado na balança 115,4 g. Já a concepção da SCX, que recorre a um conceito mecânico muito mais elaborado, onde não falta um chassis duplo, um diferencial que percorre a distância enre as duas cremalheiras e a inclusão mecânica de dois pinhões e duas cremalheiras, eleva as gramas até ao valôr de 141,2, ou seja, um acréscimo de 25,8 g. De facto, uma diferença significativa, mas em que esta perda poderá eventualmente ser compensada pelo natural ganho da tracção total, relativamente às duas rodas motrizes do mmodelo Ford Pick-Up da Ninco. Mas da Ninco temos também o Hummer H2, que se posiciona entre os dois, com o registo de 132,4 g. O quarto lugar, por incrível que possa parecer, pertende ao Hummer de Robby Gordon. A sua construção em resina eleva de facto o pêso para uns exagerados 149,7g, mas bate ainda assim a versão da Power Slot que eleva os dígitos para uns impressionantes 151,6 g.
Mas se nos singirmos ao desfrute das máquinas, então poderemos desprezar estes argumentos e optar apenas por aquele que mais nos encher as medidas, quer sejam elas as dinâmicas quer sejas as estéticas.
Mas no fundo, para mim qualquer deles tem o seu encanto e por isso, qualquer um me serve, mas se é ferrenho das disputas ao décimo de segundo, então esqueça tudo isto e prepare uma máquina a sério, partindo de uma bela máquina de tracção integral, optando por polías e correias dentadas, um belo motor que esteja na berra e jantes e pneus de um fabricante consagrado. Mas depois, bem, não se queixe da conta final....
Advirta-se mazé!......eheheh....

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Slot Art e o seu Hummer H3


Fabricantes há, que nos vão oferecendo autênticas pérolas de colecção, apesar de nascerem com o propósito de protagonizarem provas de slot.
Slot Art será um desses exemplos, em que me atrevi à aquisição duma dessas peças de "artesanato".
Adquirida a peça de resina pré-pintada número 107 duma série de 150 exemplares, rápidamente nos leva ao arrependimento, mal começamos a olhar para ele. Deitadas as mãos à cabeça, percebemos também que o remédio é mesmo só um, deitar mãos-à-obra.
Mas começamos a vêr a obra a crescer e cresce-nos rápidamente a vontade de começar a aprimorar cada pormenor.

Não sendo as instruções do melhor, existe imediatmente a necessidade de se recorrer a imagens do modelo real, para melhor percepcionar cada um dos pormenores.
Não falta até de origem, a representaçào do sistema de enchimento dos pneus em andamento, mas é necessário que consigamos através do pincel, fazer avivar esse pormenor.
E a cada pincelada a obra vai aparecendo, enchendo-nos de orgulho pelo que vamos percebendo conseguir ainda fazer.
E de facto, o resultado final é tão brutal, quanto o brutal Hummer H3 que Robby Gordon levou ao Rally Paris-Dakar no ano de 2012.
Sugere o fabricante, uma vez que toda a peça vem desprovida de qualquer mecânica, que nos socorramos do chassis da Ford Pro Truck do fabricante Ninco, ou de outra qualquer mecânica que se adapte à distância entre eixos que este monstro detém. 
Lembrar que na realidade, fôra este Hummer inscrito como sendo um Buggy, o que o obrigava a socorrer-se exclusivamente de tracção traseira. E assim sendo e querendo manter a equivalência com a realidade, todo o conceito da Ford da Ninco foi por mim aceite como tendo sido a melhor opção. Para as rodas, sugería-se que se optasse por jantes da Mittos para que se podessem adaptar os insertes das jantes, coisa que aproveitei para também fazer, bem como incluír ainda desse mesmo fabricante, os pneus e ainda os amortecedores.
Depois, já que o chassis era Ninco, aproveitei também a base desse fabricante, para repousar em exposição este pequeno monstro de que tanto me orgulho.
No folheto da Slot Art, constam as informações básicas para que possamos levar este projecto, avante.
Referir apenas, que o peso final é demasiado elevado para que alguém possa com ele ambicionar a qualquer resultado de relevo, para além do sucesso que estou certo conseguir, com o verdadeiro espectáculo que deverá ser, vêr desfilar uma besta destas.

Eis o Mazda RX-7 - Revoslot

Já anunciado, temos agora oportunidade de melhor poder apreciar as linhas do Mazda RX-7 do fabricante de modelos à escala 1/32, Revoslot.
Das duas versões participantes em Daytona, este fabricante edita um conjunto que contempla os dois modelos. De magnífica aparência, este japonês parece mostrar potencial para poder marcar o seu espaço no seio da modalidade.
Mas edita-se uma terceira versão,  cuja carroçaria se mostra com diferenças relativamente aos modelos de Daytona. O tipo de alargamentos da carroçaria ao nível das rodas e o seu spoiler frontal, apresentam interpretações aerodinâmicas substancialmente distintas.

A dúvida que nos assalta, prende-se em qual das preferências recairá o nosso maior interesse.
Parabéns Revoslot, por nos trazer tão interessante modelo que tão esquecido tem sido.

domingo, 20 de julho de 2025

Campeonato Thunder Slot - AE Slot Club

Decorreu no AE Slot Club a terceira jornada do Campeonato Thunder Slot Classic Series.

Tudo leva a crer que o êxito tenha estado a ser conseguido com estes pequenos bólides, com um registo de participantes verdadeiramente assinalável.


Para além dos habitués, contou este clube com a presença de alguns regressados, a somar ainda a alguns rookies, que terão elevado o ambiente áquilo que sempre se deseja.

Ao que parece, houve um claro vencedor, mas os restantes degraus do pódio, terão sido bem suados.

Agora, vai haver mais, mas só para Setembro.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Endurance Series Portugal - Grupo C

Vai iniciar-se em Novembro, um campeonato de endurance com tempo de prova de 3 Horas, que percorrerá quatro pistas de quatro distintos clubes do país.
 Serão admitidos modelos da categoria Grupo C da escala 1/24 e mais pormenores serão mais tarde adiantados. Para já, datas e Clubes encontram-se anunciados no cartaz de divulgação desta iniciativa.

Considerandos à volta dos NSR

O Porsche 911/997 da NSR, foi outro dos exemplos de como um modelo pode proporcionar interessantes campeonatos/Troféus.
Inicialmente editados desprovidos de decoração e interpretados pelo fabricate, como sendo "Test Car", contemplavam no seu habitáculo piloto e pendura, mas na verdade, a única versão até nós chegada de uma versão verdadeiramente de rali, foi o do tripulado pelo piloto português "Mex" e que militou no campeonato nacional de ralis.
As restantes versões posteriormente editadas, correspondem a versões de campeontatos de velocidade, onde no habitáculo já só surge o piloto.
Mas a NSR chegou a editar outro modelo de pilotos portugueses. Foi o Fiat 500 Abarth de Carlos Barbosa e que participou no Troféu Nacional destinado a estes pequenos gloriosos italianos.

O conceito mecânico aplicado a cada um é bem divergente. Se o "pequerrucho" se serve de um motor de caixa pequena em posição sidewinder/transversal, o modelo germânico opta pela utilização de um berço capaz de acoplar um motor de caixa grande, em posição anglewinder/angular.
Também surge neste Porsche um patilhão que se encaixa num braço basculante, que se move apenas pela força da gravidade e não ajudado por uma qualquer mola auxiliar. Mas se este conceito pode colher dividendos em provas de rali, será bem prejudicial quando o campo de batalha é estritamente o da velocidade. Mas se assim fôr, a NSR não se esqueceu de resolver o problema, tendo dotado o chassis da possibilidade de através da utilização de um parafuso, acabarmos por conseguir a sua imobilização total.
Já o "quinhentinhos", recorre ao patilhão através do comum sistema da sua fixação feita directamente ao chassis.

Mas o sistema de braço basculante da NSR, paradoxalmente, estreava-se neste fabricante num modelo da categoria LMP, mais precisamente no lançamento do Audi R18 TDI, modelo este do campo da velocidade pura. Algo que se viria a comprovar não resultar, aquando das máquinas levadas ao limite das suas preparações, pelo que nunca se terá conseguido tirar partido deste sistema, optando-se invariavelmente pelo seu bloqueio através do parafuso existente para o efeito.