NSR - Novas decorações

Da NSR chegam edições tanto dos Chevrolet Corvette, como dos Fiat 500 Abarth, como até do mais velhinho Ford GT40.

A decorar os 500, o sempre apelativo sponsor da "Jägermeister".

E para o GT40, nada melhor que o azul e laranja da "Gulf".

Para os Corvette, cai que nem uma luva a decoração oficial.

6 Horas Internacionais do Porto - Slot Clube do Porto

O Slot Clube do Porto disponibiliza a lista das equipas inscritas e que marcarão presença nas 6 Horas Internacionais do Porto 2025.

Lista de inscritos:                             

Absolute Beginners

Slot Clube do Porto, 

Fenix Slot Race,

Mafi Nortada Racing, 

Cat Racing Team

DanDryer Slot

CAC (Clube Automóvel do Centro)

Racing Slots VR (Vila Real)

Fast Wheels

AESLOT Club

SRC Portugal.

Classic Drivers.

Guimarães Slot Clube.

Horse Racing.                                            

Representando já norma e como consolidação do êxito que esta prova tem conseguido marcar dentro do panorama nacional da modalidade e na categoria das competições de Endurance, para esta edição, este clube regista mais de uma dezena de inscrições, capazes de cada uma delas contribuir para o espectáculo que esta modalidade proporciona.

A contínua adesão de alguns clubes e participantes, certifica o prestígio já ganho por esta organização e personifica a paixão que nos une a todos. É pois por essa razão, que este clube redobra o entusiasmo na recepção das equipas forasteiras, desejando as boas-vindas a todos quantos com a sua presença venham a abrilhantar mais esta edição.

Manifesta pois a rganização a todos sem excepção, um sincero e sentido agradecimento.

A Organização das 6 Horas Internacionais do Porto

Ferrari 296 -Sideways

Na continuidade das apostas em modelos da categoria GT3/GTD, a Sideways volta à carga, agora com o mais recente modelo de Maranello para este tipo de carros.

Trata-se do Ferrari 296, uma máquina que tem marcado terreno com resultados de elevado relevo nas competições por onde tem militado.

Com o mesmo nível de acabamentos que já lhe reconhecemos nos modelos anteriores, estamos por isso perante mais uma extraordinária peça que pode assimilar a componente competição, à do coleccionismo.

São para já duas as decorações disponibilizadas, mas atendendo à extensa gama destes modelos que têm preenchido as grelhas de competição por todo o mundo, será de esperar que este leque de oferta se venha a alargar.

Mas como tem também sido apanágio deste fabricante, os modelos em kit também verão a luz do dia, o mesmo acontecendo com o Ford GT, modelo que tinha já chegado até nós, tanto em acabamento final, como em kit.

Dream Slot Cars - Uma experiência falhada

Dream Slot Cars, foi uma marca que nasceu com fundadas ambições  de singrar no mundo das competições de slot car, numa espécie de segunda linha do fabricante Ostorero.

Foram soberbamente apresentados em caixas de acrílico transparente e perfeitamente entalados dentro das mesmas, através de esponjas bem definidas com o propósito de garantir que tudo se preservasse em perfeitas condições.

Com a original ideia de representarem os carros por países, poderiam por aí ter atraído atenções mundiais. Elaboraram um único modelo de carroçaria em "clear", pintando-os de côres diversas a que poderia depois o cliente escolher a côr para posteriormente decorar o seu modelo com decalques alusivos ao seu país, folhas essas que eram também facultadas pelo fabricante.

Tendo-os dotado de chassis em plástico, conseguiram para além do ganho de peso tido nas carroçarias, somar também aqui mais algum ganho.

Mas este projecto, não tenho dúvida, teve como fonte de inspiração um modelo com algumas décadas de existência. O Cucaracha, um carro de todo inventado pela Cox, apresentava uma carroçaria de linha extremamente baixa, que recebia um chassis ultra-leve de formato triangular e em alumínio, que se fixava à carroçaria por encaixe por pressão, na zona do eixo traseiro.

Esse encaixe ajudava a que o conjunto chassis/carroçaria funcionassem entre eles como uma dobradiça, ou seja, sob o quase exclusivo pêso do próprio motor. Mesmo que as rodas da frente tivessem que contornar saliências da pista, a eficiência do patilhão na calha, mantinha-se, por força da gravidade, sem recurso à utilização de qualquer mola para o efeito, como acontece habitualmente nalguns modelos de rali e quase obrigatóriamente, nos de TT.

Esse princípio foi também aqui aproveitado nesta mais recente criação. Apenas se complicou tudo um pouco mais, pelo facto da inexistência do encaixe do eixo traseiro que não se pode fazer directamente à carroçaria, visto esta que é em "clear - plástico muito fino", inviabilizar essa possibilidade. Como resultado, surgiu um duplo chassis que permite que a carroçaria se fixe nele através de grampos laterais e que se fixa ao sub-chassis principal que sustenta o motor e o patilhão, na zona do eixo traseiro.

Algo também afinal, que a Cox não tivesse já inventado, para sustentar as carroçarias desse mesmo tipo.

O conceito e a aposta pareciam ter potencial para um êxito garantido, mas a realidade não foi essa e este projecto morreria mesmo à nascensa, não tendo conseguido qualquer êxito.

As folhas de decalque permitiam depois que identificássemos cada modelo, com a nossa nacionalidade.

Eram também facultados elementos metálicos, tanto para o embelezamento do centro das jantes, como para lastrar os modelos. Mas a realidade não é como a imaginamos e as leis de mercado acabam por definir as regras do jogo.

Targa Flório 1970 - Porsche 908/3 NSR

A edição de 1970 da histórica prova do Targa Flório, consagrava os Porsche 908/3, como um dos modelos de topo do automobilismo mundial, sobretudo quando o terreno se mostrava sinuoso e menos apropriado para a prática da modalidade automobilística, como era este o caso, que se desenrolava em estrada aberta.

Três destes pequenos Porsche marcaram presença inscritos pela J.W. Automotive Engineering (John Wyre Automotive), com quatro destas recentes máquinas desenvolvidas pela fábrica germânica, depois de terem já mostrado potencial para vencer provas à geral.

Com curiosas decorações apresentadas para cada um dos modelos e sob o patrocínio da Gulf para três deles, a versão 12 era entregue aos pilotos Jo Siffert/Brian Redman, o 36 a Waldegaard/Richard Attwood, o 40 a Leo Kinnunen/Pedro Rodriguez e o 20, inscrito pela Porsche KG, a subsidiária austríaca da Porsche, a Vic Elford/Hans Herrmann, com este último integrado no grupo, mas sob as côres vermelha e branca da subsidiária da Austria. Também a curiosidade de a cada um deles ter sido atribuído um naipe de cartas e assim, as copas viriam a ser atribuídas ao modelo 20, as espadas ao 36, os ouros ao 12 e os paus, ao 40.E a prova veio confirmar o potencial já anteriormente demonstrado por estes 908/3 noutras participações, vindo no final a ocupar os dois primeiros lugares da geral, para os números 12 e 40 respectivamente primeiro e segundo e ainda a quinta posição para o modelo detentor do dorsal 36. Já o modelo 20 desistiria, após acidente.

Não deixou de ser um extraordinário resultado de conjunto, sobretudo quando a concorrência se fazia pela rival Ferrari com os modelos 512S, a Alfa Romeo com os modelos T33/2 Spyder e ainda através também das versões 908/2 da mesma origem alemã.

E para a prática da modalidade slot car, podémos contar com as réplicas destas preciosas máquinas produzidas pelo fabricante italiano NSR, que fez também deles, belíssimas peças de competição de alto nível. Mas foram feitas edições especiais disponibilizados em duas caixas de cartão que contemplam cada uma delas dois modelos, correspondendo à referência SET09 1/2 os modelos 12 e 40 e à referência SET09 2/2 os modelos 20 e 36, correspondendo a cada uma delas edições limitadas a 449 exemplares.

Considerandos - Os Hummer e companhia...

Em crónica anterior, abordei o modelo Hummer H3 que a Slot Art trouxe até nós em forma de kit. Hoje alargo o assunto, mas continuando a ser este mesmo "mostrinho", um dos protagonistas.

Tendo esta realização ficado restrita às duas rodas motrizes, acabei por me servir para o seu desenvolvimento dinâmico, de um chassis e respectiva mecânica, das Pick-Up do fabricante Ninco, por apresentar um conceito simples e eficaz, mas beneficiando ainda do grande argumento que é, repartir a mesma distância entre eixos.

Este valente TT que operou e se deu a conhecer sobretudo na Guerra do Golfo, alargou horizontes, passando mais tarde a servir tanto como modelo utilitário de lazer, como inspirando alguns preparadores que dele se serviram para as competições de Bajas, ou mesmo para super protótipos para competições mais exigentes, como o Rally Paris-Dakar.E se a versão H3, a mais recente e "civilizada" das evoluções, serviu de inspiração para a Scalextric/SCX o trazer até ao nosso restrito mundo, a versão de resina da Slot Art, trata a interpretação desta mesma série H3, mas brutalizada para enfrentar os desafios da prova mais dura do mundo, o Dakar. Se a base da carroçaria é a mesma, esta veio a ficar mais larga, mais comprida, mais baixa e beneficiando ainda da deformação da sua carroçaria, para acuplar um pequeno aerofólio sobre a capota na sua extremidade mais recuada.

Já a Power Slot aproveitou a série H1, equivalente ao modelo utilizado pelos exércitos um pouco por todo o mundo, para fazer valêr argumentos dentro das categorias T1 desta modalidade. De excelente aspecto, via-se prejudicado pela fraca qualidade de alguns dos elementos que os compôem, bem como ainda, pelo seu excessivo pêso, frente à concorrência.Vale a pena referir que tanto a SCX como a Power Slot e ainda a Ninco dotaram os seu modelos de tracção integral, com o primeiro a fazê-lo através de um diferencial central, o que lhe permite uma tracção total verdadeiramente efectiva, enquanto a Power Slot e a Ninco apostaram no 4x4 através da utilização de polias de ambos os lados e em cada eixo, com o recurso a elásticos. É evidente, que a eficácia se reduz substancialmente, mais ainda quando as pistas se apresentam sujas. Da versão Ninco nem se conhecem actuações competitivas com resultados de relevo.

Abordemos então agora um dos aspectos mais fulcrais, quando os slot cars são a matéria a desenvolver com intuitos competitivos. O seu pêso!O pêso leve deste artigo é mesmo pertença da Ford Pick-Up do fabricante Ninco e que serviu no seu conceito mecânico para equipar através do seu chassis, o Hummer da Slot Art, tendo registado na balança 115,4 g. Já a concepção da SCX, que recorre a um conceito mecânico muito mais elaborado, onde não falta um chassis duplo, um diferencial que percorre a distância enre as duas cremalheiras e a inclusão mecânica de dois pinhões e duas cremalheiras, eleva as gramas até ao valôr de 141,2, ou seja, um acréscimo de 25,8 g. De facto, uma diferença significativa, mas em que esta perda poderá eventualmente ser compensada pelo natural ganho da tracção total, relativamente às duas rodas motrizes do mmodelo Ford Pick-Up da Ninco. Mas da Ninco temos também o Hummer H2, que se posiciona entre os dois, com o registo de 132,4 g. O quarto lugar, por incrível que possa parecer, pertende ao Hummer de Robby Gordon. A sua construção em resina eleva de facto o pêso para uns exagerados 149,7g, mas bate ainda assim a versão da Power Slot que eleva os dígitos para uns impressionantes 151,6 g.

Mas se nos singirmos ao desfrute das máquinas, então poderemos desprezar estes argumentos e optar apenas por aquele que mais nos encher as medidas, quer sejam elas as dinâmicas quer sejas as estéticas.

Mas no fundo, para mim qualquer deles tem o seu encanto e por isso, qualquer um me serve, mas se é ferrenho das disputas ao décimo de segundo, então esqueça tudo isto e prepare uma máquina a sério, partindo de uma bela máquina de tracção integral, optando por polías e correias dentadas, um belo motor que esteja na berra e jantes e pneus de um fabricante consagrado. Mas depois, bem, não se queixe da conta final....

Advirta-se mazé!......eheheh....