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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Slot Art e o seu Hummer H3


Fabricantes há, que nos vão oferecendo autênticas pérolas de colecção, apesar de nascerem com o propósito de protagonizarem provas de slot.
Slot Art será um desses exemplos, em que me atrevi à aquisição duma dessas peças de "artesanato".
Adquirida a peça de resina pré-pintada número 107 duma série de 150 exemplares, rápidamente nos leva ao arrependimento, mal começamos a olhar para ele. Deitadas as mãos à cabeça, percebemos também que o remédio é mesmo só um, deitar mãos-à-obra.
Mas começamos a vêr a obra a crescer e cresce-nos rápidamente a vontade de começar a aprimorar cada pormenor.

Não sendo as instruções do melhor, existe imediatmente a necessidade de se recorrer a imagens do modelo real, para melhor percepcionar cada um dos pormenores.
Não falta até de origem, a representaçào do sistema de enchimento dos pneus em andamento, mas é necessário que consigamos através do pincel, fazer avivar esse pormenor.
E a cada pincelada a obra vai aparecendo, enchendo-nos de orgulho pelo que vamos percebendo conseguir ainda fazer.
E de facto, o resultado final é tão brutal, quanto o brutal Hummer H3 que Robby Gordon levou ao Rally Paris-Dakar no ano de 2012.
Sugere o fabricante, uma vez que toda a peça vem desprovida de qualquer mecânica, que nos socorramos do chassis da Ford Pro Truck do fabricante Ninco, ou de outra qualquer mecânica que se adapte à distância entre eixos que este monstro detém. 
Lembrar que na realidade, fôra este Hummer inscrito como sendo um Buggy, o que o obrigava a socorrer-se exclusivamente de tracção traseira. E assim sendo e querendo manter a equivalência com a realidade, todo o conceito da Ford da Ninco foi por mim aceite como tendo sido a melhor opção. Para as rodas, sugería-se que se optasse por jantes da Mittos para que se podessem adaptar os insertes das jantes, coisa que aproveitei para também fazer, bem como incluír ainda desse mesmo fabricante, os pneus e ainda os amortecedores.
Depois, já que o chassis era Ninco, aproveitei também a base desse fabricante, para repousar em exposição este pequeno monstro de que tanto me orgulho.
No folheto da Slot Art, constam as informações básicas para que possamos levar este projecto, avante.
Referir apenas, que o peso final é demasiado elevado para que alguém possa com ele ambicionar a qualquer resultado de relevo, para além do sucesso que estou certo conseguir, com o verdadeiro espectáculo que deverá ser, vêr desfilar uma besta destas.

Eis o Mazda RX-7 - Revoslot

Já anunciado, temos agora oportunidade de melhor poder apreciar as linhas do Mazda RX-7 do fabricante de modelos à escala 1/32, Revoslot.
Das duas versões participantes em Daytona, este fabricante edita um conjunto que contempla os dois modelos. De magnífica aparência, este japonês parece mostrar potencial para poder marcar o seu espaço no seio da modalidade.
Mas edita-se uma terceira versão,  cuja carroçaria se mostra com diferenças relativamente aos modelos de Daytona. O tipo de alargamentos da carroçaria ao nível das rodas e o seu spoiler frontal, apresentam interpretações aerodinâmicas substancialmente distintas.

A dúvida que nos assalta, prende-se em qual das preferências recairá o nosso maior interesse.
Parabéns Revoslot, por nos trazer tão interessante modelo que tão esquecido tem sido.

domingo, 20 de julho de 2025

Campeonato Thunder Slot - AE Slot Club

Decorreu no AE Slot Club a terceira jornada do Campeonato Thunder Slot Classic Series.

Tudo leva a crer que o êxito tenha estado a ser conseguido com estes pequenos bólides, com um registo de participantes verdadeiramente assinalável.


Para além dos habitués, contou este clube com a presença de alguns regressados, a somar ainda a alguns rookies, que terão elevado o ambiente áquilo que sempre se deseja.

Ao que parece, houve um claro vencedor, mas os restantes degraus do pódio, terão sido bem suados.

Agora, vai haver mais, mas só para Setembro.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Endurance Series Portugal - Grupo C

Vai iniciar-se em Novembro, um campeonato de endurance com tempo de prova de 3 Horas, que percorrerá quatro pistas de quatro distintos clubes do país.
 Serão admitidos modelos da categoria Grupo C da escala 1/24 e mais pormenores serão mais tarde adiantados. Para já, datas e Clubes encontram-se anunciados no cartaz de divulgação desta iniciativa.

Considerandos à volta dos NSR

O Porsche 911/997 da NSR, foi outro dos exemplos de como um modelo pode proporcionar interessantes campeonatos/Troféus.
Inicialmente editados desprovidos de decoração e interpretados pelo fabricate, como sendo "Test Car", contemplavam no seu habitáculo piloto e pendura, mas na verdade, a única versão até nós chegada de uma versão verdadeiramente de rali, foi o do tripulado pelo piloto português "Mex" e que militou no campeonato nacional de ralis.
As restantes versões posteriormente editadas, correspondem a versões de campeontatos de velocidade, onde no habitáculo já só surge o piloto.
Mas a NSR chegou a editar outro modelo de pilotos portugueses. Foi o Fiat 500 Abarth de Carlos Barbosa e que participou no Troféu Nacional destinado a estes pequenos gloriosos italianos.

O conceito mecânico aplicado a cada um é bem divergente. Se o "pequerrucho" se serve de um motor de caixa pequena em posição sidewinder/transversal, o modelo germânico opta pela utilização de um berço capaz de acoplar um motor de caixa grande, em posição anglewinder/angular.
Também surge neste Porsche um patilhão que se encaixa num braço basculante, que se move apenas pela força da gravidade e não ajudado por uma qualquer mola auxiliar. Mas se este conceito pode colher dividendos em provas de rali, será bem prejudicial quando o campo de batalha é estritamente o da velocidade. Mas se assim fôr, a NSR não se esqueceu de resolver o problema, tendo dotado o chassis da possibilidade de através da utilização de um parafuso, acabarmos por conseguir a sua imobilização total.
Já o "quinhentinhos", recorre ao patilhão através do comum sistema da sua fixação feita directamente ao chassis.

Mas o sistema de braço basculante da NSR, paradoxalmente, estreava-se neste fabricante num modelo da categoria LMP, mais precisamente no lançamento do Audi R18 TDI, modelo este do campo da velocidade pura. Algo que se viria a comprovar não resultar, aquando das máquinas levadas ao limite das suas preparações, pelo que nunca se terá conseguido tirar partido deste sistema, optando-se invariavelmente pelo seu bloqueio através do parafuso existente para o efeito.

Arrow Slot, um fabricante desaparecido e esquecido

Arrow Slot, é marca de um fabricante com origem em terras de Barcelona, criada pelo bem humorado catalão, Albert Atienza.
A sua primeira criação foi o Saleen S7R, um modelo inicialmente disponibilizado em kit, mas que acabaria mais tarde, por vêr chegar uma única versão montada e decorada.
Eu e Albert Atienza num belo momento de convívio em Barcelona.

Mas era a competição que se encontrava debaixo de olho de Albert, e para isso, esta carroçaria extremamente bem reproduzida, ao pormenor, mas cujo comprimento da sua traseira poderia levar-nos a supôr ser complicado dele tirar partido competitivo, trazia um trunfo na manga. A extrema leveza com que foi criado, foi mesmo um verdadeiro trunfo, mais ainda, quando o seu interior, vidros, cristais dos faróis, tudo isso acabou por ser recriado em lexan, um plástico que todos sabemos, de extrema leveza.Mais tarde, este fabricante potenciá-los-ía mais ainda, quando disponibilizou um chassis 3D absolutamente retalhado, com o propósito também, da sua diminuição de pêso. O mesmo viria a acontecer à sua segundo e última criação, o BMW V12 LMR. E na verdade, qualquer deles se viriam a tornar em autênticos portentos da modalidade Slot Car.

Uma pena pois, ter-se desperdiçado tão cedo, tanto potencial...

quarta-feira, 16 de julho de 2025

3H Scaleauto

Em período nocturno, decorrerão as 3H LMP Scaleauto. Esta prova terá lugar na pista permanente da ÓVidrinhos e os modelos de origem Scaleauto, vêr-se-ão obrigados a montar kit de luzes.
 Uma prova diferente, para quebrar monotonias....

Considerandos sobre um velhinho - Ford P68 3L - NSR

O Ford P68 3Litres, foi um carro que pelas suas linhas redondas mas fluídas, largo e com uma capota rasa, sempre me encantou. O fabricante NSR deu-me a felicidade de nos ter trazido este que considero uma verdadeira preciosidade, raro até na realidade. Mas que na verdade nunca terá atingido um verdadeiro estrelado capaz de ombrear com alguns modelos de outras marcas no campo das competições à escala real.
Mas chegado ao mundo dos Slot Cars, o seu desenrolar dinâmico contrariou as expectativas negativas que dele se esperava. Apesar de desfrutar de um dos mais baixos centros de gravidade para aquele tipo de modelos, a sua longa traseira levava a suspeitar que dali se pudesse alguma vez, contar-se com algum sucesso. Mas sim, dotado de um inesperado brilhantismo, proporcionou-me a seu tempo, algumas alegrias.
Anos mais tarde, era a Mirage que elaborava a versão M6, dotando este duma carroçaria que de alguma forma bebeu as suas linhas no descrito P68. Equipado de traseira longa e de aileron, com vista às longas rectas de Le Mans e com linhas mais vincadas, não esconde contudo a enorme semelhança de onde por ventura, terá ido colher inspiração.
Encanta-me igualmente, sobretudo pela forma como se conseguiu modernizar um carro que para mim era bonito, tendo continuado a manter essa característica estética que tanto aprecio. Não terá no entanto passado da fase de protótipo, uma pena. E talvez tenha sido essa a causa, para nunca o termos chegado a vêr desfilar também nas pistas de plástico onde tanto gostamos de batalhar.
Modelo de extrema elegância, dotado de linhas vincadas, afasta-se por isso daquele que poderá muito bem ter sido a sua fonte de inspiração.
Mas era o P68 que pretendia mesmo abordar, pois à época, mostrou tratar-se de uma mais valia competitiva. Melhorado com chassis ou mais rijo ou mais macio, em função do tipo de pista em que tivesse de ser a participação e com a inclusão de suspensões, este Ford de linhas inconfundíveis, rápidamente se mostrou um ganhador no panorama dos Sport Protótipos Clássicos, um pouco como o que viria mais tarde a acontecer com outra produção deste mesmo fabricante, o Porsche 908/3.
Hoje, qualquer deles se encontra ultrapassado pelos avanços tecnológicos da concorrência, o que lhes terão retirado argumentos capazes de sonharem com a veleidade de se fazerem aos pódios, mas tanto um como o outro, cotaram-se a seu tempo como belas máquinas de competição.
Belas máquinas intemporais, pela história que conseguiram deixar escrita nas classificações das competições.