Mas dado o exíguo número de pilotos presentes e para que também não se desse por perdida a deslocação com fins competitivos, resolveriam os presentes partir para uma jornada com cariz mais descontraído. E assim, a fórmula pela qual se optaria para a brincadeira, seria uma participação com ausência de pistadores. A competitividade manter-se-ía, mas cada despiste custaria uma corrida sobre duas pernas como forma única de se conseguir a recolocação do seu modelo para a continuidade da guerra.
E iniciada a batalha, percebia-se que ninguém teria interiorizado muito bem o conceito da brincadeira. E era vê-los a competir como se o mundo fosse acabar em breve. E é claro, lá começaram a surgir os despistes, uns atrás dos outros e umas penosas corridas escadas abaixo, escadas acima...
Quem se ria por baixo do bigode era Rui Mota, que poupando-se a estes indesejados esforços, lá se mantinha numa toada que permitia a manutenção do seu "beículo" dentro do trilho....Uns tiravam casacos, outros queixavam-se de que já transpiravam, mas qual era o corajoso que diminuía o ritmo do gatilho?
Ninguém se dava por vencido e ainda que lhes custasse mais uns degraus para baixo e para cima, continuavam a marcar uma toada de vivo ataque.
E no final, era mesmo Rui Mota quem ria mais alto, seguido do vencedor da jornada inaugural, Miguel Sousa e Ricardo Moura. Estes acabariam por ser os conquistadores dos degraus do pódio. Depois, viriam Frasco Leite, Miguel Antunes, Filipe Carreiro e o desistente, André Ferreira (a idade não perdoa).
No pódio dos modelos, tudo a monte e fé em Deus.
Uma jornada de descompressão e onde a diversão foi o ponto máximo a enaltecer.
Obrigado comparsas da diversão....
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