sábado, 26 de setembro de 2020

Novidades BRM

Se o BMW do fabricante BRM fora já anunciado, apenas agora foi mostrada a imagem do modelo já reproduzido, apesar de se encontrar ainda numa fase não definitiva, o que deixa ainda no ar muita expectativa.
E esta primeira base servirá numa primeira fase para a edição de duas distintas versões, uma com as inconfundiveis barras com as côres de fábrica e outra, com o inconfundível laranja da "Jagermeister".

Para uma segunda fase deverá surgir uma nova carroçaria cujos alargamentos permitirão a reprodução do 2002 que participou em Le Mans.

Para Novembro deverão chegar duas novas decorações para o já conhecido Fiat Abarth 1000 TCR.
E esta versão branca e amarela, surgirá munida de uma representação do motor altamente pormenorizada, perdendo também o característico escape, substituído por um novo que sai na traseira, mas por baixo do limite inferior da carroçaria.

Uma segunda versão cinzenta e branca chegará também, porém a representação do motor será a mesma dos anteriores modelos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O mais esperado - Ferrari 312 B2 - Policar

O mais esperado de todos os F1 Clássicos produzidos pela Policar, chegou finalmente ao mercado. Este ícone de Maranello que foi pilotado por uma das lendas do automobilismo mundial, Jacky Ickx, representa a versão com que este piloto triunfou no GP da Holanda no Circuito de Zandvoort no ano de 1971. 

De reprodução quase irrepreensível, reavivará memórias das saudosas batalhas ocorridas na década de 70 do passado século, com pilotos igualmente talentosos que brilhavam em modelos de desenvolvimento duvidoso e cujas ajudas à condução eram inexistentes.
A bonita linha deste F1 foi muito bem conseguida e optou-se, à imagem do acontecido com a edição do último Lotus 72, por equipá-lo com pneus slick, por troca dos antigos pneus com piso.
A reprodução das jantes será a parte menos conseguida, mas apesar disso, não choca.

Começa a tomar forma o mundo destes graciosos Formula 1, em que se conseguia a identificação das marcas pelas formas da carroçaria e não pelas côres dos patrocinadores, como acontece nos tempos mais actuais.
Começamos a poder realizar interessantes formações de grelhas de partida, pela variedade que conseguimos já reunir. Qual o modelo que se seguirá, eis a questão, mas enquanto isso não acontece, vamos conseguindo variantes relativas aos modelos já existentes.
Parabéns Policar, mas é pena estes não terem despertado o merecido interesse por parte dos praticantes.

O "Kamikaze" da Sideways - Nissan Skyline Turbo Grupo 5

O segundo japonês a ser trazido por parte da Racer / Sideways, trata-se de uma verdadeira máquina de dimensões absolutamente descomunais, ao ponto do fabricante se ter visto obrigado a embalar o modelo desprovido de aileron, visto as dimensões standard da caixa não o permitirem. Mas a  fácil montagem desse acessório possibilita até, que o mesmo seja fixado por pressão, escusando-nos do uso de cola. Claro é, que se o pretendermos perfeitamente fixo, esta terá de ser usada.

E que dizer do modelo? Se o Celica não nos mereceu qualquer reparo, pelo contrário, este Nissan levanta-nos sérias suspeitas relativamente à correcção da sua reprodução. Através da imagem que acima se mostra do modelo real na prova das 9H de Kyalami no ano de 1982, detectamos imediatamente que o guarda-lama frontal na ligação aos faróis, apresenta uma superfície plana, que não encontramos na miniatura reproduzida. Mas a suspeita continua, porque embora não tenha encontrado qualquer imagem do modelo real com as formas apresentadas pela Sideways, surgem algumas miniaturas com igual moldagem à encontrada neste modelo da escala 1/32. Portanto, aqui fica uma grande incerteza. A incerteza mantém-se também e pelas mesmas razões, quando olhamos para a imagem de cima e vemos a janela da porta em que se encontra inserido um vidro triangular e um rectangular. Pelo contrário, na versão Sideways, surge um único de grande dimensão. Reparamos também na ausência do friso preto que contorna o pára-brisas e também as janelas laterais. Também os retrovisores exteriores se encontram representados com um suporte demasiado comprido.
Mas encontramo-nos perante uma miniatura verdadeiramente imponente, cuja imagem nos inspira confiança suficiente para o julgar no imediato, como uma das boas máquinas de Grupo 5 reproduzidas por este fabricante.
A imagem inferior vai confirmando também as chamadas de atenção às possíveis incorrecções acima descritas, mas acrescenta mais uma. Se atentarmos na superfície do alargamento da carroçaria situada entre a porta e a roda traseira, percebemos a existência a preto da letra "C", que na miniatura deveria ter surgido mais acima, mas o erro encontra-se no triângulo preto situado entre a letra C e a roda. Ora esse triângulo, é uma saída de ar ali existente, um buraco portanto. Mas a Sideways simplificou, e representou-o apenas através de uma pintura a preto.

Mas abordadas as possíveis gafes ao nível  da sua interpretação construtiva, com que é que poderemos contar afinal, enquanto modelo para a competição?
Sem dúvida, tratar-se-à de uma das boas referências ao mais alto nível. Pelo menos, integrar-se-à no lote dos modelos da primeira liga, por contraposição do que sucede com o Toyota Celica LB Turbo, que cremos se encontrará menos apto.
Comparemo-lo então com um dos modelos que pode ser tido como uma das referências do campeonato de Grupo 5, o BMW M1, mas sempre com a certeza de que outros haverão, como são os casos do BMW 3.20 ou do Ford Mustang por exemplo. De cotas similares, à excepção da dimensão da traseira que poderá vir a ser a razão de alguma penalização, poderemos encará-lo como um modelo de comportamento idêntico ao do carro germânico.

Se o seu comprimento poderá ser influenciador pela negativa, poderá por outro lado vir a beneficiar da da sua menor altura. Com uma linha de cintura abaixo da do BMW e com uma capota de reduzida dimensão e com os pilares "C" a fazerem apoio no alinhamento do eixo traseiro, poderá ser ajudado pela contribuição duma melhor distribuição do peso que se encontra em altura, relativamente à máquina bávara.
Alinhadas as rodas traseiras, a imagem inferior mostra-nos o quanto mais comprido é este nipónico, quando comparado com o M1.
O BMW poderá ainda beneficiar de uma melhor distribuição de peso na secção frontal, pois a sua capota mais avançada poderá permitir maior equilíbrio na hora das acelerações mais violentas. Quanto ao maior apoio frontal permitido pelos extensos lábios frontais e de que os modelos se aproveitam nas curvas mais rápidas, neste particular, julgo podermos estar perante uma equivalência absoluta.
A largura do eixo traseiro poderá conferir algum benefício ao Nissan, visto o BMW encontrar as suas rodas balizadas pela própria carroçaria. Já o Nissan apresenta cavas largas onde as rodas poderão ser levadas ao limite da largura da carroçaria.
À frente a mesma situação poderá acontecer, apesar de nunca se ter sentido défice de apoio no caso do BMW, pelo que poderá tratar-se de uma vantagem "desprezível".
Na distância entre eixo traseiro-patilhão, o equilíbrio é absoluto.


Ao nível da balança, é o BMW quem leva a melhor, mas sabendo-se que em muitos campeonatos existe a permissão de substituição do interior por outro em lexan e percebendo a extrema dimensão deste, no caso do Nissan, é perceptível que a liderança neste particular possa mudar de mãos.
Parece nesta altura notória alguma vantagem do M1, mas como todos sabemos, é mesmo na pista que se descobrem as verdades e aí, nunca se sabe se não surgirão surpresas e a inversão dos papeis.

Toyota Celica LB Turbo Gr.5 - Sideways

Trata-se este Celica de uma novidade absoluta dentro da linhagem dos Grupo 5 do fabricante Racer / Sideways.
Militante e campeão no campeonato DRM através do piloto Harald Hertl no ano de 1977, encontramo-nos perante uma excelente réplica à escala 1/32, onde não são detectadas quaisquer falhas, nem ao nível das suas linhas, nem da sua decoração. Também os moldes se mostram de boa qualidade, ao invés do que se tem visto nalguns fabricantes. Apenas um reparo à dimensão do escape que se encontra representado lateralmente, que surge demasiado reduzido.No entanto, terá com toda a certeza acontecido, para minimizar o seu arrastar nas curvas, aquando do seu rebaixamento nas preparações. Parece no entanto, que a montagem de suspensões laterais será problemática , pela proximidade destas às redes ali existentes.
Muito bem reproduzido, esta peça poderá encontrar nas suas cotas algumas condicionantes enquanto modelo de competição.
Com uma frente demasiado estreita e a fazer lembrar as cotas do Lancia Stratos de Gr.5 deste mesmo fabricante, poderá vêr na falta dessa largura e do apoio da sua frente, alguns limites na sua preparação e desenvolvimento.
Quando comparado com a outra novidade da Sideways, podemos perceber o quanto este Celica se poderá encontrar limitado.
Mas a balança define-o como um dos mais leves modelos desta categoria.
Mas será talvez no Lancia Strratos que encontrará um dos seus mais directos concorrentes. Mas será o mesmo que assumir, que será mais um dos elementos da "segunda liga", a par dos Lancia Stratos, Lancia Beta, Ferrari 512 BB e Porsche 935.
Na meta dos pesos, ainda assim também acaba batido pelo Stratos. 
Mas as cotas de ambos encontram-se muito próximas ao nível da largura das suas frentes, mas com clara vantagem para o Celica, na distância entre o eixo traseiro e o patilhão.
Com a possibilidade de um pouco mais de apoio da carroçaria por parte do Stratos, este poderá ainda usufruir da possibilidade de ter um eixo da frente também um tudo nada mais largo.
E se à imagem do sucedido no último ano com o Campeonato Luso Galaico, numa competição entre equipas do Norte de Portugal e da Galiza na vizinha Espanha, em que se limitaram as melhores máquinas desta categoria, este novo Celica poderá apresentar argumentos válidos...

Chegou a "armada" japonesa - Sideways

Baseada sobretudo em modelos originalmente alemães quando o campeonato era referente ao interno de modelos de Grupo 5 ou Le Mans, modelos italianos quando o mundo já era sobretudo Le Mans ou Giro d' Itália e ainda americanos no Campeonato IMSA e outros que pela terra do Tio Sam decorreram, viram estes modelos nas produções da Racer / Sideways, essas mesmas recriações. Embora tivesse também militado na Alemanha o Toyota Celica LB Turbo, este tardou a chegar até nós, integrado neste grupo de "bombas" do Gr. 5 e dedicados ao mundo dos slot car. Mas não veio este nipónico só e fez-se acompanhar de um outro japonês, que neste caso, com vida feita por outras bandas, como o Japão, ou África do Sul, no caso desta representação até nós agora chegada.
Serão abismais as diferenças entre ambos, com o Celica a mostrar-se de linhas finas e elegantes e o Nissan Skyline Turbo de linhas monstruosas e verdadeiramente abrutalhadas.
Mas qualquer deles é bem vindo, até porque ajudam a quebrar a linha de modelos que se encontram em produção neste fabricante e que são para nós já sobejamente conhecidos...