O segundo japonês a ser trazido por parte da Racer / Sideways, trata-se de uma verdadeira máquina de dimensões absolutamente descomunais, ao ponto do fabricante se ter visto obrigado a embalar o modelo desprovido de aileron, visto as dimensões standard da caixa não o permitirem. Mas a fácil montagem desse acessório possibilita até, que o mesmo seja fixado por pressão, escusando-nos do uso de cola. Claro é, que se o pretendermos perfeitamente fixo, esta terá de ser usada.
Mas encontramo-nos perante uma miniatura verdadeiramente imponente, cuja imagem nos inspira confiança suficiente para o julgar no imediato, como uma das boas máquinas de Grupo 5 reproduzidas por este fabricante.
A imagem inferior vai confirmando também as chamadas de atenção às possíveis incorrecções acima descritas, mas acrescenta mais uma. Se atentarmos na superfície do alargamento da carroçaria situada entre a porta e a roda traseira, percebemos a existência a preto da letra "C", que na miniatura deveria ter surgido mais acima, mas o erro encontra-se no triângulo preto situado entre a letra C e a roda. Ora esse triângulo, é uma saída de ar ali existente, um buraco portanto. Mas a Sideways simplificou, e representou-o apenas através de uma pintura a preto.Mas abordadas as possíveis gafes ao nível da sua interpretação construtiva, com que é que poderemos contar afinal, enquanto modelo para a competição?
Sem dúvida, tratar-se-à de uma das boas referências ao mais alto nível. Pelo menos, integrar-se-à no lote dos modelos da primeira liga, por contraposição do que sucede com o Toyota Celica LB Turbo, que cremos se encontrará menos apto.
Comparemo-lo então com um dos modelos que pode ser tido como uma das referências do campeonato de Grupo 5, o BMW M1, mas sempre com a certeza de que outros haverão, como são os casos do BMW 3.20 ou do Ford Mustang por exemplo. De cotas similares, à excepção da dimensão da traseira que poderá vir a ser a razão de alguma penalização, poderemos encará-lo como um modelo de comportamento idêntico ao do carro germânico.
Se o seu comprimento poderá ser influenciador pela negativa, poderá por outro lado vir a beneficiar da da sua menor altura. Com uma linha de cintura abaixo da do BMW e com uma capota de reduzida dimensão e com os pilares "C" a fazerem apoio no alinhamento do eixo traseiro, poderá ser ajudado pela contribuição duma melhor distribuição do peso que se encontra em altura, relativamente à máquina bávara.
Alinhadas as rodas traseiras, a imagem inferior mostra-nos o quanto mais comprido é este nipónico, quando comparado com o M1.
O BMW poderá ainda beneficiar de uma melhor distribuição de peso na secção frontal, pois a sua capota mais avançada poderá permitir maior equilíbrio na hora das acelerações mais violentas. Quanto ao maior apoio frontal permitido pelos extensos lábios frontais e de que os modelos se aproveitam nas curvas mais rápidas, neste particular, julgo podermos estar perante uma equivalência absoluta.
A largura do eixo traseiro poderá conferir algum benefício ao Nissan, visto o BMW encontrar as suas rodas balizadas pela própria carroçaria. Já o Nissan apresenta cavas largas onde as rodas poderão ser levadas ao limite da largura da carroçaria.
À frente a mesma situação poderá acontecer, apesar de nunca se ter sentido défice de apoio no caso do BMW, pelo que poderá tratar-se de uma vantagem "desprezível".
Na distância entre eixo traseiro-patilhão, o equilíbrio é absoluto.
Parece nesta altura notória alguma vantagem do M1, mas como todos sabemos, é mesmo na pista que se descobrem as verdades e aí, nunca se sabe se não surgirão surpresas e a inversão dos papeis.
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