sábado, 29 de junho de 2019

Será que estes vão ter rival?

 Mini, 600 Abarth, NSU TT, R8 Gordini e Simca 1000 são as bombinhas que a BRM/TTS nos proporcionou nos últimos tempos. Mas deram-nos outra alegria, quando nos puseram na mão os não menos interessantes Ford Escort MKI. E a pergunta é, terão encontrado estes pequerruchos adversárioa à altura?


  Se à frente se manteve o conjunto de semi-eixos utilizado nos Mini, desta vez o Escort ganhou camber declaradamente  negativo, o que no caso do Mini, se revela como camber ligeiramente positivo.
No eixo traseiro, a nova criação retoma o velho conceito de eixo rígido, abandonando-se o inovador cardan pela qual se optou na totalidade dos anteriores modelos 1300. Os pneus recebem também agora piso, mas a qualidade da borracha parece ter sido melhorada, apresentando-se mais macia.
A motorização mantém-se, bem como a relação pinhão/cremalheira.
Em matéria de pesos, é que poderá haver algo a dizer.



Trata-se o Mini do ultra-leve do grupo e parecendo que havia de pertencer ao Escort o título do peso-pesado, espantamo-nos quando verificamos que o registo de 136,3 gr do Escort, é batido pelos 137,6 gr do Simca 1000. Mas seja como fôr, a diferença de qualquer deles para os 99,7 gr. do Mini, acabam por ser verdadeiramente significativos e poderão marcar diferenças de registo em pista.
Mas tratando-se o Escort de um modelo com porte e um chassis mais pesado, as curvas poderão marcar a sua importância no que há dinâmica de cada um diz respeito e o Escort poderá ser uma surpresa, mas tal como habitualmente, é necessário ir para a pista  e olhar para o cronómetro.
Entretanto, parece que o fabricante começou já a trabalhar no próximo projecto. Não, nem é o Alfa Romeo, nem o 2002. É um Opel.
Será o Opel Kadett GT/E e como primeiras edições poderemos contar com o modelo com que Walter Rohrl participou no campeonato DRM em 1976 e uma segunda versão correspondente ao modelo com que Oliver Davidovic correu nos clássicos em Nurburgring.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Porsche 917K - NSR

 A NSR editou mais um Porsche 917, o que vem engrossar uma já muito longa lista destes modelos que nos fez chegar. Trata-se agora da versão oficial participante nos 1000 Km da Austria, um modelo que se poderá confundir com a versão também oficial que venceu Le Mans no mesmo ano.
Apesar de uma decoração que recorre a um estilo diferente, os mais distraídos poderão ser levados pelo mesmo patrocínio sobre predominância do branco.
 É mais uma bonita versão que se vem juntar a tantas outras igualmente bonitas, como são os casos das decorações sob o patrocínio da "Lucky Strike" e "Team Gunston", ambas oriundas da África do Sul e participantes no circuito de Kyalami, uma em 1971 e a outra em 1970


 Mas o agora chegado estreia o novo berço para os modelos clássicos e que surgiu pela primeira vez no Porsche 908/3, onde os bronzes deixaram de ser aplicados por pressão, passando antes a ser de encaixe lateral. Mas existe uma outra vantagem ainda, proporcionada também pela adopção igualmente em estreia nos 917, do novo motor Shark 21.5 de 21.500 rpm, em que para além do acréscimo de rotações relativamente à versão Shark 20 anteriormente adoptada, permite também que este se fixe à bancada através de encaixe e parafuso. Trata-se de um pormenor que representa enorme avanço, já que deixamos de ter de recorrer a motorizações de outra origem para que se conseguisse deste modo anular as tão indesejáveis vibrações e com o também natural ganho de potência.
Pode ser que se consiga agora entrar com eles no lote das boas máquinas nos campeonatos de Sport Protótipos Clássicos.

Descubra as semelhanças - Porsche 908/3 NSR

 O Porsche 908/3 da NSR viu a luz do dia em 2018, mas foi no corrente ano que surgiu a primeira evolução deste modelo e que, através das duas derivas verticais que se estendem até ao limite posterior do capôt-motor, se consegue distinguir a versão de 1970, da de 1971.
E esta evolução chegou-nos através da reprodução do modelo que participou no ano de 1972 nas míticas 24 Horas de Le Mans, ano em que este modelo se aventura pela primeira vez nesta clássica mundial e para a qual, este modelo muito poucas características reunia. Inscrito pela equipa espanhola "Escuderia Montjuich", foi tripulado pelos pilotos "Fernandez / Torredemer / Baturone", acabando por desistir por acidente com a meta quase à vista e quando ocupava o oitavo lugar da classificação geral. Mas para isso, esta pequena barqueta viu-se modificada em vários pormenores relativamente aos restantes 908/3, como por exemplo a introdução de faróis, coisa de que se encontra este modelo originalmente desprovido.
Mas comparemos este slot car com um similar modelo estático, para percebermos como na realidade este modelo nos deveria ter sido apresentado pela NSR.
 Muitas são as diferenças entre este e aquele que participou de facto em Le Mans. Apontemos por exemplo a questão dos faróis. Na impossibilidade de os representar efectivamente, a NSR optou pela sua representação ficticiamente tapados. Na verdade, o modelo chegou a correr dessa forma, com eles cobertos com fita, como forma de os proteger enquanto não fosse necessária a sua utilização. Mas mesmo esta representação não terá corrido bem e ficou muito aquém do correctamente desejado, pois estes estendem-se quase até ao limite inferior da carroçaria e tal como vemos na versão da NSR, estes estão muito acima dessa linha limite.
 O cockpit não foi corrigido, pois perde a sua característica linha de recorte que cobre a quase totalidade do banco esquerdo, para dar lugar a uma abertura maior e total dos dois lugares existentes. Também o característico único retrovisor deveria ter desaparecido, para surgirem dois, encontrando-se o esquerdo no limite do guarda-lama e avançado e o direito mais ao centro e bem próximo do piloto.
 Também terá sido revista a traseira, onde surgem nesta versão duas estranhas continuidades da carroçaria, uma de cada lado e de forma redonda a acompanhar o formato das rodas.
Escusado será dizer que nada disto terá sido atendido pela NSR, que se limitou a acrescentar as duas derivas verticais da traseira e acrescentado a simulação dos faróis, ainda que mal. Mas estamos habituados a esta falta de preocupação por parte do fabricante italiano, que se resume a acrescentar no mercado muitas edições sobre os moldes existentes, sem qualquer tipo de rigor nesse sentido.
 E como máquina, o que nos terá chegado então?
Trata-se de um carro muito errado mas muito apelativo, tanto pelas côres como pelo seu extraordinário acabamento.
 Quando comparado com uma das primeiras versões já disponibilizadas pelo mesmo fabricante, são sobretudo as derivas verticais da traseira a fazer a maior das distinções, mas também o arco de segurança acabou por ser revisto.
 Este deixou de ser o simples arco por trás da cabeça do piloto, para se estender até ao segundo assento, recebendo também dois tirantes, um em cada uma das extremidades do arco principal e que se estendem até ao limite da zona exterior do motor, mas ficando a faltar um terceiro tirante que se estende desde a altura da cabeça do piloto e até à base do arco do outro lado, a acabar na altura do segundo banco. Anteriormente, era apenas um tirante que se estendia desde o arco principal, até ao centro do limite exterior do motor.
 Mas mecânicamente, o motor foi também alterado. Anteriormente era o Shark 20 de 20.000 rpm a equipar o modelo, tendo agora dado lugar ao novo Shark 21.5, de 21.500 rpm, com a manutenção das 164 g-cm de atracção magnética.

 Quanto aos pesos, incrivelmente e apesar do acrescento das derivas, a balança parou exactamente no mesmo registo. Uma boa notícia...

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Chegaram os preciosos Ford Escort MKI - TTS/BRM

 Apesar de alguns imperceptíveis erros para a maioria dos apreciadores, a verdade é que estes modelos se encontram preciosos. A TTS/BRM soube explorar bem o tema através da incursão no mundo dos Gr.2 e este agora chegado tratava-se de um dos imperdíveis a ser reproduzido.
Difícil será talvez saber por qual das versões optar, já que cada um apresenta o seu especial encanto.
Estas criações à escala 1/24 irão certamente potenciar e incrementar a modalidade a esta escala.

Sideways aposta no Ferrari 488 GT3

 Enquanto não vemos hora da chegada tanto do BMW M6, em fase de fabrico dos seus moldes, como do Ford GTE, algo mais atrasado, a Sideways disponibiliza já imagens computorizadas da sua próxima aposta. E trata-se do fantástico Ferrari 488 GT3, a evolução natural do Ferrari 458 GT3 que nos foi trazido pela concorrente Black Arrow.
Sabemos que até hoje será difícil conseguir-mos um verdadeiro concorrente para as produções Black Arrow, embora possamos encarar o Lamborghini Huracan da Sidewys, como uma grande evolução nesse sentido.
Será então que poderemos contar com alguma evolução mais nesse sentido, através desta futura produção? Fica a incógnita.

Porsche Supercup - Quarta prova foi de David Fernandes

 Decorreu nas instalações do Guimarães Slot Clube quinta-feira última, a quarta jornada dedicada ao Campeonato Porsche Supercup.
 A lista de inscritos contemplava desta vez menor número de participantes, sendo que pelo menos um deles tratava-se de um dos sérios candidatos ao título. Mas estiveram ausentes Filipe Carreiro, o clã Seia, André Mota, Carlos Afonso, António Vinagreiro e Miguel Sousa, mas podia-se ver na lista de inscritos uma vez mais David Fernandes e Augusto Amorim, mas também e em estreia, Paulo Mendes.

 E na primeira manga os melhor posicionados do campeonato, iriam dar o seu melhor na tentativa de se superiorizarem aos seus adversários.
 E apesar de conseguirem os mesmo número de voltas, é Rui Mota que se superioriza a Marco Silva, gerando-se também enorme equilíbrio entre terceiro e quarto classificados, onde Filipe Vinagreiro se impõe a Rui Castro. Miguel Guerreiro, um habitual lutador pelas posições cimeiras não consegue ritmo suficiente para se manter na luta pelas posições da frente, posicionando-se no quinto lugar, logo seguido de Albano Fernandes com menos uma volta, sendo o sétimo e oitavo lugares disputados por Zé Augusto e André Ferreira, ambos com o mesmo número de voltas.
 A entrada de Augusto Amorim que estabelece 21 voltas, posicionam-no na quinta posição, vendo-se Marco Silva ultrapassado por Rui Castro, descendo assim à terceira posição, o que o deixava com o mesmo número de voltas de Filipe Vinagreiro.




 David Fernandes posiciona-se no segundo lugar ao estabelecer o mesmo número de voltas de Rui Mota, o que deixa estes dois pilotos em guerra aberta pela primeiro lugar. Rui Castro tem uma descida abrupta, baixando ao quinto lugar, bem como Filipe Vinagreiro que desce à sexta posição, beneficiando com isso Augusto Amorim que sobe ao quarto posto. Miguel Guerreiro afunda-se cada vez mais, posicionando-se na oitava posição, logo atrás de Albano Fernandes.
 Mas o excelente desempenho de David Fernandes leva-o mesmo a ascender à liderança, relegando Rui Mota para trás de si. Frasco Leite que entrou nesta manga, viu a sua prova comprometida  e ao estabelecer apenas 18 voltas, viria a ocupar a última posição.
 Fernando Coelho entra e com excelente desempenho também, mostra que se encontra em condições de lutar pela liderança, posicionando-se de imediato no quarto lugar. Enquanto isso, menos eficaz um pouco, David Fernandes regressa ao segundo lugar por troca com Rui Mota. Marco Silva mantém-se na expectativa, não largando o terceiro lugar. No fim da tabela, Zé Augusto não aguenta o ritmo de recuperação imposto por Frasco Leite, acabando por ser ultrapassado e vindo a ocupar assim, a última posição.



 Paulo Mendes entra mas a prova não lhe corre bem, somando despistes provocados por avaria no punho, que não lhe permitem ir além da nona posição. E cá por baixo, Frasco Leite vê-se novamente batido por Zé Augusto, o que os leva novamente à inversão de posições.




 Um novo e precioso colaborador acabou por representar uma mais valia na organização.


 O excelente ritmo de prova imprimido por Marco Silva, leva-o mesmo a ultrapassar David Fernandes, ocupando assim o segundo lugar, apesar de se manterem ambos com o mesmo número de voltas. Rui Mota via assim o número de opositores directos crescer para dois. E Fernando Coelho continuava o seu excelente desempenho, mantendo-se assim no quarto lugar. Augusto Amorim via-se ultrapassado por Rui Castro e descia ao sexto posto. Paulo Mendes sobe uma posição e a entrada de António Lafuente, também com problemas em prova, não lhe permitem que consiga fugir da última posição.


 



 Miguel Antunes entra (na tabela consta com o nome de Bruno Magalhães) e assume imediatamente a décima posição ficando a menos de 1 segundo do nono lugar. E os azares habituais começam a bater à porta de Fernando Coelho e este vê-se de uma assentada batido tanto por Rui Castro como por Augusto Amorim. Mantendo-se as restantes classificações relativas, era hora de começar a pensar se a reentrada de Rui Mota iria mantê-lo na primeira posição, ou se pelo contrário, a pressão imposta tanto por Marco Silva como por David Fernandes iriam fazer estragos.
 Xim xim Senhor Presidente...
 Damião Castro entra e assume a nona posição, enquanto Miguel Antunes desce ao décimo primeiro lugar. E é Miguel Guerreiro que não consegue fazer omeletes sem ovos, vendo-se a braços com um Porsche pouco colaborante, que o deixa nesta fase da prova na décima segunda posição, um lugar muito aquém do que já nos habituou.



 O andamento imposto por David Fernandes não chega a ser suficiente para ultrapassar Marco Silva, e a entrada de Bruno Magalhães (Miguel Antunes na tabela) deixa-o imediatamente na quinta posição, com um número de voltas que prometia mais um candidato à luta pela vitória. Fernando Coelho consegue assumir por troca com Augusto Amorim, o sexto lugar. Paulo Mendes vai-se vendo afundar na classificação, a braços com uma participação com punhos de variada origem.
 E a reentrada de Rui Mota não foi suficiente para aguentar o primeiro lugar, vendo-se ultrapassado tanto por Marco Silva como por David Fernandes. Enquanto isso, Paulo Mendes ascende ao décimo lugar por troca com Miguel Antunes e fazendo perigar o lugar de Damião Castro. Na cauda da classificação, Frasco Leite vê-se ultrapassado por António Lafuente.

 E uma calha absolutamente desastrosa por parte de Rui Mota que entretanto havia recuperado no decorrer desta manga a primeira posição, deixa-o no quarto lugar, a uma distância já considerável de Bruno Magalhães, que entretanto ascende à terceira posição. Fernando Coelho continua a ver a sua prova prejudicada por pequenas avarias e desce ao oitavo lugar. Mais para trás, Paulo Mendes consegue mesmo trocar de posição com Damião Castro, ascendendo agora à nona posição.
 A décima quarta manga deixa quase tudo na mesma, à excepção de nova troca de posições entre Damião Castro e Paulo Mendes, com vantagem para o primeiro e da passagem para último de Zé Augusto, por desistência.
 Entretanto acontece grande reviravolta à cabeça da classificação, com Marco Silva a baixar à terceira posição, assumindo David Fernandes e Bruno Magalhães as primeira e segunda posições respectivamente. Mais abaixo, Albano Fernandes consegue arrebatar a décima primeira posição a Miguel Antunes.
 Mas estava acesa a guerra pela liderança e a incerteza quanto ao vencedor era enorme. Marco Silva encontrava-se no terceiro lugar, mas com o mesmo número de voltas de Bruno Magalhães. Mas era Rui Mota que também não se dava por vencido e imprimia ritmo que o levava a ganhar terreno para os da frente, apesar da distância ainda considerável para os três primeiros. Daí para baixo, mantinha-se tudo na mesma, pelo que o interesse da prova se centrava mesmo na incerteza quanto ao vencedor, apesar de Rui Mota se encontrar já verdadeiramente fora dessa luta.
 E a última manga acabaria por deixar tudo na mesma , apesar de Bruno Magalhães ter deixado escapar a vitória por apenas 2,4 segundos e Rui Mota não ter ascendido ao terceiro lugar por apenas 1 segundo. Um final verdadeiramente empolgante, no que terá sido a jornada mais equilibrada e onde não poderemos deixar de dar os parabéns a David Fernandes por tão extraordinário desempenho.
A restante classificação manter-se-ia inalterada.


Excelente jornada, onde se espera com a chegada de outros competidores que possamos vir a ter um final de campeonato ainda mais empolgante.
Não perca, esta quinta-feira teremos mais uma batalha a sério...