Com uma grelha repartida por Audis e Mercedes, António Lafuente participava com o único mas bonito BMW.
O início da prova mostrava que Rui Castro continua capaz da melhor das performances a que já nos havia habituado, mas Frasco Leite e António Lafuente mostravam-se também como os outros dois interessados na vitória. Fernando Coelho e Ricardo Moura, apesar do registo de menos uma volta, eram pilotos capazes de em qualquer altura provocar a reviravolta. Jorge Seia encontrava-se num período de adaptação ao seu Mercedes e André Ferreira encontrava dificuldades em se entender com o seu punho.
Fernando Coelho e Rui Castro, eram dois dos regressados aos campeonatos.
A segunda calha confirmava a aspiração à vitória por parte de Rui Castro, mas quem assumia agora a segunda posição era Fernando Coelho, com Ricardo Moura a ascender ao terceiro lugar. Frasco Leite e António Lafuente é que caíam na classificação. Jorge Seia e André Ferreira encontravam-se em sexto e sétimo lugares respectivamente.A terceira calha mostrava um Rui Castro cada vez mais capaz de conseguir os seus intentos, criando agora um fosso de duas voltas entre si e o segundo classificado, que continuava a ser Fernando Coelho. António Lafuente e Frasco Leite ascendiam ao terceiro e quarto lugares, apesar do mesmo número de voltas de Ricardo Moura. Mais atrás, Jorge Seia começava a distanciar-se de André Ferreira e mostrava um registo de tempo de volta rápida, promissor.
A quarta calha mostrava um Frasco Leite de regresso às melhores posições, relegando agora Fernando Coelho à terceira posição, com o mesmo número de voltas de Ricardo Moura. Encontrava-mo-nos num período da prova, em que as lutas eram intensas e em que as incógnitas eram grandes. António Lafuente é que não conseguia manter-se nas primeiras posições, descendo ao quinto lugar, seguido de Jorge Seia e de André Ferreira.
Quinta calha e Frasco Leite reduz para uma volta a sua diferença para Rui Castro, o homem da liderança. Fernando Coelho parece começar a garantir o terceiro lugar, já que duas voltas é a diferença para o quarto e quinto classificados, António Lafuente e Ricardo Moura respectivamente, com estes a trocarem de posições relativamente ao desempenho anterior. O sexto lugar continuava pertença de Jorge Seia, que conseguia agora uma vantagem de 10 voltas sobre André Ferreira.
O ataque à liderança mantinha-se por parte de Frasco Leite e Rui Castro via assim perigar a sua primeira posição, já que completariam esta sétima calha com o mesmo número de voltas. António Lafuente teimava agora em manter um lugar nas posições cimeiras, enquanto Fernando Coelho se encontrava no quarto lugar. Jorge Seia alcançava Ricardo Moura e ascendia assim à quinta posição.
Ao fechar do pano, Frasco Leite consegue mesmo arrebatar a primeira posição, conseguindo ainda uma vantagem de duas voltas sobre Rui Castro. António Lafuente consegue manter o lugar, ao que lhe acabaria por pertencer o terceiro degrau do pódio, seguido de Fernando Coelho no quarto lugar. Renhido seria o quinto lugar, levando Jorge Seia a melhor sobre Ricardo Moura, apesar de completarem ambos a prova com o mesmo número de voltas. E a sétima posição acabaria por pertencer a André Ferreira.
E finda a primeira das provas, dava a pista lugar aos modelos para a segunda das provas.
E a animosidade a que se assistira na primeira das duas provas, teve nesta, continuidade. Rui Mota era quem acabaria por ocupar a primeira posição, seguido de Miguel Sousa e Filipe Vinagreiro com o mesmo número de voltas. Miguel Guerreiro e Damião Castro seguiam-se-lhes com menos uma volta e com menos duas, encontrava-se Miguel Antunes. Vítima de problemas profundos na sua máquina, Bruno Magalhães não conseguia cumprir mais do que quatro voltas.
Mas a segunda calha via Filipe Vinagreiro ascender à liderança, seguido de Rui Mota e Miguel Guerreiro, todos com o mesmo número voltas. Quem caía na classificação era Miguel Sousa, que via também Damião Castro ultrapassá-lo. Nesta calha, Bruno Magalhães não conseguia sequer saír das boxes, o que o fazia manter as quatro voltas iniciais.
A terceira calha via manterem-se as duas primeiras posições, mantendo-se também o mesmo número de voltas, mas agora sem Miguel Guerreiro, mas com Miguel Sousa no terceiro lugar, o que estava a proporcionar uma prova empolgante, sobretudo porque estes três pilotos mantinham também as três primeiras posições da classificação geral, relegando o vencedor da prova inaugural, Frasco Leite, para o quarto lugar. Mas também Damião Castro não se deixava ficar, já que tanto ele como Miguel Guerreiro se encontravam com menos uma volta apenas. Miguel Antunes perdia terreno e Bruno Magalhães continuava de fora.
Mas a quarta calha mostra que Rui Mota pretende distanciar-se da concorrência e ganha uma volta a Miguel Sousa e duas a Miguel Guerreiro, agora o terceiro classificado. Filipe Vinagreiro caía e Damião Castro no quinto lugar, iguala-o em número de voltas. Miguel Antunes mantém o sexto lugar e finalmente Bruno Magalhães regressa à prova.
Quinta calha e Rui Mota começa a cimentar a liderança, seguido com menos duas voltas por Miguel Sousa. Damião Castro e Miguel Guerreiro seguem-se-lhe, ambos com 105 voltas, mas ocupavam à geral, o quarto e quinto lugares, já que Frasco leite se interpunha entre Miguel Sousa e Damião Castro. Também Filipe Vinagreiro começa a sentir-se penalizado pelo desempenho do seu punho e cai para quinto da prova, seguido de Miguel Antunes e Bruno Magalhães.
Mais uma calha e mais uma volta ganha por Rui Mota a Miguel Sousa, passando a três voltas a diferença entre primeiro e segundo, mas entre segundo e quarto a diferença era de uma volta entre cada um deles, respectivamente, Miguel Sousa, Miguel Guerreiro e Damião Castro. O ambiente aquecia na luta pelas posições cimeiras, já que as incertezas na classificação eram constantes. Filipe Vinagreiro definitivamente baixava os braços, acabando mesmo por abandonar a prova, mas mantinha-se nesta altura ainda à frente tanto de Miguel Antunes como de Bruno Magalhães.
A sétima calha permite a recuperação de uma volta por parte de Miguel Sousa a Rui Mota e Damião Castro consegue mesmo, a sua troca de posição com Miguel Guerreiro. O abandono de Filipe Vinagreiro permite que Miguel Antunes assuma o quinto lugar, mas Bruno Magalhães, apesar da extrema rapidez demonstrada, não poderia aspirar a nada mais do que acabar a sua prova na última posição.
E o caricato aconteceria na última calha. Rui Mota que partia com vantagem em número de voltas e para a mais rápida das calhas, tem um início completamente desastrado, quando monta o seu punho na calha libertada pela desistência de Filipe Vinagreiro, não conseguindo por essa razão, arrancar. depois de trocado o carro para a calha errada onde se encontrava no local de pilotagem e cumpridas cinco voltas, soa o alarme por parte de Rui Castro, de que Rui Mota não estava a cumprir a sua calha, mas a de Filipe Vinagreiro. Isso obrigaria à troca de posição no posto de pilotagem e também de carro para a calha correcta. Com isto, Rui Mota passa de uma vitória assegurada, para um quinto lugar no final. Algo inédito, mas que aconteceu. E assim, quem mais lucrava era Miguel Sousa que via cair-lhe no colo a vitória, seguido de Frasco Leite, piloto participante na primeira prova e Miguel Guerreiro. Rui Castro acabaria por finalizar este seu regresso na quarta posição, seguido de Rui Mota, Damião Castro, António Lafuente, Fernando Coelho, Jorge Seia, Ricardo Moura, Miguel Antunes, André Ferreira, Filipe Vinagreiro e a fechar, o azarado Bruno Magalhães, que teve um final de prova perfeitamente digno de obtenção de um dos lugares cimeiros.
Acabaria por ser um pódio totalmente Audi e onde o primeiro não Audi, acabaria por ser o BMW de António Lafuente.
Próxima quinta-feira decorrerá a segunda jornada de um campeonato onde a competitividade destes modelos se faz notar.