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sexta-feira, 6 de março de 2020

Arrancou o Campeonato DTM

 Foi com catorze participantes que se iniciou a primeira prova do Campeonato destinado aos modelos actuais do campeonato germânico DTM, o que obrigaria à realização de duas mangas com sete pilotos cada. A boa notícia foi o regresso de Rui Castro, mas a ausência de Albano Fernandes continua a fazer-se notar.
 Com uma grelha repartida por Audis e Mercedes, António Lafuente participava com o único mas bonito BMW.
 O início da prova mostrava que Rui Castro continua capaz da melhor das performances a que já nos havia habituado, mas Frasco Leite e António Lafuente mostravam-se também como os outros dois interessados na vitória. Fernando Coelho e Ricardo Moura, apesar do registo de menos uma volta, eram pilotos capazes de em qualquer altura provocar a reviravolta. Jorge Seia encontrava-se num período de adaptação ao seu Mercedes e André Ferreira encontrava dificuldades em se entender com o seu punho.


Fernando Coelho e Rui Castro, eram dois dos regressados aos campeonatos.
 A segunda calha confirmava a aspiração à vitória por parte de Rui Castro, mas quem assumia agora a segunda posição era Fernando Coelho, com Ricardo Moura a ascender ao terceiro lugar. Frasco Leite e António Lafuente é que caíam na classificação. Jorge Seia e André Ferreira encontravam-se em sexto e sétimo lugares respectivamente.



A terceira calha mostrava um Rui Castro cada vez mais capaz de conseguir os seus intentos, criando agora um fosso de duas voltas entre si e o segundo classificado, que continuava a ser Fernando Coelho. António Lafuente e Frasco Leite ascendiam ao terceiro e quarto lugares, apesar do mesmo número de voltas de Ricardo Moura. Mais atrás, Jorge Seia começava a distanciar-se de André Ferreira e mostrava um registo de tempo de volta rápida, promissor.

 A quarta calha mostrava um Frasco Leite de regresso às melhores posições, relegando agora Fernando Coelho à terceira posição, com o mesmo número de voltas de Ricardo Moura. Encontrava-mo-nos num período da prova, em que as lutas eram intensas e em que as incógnitas eram grandes. António Lafuente é que não conseguia manter-se nas primeiras posições, descendo ao quinto lugar, seguido de Jorge Seia e de André Ferreira.




Quinta calha e Frasco Leite reduz para uma volta a sua diferença para Rui Castro, o homem da liderança. Fernando Coelho parece começar a garantir o terceiro lugar, já que duas voltas é a diferença para o quarto e quinto classificados, António Lafuente e Ricardo Moura respectivamente, com estes a trocarem de posições relativamente ao desempenho anterior. O sexto lugar continuava pertença de Jorge Seia, que conseguia agora uma vantagem de 10 voltas sobre André Ferreira.


O ataque à liderança mantinha-se por parte de Frasco Leite e Rui Castro via assim perigar a sua primeira posição, já que completariam esta sétima calha com o mesmo número de voltas. António Lafuente teimava agora em manter um lugar nas posições cimeiras, enquanto Fernando Coelho se encontrava no quarto lugar. Jorge Seia alcançava Ricardo Moura e ascendia assim à quinta posição.


Ao fechar do pano, Frasco Leite consegue mesmo arrebatar a primeira posição, conseguindo ainda uma vantagem de duas voltas sobre Rui Castro. António Lafuente consegue manter o lugar, ao que lhe acabaria por pertencer o terceiro degrau do pódio, seguido de Fernando Coelho no quarto lugar. Renhido seria o quinto lugar, levando Jorge Seia a melhor sobre Ricardo Moura, apesar de completarem ambos a prova com o mesmo número de voltas. E a sétima posição acabaria por pertencer a André Ferreira.
E finda a primeira das provas, dava a pista lugar aos modelos para a segunda das provas.
 E a animosidade a que se assistira na primeira das duas provas, teve nesta, continuidade. Rui Mota era quem acabaria por ocupar a primeira posição, seguido de Miguel Sousa e Filipe Vinagreiro com o mesmo número de voltas. Miguel Guerreiro e Damião Castro seguiam-se-lhes com menos uma volta e com menos duas, encontrava-se Miguel Antunes. Vítima de problemas profundos na sua máquina, Bruno Magalhães não conseguia cumprir mais do que quatro voltas.

 Mas a segunda calha via Filipe Vinagreiro ascender à liderança, seguido de Rui Mota e Miguel Guerreiro, todos com o mesmo número voltas. Quem caía na classificação era Miguel Sousa, que via também Damião Castro ultrapassá-lo. Nesta calha, Bruno Magalhães não conseguia sequer saír das boxes, o que o fazia manter as quatro voltas iniciais.
 A terceira calha via manterem-se as duas primeiras posições, mantendo-se também o mesmo número de voltas, mas agora sem Miguel Guerreiro, mas com Miguel Sousa no terceiro lugar, o que estava a proporcionar uma prova empolgante, sobretudo porque estes três pilotos mantinham também as três primeiras posições da classificação geral, relegando o vencedor da prova inaugural, Frasco Leite, para o quarto lugar. Mas também Damião Castro não se deixava ficar, já que tanto ele como Miguel Guerreiro se encontravam com menos uma volta apenas. Miguel Antunes perdia terreno e Bruno Magalhães continuava de fora.
 Mas a quarta calha mostra que Rui Mota pretende distanciar-se da concorrência e ganha uma volta a Miguel Sousa e duas a Miguel Guerreiro, agora o terceiro classificado. Filipe Vinagreiro caía e Damião Castro no quinto lugar, iguala-o em número de voltas. Miguel Antunes mantém o sexto lugar e finalmente Bruno Magalhães regressa à prova.

 Quinta calha e Rui Mota começa a cimentar a liderança, seguido com menos duas voltas por Miguel Sousa. Damião Castro e Miguel Guerreiro seguem-se-lhe, ambos com 105 voltas, mas ocupavam à geral, o quarto e quinto lugares, já que Frasco leite se interpunha entre Miguel Sousa e Damião Castro. Também Filipe Vinagreiro começa a sentir-se penalizado pelo desempenho do seu punho e cai para quinto da prova, seguido de Miguel Antunes e Bruno Magalhães.
 Mais uma calha e mais uma volta ganha por Rui Mota a Miguel Sousa, passando a três voltas a diferença entre primeiro e segundo, mas entre segundo e quarto a diferença era de uma volta entre cada um deles, respectivamente, Miguel Sousa, Miguel Guerreiro e Damião Castro. O ambiente aquecia na luta pelas posições cimeiras, já que as incertezas na classificação eram constantes. Filipe Vinagreiro definitivamente baixava os braços, acabando mesmo por abandonar a prova, mas mantinha-se nesta altura ainda à frente tanto de Miguel Antunes como de Bruno Magalhães.
 A sétima calha permite a recuperação de uma volta por parte de Miguel Sousa a Rui Mota e Damião Castro consegue mesmo, a sua troca de posição com Miguel Guerreiro. O abandono de Filipe Vinagreiro permite que Miguel Antunes assuma o quinto lugar, mas Bruno Magalhães, apesar da extrema rapidez demonstrada, não poderia aspirar a nada mais do que acabar a sua prova na última posição.
 E o caricato aconteceria na última calha. Rui Mota que partia com vantagem em número de voltas e para a mais rápida das calhas, tem um início completamente desastrado, quando monta o seu punho na calha libertada pela desistência de Filipe Vinagreiro, não conseguindo por essa razão, arrancar. depois de trocado o carro para a calha errada onde se encontrava no local de pilotagem e cumpridas cinco voltas, soa o alarme por parte de Rui Castro, de que Rui Mota não estava a cumprir a sua calha, mas a de Filipe Vinagreiro. Isso obrigaria à troca de  posição no posto de pilotagem e também de carro para a calha correcta. Com isto, Rui Mota passa de uma vitória assegurada, para um quinto lugar no final. Algo inédito, mas que aconteceu. E assim, quem mais lucrava era Miguel Sousa que via cair-lhe no colo a vitória, seguido de Frasco Leite, piloto participante na primeira prova e Miguel Guerreiro. Rui Castro acabaria por finalizar este seu regresso na quarta posição, seguido de Rui Mota, Damião Castro, António Lafuente, Fernando Coelho, Jorge Seia, Ricardo Moura, Miguel Antunes, André Ferreira, Filipe Vinagreiro e a fechar, o azarado Bruno Magalhães, que teve um final de prova perfeitamente digno de obtenção de um dos lugares cimeiros.

 Acabaria por ser um pódio totalmente Audi e onde o primeiro não Audi, acabaria por ser o BMW de António Lafuente.



Próxima quinta-feira decorrerá a segunda jornada de um campeonato onde a competitividade destes modelos se faz notar.

sábado, 4 de janeiro de 2020

É tempo de mudança

 A chegada do Mercedes 190E da Slot.it, veio relembrar a existência desta categoria de carros, os DTM dos anos 90 e do potencial interesse que estas deliciosas máquinas poderão despertar em termos competitivos.
 Parecendo um pouco esquecidos, não se percebe o enorme desprezo a que teem sido devotados por parte dos clubes, dado o excelente desempenho que se consegue deles tirar.
Para esta categoria a Slot.It disponibilizou já três marcas, com a vantagem de que dentro de cada marca, surgiram também modelos com distinções técnicas, tanto ao nível das carroçarias como dos chassis, não falando da diversidade de decorações já editadas. Os Alfa Romeo 155 V6 Ti são bem disso exemplo, o que poderá constituir um desafio extra a cada um, em função da opção por nós assumida.
 Também por parte dos Opel Calibra surgem dois modelos, mas aqui as diferenças situam-se apenas ao nível das carroçarias, mantendo-se os chassis inalterados.
Mas existe já matéria prima para se pensar sériamente em acordar estes carrinhos para campeonatos que poderão ser interessantíssimos. Por experiência, afirmo que são máquinas maravilhosas e portanto merecedoras da devida atenção por parte dos clubes, até para quebrar o erro da rotina de repetição dos mesmos campeonatos ao longo dos anos.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Fecho de Campeonato DTM - Filipe Vinagreiro, leva a melhor

 Terminou em grande o Campeonatro DTM levado a cabo pelo Guimarães Slot Clube.
 Partindo em vantagem pontual para o fecho deste campeonato, Filipe Vinagreiro cotava-se como o mais privilegiado para assumir a liderança final de um campeonato em que se viveram inúmeras vezes, ambientes verdadeiramente ao rubro.
 Mas na guerra encontravam-se ainda nomes como Miguel Sousa, Miguel Guerreiro, Marco Silva e Filipe Carreiro.
 Mas antes do início desta última jornada, eram de lazer e diversão os momentos em que os pilotos se deixavam absorver.

 Miguel Guerreiro tinha ainda tempo para algumas chamadas de atenção apropriadas ao momento que se iria viver por parte da totalidade dos pilotos/associados.
 Foram também despendidos alguns minutos com caras novas, numa natural política de captação de novos associados, através da demonstração de algumas das actividades em evidência neste clube vimaranense, que se tem mostrado de um invejável potencial para a expansão e prática da modalidade.

 A pequenada, é claro, maravilhava-se. E para esta tenra geração, está também a ser pensada uma nova formula de estímulo que funcionará quase como inoculação de um fatal vírus .
 E após estes lúdicos momentos, era hora de passar à guerra de nervos de que se começavam a sentir vítimas os principais candidatos ao título. E modelos alinhados, faltava apenas o apagar do semáforo vermelho.
 Marco Silva mostrava de imediato que ali se encontrava apostado na possibilidade de lutar ainda pelo título, fazendo-se à vitória nesta jornada, o que o levaria a estabelecer o interessante número de 27 voltas e que o deixava imediatamente no comando da prova, logo seguido de Miguel Guerreiro e Filipe Vinagreiro, outros dois interessados e na procura do título neste campeonato. Rui Mota que se vira na jornada anterior arredado dessa luta, parecia não se encontrar também ao nível dos seus rivais, apesar de ter ficado numa guerra com Domingos Vinagreiro e Miguel Sousa, este último, como o mais sério rival de Filipe Vinagreiro no que respeitava à disputa do título absoluto. Mais para trás ficava Bruno Magalhães e António Lafuente, sendo que uma vez mais alguns azares levavam António Lafuente a perder a luta directa com os seus companheiros de corrida.
 A continuidade da prova reforçava mais os objectivos com que Marco Silva marcava presença neste fecho de campeonato, sem que Filipe Vinagreiro o conseguisse contrariar. No entanto, importa ressalvar que para este último, as posições relativas em que se encontravam, lhe eram favoráveis, pelo que não haveia necessidade de forçar o andamento e correr desnecessários riscos. Miguel Guerreiro começava também a sentir-se impossibilitado de rebater a rapidez imposta pelos mais fortes pilotos, tendo baixado uma posição. Frasco Leite entrava muito bem na prova, mas tal como os restantes adversários, sem conseguir  aspirações à vitória na prova.
 A entrada de Fernando Coelho mostrava que teríamos mais um elemento na guerra pelas posições cimeiras, mas também aqui e uma vez mais sem aspirações a chegar-se ao absolutamente intratável andamento imposto tanto por Marco Silva, como por Filipe Vinagreiro. Damião Casto sentia-se absolutamente impotente, mantendo-se em posição mediana, o mesmo acontecendo a José Augusto, com um Mercedes que embora rápido, demonstrava tremenda ineficácia traseira. Ricardo Moura começava a sentir-se na cauda da classificação, limitação imposta pela participação com um modelo de origem "Carrera", pois é conhecido o handicap penalizador provocado pelo excessivo peso dos modelos deste fabricante. André Ferreira tinha uma participação absolutamente desastrosa, proporcionada por um Audi que embora muito rápido, também inguiável.


 Os andamentos íam-se mantendo e por consequência, as classificações também.

 Entretanto, o serviço de bar ia ajudando a manter fresco o ambiente "automobilístico"...





 Como sempre, Miguel Guerreiro ia mantendo viva a "GSC TV", através de alguns directos dos acontecimentos.
 José Pedro Vieira embora presente, optava pela não participação, o que acabava por empobrecer a temperatura das lutas que se vão vivendo em pista. Pelo contrário, Miguel Sousa já mais ciente da impossibilidade de chegar ao título, mantinha-se na luta com verdadeira garra, mas também mantendo a sua habitual excelente disposição.

 Mas era Filipe Carreiro que entrava por fim e surpreendia tudo e todos, passando imediatamente para a terceira posição, mostrando com verdadeira clareza que se encontrava apostado num excelente lugar. Com isso, tanto Miguel Sousa como Miguel Guerreiro viam mais comprometidas as suas tentativa de se chegarem ao título.

 Embora não participante, Alfredo não perde nunca a oportunidade de acompanhar um pouco o desenrolar dos acontecimentos.

 E Filipe Carreiro apesar de se manter no terceiro posto, continuava a definir-se com o um dos candidatos à vitória final. Entretanto, era também Miguel Sousa que começava a imprimir vigoroso ritmo, que o ia catapultando na tabela da classificação geral. Miguel Antunes mostrava consistência e Rui Mota decaía no seu andamento. André Mota, o nosso piloto rookie, começava a sentir acrescidas dificuldades na pilotagem, quando o seu Audi lhe começou a pregar partidas comportamentais.

 E a boa disposição encontrava-se latente, tanto nos pistadores como nos pilotos.
 E era Bruno Magalhães quem mostrava também uma interessante ponta final. vindo mesmo a ultrapassar Rui Mota, bem como Fernando Coelho, apesar de se quedar pelo oitavo posto.
 E conseguindo um total de mais duas voltas do que Filipe Vinagreiro, Marco Silva conseguiu assim sagrar-se o vencedor deste fecho de campeonato. Mas era Filipe Vinagreiro quem melhor ria, pois o segundo lugar foi suficiente para a conquista de um campeonato que se mostrou ao logo das cinco jornadas, muito difícil pelo elevado equilíbrio gerado entre os pilotos de topo.
  Nas posições seguintes do pódio, acabariam Miguel Sousa e Miguel Guerreiro, ambos também com constantes e excelentes prestações. Não pode passar em claro o desempenho tido por André Mota, um piloto que se estreou na modalidade este ano, tendo deixado já registos de alguma importância. Claro que há ainda um significativo percurso a decorrer, mas os dotes estão lá e nós estamos cá para observar a sua evolução.

 Parabéns a estes guerreiros do berço da nação, pela excelência dos seus desempenhos ao longo da totalidade do campeonato.

Agora, mais uma semana e inicia-se o campeonato destinado aos modelos GT. Força com as preparações e até quinta-feira.