quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Matra-Simca MS670B - Slot.It

Com data marcada para 28 de Setembro, encontra-se a chegada do segundo modelo da Matra, editado pela Slot.It. Depois de nos ter feito chegar a versão de 1974, chega agora a vez da versão de 1973 e espera-se para mais tarde a versão igualmente vencedora da clássica francesa e correspondente ao estreante em vitórias por parte da Matra, em 1972. Ainda que num olhar fugaz a semelhança seja imensa, na verdade existem alterações significativas entre eles. 

 A secção frontal foi aquela que mais se viu modificada, sempre à procura da melhor eficiência aerodinâmica, na passagem do ano de 1973 para 1974. O modelo que brevemente nos chegará recebe uma frente mais arredondada e com uma quebra de linha mais suave, desde a quebra do plano horizontal até à tomada de ar frontal. Mas essa tomada de ar é o aspecto que mais nos merece uma crítica, dada a sua exagerada dimensão. Um pouco mais baixa, ter-se-ia aproximado mais da realidade. Mas um cockpit com uma extensa área pintada de branco, é o que mais nos chamará a atenção, já que anteriormente se encontrava mais plana e na mesma côr da carroçaria, recebendo apenas a branco a zona onde recebe o pequeno pára-brisas. Na versão de 1973 e que brevemente receberemos, esta parte da carroçaria recebe ainda um prolongamento central que divide a posição do condutor, do outro banco ali existente.

Mas são também distintas as tomadas de ar que fazem aumentar o fluxo de ar que alimenta os motores. Perde a grande tomada que se encontrava num plano mais vertical e surge uma substancialmente mais rasa e que consegue conferir um aspecto substancialmente diferente à secção traseira, apesar deste capôt se ter mantido quase inalterado.
Este capôt é agora um elemento independente da restante carroçaria, o que nos permite adivinhar que este fabricante nos fará chegar as outras versões cauda longa, mas bem distinta desta, já que surgem com a parte central mais curta, um aileron posicionado centralmente mas de mais reduzida dimensão e duas derivas verticais, uma cada um dos prolongamentos dos guarda-lama.
Boas notícias e para já quase a certeza de que esta nova carroçaria nos permitirá um Matra ainda mais competitivo do que a primeira versão que nos fizeram chegar.

domingo, 24 de setembro de 2017

O "flopzinho" da Sideways


 Da parte da Sideways chega mais um Ferrari 512 BB, tido apenas como 512BB, dado não lhes ser permitido o uso da palavra "Ferrari", bem como o uso dos símbolos deste construtor transalpino. Em seu lugar, surge a sua simulação mas pleno da côr amarela. É no entanto perceptível debaixo dessa côr, a existência de algo com o desenho de um cavalo. Será que após raspagem desta camada superior, nos surgirá aquilo de que gostaríamos de usufruir?
 Mas o modelo encontra-se ao nível dos restantes já nossos conhecidos, representando este a versão inscrita pela "EMKA Productions" na categoria IMSA em Le Mans no ano de 1980 e tripulado pelos pilotos Steve O'Rourke / Richard Down / Simon Phillips, tendo completado a mesma na 23ª posição.
Alguns incidentes de corrida obrigariam esta equipa a recorrer a componentes de outro Ferrari semelhante ao que teve ainda de se recorrer a bastante fita adesiva para melhor fixação de partes dos componentes da sua carroçaria. A imagem final não seria de todo interessante, mas o objectivo maior acabaria por vir a ser cumprido.

 A reprodução decorativa por parte do fabricante da miniatura encontra-se de nível razoável, podendo contudo ter-se representado o friso branco que contorna a tomada de ar lateral de modo mais fino, mas correspondendo no geral agradávelmente, mas....

 .....mas com uma tremenda borrada a manchar a escrita toda. Não é que se esqueceram da decoração traseira dos guarda-lama? Os símbolos da "Shell", "Sev Marchal" e "ap Lockheed" ficaram-se pelo esquecimento... e o remedeio encontrado passa muito pelo badalhoco. Impressão numa película transparente mas bastante grossa, foi o que se terá arranjado como solução. Se do lado direito até poderá passar mais imperceptível, do lado esquerdo isso não se torna mesmo possível. Uma vergonha...


Slot.It de marcha-à-ré...

 
Por parte da Slot.It, deu-se a chegada de mais um Alfa Romeo 33/3. Trata-se de uma versão levada a Buenos Aires e que teve como protagonista ao volante, Nino Vaccarella, o vencedor do "Giro D'Itália" no ano anterior em parceria com C. Pairetti. Curiosamente, a decoração corresponde exactamente à mesma do modelo vencedor da clássica italiana, o que levará a supôr tratar-se exactamente do mesmo modelo. A distingui-los, os característios dorsais da prova argentina e o acrescento dos logótipos da bebida "Cinzano".
Mas comparemo-lo agora com anteriores edições até nós chegadas por parte deste mesmo fabricante.
 Lado-a-lado com aquele que constituiu a primeira versão editada e fácilmente reconhecível pela adopção de grupo óptico, ressalta imediatamente um desfasamento entre este novato e as restantes versões editadas, no que toca à tonalidade da côr vermelha. Significativamente mais claro e a fazer lembrar mais a tonalidade dos Ferrari daquela mesma época, leva-me a supôr que a Slot.It terá aqui cometido um tremendo erro, já que esta marca se identifica habitualmente por um vermelho carregado, tal como se vê no modelo com o dorsal 34. E a terem na verdade falhado, trata-se de um erro verdadeiramente clamoroso e imperdoável.
 Mas atentemos agora a outras questões e comecemos então pelos pêsos apresentados por cada um deles. Sabemos que é apanágio deste fabricante, trabalhar consecutivamente esta matéria, pelo que não nos surpreende que entre ambos haja uma vantagem de 3,1 gr favorável ao participante na Argentina.

 Mas como mecânicamente existen diferenças, com distintos berços e o mesmo acontecendo por exemplo com os patilhões, talvez valha a pena separar em cada um, a parte mecânica das suas carroçarias.

 Confirma-se pois que existiu trabalho de emagrecimento entre uma e outra carroçarias, podendo haver também a considerar, a questão da inclusão dos faróis no modelo da primeira série.

 O capôt traseiro que constitui uma peça independente da restante carroçaria, fixa-se agora de modo distinto, percebendo-se estar aí algum do ganho, dividido naturalmente pelo desaparecimento do conjunto óptico que inclui quatro faróis.

A versão de Can-Am é a única até agora até nós chegada, a surgir com o capôt-motor modificado. Na parte mais recuada do mesmo, este encontra-se agora totalmente fechado através da continuação do contorno das rodas, como ainda pela inclusão de grelhas na parte mais recuadas. Para além do singular aspecto que lhe confere, haverá naturalmente que se considerar algum acrescento de pêso, o que verificaremos seguidamente.

 Compreensivelmente, o que havíamos suposto confirma-se, muito embora tenha havido um ganho de 0,1gr relativamente à primeira versão, certamente por culpa da inclusão dos faróis, já que todo o restante conceito terá sido mantido, tal como a fixação do capôt traseiro à restante parte da carroçaria.
 E pesada separadamente do conjunto mecânico, certificamo-nos de que esta é mais leve do que a da primeira série, mas 1,3gr mais pesada do que a mais recente das carroçarias

Peguemos agora num modelo de série mais recente mas há mais tempo editado e comparemo-los na tentativa de detectar diferenças. À excepção da utilização de novos parafusos, mecânicamente tudo o resto se mantém entre eles absolutamente inalterado. Pesemos-lo então. O registo de 61,6gr que nos surge agora com este Alfa acaba por ser 0,2gr mais favorável. Aqui surge o primeiro alerta que acaba por contrariar o princípio deste fabricante, de que cada modelo que se segue, será igual ou melhor do que os anteriormente editados. Mas aqui parece ter existido um revés. Pesemos então as carroçarias, para que se perceba de onde virá o dispensável acréscimo.
 14,1 contra 14,3gr revela o facto de que afinal a diferença acontece mesmo ao nível das carroçarias. Olhemos então para ambas, qual detective, já que exteriormente tudo parece similar.

 Sim, parece, mas um olhar um pouco mais atento, permite reparar que a posição dos pilotos não é exactamente a mesma. Agora surge um piloto mais alto e inicialmente permitia-me especular um pouco, se tal teria a vêr apenas com a diferenciação dos capacetes. Mas a posição dos corpos parecia mais a razão da diferença.

 Observadas então interiormente, confirmava-se o mesmo tipo de fixação do capôt traseiro, mas permite-se também perceber que afinal a placa porta-piloto é absolutamente distinta. Por uma qualquer desconhecida razão, a Slot.It abandonou a placa em que as pernas se encontravam esculpidas na mesma placa e passou a inserir um boneco de tronco e pernas independentes da mesma. E este pequeno pormenor fará toda a diferença.
 O porquê disto, é que constitui para mim um enigma. Afinal, porquê este retrocesso?
Bom, esqueçamos isso e consideremos que afinal, está aí mais um Alfa para os amantes da marca, algo que será certamente positivo, dado o enriquecimento das colecções. Pena este raio desta côr....

terça-feira, 19 de setembro de 2017

As novidades Sideways - e eis que está aí o Lamborghini Huracan

 Parece que finalmente o Lamborghini Huracan de origem Sideways verá a luz do dia. Numa altura em que está também para chegar o Lamborghini Gallardo da Arrow Slot, poderemos dentro de pouco tempo perceber a valia de cada um deles.

 E o primeiro modelo de grupo 5 deste fabricante, o Ford Capri, verá chegar o seu nono modelo, no que parece estar a tratar-se do seu verdadeiro cavalo de batalha.
 Da marca Lancia, veremos dois distintos exemplares, um Beta e um Stratos. Quanto ao Beta, trata-se de uma aparente repetição, mas trata-se de outro dos três participantes de Le Mans. Já o Stratos, recebe uma nova decoração, já que perde as côres da "Marlboro" por substituição das da "Alitalia"

 Da Porsche, mais um Moby Dick e mais um 935 K2, este último já há muito anunciado. Estão pois alguns belos exemplares na forja, mas sem dúvida que é o Lamborghini que permite as mais altas expectativas.

sábado, 16 de setembro de 2017

Irreverências...

 As duas hippies da Superslot. Sim, são as duas Volkswagen Camper editadas pela Scalextric/Superslot, ligadas às décadas de 60/70 do século passado. Representado a geração da irreverência daquela época, este fabricante trouxe-nos já dois desses hinos para os slot cars. Pouco mais do que própriamente esse significado nos trarão, mas são muito bonitas....

Decoração interessante

 A Flyslot editou mais um dos bonitos militantes dos campeonatos automobilísticos da África do Sul, mais um Chevron B21. De interessante nele, encontra-se a sua curiosa decoração e a sua real eficiência estética.
E no meu ponto de vista, esta curiosa simplicidade funciona às mil maravilhas.