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sábado, 30 de dezembro de 2017

Slot.It já anuncia 2018

 Este mais do que bem sucedido fabricante italiano, propôe-nos para o ano que se avizinha, algumas novidades tanto pela marca mãe Slot.It, como pela perfilhada Policar. E da linha dos F1 clássicos, mesmo ainda antes do esperadíssimo Ferrari, chegará mais uma preciosidade sob a sigla da Lotus. Trata-se de uma versão militante no campeonato sul-africano sob as côres da tabaqueira "Lucky Strike" e que teve como piloto, o local Dave Charlton.
Surge também a primeira imagem computorizada do que promete vir a tornar-se na revolução das pistas, aquando da introdução da digitalização por parte da Policar. Isto porque, sabendo como sabemos da prestimosa teimosia por parte de Maurizio Ferrari em criar excepcionais inovações e que aos anos anda a desenvolver esta matéria, a "Oxigene" e como tudo o que dali tem nascido se tem tornado numa referência, tudo o que espero e que vier abaixo de revolucionário, constituirá para mim uma decepção. Esmere-se por favôr, Sr. Maurízio!


Mas da parte directa da Slot.It algumas novidades se anunciam também, se bem que aqui tudo não passe mais por uma lavagens de cara a modelos já nossos conhecidos. Não é por isso que terão menos interesse, mas para nós as novidades absolutas acicatam-nos mais a mente.
Surge um novo Alfa Romeo 155 V6 TI, cuja carroçaria se apresenta modificada relativamente às três primeiras edições já comercialzadas, possuindo este também, uns apêndices suplementares nas extremidades do pára-choques/spoiler frontal. Uns mais proeminentes alargamentos das suas vias, permitirão alguma apróximação relativamente ao rival Opel Calibra. Mas se da parte do rival surgiu ainda antes do final do ano de 2017 a sua segunda versão, que se saúda por representar também uma evolução de carroçaria relativamente à primeira, veremos em 2018 chegar o terceiro exemplar de origem germânica e que a seu tempo terá sido tripulado por Keke Rosberg. Aqui recorre-se à mesma carroçaria da primeira edição.

 Mas o Grupo C verá a sua série alargada com um curioso exemplar. Trata-se do também já conhecido Lancia LC2 da primeira série, mas que pela introdução de uns verticais apêndices aerodinâmicos frontais, quase nos permite a percepção de nos encontrar-mos perante uma nova realização. Curioso resultado destas duas derivas verticais.
Afinal, tudo resultado de um fabricante que não desperdiça a mais pequena oportunidade para brilhar e abrilhantar as competições de slot cars um pouco por todo o mundo.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Enquanto não chega o Mercedes.....

 Enquanto não nos chega o esperado Mercedes 190 do DTM por parte da Slot.It, estamos prestes a vêr mais uma versão do Audi R8 de Le Mans 2001, uma peça sempre muito apreciada, sobretudo pela sempre motivadora combinação de côres proporcionada pelo patrocinador Gulf.

 Sem dúvida uma encantadora combinação, para a terceira versão deste modelo que tem já algum tempo no mercado, mas que nunca tivemos oportunidade de o vêr evoluir nas competições.
 O Alfa Romeo 155 é que verá chegar já a quarta decoração. Pena tratar-se de um modelo incapaz de rivalizar em argumentos dinâmicos com o seu concorrente directo e do mesmo fabricante, o Opel Calibra.
 E por falar de Opel Calibra, estamos perante a segunda edição. Interessante é perceber que entre este e a primeiro modelo que nos foi trazido, existem diferenças.
 Sobre os guarda-lama traseiros, existe uma parte subida que funciona como tomada de ar, pormenor inexistente na anterior versão. Mas também a secção frontal foi alvo de alterações profundas, ao nível das grandes tomadas de ar. Perdeu as três inferiores existentes anteriormente, para passar a apenas uma de grande largura.

 Os retrovisores são o terceiro pormenor modificada, tendo passado a ser de novo desenho
 Ao nível do chassis, não sabemos se existirão melhoramentos capazes de lhe proporcionar melhorias dinâmicas, mas certo é que surge na parte traseira um terceiro apêndice vertical, correspondente às derivas de escoamento do ar inferior, quando anteriormente se tratavam de apenas duas.
Agora, será tempo de esperar que nos cheguem estas versões e isto, é claro, enquanto não nos chega o esperado Mercedes 190....

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Lola B12/80 e comparativo

 Chegou já ao mercado a última versão editada pela Slot.It, referente ao Lola da categoria LMP. Trata-se de uma versão inscrita na edição de Le Mans em 2012 pela Lotus e com a bonita combinação de côres a preto e dourado. Se por um lado se trata de uma decoração bonita, por outro percebemos o quanto poderá ser desagradável acompanhar um destes modelos em pista, já que a predominância do negro será a pior das apostas.
 
 Quando comparado com as anteriores edições desta versão, torna-ser claro quer as grandes diferenças se situam na secção frontal, onde se perderam as extremidades afiadas para surgirem guarda-lamas arredondados e ópticas de maiores dimensões e também elas a acompanhar as formas arredondadas ali existentes. Uma deriva vertical no capôt traseiro também o distingue, bem como as aberturas que surgem superiormente em cada um dos quatro guarda-lamas e que fazem parte de uma obrigação regulamentar.
 Mais imperceptíveis serão alguns pormenores que marcam esta versão, como é por exemplo o caso do prolongamento dos pontões dos guarda-lama frontais.

 Apesar duma similar aparência, é um facto de que estamos perante duas distintas versões, num dos mais eficazes modelos da categoria LMP até agora editados.
E como será então este novo LMP, quando comparado com os seus antecessores?
Partamos do modelo sob as côres da Dayson Racing", a versão verde, já que as bonitas versões da "Rebellion" se viram prejudicados em termos de peso, por culpa de uma complexa decoração que obrigou a que estas carroçarias se vissem penalizados em cerca de 0,9gr quando comparados com a versão verde. Assim, observemos as versões da "Dyson" e da "Lotus, para tentar perceber se poderão haver diferenças dinâmicas entre eles.
 A nova carroçaria mostra-se ligeiramente mais comprida, fruto da revisão da secção frontal.

 A parte correspondente ao habitáculo foi totalmente revista, resultando nalgum emagrecimento, mas sobretudo numa optimização das formas para que este órgão interferisse o menos possível com a parte mecânica, isto é, fios eléctricos, berço do motor e do motor própriamente dito.
 Este trabalho permitiu que, apesar do surgimento da nova deriva traseira, o novo Lola se mostre mais ligeiro 0,3gr.
Mas o chassis foi o acessório que acabou por promover as alterações de maiopr relevo, pois é dele que dependem os maiores êxitos dinâmicos.
 Este novo chassis acabaria por sofrer alguma revisão ao nível de alguns reforços, mas foi ao nível do suporte do patilhão, que este foi verdadeiramente revolucionado.
Sendo este suporte o ponto crítico destes chassis, sofrendo rupturas com alguma facilidade, mostrava-se premente uma nova solução.
 Assim, a Slot.It proporciona-nos agora um suporte com dupla vantagem, já que sendo mais estreito na zona do suporte da retaguarda, permite que os fios que se ligam ao patilhão fiquem mais livres para permitir um melhor desempenho do próprio patilhão e agora, apesar dum aparente mais frágil suporte, este encontra-se substancialmente mais reforçado, o que diminuirá as probabilidades de quebra desse suporte.
Mas curiosamente, este novo chassis apresenta um acréscimo de peso da ordem das 2,6gr.
Como nota final, o excesso de peso geral nesta nova versão, acaba por se centrar abaixo da linha da carroçaria, o que aliado aos reforços do chassis e que constituíam o ponto fraco deste modelo, poderemos adiantar que não há dúvidas quanto aos progressos desta nova máquina, apesar de ser possível em termos dinâmicos, não se fazerem notar grandes melhorias no cronómetro, mas só a prática o poderá comprovar.

domingo, 15 de outubro de 2017

Matra MS670B 1973 frente a Matra MS670B 1974 - Slot.It

 A chegada da nova versão da Matra por parte do fabricante italiano Slot.It, merece um comparativo com o anteriormente editado, no sentido de perceber-se se poderão existir diferenças dinâmicas entre ambos, já que repartem o mesmo chassis e a semelhança das carroçarias é significativa.
 A notória diferença entre a tonalidade dos azuis, algo a que não nos poderemos pronunciar pois desconhecemos se terá havido mesmo essa diferenciação na realidade apesar da convicção da manutenção do mesmo tom de azul, faz-se notar quando posicionados os modelos lado-a-lado. Também varia o comprimento das carroçarias, já que de 73 para 74 esta diminuiu, tendo a mesma acontecido na secção frontal, redesenhada e encurtecida.
 Vistos pela parte inferior, percebe-se o quanto sobra à frente entre chassis e carroçaria, nesta nova versão do Matra de 1973.
 Embora a maior diferenciação tenha acontecido na parte frontal, toda a traseira foi igualmente redesenhada, apesar de muito mais imperceptíveis as diferenciações. Uma das que mais se faz notar prende-se com o posicionamento dos stop's que deixaram de se situar na extremidade dos pontões, para serem colocados mais interiormente e mais próximos do motor.
Para além da tomada de ar para a motorização que sofreu um desenho mais vertical de 73 para 74, acaba por ser mais importante em termos da modalidade dos slot cars, a diminuição da pala do aileron, na versão de 73 relativamente à de 74.
 O motor que equipa este novo Matra vem já equipado, à imagem das mais recentes realizações, de uma placa de integrado na zona de ligação dos fios eléctricos. Percebe-se o inconveniente deste pequeno acessório, uma vez que que interfere com a baixa altura da carroçaria nessa zona.
Também o berço do motor, muito embora não se perceba a diferença entre ambos, distinguem-se entre eles pela existência do número 1  no caso do da primeira edição e do número 2, no caso do da segunda edição. Será uma questão de rigidez a distingui-los?

 Passemos agora às pesagens, algo sempre importante quando lidamos com peças já por si ultra-leves e assim, toda e qualquer grama a mais ou a menos, terá a sua importância. E a mais recente criação, apresenta um ganho de 0,2 gr, algo pouco significativo, mas a fazer pender o prato da balança a seu favôr.
 Mas separemos agora carroçarias dos chassis, e repitamos as pesagens.
 E é com surpresa que constactamos que a mecânica do novo Matra apresenta 0,9 gr a mais. De onde lhe virá este prejuízo não será de fácil explicação, mas parece também não merecer tanta atenção assim, uma vez que em termos de competição, tudo acabará por ser alvo de substituição.
Mas esta realidade, implicará um substancial ganho de peso na carroçaria do Matra de 73. Verifiquemos então.
 Uma grama certa é de facto a diferença entre eles. E com alguma probabilidade, a distribuição de massas nesta versão de 73 relativamente à de 74, terá avançado, o que significará com alguma certeza um aumento de equilíbrio.
 Uma boa notícia para quem quiser apostar neste novo lançamento, pois é sabido que o anterior demonstrou já ser uma das melhores máquinas dos sport protótipos clássicos.
 E agora a certeza de que notícias melhores virão, pois a passagem de uma carroçaria de uma peça só, o que acontecia na versão de 74 para uma de duas peças, agora na versão de 73, diz-nos que brevemente poderemos vir a usufruir do Matra MS 670B em versão cauda curta, com as claras vantagens que daí poderemos usufruir em termos de competição.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Matra-Simca MS670B - Slot.It

Com data marcada para 28 de Setembro, encontra-se a chegada do segundo modelo da Matra, editado pela Slot.It. Depois de nos ter feito chegar a versão de 1974, chega agora a vez da versão de 1973 e espera-se para mais tarde a versão igualmente vencedora da clássica francesa e correspondente ao estreante em vitórias por parte da Matra, em 1972. Ainda que num olhar fugaz a semelhança seja imensa, na verdade existem alterações significativas entre eles. 

 A secção frontal foi aquela que mais se viu modificada, sempre à procura da melhor eficiência aerodinâmica, na passagem do ano de 1973 para 1974. O modelo que brevemente nos chegará recebe uma frente mais arredondada e com uma quebra de linha mais suave, desde a quebra do plano horizontal até à tomada de ar frontal. Mas essa tomada de ar é o aspecto que mais nos merece uma crítica, dada a sua exagerada dimensão. Um pouco mais baixa, ter-se-ia aproximado mais da realidade. Mas um cockpit com uma extensa área pintada de branco, é o que mais nos chamará a atenção, já que anteriormente se encontrava mais plana e na mesma côr da carroçaria, recebendo apenas a branco a zona onde recebe o pequeno pára-brisas. Na versão de 1973 e que brevemente receberemos, esta parte da carroçaria recebe ainda um prolongamento central que divide a posição do condutor, do outro banco ali existente.

Mas são também distintas as tomadas de ar que fazem aumentar o fluxo de ar que alimenta os motores. Perde a grande tomada que se encontrava num plano mais vertical e surge uma substancialmente mais rasa e que consegue conferir um aspecto substancialmente diferente à secção traseira, apesar deste capôt se ter mantido quase inalterado.
Este capôt é agora um elemento independente da restante carroçaria, o que nos permite adivinhar que este fabricante nos fará chegar as outras versões cauda longa, mas bem distinta desta, já que surgem com a parte central mais curta, um aileron posicionado centralmente mas de mais reduzida dimensão e duas derivas verticais, uma cada um dos prolongamentos dos guarda-lama.
Boas notícias e para já quase a certeza de que esta nova carroçaria nos permitirá um Matra ainda mais competitivo do que a primeira versão que nos fizeram chegar.

domingo, 24 de setembro de 2017

Slot.It de marcha-à-ré...

 
Por parte da Slot.It, deu-se a chegada de mais um Alfa Romeo 33/3. Trata-se de uma versão levada a Buenos Aires e que teve como protagonista ao volante, Nino Vaccarella, o vencedor do "Giro D'Itália" no ano anterior em parceria com C. Pairetti. Curiosamente, a decoração corresponde exactamente à mesma do modelo vencedor da clássica italiana, o que levará a supôr tratar-se exactamente do mesmo modelo. A distingui-los, os característios dorsais da prova argentina e o acrescento dos logótipos da bebida "Cinzano".
Mas comparemo-lo agora com anteriores edições até nós chegadas por parte deste mesmo fabricante.
 Lado-a-lado com aquele que constituiu a primeira versão editada e fácilmente reconhecível pela adopção de grupo óptico, ressalta imediatamente um desfasamento entre este novato e as restantes versões editadas, no que toca à tonalidade da côr vermelha. Significativamente mais claro e a fazer lembrar mais a tonalidade dos Ferrari daquela mesma época, leva-me a supôr que a Slot.It terá aqui cometido um tremendo erro, já que esta marca se identifica habitualmente por um vermelho carregado, tal como se vê no modelo com o dorsal 34. E a terem na verdade falhado, trata-se de um erro verdadeiramente clamoroso e imperdoável.
 Mas atentemos agora a outras questões e comecemos então pelos pêsos apresentados por cada um deles. Sabemos que é apanágio deste fabricante, trabalhar consecutivamente esta matéria, pelo que não nos surpreende que entre ambos haja uma vantagem de 3,1 gr favorável ao participante na Argentina.

 Mas como mecânicamente existen diferenças, com distintos berços e o mesmo acontecendo por exemplo com os patilhões, talvez valha a pena separar em cada um, a parte mecânica das suas carroçarias.

 Confirma-se pois que existiu trabalho de emagrecimento entre uma e outra carroçarias, podendo haver também a considerar, a questão da inclusão dos faróis no modelo da primeira série.

 O capôt traseiro que constitui uma peça independente da restante carroçaria, fixa-se agora de modo distinto, percebendo-se estar aí algum do ganho, dividido naturalmente pelo desaparecimento do conjunto óptico que inclui quatro faróis.

A versão de Can-Am é a única até agora até nós chegada, a surgir com o capôt-motor modificado. Na parte mais recuada do mesmo, este encontra-se agora totalmente fechado através da continuação do contorno das rodas, como ainda pela inclusão de grelhas na parte mais recuadas. Para além do singular aspecto que lhe confere, haverá naturalmente que se considerar algum acrescento de pêso, o que verificaremos seguidamente.

 Compreensivelmente, o que havíamos suposto confirma-se, muito embora tenha havido um ganho de 0,1gr relativamente à primeira versão, certamente por culpa da inclusão dos faróis, já que todo o restante conceito terá sido mantido, tal como a fixação do capôt traseiro à restante parte da carroçaria.
 E pesada separadamente do conjunto mecânico, certificamo-nos de que esta é mais leve do que a da primeira série, mas 1,3gr mais pesada do que a mais recente das carroçarias

Peguemos agora num modelo de série mais recente mas há mais tempo editado e comparemo-los na tentativa de detectar diferenças. À excepção da utilização de novos parafusos, mecânicamente tudo o resto se mantém entre eles absolutamente inalterado. Pesemos-lo então. O registo de 61,6gr que nos surge agora com este Alfa acaba por ser 0,2gr mais favorável. Aqui surge o primeiro alerta que acaba por contrariar o princípio deste fabricante, de que cada modelo que se segue, será igual ou melhor do que os anteriormente editados. Mas aqui parece ter existido um revés. Pesemos então as carroçarias, para que se perceba de onde virá o dispensável acréscimo.
 14,1 contra 14,3gr revela o facto de que afinal a diferença acontece mesmo ao nível das carroçarias. Olhemos então para ambas, qual detective, já que exteriormente tudo parece similar.

 Sim, parece, mas um olhar um pouco mais atento, permite reparar que a posição dos pilotos não é exactamente a mesma. Agora surge um piloto mais alto e inicialmente permitia-me especular um pouco, se tal teria a vêr apenas com a diferenciação dos capacetes. Mas a posição dos corpos parecia mais a razão da diferença.

 Observadas então interiormente, confirmava-se o mesmo tipo de fixação do capôt traseiro, mas permite-se também perceber que afinal a placa porta-piloto é absolutamente distinta. Por uma qualquer desconhecida razão, a Slot.It abandonou a placa em que as pernas se encontravam esculpidas na mesma placa e passou a inserir um boneco de tronco e pernas independentes da mesma. E este pequeno pormenor fará toda a diferença.
 O porquê disto, é que constitui para mim um enigma. Afinal, porquê este retrocesso?
Bom, esqueçamos isso e consideremos que afinal, está aí mais um Alfa para os amantes da marca, algo que será certamente positivo, dado o enriquecimento das colecções. Pena este raio desta côr....