Dividida em duas provas, cada uma delas com cinco pilotos, iniciavam a contenda os pilotos que melhor se haviam classificado na jornada de abertura. Assim, eram Marco Silva, Filipe Vinagreiro, Frasco Leite, Ricardo Moura e Fernando Coelho que abriam as hostilidades da segunda jornada.
Filipe Vinagreiro surpreendia, já que ao bater Marco Silva, o piloto que se vem mostrando como imbatível há já várias jornadas, deixa fundadas expectativas quanto a uma possível surpresa de fecho de jornada. Mas surpreendia também Frasco Leite que ao posicionar-se no segundo lugar, mostrava que o actual comandante deste campeonato poderia ver complicada a continuidade da sua invencibilidade. Marco Silva não conseguia ir além do terceiro posto, seguido de Ricardo Moura e Fernando Coelho, este último a debater-se com um Audi de difícil pilotagem.
Mas a segunda calha repõe Marco Silva no comando da prova, conseguindo dessa forma demonstrar aos concorrentes directos, que ali se encontrava para repetir a continuidade dos êxitos anteriores. Filipe Vinagreiro descia à segunda posição, mas Frasco Leite deixa-se atrasar substancialmente, uma vez mais por culpa do mau funcionamento do seu comando, vendo-se assim ameaçado por Ricardo Moura. Percebia-se também que Fernando Coelho sentia tremenda dificuldade em acompanhar os seus adversários, o que lhe valia a manutenção no lugar de fecho de classificação.
Terceira calha e Marco Silva vinca a sua primeira posição, vendo agora Filipe Vinagreiro já a uma distância de três voltas. Ricardo Moura ascende ao terceiro lugar a apenas uma volta da segunda posição e Frasco Leite sente-se impotente na continuação do excelente desempenho inicial. A quinta posição continuava pertença de Fernando Coelho.
A quarta calha confirma a perda de terreno por parte de Filipe Vinagreiro relativamente ao comandante, um Marco Silva cada vez mais primeiro. Mas é Ricardo Moura que promete acesa luta a Filipe Vinagreiro, já que acaba por igualá-lo em número de voltas. Para trás, ficavam Frasco Leite e Fernando Coelho.
A quinta calha confirma o ataque de Ricardo Moura a Filipe Vinagreiro, acabando mesmo por ultrapassá-lo, muito embora o número de voltas seja o mesmo entre ambos. Impávido e sereno, mantinha-se Marco Silva no comando da prova. Ainda que nas últimas posições se mantivessem os mesmos protagonistas, Fernando Coelho consegue uma aproximação que o deixa a apenas duas voltas de Frasco Leite.
Antepenúltima calha e Filipe Vinagreiro reposiciona-se no segundo lugar, mas agora com mais uma volta do que Ricardo Moura. A fechar a tabela de classificação, encontrava-se agora Frasco Leite, fruto da necessidade de troca do seu comando.
A penúltima calha mostra-nos mais uma volta de ganho por parte de Marco Silva sobre o segundo classificado, Filipe Vinagreiro, que por sua vez consegue também mais uma volta de vantagem sobre o seu mais directo adversário, Ricardo Moura. Nas duas últimas posições, mantinham-se Fernando Coelho em quarto e Frasco Leite em quinto.
E o fecho de prova mostra-nos sem surpresas, que Marco Silva leva de vencida mais uma etapa dos campeonatos levados a cabo pela organização deste clube vimaranense. Filipe Vinagreiro consegue ainda conter os ataques de Ricardo Moura, assegurando assim o segundo lugar. O quarto lugar acabaria por ser pertença de Fernando Coelho e Frasco Leite, fruto de mais uma jornada a debater-se com percalços, fecha a tabela no quinto lugar.
Mas era agora necessário esperar pelos pilotos da segunda manga desta prova, onde se encontrava Rui Mota, depois de uma longa ausência das lides slotísticas, Miguel Antunes, Damião Castro, Jorge Seia e Domingos Vinagreiro.
E máquinas postas no terreno de batalha, era altura de se tentar perceber se alguém estaria à altura de contrariar a enorme tendência para as vitórias por parte de Marco Silva.Mas era agora necessário esperar pelos pilotos da segunda manga desta prova, onde se encontrava Rui Mota, depois de uma longa ausência das lides slotísticas, Miguel Antunes, Damião Castro, Jorge Seia e Domingos Vinagreiro.
E neste arranque, Rui Mota surpreendia, impondo-se de imediato neste seu regresso, conseguindo uma média que poderia pôr em causa a tremenda e insolente supremacia de Marco Silva. Damião Castro assumia o segundo lugar, mas em termos de tabela combinada, não iria além do quinto lugar, seguido de Jorge Seia, Domingos Vinagreiro e Miguel Antunes.
A segunda calha não alterava em nada a classificação, mas apesar de permitir que Rui Mota se tivesse mantido no comando, a liderança na tabela combinada era reduzida a uma vantagem mínima sobre Marco Silva. Os restantes pilotos mantinham as posições de abertura da prova. De realçar, a batalha directa entre Damião Castro e Jorge Seia, que mantinham as posições e o mesmo número de voltas.
A quarta calha confirma as posições da totalidade dos pilotos, mas Domingos Vinagreiro descola de Miguel Antunes, este último, a perder significativo terreno.
Na quinta calha ocorreria um erro de pistagem que levaria Domingos Vinagreiro à desistência e a encerrar um desempenho que até ali vinha sendo bastante interessante de seguir. Aparte este incidente, a restante classificação manter-se-ía inalterada.
Sexta calha e percebia-se a impotência de Rui Mota para apoquentar o crónico comandante na classificação geral. Mas ficava também claro que relativamente a Filipe Vinagreiro, o segundo classificado da primeira das mangas, a segunda posição da classificação geral se encontrava assegurada. Também Damião Castro em termos de geral, não conseguiria atingir a quarta posição de Ricardo Moura. Sentia-se também impotente para se chegar a Damião Castro, Jorge Seia, que apesar do seu belo desempenho, encontrava-se a quatro voltas daquele. E também Miguel Antunes não conseguia ver a luz ao fundo do túnel, na perseguição a Fernando Coelho.
Penúltima calha e tudo se confirmava, pelo que mantendo-se as posição relativas, não haveria margem para surpresas na calha de fecho da prova.
E assim foi, com Marco Silva a levar de vencida mais uma jornada, com o regressado Rui Mota a ocupar a segunda posição e Filipe Vinagreiro a fechar as posições de pódio. O quarto lugar foi de Ricardo Moura, seguido de Damião Castro, Jorge Seia, Fernando Coelho, Miguel Antunes, Frasco Leite e na décima posição, Domingos Vinagreiro.
E no parque automóvel, os Radical continuam a deixar uma marca positiva, mas desta vez a segunda posição pertenceu ao BMW V12 LMR. Pena as condicionantes não terem deixado perceber até onde poderia ter ido o Toyota de Frasco Leite, o único modelo capaz de entrar em luta directa com os dois anteriormente referidos.
Pela segunda vez em duas provas, o Radical e Marco Silva levam de vencida a demais concorrência.
E na próxima quinta-feira, tudo contra o Marco.....