Decorreu nas instalações do Guimarães Slot Clube quinta-feira última, a quarta jornada dedicada ao Campeonato Porsche Supercup.
A lista de inscritos contemplava desta vez menor número de participantes, sendo que pelo menos um deles tratava-se de um dos sérios candidatos ao título. Mas estiveram ausentes Filipe Carreiro, o clã Seia, André Mota, Carlos Afonso, António Vinagreiro e Miguel Sousa, mas podia-se ver na lista de inscritos uma vez mais David Fernandes e Augusto Amorim, mas também e em estreia, Paulo Mendes.
E na primeira manga os melhor posicionados do campeonato, iriam dar o seu melhor na tentativa de se superiorizarem aos seus adversários.
E apesar de conseguirem os mesmo número de voltas, é Rui Mota que se superioriza a Marco Silva, gerando-se também enorme equilíbrio entre terceiro e quarto classificados, onde Filipe Vinagreiro se impõe a Rui Castro. Miguel Guerreiro, um habitual lutador pelas posições cimeiras não consegue ritmo suficiente para se manter na luta pelas posições da frente, posicionando-se no quinto lugar, logo seguido de Albano Fernandes com menos uma volta, sendo o sétimo e oitavo lugares disputados por Zé Augusto e André Ferreira, ambos com o mesmo número de voltas.
A entrada de Augusto Amorim que estabelece 21 voltas, posicionam-no na quinta posição, vendo-se Marco Silva ultrapassado por Rui Castro, descendo assim à terceira posição, o que o deixava com o mesmo número de voltas de Filipe Vinagreiro.
David Fernandes posiciona-se no segundo lugar ao estabelecer o mesmo número de voltas de Rui Mota, o que deixa estes dois pilotos em guerra aberta pela primeiro lugar. Rui Castro tem uma descida abrupta, baixando ao quinto lugar, bem como Filipe Vinagreiro que desce à sexta posição, beneficiando com isso Augusto Amorim que sobe ao quarto posto. Miguel Guerreiro afunda-se cada vez mais, posicionando-se na oitava posição, logo atrás de Albano Fernandes.
Mas o excelente desempenho de David Fernandes leva-o mesmo a ascender à liderança, relegando Rui Mota para trás de si. Frasco Leite que entrou nesta manga, viu a sua prova comprometida e ao estabelecer apenas 18 voltas, viria a ocupar a última posição.
Fernando Coelho entra e com excelente desempenho também, mostra que se encontra em condições de lutar pela liderança, posicionando-se de imediato no quarto lugar. Enquanto isso, menos eficaz um pouco, David Fernandes regressa ao segundo lugar por troca com Rui Mota. Marco Silva mantém-se na expectativa, não largando o terceiro lugar. No fim da tabela, Zé Augusto não aguenta o ritmo de recuperação imposto por Frasco Leite, acabando por ser ultrapassado e vindo a ocupar assim, a última posição.
Paulo Mendes entra mas a prova não lhe corre bem, somando despistes provocados por avaria no punho, que não lhe permitem ir além da nona posição. E cá por baixo, Frasco Leite vê-se novamente batido por Zé Augusto, o que os leva novamente à inversão de posições.
Um novo e precioso colaborador acabou por representar uma mais valia na organização.
O excelente ritmo de prova imprimido por Marco Silva, leva-o mesmo a ultrapassar David Fernandes, ocupando assim o segundo lugar, apesar de se manterem ambos com o mesmo número de voltas. Rui Mota via assim o número de opositores directos crescer para dois. E Fernando Coelho continuava o seu excelente desempenho, mantendo-se assim no quarto lugar. Augusto Amorim via-se ultrapassado por Rui Castro e descia ao sexto posto. Paulo Mendes sobe uma posição e a entrada de António Lafuente, também com problemas em prova, não lhe permitem que consiga fugir da última posição.
Miguel Antunes entra (na tabela consta com o nome de Bruno Magalhães) e assume imediatamente a décima posição ficando a menos de 1 segundo do nono lugar. E os azares habituais começam a bater à porta de Fernando Coelho e este vê-se de uma assentada batido tanto por Rui Castro como por Augusto Amorim. Mantendo-se as restantes classificações relativas, era hora de começar a pensar se a reentrada de Rui Mota iria mantê-lo na primeira posição, ou se pelo contrário, a pressão imposta tanto por Marco Silva como por David Fernandes iriam fazer estragos.
Xim xim Senhor Presidente...
Damião Castro entra e assume a nona posição, enquanto Miguel Antunes desce ao décimo primeiro lugar. E é Miguel Guerreiro que não consegue fazer omeletes sem ovos, vendo-se a braços com um Porsche pouco colaborante, que o deixa nesta fase da prova na décima segunda posição, um lugar muito aquém do que já nos habituou.
O andamento imposto por David Fernandes não chega a ser suficiente para ultrapassar Marco Silva, e a entrada de Bruno Magalhães (Miguel Antunes na tabela) deixa-o imediatamente na quinta posição, com um número de voltas que prometia mais um candidato à luta pela vitória. Fernando Coelho consegue assumir por troca com Augusto Amorim, o sexto lugar. Paulo Mendes vai-se vendo afundar na classificação, a braços com uma participação com punhos de variada origem.
E a reentrada de Rui Mota não foi suficiente para aguentar o primeiro lugar, vendo-se ultrapassado tanto por Marco Silva como por David Fernandes. Enquanto isso, Paulo Mendes ascende ao décimo lugar por troca com Miguel Antunes e fazendo perigar o lugar de Damião Castro. Na cauda da classificação, Frasco Leite vê-se ultrapassado por António Lafuente.
E uma calha absolutamente desastrosa por parte de Rui Mota que entretanto havia recuperado no decorrer desta manga a primeira posição, deixa-o no quarto lugar, a uma distância já considerável de Bruno Magalhães, que entretanto ascende à terceira posição. Fernando Coelho continua a ver a sua prova prejudicada por pequenas avarias e desce ao oitavo lugar. Mais para trás, Paulo Mendes consegue mesmo trocar de posição com Damião Castro, ascendendo agora à nona posição.
A décima quarta manga deixa quase tudo na mesma, à excepção de nova troca de posições entre Damião Castro e Paulo Mendes, com vantagem para o primeiro e da passagem para último de Zé Augusto, por desistência.
Entretanto acontece grande reviravolta à cabeça da classificação, com Marco Silva a baixar à terceira posição, assumindo David Fernandes e Bruno Magalhães as primeira e segunda posições respectivamente. Mais abaixo, Albano Fernandes consegue arrebatar a décima primeira posição a Miguel Antunes.
Mas estava acesa a guerra pela liderança e a incerteza quanto ao vencedor era enorme. Marco Silva encontrava-se no terceiro lugar, mas com o mesmo número de voltas de Bruno Magalhães. Mas era Rui Mota que também não se dava por vencido e imprimia ritmo que o levava a ganhar terreno para os da frente, apesar da distância ainda considerável para os três primeiros. Daí para baixo, mantinha-se tudo na mesma, pelo que o interesse da prova se centrava mesmo na incerteza quanto ao vencedor, apesar de Rui Mota se encontrar já verdadeiramente fora dessa luta.
E a última manga acabaria por deixar tudo na mesma , apesar de Bruno Magalhães ter deixado escapar a vitória por apenas 2,4 segundos e Rui Mota não ter ascendido ao terceiro lugar por apenas 1 segundo. Um final verdadeiramente empolgante, no que terá sido a jornada mais equilibrada e onde não poderemos deixar de dar os parabéns a David Fernandes por tão extraordinário desempenho.
A restante classificação manter-se-ia inalterada.
Excelente jornada, onde se espera com a chegada de outros competidores que possamos vir a ter um final de campeonato ainda mais empolgante.
Não perca, esta quinta-feira teremos mais uma batalha a sério...
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