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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

F1 generalista - Desta vez, a aposta da Policar

Chegou também ao mercado a badalada criação da Policar, um Formula 1 da época moderna e que há semelhança do acontecido com a NSR, aproveitou a linha dos actuais Formula 1, para desenhar modelos que poderão a belprazer, serem personalizados por cada um de nós.
Estamos perante uma excepcional criação, tanto ao nível da qualidade da injecção do plástico, hoje algo raro, como sobretudo pelos conceitos em que se apoia este F1. Um engenhoso encaixe permite-nos através de uma pequena peça plástica, a ligação entre o aerofólio frontal e a carroçaria, encontrando-se também independente o aileron, que através de dois apoios laterais se fixa igualmente por encaixe, no chassis. Deste modo, salvaguardam-se as quebras destes acessórios no caso das colisões e que se soltam após a pancada. Menos interessante, está o facto de termos de ser nós a montar o conjunto das peças e piloto, no cockpit. Como extra, faz-se acompanhar de um segundo chassis.
Arriscada parece ser a aposta no micromotor, sobretudo porque o fracasso dos F1 clássicos deste mesmo fabricante, parecer ter-se devido à aposta neste órgão. A transmissão ficou entregue ao muito bem desenvolvido conceito de desmultiplicação do conjunto pinhão/cremalheira que reduz a dimensão deste conjunto.

Depois de montados todos os acessórios que complementam a carroçaria, regista-se um peso total de 65.2 gramas. 
Estaremos então perante um conceito extraordinariamente bem desenvolvido e que aguarda a aceitação dos praticantes, mas altamente dependente da dinâmica que a sua motorização nos fôr capaz de oferecer.

domingo, 8 de novembro de 2020

Os Lotus da Policar - Suas evoluções

O renascimento da marca Policar aconteceu com a edição dos Formula 1 Clássicos, tendo cabido ao Lotus 72 a honra de ter sido o eleito para o fazer. Mas estando na génese deste renascimento o espírito, ciência e engenho da Slot.It, seria de esperar que a política de edição de modelos, fosse acontecendo ao mesmo nível dos habituais princípios do fabricante italiano. E assim tem sido, já que não olha a Slot.It a meios para fazer evoluir os seus modelos a todos os níveis. Como notável, está a introdução de um inédito sistema de desmultiplicação do conjunto pinhão/cremalheira, de forma a reduzir em altura o habitual conjunto que transmite a potência do motor às rodas, conseguindo-se assim que os modelos pudessem ser reproduzidos sem que se sujeitassem a grandes deformações da carroçaria ou similares representações mecânicas.
E a chegada da primeira versão corresponde ao Lotus 72 com que Jochen Rindt conseguiria o título de Campeão do Mundo de Formula 1 a titulo póstumo, no ano de 1970.
O mesmo modelo seguir-se-ia, mas correspondendo agora ao pilotado pelo verdadeiro "gentleman driver", Graham Hill. Eram estes modelos absolutamente iguais, mas a ousadia do fabricante, obrigava a que se procedessem a algumas alterações de forma a reproduzirem-se os Lotus do ano de 1972, surgindo assim as versões tripuladas por Emerson Fittipaldi e de Dave Charlton do mesmo ano.
Estes dois exemplares que pouco se diferenciam, mas que se distinguem sobretudo pelas decorações que ostentam, sofreram algumas alterações relativamente à versão inicial.
Finalmente e como quinto e último modelo até à data editado, surge uma versão utilizada no ano de 1975 por Eddie Keizen, apresentando alterações mais notórias.

Os dois primeiros modelos encontram-se reproduzidos, apoiando-se numa carroçaria absolutamente igual, podendo apenas referir-se a divergência acontecida no que respeita à distinta colocação dos retrovisores. Apenas isso, para além do aspecto distinto proporcionado pela decoração em que cada um se apoia, acaba por marcar as diferenças possíveis de apontar entre ambos.
A segunda série regista já algumas alterações marcantes.
Uma nova tomada de ar de respiro para o motor, é algo a fazer-se notar de imediato. Mas quando comparados lado-a-lado, percebemos que as diferenças vão mais além. Olhando para os pontões laterais que acolhem os radiadores, vemos como estes deixaram de ter uma forma arredondada para o lado do motor, quase como que a acompanhar a linha da carroçaria em direcção ao motor, para terem passado a adquirir uma linha recta e a acompanhar paralelamente a linha longitudinal do modelo. A sua boca de entrada de ar, é também agora ligeiramente maior. À frente, desaparecem as duas tomadas de ar que existiam entre o número e o eixo frontal, passando a ser uma carroçaria em cunha absolutamente plana. 

Os ailerons que passaram a receber novo formato, encontram-se agora numa posição distinta, mais horizontal e mais recuada também. Estas alterações introduzidas, proporcionam um aspecto distinto, correspondendo na íntegra à evolução natural que este modelo sofreu entre 1970 e 1972. As tomadas de ar do motor, passaram a ser mais elevadas.

Mas dentro da segunda série, entre o modelo "Lucky Strike" e o "JPS", houve o cuidado de corrigir os aerofólios frontais na versão branca, que passaram a receber um formato rectangular, ao invés de todos os anteriores que surgiam em forma de asa, conforme se observa na imagem superior. Também surgem pela primeira vez nestes Formula, os pneus slick. A qualidade da sua borracha foi também melhorada e deverá proporcionar melhorias consideráveis em pistas do tipo "Carrera", pela ausência de superfície abrasiva, funcionando aqui este tipo de pneus, muito melhor. 
Mas o mais recente elemento acabaria por registar alterações significativas em relação à segunda série e que poderão ao mesmo tempo, representar prestações dinâmicas consideráveis.
Ao nível da carroçaria, a grande tomada de ar proporciona imediatamente uma imagem ímpar, mas terá feito parte em exclusivo, desta versão sulafricana. Os pontões laterais que albergam os radiadores, foram objecto de novas formas, passando a assumir maior altura, fixando-se tanto na parte mais superior da carroçaria, como da mais inferior, sofrendo ainda um alongamento de ajuste à mesma, também tanto em cima como em baixo. E se os apêndices aerodinâmicos da frente sofrem um desajuste relativamente à versão "JPS", acabam por ter a mesma forma da versão "Lucky Strike".
Em baixo percebe-se o quanto cresceram tanto em comprimento como em altura os pontões dos radiadores. O aileron agora de novo formato, assumiu uma altura mais baixa e uma posição mais recuada, o que obrigou há existência de um novo suporte para o mesmo e da perda de alguns elementos que existiam anteriormente por baixo do aileron.
Os pneus slick passaram agora a fazer parte desta nova evolução, mas com novas medidas. Se o diâmetro se manteve, o aumento da largura das jantes arrastou consigo a montagem de pneus também de maior largura, pelo que se considerará que o aumento da largura total do eixo traseiro, é agora considerável, relativamente a todas as anteriores edições. 
A imagem inferior, permite que se percebam as novas formas dos pontões dos radiadores, bem como passou também a ser mais baixa a altura do novo posicionamento do aileron.
Em baixo podemos comparar a nova medida das rodas traseiras.
Mas falta agora saber até que ponto poderão estas evoluções do Lotus 72 ter influenciado pela positiva ou negativa, o desempenho dinâmico destas pérolas do mundo da Formula 1. E um dos aspectos a considerar de entre outros, será o resultado registado na balança, sabendo-se também, que dois modelos iguais poderão apresentar valores distintos, o que nos levará a considerar tratarem-se de referências apenas, cingindo-se estes sempre a valôres de margens pequenas, dado tratarem-se de modelos iguais e dependerem de pesos de parafusos ou tamanhos dos fios para o motor.
As duas primeiras referências editadas marcam uma diferença de 0,4g entre eles, o que nos leva a considerar que o valôr médio rondará as 49,2g.

Para a segunda série, 1g certo é o que se regista, pelo que consideraremos para estes um peso de 50,5g.
E para já, comparada a primeira com esta segunda série, parece óbvio que a opção dinâmica teria que recair sobre as duas primeiras versões editadas. Um peso mais favorável da ordem das 1,3g, parece representar alguma vantagem. Aliado a isso, teremos ainda um conjunto de captação de ar para motor de menor altura, o que poderá no limite, representar algum abaixamento do centro de gravidade nas primeiras séries. Sendo todo o restante com as mesmas características, parece óbvia a opção a tomar.
52,5g é o registo considerado pelo único representante da terceira geração, representando então 3,3g a mais por comparação com o melhor dos registos considerado. Parece uma margem grande em desfavorecimento deste bonito Lotus azul. Além disso, apesar de mais baixo, o aileron deste modelo encontra-se mais afastado do eixo de tracção, pelo que o poder deste funcionar em curva como contrabalanço, passou a ser consideravelmente maior, o que em termos dinâmicos funciona negativamente. A sua alta tomada de ar para o motor, ajudará também a um centro de gravidade mais elevado. Parecem-me já três pontos de grande importância cada um deles, a poderem ser tomados pela negativa. A favorecer esta nova geração do Lotus 72, teremos então a maior largura total do eixo traseiro, assim como o aumento de superfície de tracção proporcionado pela maior largura dos pneus, ao mesmo tempo que a qualidade dos mesmos foi também melhorada. Será que esta melhoria centrada em torno dos órgãos montados no eixo traseiro, acabarão por anular os anteriormente apontados pontos negativos? Eis a questão...
O tira teimas será mesmo o terreno de combate, mas tudo se centrará nestes aspectos aqui apontados. Mas como sempre, os regulamentos ditarão muito mais do que tudo isto e no caso de se poderem admitir as mesmas rodas em todos os modelos, bem, então não tenham qualquer dúvida, optem pela primeira versão. Mas querem a minha opinião?...... Gosto mais deste azulinho......

sábado, 7 de novembro de 2020

Lotus 72D, uma questão de evolução - Slot.It

Ainda que se trate do já nosso conhecido Lotus 72, a verdade é que olhar para ele, proporciona-nos uma imagem de modelo mais moderno, não nos deixando também indiferentes quanto à sua ímpar beleza proporcionada não só pela sua brilhante silhueta no geral, mas também pela conjugação do azul metalizado com os finos filetes a dourado com que se encontra decorado. Esta é a nova referência proporcionada pela Policar, dentro da sua linha dedicada aos Formula 1 clássicos.E esta versão agora chegada e que participou no campeonato de F1 da África do Sul através de um dos ídolos locais, Eddie Keizan, tratando-se da versão "D" deste modelo, acolhe algumas evoluções sofridas pelo Lotus 72 e que se fazem notar, para além de algumas particularidades que esta versão assume como únicas.A inusual neste modelos tomada de ar para o motor, proporciona-nos de imediato uma imagem invulgar. Herdada e adaptada do Embassy Hill, acaba por si só por tornar este Lotus invulgar, mas algumas evoluções tidas no seio da Lotus, acabam por marcar também a diferença.Uma delas é o afastamento do aileron para além do eixo traseiro, algo acontecido nas últimas evoluções deste carro. A imagem que abaixo se mostra permite por comparação constactar esse facto, mas permite também a observação dos distintos pontões laterais de novo desenho e que acolhem os radiadores. Também com novo desenho surgem agora os aerofólios frontais, mais rectangular do que os anteriores e que permitem um aspectos mais distintivo relativamente a algumas das anteriores edições.As frentes, apesar de iguais, tornam-se diferentes através dos dois novos apêndices aerodinâmicos. Também se percebe o novo desenho dos pontões laterais, mais aerodinâmicos também, através do prolongamento de uma pequena aba inferior junto à carroçaria e uma parede lateral mais plana.Ainda que a versão "Lucky Strike", também uma versão sulafricana, tenha já integrado os mesmos apêndices aerodinâmicos frontais,  todo o restante se apresenta mais familiarmente identificado com a imagem da Lotus.Mas parte da nova imagem de F1 mais moderno, assenta no eixo traseiro. Isto porque, este se apresenta mais largo, proporcionado pela inclusão de jantes mais largas e também de pneus slick mais largos.Se a versão "Lucky Strike" havia já sido contemplada com a adopção de "calçado careca", ao invés dos de anterior geração que apresentavam piso raiado, os que agora equipam este "Embassy" são de maior largura. E é daqui que lhe advém uma nova imagem de monolugar mais moderno, ajudado ainda pelas jantes que o equipam, com o seu miolo bem mais afundado do que tem sido habitual.E desde a primeira versão que a Policar nos proporcionou, temos assistido à evolução da imagem do inconfundível Lotus 72, pelas mesmas mãos da Policar. Uma constante evolução, que nos permite não só perceber a mudança das coisas ao longo dos anos, mas que nos proporcionará igual avanço no que respeita à melhoria de performance dos seus modelos enquanto slot cars.Uma vez que temos andado pela África do Sul, será que assistiremos ainda à chegada do Lotus 72D sob as côres da "Gunstone"? 

domingo, 25 de outubro de 2020

Mais um Lotus 72D a caminho - Policar

Apronta-se a próxima edição da Policar, através do lançamento de mais um Lotus 72D, uma versão algo estranha, mas de personalidade muito própria. Este modelo militante no Campeonato de Formula 1 que decorria em território sul-africano, acabava por sofrer as suas próprias evoluções, algo muito comum naquele país. E assim sendo, faz-se notar a sua longa tomada de ar, muito provavelmente herdada do "Embassy Hill".
Mas também os aerofólios frontais fugiram ao formato original desenvolvido por Colin Chapman, bem como os pontões laterais que integram os radiadores, que se viram redesenhados nas suas extremidades mais frontais.
Torna-se previsível que a seguir sejamos brindados com a versão do mesmo piloto, "Eddie Keisan", mas com uma carroçaria sob as côres do "Team Gunston" e uma tomada de ar para o motor de formato mais familiar, dada a proximidade dos restantes elementos da carroçaria. Mas o que em breve nos chegará, vem equipado de pneus slick e a trás, com as novas jantes de 13" e os centros das mesmas, bastante afundadas, o que as aproxima bastante da realidade. Pela primeira vez, virá também equipado com elementos produzidos segundo a técnica de impressão 3D, 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O mais esperado - Ferrari 312 B2 - Policar

O mais esperado de todos os F1 Clássicos produzidos pela Policar, chegou finalmente ao mercado. Este ícone de Maranello que foi pilotado por uma das lendas do automobilismo mundial, Jacky Ickx, representa a versão com que este piloto triunfou no GP da Holanda no Circuito de Zandvoort no ano de 1971. 

De reprodução quase irrepreensível, reavivará memórias das saudosas batalhas ocorridas na década de 70 do passado século, com pilotos igualmente talentosos que brilhavam em modelos de desenvolvimento duvidoso e cujas ajudas à condução eram inexistentes.
A bonita linha deste F1 foi muito bem conseguida e optou-se, à imagem do acontecido com a edição do último Lotus 72, por equipá-lo com pneus slick, por troca dos antigos pneus com piso.
A reprodução das jantes será a parte menos conseguida, mas apesar disso, não choca.

Começa a tomar forma o mundo destes graciosos Formula 1, em que se conseguia a identificação das marcas pelas formas da carroçaria e não pelas côres dos patrocinadores, como acontece nos tempos mais actuais.
Começamos a poder realizar interessantes formações de grelhas de partida, pela variedade que conseguimos já reunir. Qual o modelo que se seguirá, eis a questão, mas enquanto isso não acontece, vamos conseguindo variantes relativas aos modelos já existentes.
Parabéns Policar, mas é pena estes não terem despertado o merecido interesse por parte dos praticantes.