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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Campeonatos RTR (Ready To Run)

Afinal, os campeonatos feitos com modelos base, ou a pautar na sua quase totalidade, a originalidade, já são acarinhados por parte dos praticanes de slot cars.
E se me é permitido e com base nalguma experiência já por mim tida, tenho aqui a veleidade de sugerir aos apreciadores desse conceito, de que categorias existem esquecidas, mas que poderão proporcionar excelentes iniciativas, proporcionadas pelo êxito dos conceitos em que se apoiaram os fabricantes.
A ressurgida Policar teve a honra de nos trazer os gloriosos Formula 1 Clássicos. O conceito mecânico trazido nesse novo produto, gerou muita desconfiança. Por um lado era a aplicação dos micro motores que até então seriam para a maioria de nós, absolutamente desconhecidos. Por outro e como forma de que o fabricante conseguisse a reprodução dos elentos mecânicos da zona do motor sem recurso a absurdas deformações por forma a encobrir a existência da cremalheira, a Policar encontrou forma de, através de desmultiplicação pinhão/cremalheira, atingir os seus objectivos.
Se na verdade os micro motores poderão provocar alguma desilusão aos amantes das grandes performances e desempenhos de alto nivel, por outro, parece-me absolutamente adequado aos modelos a que se destinam, não desiludindo. Também é uma certeza, de que os ditos se equiparam uns aos outros no geral, para além da sua surpreendente resistência e durabilidade.
Mas a grande surpresa é mesmo causada pelo seu suigéneris sistema de engrenagens. Após efectuado um campeonato, nenhum dos intervenientes sentiu qualquer dificuldade proporcionada pelo mesmo, o que comprova que a Policar antes de ter posto o produto no mercado, cuidou de fazer os necessários testes por forma a não desiludir e não deixar caír em descrédito uma marca tão bem cimentada e aceite nos mercados mundiais. Portanto, a sua aparente fragilidade é falsa, recomendando-se pelo menos uma experiência, em que se permita apenas e por exemplo, a troca das jantes traseiras por outras de aperto e respectivos pneus, que existem disponibilizados por este fabricante.

Ainda na linha do mesmo fabricante mas aqui com a marca Slot.It, temos os extraordinários militantes do DTM, cuja variedade de modelos, versões e decorações, associados a mecânicas comprovadas, serão outro excelente exemplo.
Poderemos igualmente referir que as motorizações os penalizarão, quando temos aquele tipo de participante exigente e que valoriza as altas performances, mas teremos nestes casos de imaginar que nos estamos a orientar para iniciativas apoiadas em regulamentos simples, para cativar uma nova vaga de participantes, mas em que em simultâneo, os expert se poderão divertir e poderão também desfrutar de belas "quezílias" entre parceiros de luta.


Os Grupo C fazem todo o sentido neste panorama, uma vez que se tratando de máquinas mais seguras e por conseguinte mais fáceis no seu domínio, serão preferencialmente de maior agrado dos iniciados e considerados como sendo a "classe raínha"
De igual variedade no que concerne a modelos, variantes e decorações, não faltará com toda a certeza aquele modelo que irá ao encontro do gosto de cada um.
E sendo estes de agrado generalizado, foram mesmo os Grupo C os primeiros causadores da ideia dos campeonatos "Ready To Run", para que pelo menos dois clubes em Portugal tomassem a iniciativa de criar a maior igualdade entre participantes.
Foi a Slot.It mtuito feliz quando dedicou grande parte das suas produções a estes modelos. Convém no entanto esclarecer a possivel ratoeira em que os concorrentes a um campeonato dedicado a estas máquinas poderão caír, já que se por um lado há o mérito de a cada versão editada o fabricante evoluir os seus modelos, passando quase invariavelmente por um imagrecimento, por parte dos participantes as apostas deverão levar em conta esse aspecto, fazendo recair as suas escolhas nas últimas edições, para que não se saia defraudado pelas opções aparentemente iguais, mas que poderão marcar significativa disparidade de andamentos.
Como é possivel observar-se pelas imagens aqui editadas, não faltarão ideias para pôr a girar o carrinho dos nossos sonhos.

Como última sugestão e porque me parecem encontrar-se ao nível dos Grupo C no que respeita a comportamento dinâmico, poria os também fantásticos modelos do Grupo 5 de origem Sideways.
É verdade que estes poderiam ficar para um segundo passo, já para uma fase em que os pilotos iniciados se comecassem a atrever a dar as primeiras mexidas mecânicas. Isto porque, é sabido o quanto poderão melhorar os seus comportamentos aquando da troca do seu berço,  por um da Slot.It e onde se poderia incluir ainda a montagem de suspensões. E assim se poderiam iniciar os primeiros atrevimentos nas tarefas de preparação dos seus próprios carrinhos.
A variedade é também uma constante, quer ao nível dos modelos, como das suas variantes e ainda, das suas decorações. 
Aqui torna-se notória a disparidade de comportamento dinâmico entre cada uma das escolhas, com alguns a mostrarem-se francamente superiores, mas o importante, independente da escolha, seria que cada um dos novatos percebesse o quanto representa o progresso sentido, a cada introdução técnica que consigam inserir nas suas máquinas.



segunda-feira, 10 de julho de 2023

March 701 - Policar

A Policar volta à carga com o March 701 com as côres oficiais da "STP", mas agora numa versão desprovida dos seus característicos pontões laterais.
Trata-se da representação com que Mário Andretti participou e conquistou a terceira posição final no Grande Prémio de Espanha no ano de 1970 e de onde sairía vencedor Jackie Stewart, igualmente em March 701.
Encontra-se também esta versão equipada com os mais modernos pneus "slick", ao invés dos característicos pneus com piso utilizados pelos modelos de competição até àquela década.
Não haverá mais nada a apontar relativamente à primeira edição disponibilizada por este fabricante, no respeitante às caracteristicas deste modelo no geral.


Em termos mecânicos e ainda comparativamente com as primeiras séries deste modelo, deve referir-se que utiliza a evolução deste chassis, em que se realça o aumento da distância existente entre o eixo traseiro e o seu patilhão, aproximando-o assim, das mais interessantes cotas existentes no Lotus 72.


quinta-feira, 4 de maio de 2023

Lotus 72, mais um - Policar

Embora mais virada para novas realizações, a Policar retoma o fio condudor que deu origem ao ressurgimento da marca.
Assim, chegar-nos-á um belo Lotus 72 igual ao da primeiríssima edição. Ainda que as côres nao correspondam, o esquema decorativo foi quase  decalcada da da "Gold Leaf Team Lotus". 
De combinação cromática agradável, acaba por se tornar num belo complemento relativamente à série já anteriormente até nós chegada.
O piloto que o conduziu dispensa apresentações, muito embora a sua ligação ao desporto motorizado não tivesse ficado marcada pela sua passagem pela Formula 1, mas sim pelos Sport Protótipos. Quem nao se lembrará de Herbert Müller e a sua estreita ligação àPorsche?


A Policar mantém-se fiel ao principio mecânico desenvolvido para estes modelos, já que a sua eficiência se tem mostrado uma mais valia.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Chegou o estranho Ferrari 126 C2 - Policar

A Policar fez-nos já chegar o Ferrari 126 C2 de Formula 1 na sua mais estranha configuração proporcionada pelo aileron dividido, permitindo-se assim alargar a sua medida, sem que se incorresse na ilegalidade de ultrapassar a medida de superfície do mesmo, estabelecida pelos regulamentos da época. A experiência não terá sido repetida e aconteceu no GP de Long Beach de 1982, solução adoptada tanto no modelo de Didier Pironi como de Gilles Villeneuve. O resultado da prova acabaria por se mostrar um descalabro, já que a terceira posição conquistada pelo piloto canadiano resultaria numa desclassificação, enquanto Didier Pironi viria a desistir por acidente.Mas, que dizer então do mini-modelo? Antes de mais, referir que este fabricante que tem apostado no ressurgimento dos F1 Clássicos, salta uma década relativamente às suas anteriores e vitais apostas, passando a mostra-nos agora um mundo mais refinado desta categoria das competições automóveis.E este Ferrari veio-nos mostrar uma soberba peça "quase" de colecçãso, onde o indicador poucos pontos encontrará para apontar imprecisões. E a sua mais valia encontrar-se-à justamente no seu suigéneris aileron repartido por duas lâminas, uma aposta não conseguida, mas que fez parte do momento mais criativo que se viveu no mundo dos F1, onde terão surgido os carros "asa", as seis rodas introduzidas pela Tyrrell e até em experiência na March com as quatro rodas traseiras e até de um enorme aspirador apresentado pela Brabham. Terá esta sido mais uma tentativa de revolução dos básicos conceitos de que se servia a competição até então, quantas vezes resultando em insucessos. Mas para o nosso mundinho, aqui fica gravado mais um desses históricos capítulos, podendo os aficionados mais apostados na competição mostrarem-se desagradados, mas com a compensação de que a Policar os faz acompanhar de um aileron extra de formato absolutamente standard, bem como igualmente de dois bicos, um deles isento dos dois apêndices aerodinâmicos laterais.Contudo, parece esbarrar com os aficionados das competições, quando virado do "avesso". Pois, a aposta na motorização continua a fazer-se no micro-motor que equipa as anteriores edições, o que parece confirmar a tendência para estes modelos, montado num berço independente do chassis que mantém integralmente o seu genial sistema de engrenagens desmultiplicadas e adoptadas nas suas séries da década de 70. Já tive oportunidade de completar um campeonato com aquelas mini-máquinas, autênticas preciosidades das corridas em plástico e em nada desapontaram. Mas sendo certo que não tendo ainda convencido os mais acérrimos conquistadores dos lugares do poleiro, esta luta entre Policar e praticantes, promete continuar viva já que este fabricante não mostrou também sinais de desistência.Situa-se este novato no seio das poucas apostas acontecidas até à data por entre as edições de Formula 1 daquela década de 80, aposta apenas tida nos mais recentes anos pela Fly, onde consegue integrar dois modelo, ambos da Williams. Estamos certos que em pista não serão equiparáveis, mostrando-se as criações espanholas dotados de algumas fragilidades tanto ao nível dos impactos, como das suas performances. Se a Fly recorre a rodas dianteiras direccionais integralmente dependentes do movimento do patilhão ao mesmo tempo que permite que o jogo de suspensão dianteiro funcione como tal, recorre também a um inovador sistema de engrenagens desmultiplicadas que obrigam a um posicionamento na diagonal do seu motor, mas que demonstra algumas fragilidades. Já o Ferrari assume um motor em posição absolutamente linear, não mostrando ainda qualquer tipo de fragilidades mecânicas no geral, já que foi pensado para funcionar tanto como modelo estático como modelo de competição e não tanto como mero exemplar de exposição como o terá pensado a Fly.Tanto o Williams FW07 como o Ferrari representam versões dos extintos modelos com efeito de solo permitidos ainda nos inícios da década de 80, algo que já não acontece com o Williams FW08C de 1983. E estamos assim perante um panorama em que não se mostra ainda este representante do "Cavallino Rampante" numa aposta ganha, mas que promete.... lá isso promete!!

sexta-feira, 23 de julho de 2021

March 701, o mais diferente - Policar

Representando já o quinto elemento da série 701 dos March editados pela Policar, o mais recentemente entrado no mercado, surge-nos na versão que o local sul-africano John Love, levou à 24ª posição final do Grande Prémio do seu país.
Vestido sob as côres do também local Team Guston, mostra-se como um dos mais bonitos modelos da série 701. Mas este que militou também no campeonato interno da África do Sul, ostenta como principal característica distintiva dos demais modelos, a perda dos habituais pontões laterais que caracterizavam estes fórmula 1, proporcionando-lhe uma imagem mais próxima das anteriores séries e que conhecidos ficaram por "charutos", pela natural proximidade visual com estes. 
A imagem que abaixo se mostra, permite vêr-se a substancial diferença proporcionada pela perda dos pontões laterais, mas que de certa forma descaracteriza o icónico 701.
Com mais esta edição, fica enriquecida a gama destes March, numa iniciativa da Policar.

A perda dos pontões permite algum ganho no peso final deste March e que se traduz em cerca de 1,8g relativamente à primeira das versões que este fabricante nos fez chegar.