Foi esta sexta-feita última, que o GT Team Slot Clube levou a efeito a realização da segunda prova do campeonato destinado aos modelos de Grupo C.
Se a primeira prova tinha já sido um êxito pela espectacularidade dos modelos presentes e pela disputa registada em pista, esta levava a suspeitar que ainda se tornasse melhor. Isto porque, ainda que o nível tivesse melhorado, o número de participantes aumentou.Alguns novos modelos surgiram para este segundo confronto, como foram os casos do Mazda 787B e do Jaguar XJR12. Ao que parece, também Rui Mota terá inspirado através da sua presença na primeira das provas, alguns dos participantes que acabariam por comparecer nesta segunda batalha munidos de máquinas iguais à sua, ou seja, com o espectacular Porsche 962 IMSA.
A prova teve início apostando apenas numa manga, mas recorrendo-se consecutivamente às mangas virtuais. Deste modo, iniciariam a mesma seis modelos e no final de cada manga saía um piloto e entrava outro, permitindo assim que a mesma vá decorrendo sem o prejuízo de tempo habitual.
Começada a prova as expectativas não sairíam goradas, já que o nível de participantes se fez de imediato notar. Menos capazes estavam os homens de Guimarães pelo natural desconhecimento do traçado, mas isso não impediu que tivessem tido excelentes desempenhos.
No entanto, honra lhe seja feita, Luís Azevedo e o seu Lancia estiveram alguns furos acima da concorrência. Mas esteve ao rubro a luta pela conquista dos degraus abaixo. Paulo Mendes, Rui Mota e Augusto Amorim esgrimiram-se como valentes guerreiros, tendo o primeiro levado a melhor por escassos dois metros sobre Rui Mota. Mas notável foi o esforço de Augusto Amorim que embora tivesse com as suas 28 voltas, batido o recorde de voltas numa calha, não conseguiria mesmo assim suplantar o total conseguido por Rui Mota. Estes três pilotos viriam a completar a prova com o mesmo número de voltas.
David Azevedo teve também um excelente desempenho e os 5º a 8º classificados, deixaram entre eles a diferença de uma volta apenas, o que bem demonstra o nível das presenças em confronto. Paulo Marques e David Fernandes, 8º e 9º classificados respectivamente, terão sido pela negativa, as maiores surpresas. Paulo Marques pagou por um patilhão deficiente enquanto David Fernandes não conseguia tirar o melhor partido de um Toyota pouco colaborante. Marco Silva, Carlos Afonso e Mika Monteiro, pagariam a factura de um desconhecimento tão apurado do traçado como o adquirido pela concorrência, vindo a fechar a tabela de classificação.
Os modelos em confronto, alinhados no final de acordo com a classificação obtida.
Os pilotos do pódio onde um dos "habitués", Augusto Amorim, se veria arredado pela escassa diferença de 14 metros.