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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um rali de aventura e máquinas invulgares

 O Rali Safari que se realiza no Quénia era um dos ralis mais duros do mundo a par do Rali do Bandama na Costa do Marfim, até ao surgimento da grande maratona "Paris-Dakar".
De certo modo, veio abalar o prestígio desta prova de grande dificuldade e que integrou durante alguns anos o Mundial de Ralis.

 Alguns modelos fizeram valer o seu argumento "resistência" para brilhar numa prova de invulgares características.
Dureza e dificuldades extremas, era o que com que mecânicas e pilotos podiam contar nesta prova.


 O matope, uma invulgar terra da "família da lama" e que provoca um efeito similar ao do gelo, era uma das ratoeiras com que em África se defrontavam os aventureiros.


 Riachos eram também uma certeza, obrigando a que os carros estivessem para isso preparados.

 Armações metálicas na frente e traseira dos modelos eram imperativos, já que a natureza selvagem trazia alguns dissabores.
 Modelos houve cuja presença em museus passou a ser uma honra para as marcas.


 Parques de automóveis de respeito, preencheram algumas edições desta carismática prova que chegou a integrar o Campeonato do Mundo de Ralis.

 Algumas soluções de recurso tinham que ser improvisadas pelos ambiciosos pilotos que impunham como meta, chegar ao fim.


 Mas o resultado final nem sempre condizia com as ambições dos participantes.
 E para o coleccionismo, esta é também uma temática que despertou algumas mentes.
 Este Porsche 911 fez parte da edição de 1974 finalizando-a na segunda posição, tripulado pela dupla Björn Waldgärd / Hans Thorszelius, numa prova ganha pelos locais Joginder Singh / David Doig, num Mitsubishi Colt Lancer.


 Modelo à escala 1/43 e editado pela Schuco, apresenta-se muito fiel e suficientemente pormenorizado ao nível dos acessórios que complementam o modelo base, como são os reforços dos pára-choques, buzinas extra, faróis suplementares, palas das rodas e protecções inferiors, etc. etc.

Um modelo mais a juntar a alguns outros que por uma razão ou por outra foram marcando o misticismo que o Safari arrasta.
 Desde a Volkswagen à Saab, Volvo ou Nissan, Ford ou Lancia, cada um na sua vez, lá foram fazendo incursões por África sempre na procura da conquista naquele que consistia o terreno mais duro do mundo.


 Foram editados muitos dos modelos participantes nesta clássica africana e dentre eles, alguns mereceram a atenção de vários fabricantes.
 Os cuidados e atenção prestados aos pormenores, marcam mesmo a diferença.
 Desde a colocação da decoração até à colocação e pormenor dos acessórios, acabam por ser muitos os factores que nos levam a ponderar na melhor opção.
 Como se vê embaixo, até a altura do modelo em cada um deles foi objecto de realização diferente.
 Pneus, jantes, piscas e reforço do pára-choques, encontram-se bem distintos em ambos os modelos.


 Como se verifica através das imagens, as diferenças são inúmeras, razão pela qual a aquisição do modelo da Schuco foi uma necessidade.


 A presença ou ausência de alguns logos como o da Coca-Cola no apêndice da tampa do motor e muitos outros como na capota, marcam a sua importância.