Foi ontem sexta-feira que nas instalações do GT Team Slot Clube, se realizou a terceira prova do campeonato dedicado aos modelos GT, aberto a quatro fabricantes. Assim, foi possível ver-se em acção carros da Scaleauto, Arrow Slot e Slot.It, visto que o piloto que provavelmente iria apostar no Aston Martin da Black Arrow, não esteve presente. Mas a variedade de modelos imperou, tendo-se visto em acção pela primeira vez o Porsche 911 GT1 EVO 98 e ainda o Honda HSV, ambos através da nova vaga de pilotos aos quais os valores do Slot serão transmitidos.
Tivemos ainda a grata presença de Rui Costa, o piloto que se desloca expressamente de Viana do Castelo a Braga, para dar o gosto ao dedo e poder pôr a rolar a sua gama de modelos da Ferrari. E assim, através deste piloto podemos desfrutar da beleza do Ferrari F40 na sua versão de apresentação e em muito bom estado, a rolar pela pista em acesos despiques com a concorrência.
Bruno Martins, o nosso drifter, antes das apostas em pista, resolveu apostar em pôr a cabeça em água ao fotógrafo.....
Dada a presença de 13 concorrentes, recorreu-se à inclusão da participação de sete pilotos na primeira manga, havendo necessidade para isso, de se incluir a calha virtual. Disso acabou por beneficiar Rui Mota, já que se via incluído na manga dos mais fortes pilotos presentes.
Iniciavam então a prova, Rui Mota (calha virtual), José Pedro Marques (comandante do campeonato), David Azevedo, Miguel Carvalho, Paulo Gonçalves, Luís Filipe Azevedo e Augusto Amorim.
Tal como na anterior edição da prova, José Pedro Marques viria a vencer, apesar de Luís Azevedo ter conseguido reduzir a diferença entre ambos, vindo a terminar em segundo. Na terceira posição viria a classificar-se Augusto Amorim seguido de Rui Mota, este último a conseguir também aproximar-se substancialmente dos pilotos mais fortes, acabando mesmo por dar alguma luta a Augusto Amorim. A luta anteriormente protagonizado por Paulo Gonçalves e David Azevedo, repetiu-se, continuando ambos um processo de evolução muito próximo, que culminou com vantagem para o primeiro e um diferencial entre ambos de uma volta apenas. Continuam assim a demonstrar contínuo crescimento na modalidade, o que vai necessitar da nossa parte, de alguma atenção relativamente à progressão que têm vindo a conseguir demonstrar. Imediatamente atrás viria a posicionar-se Miguel Carvalho. A sua rapidez viu-se comprometida pela falta de consistência, comprometendo-lhe as naturais expectativas. Algumas saídas viriam definitivamente a posicioná-lo na sétima e última posição da manga.
Na segunda manga participavam então três consagrados e três iniciados com a respectiva irreverência e sangue na guelra da juventude. Bruno Martins iria ter que se haver com a maior irregularidade dos novatos Carlos Jesus, Nuno Lima e Diogo Pereira, mas via em Rui Costa e José Pedro Mota, os pilotos referência para marcar a sua cadência.
Nesta manga não se repetiam os modelos, o que proporcionou uma grelha de partida muito interessante. Dada a partida, Bruno Martins e José Pedro Mota mostravam-se de imediato superiores à concorrência, enquanto Rui Costa se debatia com um Ferrari F40 com défice de tracção, o que o obrigaria mesmo a uma troca de pneus a meio da prova.
Quanto aos iniciados, Diogo Pereira era quem sentia maiores dificuldades, dada a sua maior inexperiência tanto como piloto, como pelo próprio desconhecimento do Honda que estreava. Já tanto Carlos Jesus como Nuno Lima, começam a demonstrar uma invulgar adaptação e progresso ao mundo dos slot car, que todos têm surpreendido. Na luta destes bem-vindos juvenis, Carlos Jesus e o seu Mc'Laren viriam a imprimir um ritmo que o levaria mesmo ao nono lugar absoluto, enquanto Nuno Lima com a sua 11ª posição, demonstrava também um belíssimo desempenho de iniciado.
Bruno Martins ver-se-ia penalizado pela presença nesta manga, já que alguns despistes involuntários causados pela participação dos iniciados, o viriam a prejudicar no assalto aos homens da primeira manga. Mas era José Pedro Mota que se via mais penalizado, já que o Seu BMW Z4 chegou mesmo a deixar de funcionar o que viria a forçar à desistência. Quanto a Rui Costa, fez a prova possível, pois nunca teve uns pneus à altura da concorrência.
Um aspecto da pista enquanto decorria uma das calhas.
E assim, José Pedro Marques vai consolidando a sua posição no primeiro lugar do campeonato.
Uma vez mais o Saleen da Arrow Slot leva a melhor sobre a restante armada da concorrente Slot.It.
No pódio, uma repetição do que se havia passado na prova anterior.
Excelente jornada esta, onde a presença de Paulo Mendes teria enriquecido mais ainda estes resultados. Falta saber, se será da próxima que veremos o Aston Martin em acção.
Parabéns a todos quantos com a sua presença, conseguiram abrilhantar mais uma prova organizada pelo GT Team Slot Clube.