As instalações do Meta Clube em Guimarães, receberam equipas do Porto, Braga e Guimarães, para uma resistência que teve ao mesmo tempo o dom de unir membros de vários clubes, para dessa forma dar o pontapé de saída para um programa de âmbito mais alkargado e unificador no que respeita a um possível campeonato mais global.
E é justamente Guilherme Tavares que para esta prova se fez acompanhar de Bruno Gomes, o grande impulsionador desta iniciativa que se pretende abrangente e que permita um campeonato que reúna valores da zona norte, numa das raízes da modalidade slot car que tem ultimamente ganho alguma importância.A pista permanente montada naquele clube, tinha os seus truques o que obrigou os pilotos a alguns cuidados e muita atenção na pilotagem.
E claro que a condução se tornaria mais complicada na hora das subidas mais difíceis, com o acrescento de elementos capazes de potenciar as derrapagens e escorregadelas.
Subidas e descidas fizeram parte dos obstáculos naturais deste tipo de prova
José Ferreira, um dos sérios adeptos deste tipo de provas, aqui na presença do simpático Rui.
E porque está ainda muito presente a triste memória do desaparecimento de um dos carismáticos praticantes, o seu nome não ficaria esquecido nesta participação.
A competição aberta a modelos da Categoria T2 do fabricante Ninco, veria inscritos três modelos Bowler e um Mitsubishi.
Eterna saudade amigo Victor Costa.
A competição desenrolou-se com duas passagens por cada uma das calhas, sendo a repetição feita em sentido contrário relativamente à primeira das rondas. No final, o somatório das duas passagens ditaria o resultado em que se posicionaria cada uma das equipas.
Na qualidade de director da prova, Damião na hora da partida a explicaria os procedimentos do desenrolar da prova.
E tudo a postos, foi hora de José Ferreira, Guilherme Tavares, Augusto Amorim e o Rui tomarem conta dos acontecimentos.
E os homens da casa que integravam a equipa Meta Clube assumiriam os comandos da contenda, seguidos da equipa de Braga GT Team/ART, da equipa do Porto GRacing/SCP e da Speedcarbooks, um team misto constituído por um elemento do Porto e outro de Braga.
(Nos monitores, as equipas do Porto e de Braga surgem com os nomes trocados).
Os repórteres de imagens fizeram-se igualmente representar.
E o desenrolar da prova foi demonstrando paulatinamente que a equipa Meta TT estava ali para ganhar a prova, enquanto o equilíbrio entre o GRacing/SCP e o GT Team/ART se tornava cada vez mais notório. Enquanto isso, o team Speedcarbooks não conseguia aguentar o ritmo, um pouco também por culpa de um Mitsubishi a denotar algumas falhas mecânicas.
Porto e Braga centravam atenções pelo equilíbrio que se foi mantendo ao longo da prova e onde por vezes os nervos não disfarçavam os indesejados despistes.
Ao fim da primeira ronda e com 267 voltas, o Meta TT dominava claramente os acontecimentos. Numa aparente vantagem, as 253 voltas do GRacing SCP (note-se que na primeira passagem as equipas do Porto e de Brag surgem nos monitores com os nomes trocados), pareciam ser uma margem razoável sobre o GT Team/ART que cumpria a etapa com um total de 245 voltas. As 188 voltas conseguidas pela Speedcarbooks denotavam as dificuldades com que se debatiam José Ferreira e Mika Monteiro.
Retomada a prova (agora já com os nomes das equipas do Porto e de Braga corrigidos), mas agora num percurso invertido e embora o GT Team tenha ganho a primeira das mangas, nem o GRacing/SCP nem o Meta TT se encontravam adormecidos.
E o equilíbrio entre portistas e bracarenses, era uma constante. Enquanto isso, era o Meta TT que retomava o ataque com vista ao reforço da sua vitória na prova. Cada vez mais retardada, o team Speedcarbooks perdia qualquer veleidade de fuga à última posição.
GT Team/ART atacava forte de maneira a tentar intimidar e conquistar o lugar que era pertença do GRacing /SCP.
A imagem de baixo, num instantâneo de Mika Monteiro, parece mostrar Rui Mota e Augusto Amorima definirem a táctica da equipa.
E ainda que o GT Team/ART apertasse o ritmo, o GRacing/SCP não se intimidava e dava forte luta na tentativa de assegurar a vantagem tida na primeira etapa. Mas quem continuava a dar cartas era o Meta TT, cada vez mais primeiro.
E no final e feito o somatório das duas etapas, havia de ser o Meta TT a garantir a vitória, seguida do GRacing/SCP que acabaria por ver a vantagem relativamante aos bracarenses do seu lado. GT Team/ART seria um digno derrotado e a Speedcarbooks acabaria num resignado quarto posto.
Em baixo, a foto com os participantes deste marcante evento .
Quartos classificados, Mika Monteiro e José Ferreira da Speedcarbooks.
Em terceiro lugar, Augusto Amorim, César Amorim e Rui Mota, pilotos que integraram o GT Team/ART.
No segundo posto, Guilherme Taveres e Bruno Gomes, integraram o Team GRacing/SCP.
Na primeira posição os homens do Meta TT, Damião e Rui, pai e filho.
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