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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Campeonato GT Series Blancpain - Fecho de campeonato

A quinta e última jornada de um campeonato que se mostrou extremamente competitivo, veio confirmar que até à última jornada nenhum piloto baixou os braços. E isso pode confirmar-se até pela performance demonstrada por Rui Mota, um piloto sem quaisquer aspirações ao título, mas que acabaria por arrasar a concorrência com um desempenho absolutamente inatingível.
E a quantidade de pilotos presentes vem comprovar o excepcional momento que este clube vimaranense se encontra a viver e que trouxe novamente o incontornável espanhol Alfonso Mouriño, até nós.
 Houve uma vez mais a necessidade de se dividir a prova em duas mangas de onze pilotos cada, o que bem demonstra a verdadeira animosidade competitiva que se tem vindo a viver no Guimarães Slot Clube, apesar de se terem feito notar as ausências dos rookies "Seia" e também do consagreado Albano Fernandes. Mas por outro lado, podemos acrescer à lista de inscritos e participantes, mais um rookie, Nuno Coelho, que bem demonstrou no imediato qualidades deveras surpreendentes.




 André Ferreira e Domingos Vinagreiro, dois assíduos "gentlemans" já perfeitamente indispensáveis.

E começada a primeira das mangas que incluía os pilotos Carlos Afonso, Filipe Vinagreiro, Ricardo Moura, Damião Castro, Frasco Leite, Marco Silva, Miguel Sousa, Fernando Coelho, Alfonso Mouriño, Domingos Vinagreiro e Bruno Magalhães, acabaria por ser Miguel Sousa a impôr o ritmo da orquestra.
 Este piloto tinha vindo a padecer nas suas últimas participações de um punho à altura do seu gabarito. Participando desta vez com um comando gentilmente cedido por Albano Fernandes, acabaria Miguel Sousa por demonstrar a sua real valia enquanto um dos pilotos de eleição desta formação vimaranense, alcançando logo no arranque a marca das 23 voltas, algo muito difícil de se atingir naquele traçado, com apenas 4 minutos de pura adrenalina. Marco Silva e Carlos Afonso, outros dos pilotos que se destacam habitualmente, acabariam por se quedar atrás daquele piloto, estabelecendo as vinte e duas voltas. Ricardo Moura surpreendia também ao estabelecer o mesmo registo de voltas do segundo e terceiro classificados, mostrando-se disposto a entrar na luta pelas posições cimeiras. Fernando Coelho, Damião Castro e Frasco Leite classificavam-se a seguir e por esta ordem, apesar de conseguirem menos uma volta. Mas era Filipe Vinagreiro que acabaria por registar o pior desempenho, com apenas vinte voltas, algo inabitual neste piloto, que acabaria por trocar o seu Ferrari F40 da anterior jornada, pelo Lamborghini Huracan.



 Mas a garra de Marco Silva vinha ao de cima e acabaria por levá-lo ao comando da prova, por troca com Miguel Sousa. Carlos Afonso, fruto de maus acertos no seu Saleen, começava a decair na classificação, tirando disso partido Ricardo Moura, Frasco Leite e Filipe Vinagreiro. Era também Damião Castro que começava a sentir alguns percalços no seu Saleen, o que obrigavam a baixar a sua média. Alfonso Mouriño cuja principal missão se encontra em preparar a prova do campeonato Luso-Galaico, cujo regulamente especifica máquinas menos desenvolvidas, via-se restringido à cauda da classificação neste seu arranque.


 O estreante Nuno Coelho, mostrou qualidades não só como piloto, mas igualmente como pistador.
 Mas a verdadeira surpresa viria a acontecer com a entrada do jovem Bruno Magalhães, que assume imediatamente o comando dos acontecimentos, mantendo-o até começar o calvário dos pneus traseiros do seu Mosler do fabricante NSR. Uma pena, visto ter demonstrado uma rapidez verdadeiramente notável. E entretanto, Miguel Sousa que não baixou os braços, acabaria por assumir a sua posição novamente à frente de Marco Silva. Carlos Afonso retoma um andamento mais vivo, acabando por posicionar-se novamente na frente de Ricardo Moura. Damião Castro fruto de alguns estranhos desentendimentos com a sua máquina decai na tabela, o mesmo acontecendo a Fernando Coelho. E assim, é Alfonso Mouriño que beneficia subindo dois lugares na classificação.

 O decorrer da manga mostra a agressividade de Miguel Sousa que bem demonstra que quer provar muito mais do que tinha acontecido nas anteriores jornadas e assume a liderança da prova novamente. Carlos Afonso começa também a querer chegar ao seu habitual ritmo e ascende ao terceiro lugar por troca com Marco Silva, este último, um piloto que procurou por diversas vezes chegar à vitória, mas que por pouco nunca terá sido brindado com esse prazer.

 Rui Mota acabaria por desempenhar as funções de director de prova, nesta primeira das duas mangas que se realizaram.


 E a queda de Bruno Magalhães fruto do já mencionado, acabaria por permitir a ascensão de Carlos Afonso ao segundo lugar, logo seguido de Marco Silva, Ricardo Moura, Filipe Vinagreiro, Frasco Leite, Alfonso Mouriño, Damião Castro, Domingos Vinagreiro e Fernando Coelho. A fechar a tabela, acabaria por ficar o azarado Piloto Bruno Magalhães, que acabaria por não ter conseguido fazer uma única prova deste campeonato, com ausência de arrelias.
 E acabaria por ser mesmo Miguel Sousa a levar de vencida esta primeira manga, sem que Marco Silva conseguisse novamente trocar de posição com Carlos Afonso. Por muito pouco, Ricardo Moura acabaria por superiorizar.se a Filipe Vinagreiro.
A terceira posição deixaria Carlos Afonso sem grandes apreensões quanto à obtenção do título, já que apresentava alguma margem pontual de segurança. Mas era necessário esperar pela segunda manga, não viessem a ocorrer alguma surpresas....
 E para a segunda manga contava-se com as participações de António Lafuente, André Ferreira, Rui Mota, Filipe Carreiro, Miguel Antunes, José Pedro Vieira, André Mota, Nuno Coelho e Miguel Guerreiro, sendo que este último piloto seria o único capaz de poder desfeitear Carlos Afonso na obtenção do título neste campeonato. E para tal, vinha muito bem armado tanto ao nível da sua máquina como da própria estratégia de prova.


 E iniciada então a segunda manga, é Rui Mota quem assume imediatamente o primeiro lugar da manga, mas também da classificação geral, no que terá começado por ser um desempenho por parte deste piloto nesta jornada, verdadeiramente notável. Mas também José Pedro Vieira assume um arranque de jornada que o leva ao segundo lugar da manga e também da própria prova. A partir daqui, havia razões para alguma apreensão por parte de Carlos Afonso, pois havia condições verdadeiras para haver algumas classificações inconvenientes para si.
Miguel Antunes e Filipe Carreiro não se querem demarcar das posições cimeiras também, sendo seguidos por António Lafuente, André Mota, André Ferreira e Nuno Coelho, relembre-se, este último um rookie a dar os seus primeiros passos por este clube.
Mas havia que esperar pela entrada de Miguel Guerreiro para que se percebesse como parariam "as modas".
 E se com o decorrer da prova se confirmava a presença de Rui Mota à cabeça da prova, vinha também a confirmação de que Miguel Guerreiro vinha na disposição de dar o tudo por tudo, posicionando-se no segundo lugar tanto da manga, como da classificação geral.
José Pedro Vieira descia à terceira posição, mas era na geral que mais perdia, baixando para a quinta posição. Filipe Carreiro troca de lugar com Miguel Antunes, ocupando as quarta e quinta posições respectivamente na manga. Seguem-se-lhes André Mota, André Ferreira e a fechar, o estreante Nuno Coelho.

 E Rui Mota continua um verdadeiro recital que Miguel Guerreiro bem tenta contrariar, mas aquele piloto bracarense imprime um andamento verdadeiramente inatingível. Pleno de inspiração e dotado de uma máquina verdadeiramente imbatível, seria nesta jornada missão impossível alguém pretender dar-lhe luta. Apesar disso, Miguel Guerreiro mostrava que baixar os braços não era mesmo a sua guerra, pelo que lhe vimos desempenhos igualmente surpreendentes na tentativa de se aproximar daquele comandante. Apesar de sexto na classificação geral, José Pedro Vieira mantinha-se à frente de Filipe Carreiro na terceira posição da manga.
 E Rui Mota acabaria por ser mesmo o vencedor, numa jornada em que imprimiu surpreendente andamento que o levaria a distanciar-se de Miguel Guerreiro, o segundo classificado da prova, em quatro voltas. O seu andamento revelou-se verdadeiramente diabólico, já que a sua média final de 10,7399 sobre os 11,0345 de Miguel Guerreiro, bem o demonstra. Mas não fora esta sensacional prova por parte de Rui Mota a abafar os outros bons resultados, e poderíamos estar a considerar também o desempenho de Miguel Guerreiro, como excepcional, até porque o foi mesmo. Basta dizer que este piloto vimaranense, para além da rapidez que demonstrou, somou ainda uma prova com ausência de saídas.
A ausência na última calha por parte de José Pedro Vieira, acabaria por levar Filipe Carreiro à terceira posição, apesar de vir a ser sétimo classificado da geral. Seguiram-se-lhe Miguel Antunes, António Lafuente, José Pedro Vieira, André Mota, André Ferreira e Nuno Coelho a fechar a classificação.
E postas estas posições, Carlos Afonso confirmava-se mesmo como o novo campeão deste campeonato, ficando Miguel Guerreiro no segundo lugar, vindo Filipe Vinagreiro a ocupar o degrau mais baixo do pódio, apesar desta última jornada lhe ter sido menos favorável.
Uma nota para Miguel Sousa que ao ocupar a terceira posição neste fecho de campeonato, demonstrou que a sua falta de resultados lhe havia sido alheia, devendo-se à permanência em pilotagem de um punho com deficiências a causar-lhe alguns resultados indignos para as suas reais capacidades de piloto de eleição.
Para os habituais seguidores em directo destas movimentadas provas, as sinceras desculpas da parte da organização, pelo facto da GSC TV não ter estado desta vez em directo, por imperativos alheios à realização.

                         Classificação final da prova                        
 O pódio dos carros, uma uma vez mais com o modelo Saleen do fabricante Arrow Slot a brilhar ao mais alto nível, muito embora os Ferrari da Black Arrow tivessem desta vez tido uma "palavra a dizer".

 Miguel Sousa, a mostrar onde está o segredo dos bons ou maus resultados.
 O pódio do final do campeonato com Carlos Afonso como vencedor, ladeado por Miguel Guerreiro e Filipe Vinagreiro, segundo e terceiro classificados respectivamente.

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segunda-feira, 20 de maio de 2019

A quarta foi de Rui Mota - Campeonato GT Série Blancpain

 Tal como habitualmente, reuniu-se a nata do clube vimaranense Guimarães Slot Clube na sua sede nesta quinta-feira última, para a disputa da quarta jornada destinada aos modelos da categoria GT. Após duas jornadas ausente, Rui Mota marcaria o seu regresso às lides competitivas.
 Iniciariam a guerra os pilotos melhor posicionados no campeonato e aqueles a quem por necessidades imperativas teriam de se ausentar mais cedo, como seriam os casos de pai e filho Seia e ainda Alfonso Mouriño, um aficionado espanhol da cidade de Vigo, a aproveitar esta prova para se ir preparando para a próxima jornada do campeonato Luso-Galaico, que irá decorrer justamente nesta pista.
 E além destes, encontravam-se ainda para iniciar a contenda, o líder do campeonato, Carlos Afonso, Miguel Guerreiro, Miguel Sousa, Filipe Carreiro, Ricardo Moura, Filipe Vinagreiro, Damião Castro e Bruno Magalhães.

No parque fechado, encontravam-se para além dos modelos que iniciariam a prova nas calhas virtuais, também os que esperavam o início da segunda manga. E quanto à opção dos modelos, nota-se uma maior aposta nos Ferrari do fabricante Black Arrow e também nos Saleen de origem Arrow Slot, com uma diminuição dos Lamborghini da Sideways e dos Mosler da NSR.



O início da prova confirmava a continuidade de Carlos Afonso e Miguel Guerreiro, como dois dos mais sérios candidatos à obtenção do título, pois mostravam a habitual garra pela luta pela vitória na prova. Mas aqui, Miguel Guerreiro via-se confrontado com a garra de Filipe Carreiro que se mostrava capaz de lhe fazer frente. Ricardo Moura não ficava longe deste luta e espreitava o menor dos deslizes de qualquer deles, para disso tirar partido.

Para a limpeza de pneus e palhetas durante a troca de calhas, Miguel Guerreiro exibe a sua maior valia...


O andamento imposto por Miguel Guerreiro chegou a levá-lo à primeira posição, mas sempre com a tenaz perseguição levada a acabo por Filipe Carreiro, relegando ambos o comandante do campeonato para o terceiro posto.
Filipe Vinagreiro a participar com um bonito Ferrari F40 "de colecção", não conseguia imiscuir-se na luta pelas posições cimeiras, o que o posicionava no quinto lugar. Miguel Sousa debatia-se com problemas de punho, enquanto Damião Castro se via apoquentado por problemas de maior gravidade, depois de ver um pingo de cola rápida a bloquear-lhe o berço do motor no chassis. Enquanto isso, Alfonso Mouriño ía-se adaptando ao traçado, pois a sua participação apoiava-se num Chevrolet Corvette cuja preparação se encontrava adequada ao regulamento do Campeonato Luso-Galaico. Pai e filho Seia assim como Bruno Magalhães com um início marcado por problemas de variada ordem, fechavam a classificação.



André Mota preferia manter-se refrescado...enquanto lá ia desenferrujando a língua.
Fernando Coelho, também mantinha a boa disposição habitual.

O desenrolar da luta proporcionava a subida de Carlos Afonso ao segundo lugar, começando a fazer perigar a posição cimeira ocupada por Miguel Guerreiro.





Carlos Afonso acabaria mesmo por assumir novamente a liderança, passando também Damião Castro a assumir a sétima posição, por troca com Alfonso Mouriño.
E Carlos Afonso e Miguel Guerreiro acabariam por proporcionar-nos um final verdadeiramente apoteótico, registando-se entre ambos uma diferença reduzida. O desgaste físico registado no final por Miguel Guerreiro, eram prova do esforço e combatividade por si postos nesta luta, que o levavam a ter apenas duas saídas durante a totalidade da prova. Filipe Carreiro não conseguia manter-se nesta luta, acabando a prova na terceira posição. As restantes posições acabariam por manter-se, já que Bruno Magalhães era relegado para fora da tabela de classificação, após desclassificação por troca de carro.

Da segunda manga faziam parte Frasco Leite, Domingos Vinagreiro, José Augusto, Miguel Antunes, André Ferreira, Marco Silva, António Lafuente, André Mota e o regressado após duas ausências consecutivas, Rui Mota.

E Miguel Antunes iniciava a manga demarcando-se como primeiro comandante, seguido com menos uma volta mas com o mesmo número de voltas entre eles, Marco Silva, Frasco Leite e Fernando Coelho. No entanto, foi azarado o início de Marco Silva com problemas no seu punho. Mais para trás, ficavam António Lafuente, José Augusto, André Ferreira e Domingos Vinagreiro.

Mas rápidamente Marco Silva assaltava o comando da prova, seguido de Frasco Leite e Miguel Antunes, todos com o mesmo número de voltas.Domingos Vinagreiro impunha-se a André Ferreira e a entrada de André Mota deixava-o no final da classificação.

Marco Silva mantinha-se na primeira posição e a entrada de Rui Mota levava-o ao terceiro lugar. Frasco Leite e Fernando Coelho entretinham-se numa acesa luta, enquanto António Lafuente começava a perder terreno para os da frente. Entretanto, André Mota era cada vez mais último, dadas as inúmeras saídas que começava a somar.
Mas era Rui Mota que iniciava um ritmo de corrida que o posicionava na primeira posição, tanto da manga como da geral, começando a distanciar-se também de Marco Silva , que começava também ele a imprimir um notável andamento. Domingos Vinagreiro acaba por impôr-se a José Augusto, ocupando assim a sétima posição.

Mas Frasco Leite começa a imprimir também forte andamento, que o leva mesmo a ultrapassar Marco Silva. Fernando Coelho segura o quarto lugar com alguma facilidade, começando atrás de si as classificações a ficarem cimentadas.

Mas um verdadeiro forcing proporciona a Marco Silva não só ultrapassar Frasco Leite, como a aproximação a Rui Mota, aquele que se mantinha no comando. E se este verdadeiro ataque lhe proporciona atingir o segundo lugar da manga, permite-lhe igualmente assumir a segunda posição da tabela da classificação geral. Frasco Leite não resiste e baixa também para o sétgimo lugar da geral.
Miguel Antunes, apesar de se posicionar atrás de Fernando Coelho, consegue estar com o mesmo número de voltas.
E finda a prova, confirma-se um regresso vitorioso por parte de Rui Mota, que apesar deste aparente domínio por si demonstrado, via no final um forte ataque por parte de Marco Silva, que mais uma  voltas e poderia ter tido outro desfecho.
Carlos Afonso não iria assim além do terceiro lugar, seguido de Miguel Guerreiro, Filipe Carreiro e Ricardo Moura, estes, todos participantes da primeira manga. Depois classificavam-se por este ordem, Frasco Leite, Filipe Vinagreiro, Fernando Coelho, Miguel Antunes, António Lafuente, Miguel Sousa, Domingos Vinagreiro, José Augusto, Damião Castro, André Ferreira, Alfonso Mouriño, André Mota, João Seia e Jorge Seia.
No final, o convívio e as entrevistas proporcionadas pela GSC TV.

Pela primeira vez, um pódio totalmente preenchido pelos Saleen da Arrow Slot.
A vantagem pontual conseguida por Carlos Afonso deverá permitir na próxima e última jornada que este piloto festeje mais um título neste clube. Mas para isso, não poderá baixar os braços devendo continuar ao mais alto nível nas suas prestações. E para os outros, espera-se que a motivação seja bastante para poder continuar a lutar contra este piloto que tão bem tem sabido dominar os acontecimentos.