segunda-feira, 20 de maio de 2019

A quarta foi de Rui Mota - Campeonato GT Série Blancpain

 Tal como habitualmente, reuniu-se a nata do clube vimaranense Guimarães Slot Clube na sua sede nesta quinta-feira última, para a disputa da quarta jornada destinada aos modelos da categoria GT. Após duas jornadas ausente, Rui Mota marcaria o seu regresso às lides competitivas.
 Iniciariam a guerra os pilotos melhor posicionados no campeonato e aqueles a quem por necessidades imperativas teriam de se ausentar mais cedo, como seriam os casos de pai e filho Seia e ainda Alfonso Mouriño, um aficionado espanhol da cidade de Vigo, a aproveitar esta prova para se ir preparando para a próxima jornada do campeonato Luso-Galaico, que irá decorrer justamente nesta pista.
 E além destes, encontravam-se ainda para iniciar a contenda, o líder do campeonato, Carlos Afonso, Miguel Guerreiro, Miguel Sousa, Filipe Carreiro, Ricardo Moura, Filipe Vinagreiro, Damião Castro e Bruno Magalhães.

No parque fechado, encontravam-se para além dos modelos que iniciariam a prova nas calhas virtuais, também os que esperavam o início da segunda manga. E quanto à opção dos modelos, nota-se uma maior aposta nos Ferrari do fabricante Black Arrow e também nos Saleen de origem Arrow Slot, com uma diminuição dos Lamborghini da Sideways e dos Mosler da NSR.



O início da prova confirmava a continuidade de Carlos Afonso e Miguel Guerreiro, como dois dos mais sérios candidatos à obtenção do título, pois mostravam a habitual garra pela luta pela vitória na prova. Mas aqui, Miguel Guerreiro via-se confrontado com a garra de Filipe Carreiro que se mostrava capaz de lhe fazer frente. Ricardo Moura não ficava longe deste luta e espreitava o menor dos deslizes de qualquer deles, para disso tirar partido.

Para a limpeza de pneus e palhetas durante a troca de calhas, Miguel Guerreiro exibe a sua maior valia...


O andamento imposto por Miguel Guerreiro chegou a levá-lo à primeira posição, mas sempre com a tenaz perseguição levada a acabo por Filipe Carreiro, relegando ambos o comandante do campeonato para o terceiro posto.
Filipe Vinagreiro a participar com um bonito Ferrari F40 "de colecção", não conseguia imiscuir-se na luta pelas posições cimeiras, o que o posicionava no quinto lugar. Miguel Sousa debatia-se com problemas de punho, enquanto Damião Castro se via apoquentado por problemas de maior gravidade, depois de ver um pingo de cola rápida a bloquear-lhe o berço do motor no chassis. Enquanto isso, Alfonso Mouriño ía-se adaptando ao traçado, pois a sua participação apoiava-se num Chevrolet Corvette cuja preparação se encontrava adequada ao regulamento do Campeonato Luso-Galaico. Pai e filho Seia assim como Bruno Magalhães com um início marcado por problemas de variada ordem, fechavam a classificação.



André Mota preferia manter-se refrescado...enquanto lá ia desenferrujando a língua.
Fernando Coelho, também mantinha a boa disposição habitual.

O desenrolar da luta proporcionava a subida de Carlos Afonso ao segundo lugar, começando a fazer perigar a posição cimeira ocupada por Miguel Guerreiro.





Carlos Afonso acabaria mesmo por assumir novamente a liderança, passando também Damião Castro a assumir a sétima posição, por troca com Alfonso Mouriño.
E Carlos Afonso e Miguel Guerreiro acabariam por proporcionar-nos um final verdadeiramente apoteótico, registando-se entre ambos uma diferença reduzida. O desgaste físico registado no final por Miguel Guerreiro, eram prova do esforço e combatividade por si postos nesta luta, que o levavam a ter apenas duas saídas durante a totalidade da prova. Filipe Carreiro não conseguia manter-se nesta luta, acabando a prova na terceira posição. As restantes posições acabariam por manter-se, já que Bruno Magalhães era relegado para fora da tabela de classificação, após desclassificação por troca de carro.

Da segunda manga faziam parte Frasco Leite, Domingos Vinagreiro, José Augusto, Miguel Antunes, André Ferreira, Marco Silva, António Lafuente, André Mota e o regressado após duas ausências consecutivas, Rui Mota.

E Miguel Antunes iniciava a manga demarcando-se como primeiro comandante, seguido com menos uma volta mas com o mesmo número de voltas entre eles, Marco Silva, Frasco Leite e Fernando Coelho. No entanto, foi azarado o início de Marco Silva com problemas no seu punho. Mais para trás, ficavam António Lafuente, José Augusto, André Ferreira e Domingos Vinagreiro.

Mas rápidamente Marco Silva assaltava o comando da prova, seguido de Frasco Leite e Miguel Antunes, todos com o mesmo número de voltas.Domingos Vinagreiro impunha-se a André Ferreira e a entrada de André Mota deixava-o no final da classificação.

Marco Silva mantinha-se na primeira posição e a entrada de Rui Mota levava-o ao terceiro lugar. Frasco Leite e Fernando Coelho entretinham-se numa acesa luta, enquanto António Lafuente começava a perder terreno para os da frente. Entretanto, André Mota era cada vez mais último, dadas as inúmeras saídas que começava a somar.
Mas era Rui Mota que iniciava um ritmo de corrida que o posicionava na primeira posição, tanto da manga como da geral, começando a distanciar-se também de Marco Silva , que começava também ele a imprimir um notável andamento. Domingos Vinagreiro acaba por impôr-se a José Augusto, ocupando assim a sétima posição.

Mas Frasco Leite começa a imprimir também forte andamento, que o leva mesmo a ultrapassar Marco Silva. Fernando Coelho segura o quarto lugar com alguma facilidade, começando atrás de si as classificações a ficarem cimentadas.

Mas um verdadeiro forcing proporciona a Marco Silva não só ultrapassar Frasco Leite, como a aproximação a Rui Mota, aquele que se mantinha no comando. E se este verdadeiro ataque lhe proporciona atingir o segundo lugar da manga, permite-lhe igualmente assumir a segunda posição da tabela da classificação geral. Frasco Leite não resiste e baixa também para o sétgimo lugar da geral.
Miguel Antunes, apesar de se posicionar atrás de Fernando Coelho, consegue estar com o mesmo número de voltas.
E finda a prova, confirma-se um regresso vitorioso por parte de Rui Mota, que apesar deste aparente domínio por si demonstrado, via no final um forte ataque por parte de Marco Silva, que mais uma  voltas e poderia ter tido outro desfecho.
Carlos Afonso não iria assim além do terceiro lugar, seguido de Miguel Guerreiro, Filipe Carreiro e Ricardo Moura, estes, todos participantes da primeira manga. Depois classificavam-se por este ordem, Frasco Leite, Filipe Vinagreiro, Fernando Coelho, Miguel Antunes, António Lafuente, Miguel Sousa, Domingos Vinagreiro, José Augusto, Damião Castro, André Ferreira, Alfonso Mouriño, André Mota, João Seia e Jorge Seia.
No final, o convívio e as entrevistas proporcionadas pela GSC TV.

Pela primeira vez, um pódio totalmente preenchido pelos Saleen da Arrow Slot.
A vantagem pontual conseguida por Carlos Afonso deverá permitir na próxima e última jornada que este piloto festeje mais um título neste clube. Mas para isso, não poderá baixar os braços devendo continuar ao mais alto nível nas suas prestações. E para os outros, espera-se que a motivação seja bastante para poder continuar a lutar contra este piloto que tão bem tem sabido dominar os acontecimentos.

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