Mostrar mensagens com a etiqueta Campeonato Grupo 2. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Campeonato Grupo 2. Mostrar todas as mensagens

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Campeonato Grupo 2 - 3ª Prova - Guerra de nervos

De cortar a respiração..........
 É de facto o que se pode dizer acerca do que se passou nesta terceira prova do campeonato de Grupo 2.
Mas as surpresas foram algumas, como por exemplo a entrada de 2 Ford Escort MKI, por parte de Augusto Amorim e José Eduardo e do Fusca com que Rui Costa nos brindou nesta prova, por troca com o Ford Capri com que alinhou na prova de abertura deste campeonato.
Após a qualificação, na primeira manga ficaram com o melhor registo Bruno Martins, seguido de Hugo Figueiredo, Rui Costa, Luís Pedro que trocou o Volkswagen Golf pelo BMW 2002 e a fechar, José Eduardo que não chegou sequer a realizar a qualificação.


 José Eduardo, Luís Pedro, Rui Costa, Bruno Martins e Hugo Figueiredo.
Iniciada a manga, Bruno Martins, José Eduardo, Hugo Figueiredo e Rui Costa mostram elevado andamento, embora Rui Costa se debata novamente com um punho inapropriado para competir com este tipo de carros, acabando por pagar caro, com elevado número de saídas, no seu Fusca Made in Brasil. Mais para o fim, era também Hugo Figueiredo que fazia das tripas coração para conseguir dominar um BMW que se começou a mostrar complicado de conduzir. Luís Pedro,uma vez mais a estrear um carro pouco desenvolvido, acabava por ficar na última posição, enquanto Bruno Martins levava a melhor sobre José Eduardo num fantástico Escort, por uma volta, o que demonstra o equilíbrio existente para o topo da classificação. Depois foi ficar a aguardar pelo resultado dos concorrentes seguintes, para descobrir onde ficariam na classificação geral.
 E para a segunda manga e com a Pole Position, encontrava-se Paulo Mendes com o seu fantástico Porsche 911S. Augusto Amorim surpreendia também ao impor o seu Escort à armada BMW, onde Emídio Peixoto via pela primeira vez a sua supremacia, a correr risco, fazendo o terceiro tempo. Rui Mota e Carlos Alvim seguiam-se-lhes, tendo também surpreendido ao conseguir partir para a prova, integrados nesta manga.

 Rui Mota, Augusto Amorim, Emídio Peixoto, Paulo Mendes e Carlos Alvim.
Esta manga foi verdadeiramente uma batalha para homens de barba rija, já que a insistente troca de posições foi uma constante, num equilíbrio de andamentos só quebrado na ante penúltima manga, quando Paulo Mendes resolveu definitivamente destacar-se . No entanto, para as restantes posições nada parecia estar definido. Mas deu-se o golpe de teatro, quando Paulo Mendes no decorrer da penúltima calha vê o seu Porsche subitamente a ficar com um estranho desempenho, seguido da perda do eixo da frente. Obrigado a parar, perde voltas preciosas que o relegam para a terceira posição, logo atrás de Augusto Amorim. E na guerra pelo lugar mais alto, era Emídio Peixoto que puxava dos seus galões ganhando alguma vantagem. E ficava tudo por decidir para a última calha, enquanto mais atrás um pouco, Rui Mota e Carlos Alvim se entretinham numa luta entre os dois em que raras foram as vezes em que mais do que uma volta, foi a diferença entre estes dois lutadores.
Na última calha, enquanto Emídio Peixoto consolida e confirma a vitória, é Rui Mota que mais beneficia dos azares alheios acabando em segundo ex eco com Paulo Mendes, seguido-se-lhes Carlos Alvim também com um excelente desempenho nesta prova. Augusto Amorim atrasa-se definitivamente, depois de paragem forçada.
 E foi no mesmo metro e com o mesmo número de voltas que Paulo Mendes e Rui Mota finalizam, conforme se mostra na imagem de cima, assim como com o mesmo número de metros mas mais uma volta, que Rui Mota leva a melhor sobre Carlos Alvim.
 E o equilíbrio existente nesta terceira prova foi tal, que entre segundo e sexto, a diferença ficou em 2 voltas apenas. De facto notável e plena de garra e nervos esta fantástica luta entre carros de Grupo 2, que tanto cativa tanta gente. E foi desta vez maior o número de participantes a aderir, embora se tenham ainda registado ausências de vulto, como António Maia e Francisco Matos. De notar o desempenho menos conseguido nesta jornada por parte de Hugo Figueiredo, que acabou por lhe valer a nona posição apenas.

O Pódio dos carros e respetiva classificação, onde o BMW de Emídio Peixoto já leva três vitórias em três participações, apesar de ter já sentido grande concorrência por parte do Porsche de Paulo Mendes.


E no pódio, parece que Emídio Peixoto deveria estar a dizer algo como "Olha,pensava que ia ganhar esta!!......".
Um pódio curioso, onde Emídio Peixoto o vencedor, se sentiu ladeado por Rui Mota e Paulo Mendes, ambos segundo classificados.
Saíndo com a primeira posição do campeonato reforçado, Emídio sente agora forte oposição da parte de Paulo Mendes.
Assistiu-se a uma excelente jornada, a que dificilmente se consegue assistir.
Parabéns.....

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Campeonato Grupo 2 - 2ª Prova


Foi na pista do Clube Slot de Braga que decorreu a segunda jornada do Campeonato de Grupo 2. E se na primeira das provas em disputa existiram pontos de elevado interesse, esta não lhe ficou nada a dever.
Para a qualificação, Emídio Peixoto confirmou o seu verdadeiro estatuto de dominador deste campeonato.
Com as ausências de três dos maiores protagonistas, Paulo Mendes, Augusto Amorim e António Maia, esperava-se que da segunda posição para baixo, viesse a ser muito intensa a disputa por qualquer dos lugares.
Como novidades, víamos Carlos Alvim a participar com o BMW de Paulo Mendes, enquanto José Eduardo aproveitava a ausência de António Maia para correr com o BMW deste.
Para a primeira manga ficaram então Rui Mota, Luís Pedro que se estreava tal como José Eduardo neste campeonato, estreando também o prometido Volkswagen Golf e o próprio José Eduardo que fechava a grelha de partida. Logo de início Luís Pedro demonstrou que o Golf tem de facto potencialidades, não fosse o verdadeiro estado embrionário de preparação em que o modelo se encontra e poderíamos ter assistido a outro desfecho. Era Rui Mota que tirava de início partido disso, aproveitando-se dos despistes de Luís Pedro e do menor andamento que José Eduardo demonstrava em pista. Mas para o fim, a reviravolta, já que a consistência de José Eduardo que trazia lucros. Algumas saídas para o final da prova por parte de Rui Mota, levaram a que José Eduardo acabasse a prova em primeiro, numa verdadeira guerra de nervos com uma diferença entre ambos que não chegou a uma volta. Luís Pedro viu-se prejudicado pelas saídas que foi tendo, provocadas por um modelo ainda por desenvolver.
A grelha de partida da primeira manga

E os pilotos, com José Eduardo, Rui Mota e Luís Pedro.

Iniciada a segunda manga da prova, comprovou-se de imediato a real portencialidade do binómio Emídio/BMW, que sem dúvida se encontram a exercer um avassalador domínio no Grupo 2.
Ficava então por esclarecer, a hierarquia para as restantes posições. Mas foi Carlos Alvim que mais penalizado ficou, pois não se entendia com o BMW emprestado por Paulo Mendes, já que a sua condução só se tornava possível, com o gatilho quase a fundo. Esta situação implicou que só tardiamente se conseguisse entender com este tipo de condução, ficando os bons tempos por ele apresentados, ingloriamente registados. E o calor da prova esteve então centrado entre Hugo Figueiredo e Bruno Martins. Enquanto Emídio Peixoto cimentava a vantagem e Carlos Alvim se preocupava em minimizar o prejuízo, era digna de acompanhamento a disputa entre os dois homens dos BMW amarelos.
Enquanto isso, José Eduardo e Rui Mota iam fazendo contas, para tentar perceber se conseguiriam ficar à frente ou não, destes dois batalhadores.
No final, Hugo Figueiredo impunha-se a Bruno Martins e tanto José Eduardo como Rui Mota viriam a conseguir impor-se a Bruno Martins, apesar das diferenças se cotarem como muito pouco significativas.
O pódio duma prova em que quase a totalidade dos modelos foram BMW.
Numa prova em que se notou ainda a ausência de Rui Costa e o seu Ford Capri e em que ainda Emídio Peixoto se transformou numa carta fora do baralho dado o avassalador domínio, ficou uma vez mais comprovado o enorme equilíbrio entre a generalidade dos participantes. As saídas têm sido a batuta rítmica que vai definindo as posições, já que os registos por volta comprovam o real equilíbrio entre máquinas e participantes.
No pódio, Emídio Peixoto, o inalcansável vencedor, com Hugo Figueiredo e José Eduardo a seu lado.


Para a segunda manga, esperava-se grande luta entre Emídio Peixoto, Hugo Figueiredo e Bruno Martins. De Carlos Alvim que nem sequer treinou, ficava-se à espera de alguma surpresa.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Os protagonistas - Grupo 2 (5)

         Emídio Peixoto        
Trata-se de um dos iniciados no Pub Sorriso em Braga, onde praticou afincadamente durante algum tempo, vendo-se posteriormente afastado por longo período, por questões que se prenderam por uma carreira estudantil e profissional, bem exigentes.
Assente e orientada que se encontrou a sua carreira profissional, foi então tempo do regresso ao mundo dos carrinhos à um bom par de anos, sendo desde então um dos praticantes que mais vivamente se tem dedicado à competição. Vocacionado mais intensamente para as modalidades ralizeiras onde as pistas difíceis e manhosas preenchem o seu mais puro estado de prazer, é aí que tem marcado território ao ponto de ser considerado a actual referência regional, nesse campo.
As outras vertentes não têm sido descuradas, envolvendo-se na generalidade das modalidades por aqui levadas a efeito, onde as suas participações em provas de resistência, nunca passam também despercebidas.
Para o campeonato de Grupo 2, a sua escolha foi a mais tardia. Adquirido na véspera da prova, o seu BMW da Spirit foi preparado em cima do acontecimento. E ao que parece, essa não constituíu no entanto dificuldade acrescida, pois acabou por ser, chegar, ver e vencer.
Só atesta a real capacidade deste piloto, mesmo no contornar das inesperadas contingências......

domingo, 22 de janeiro de 2012

Grupo 2 - Prova de abertura

 Pouco numeroso, mas bom.
Foi assim que se iniciou o esperado Campeonato de Grupo 2, que em número de 8 participantes, conseguiram o ambiente competitivo que se esperava.
 Com um parque constituído maioritariamente por BMW's, contava-se ainda com um Porsche, um Ford Escort MKII e um bonito Ford Capri MKI.
 Paulo Mendes e o Porsche, eram a dupla considerada favorita para este campeonato

 Do Emídio Peixoto e do seu BMW acidentado mesmo antes da prova com a quebra do apoio do eixo frontal, não se sabia com que contar.

 De Carlos Alvim com o Escort de resina emprestado, poucas esperanças havia para um bom resultado, já que nem havia sequer treinado.

 Rui Costa trazia um bonito Ford Capri também em resina, que apesar de algumas expectativas, desconhecíamos as reais potencialidades deste modelo.

 De Hugo Figueiredo que apostava num BMW cuja carroçaria mantinha intactas as suas cotas, tudo era de esperar.

 E de Bruno Martins, também se poderia esperar alguma surpresa.

Após a qualificação, Emídio Peixoto e Augusto Amorim, este último a correr com um BMW emprestado por Paulo Mendes, surpreendem tudo e todos ao estabelecerem as duas melhores marcas. Com o terceiro melhor tempo, ficava Paulo Mendes seguido de muito perto por Rui Mota, que também havia recorrido ao BMW emprestado por Francisco Matos.
Em quinto e melhor da primeira manga, ficava então Bruno Martins imediatamente seguido por Hugo Figueiredo. A fechar a tabela de classificação ficavam os dois modelos mais penalizados pelo peso da resina. Nessa luta, Rui Costa acabava por se impor a Carlos Alvim, ambos a debaterem-se com alguma instabilidade nos seus modelos.
 1ª manga - Bruno Martins, Carlos Alvim, Hugo Figueiredo e Rui Costa.

 Dada a partida, assistiu-se a uma luta empolgante entre Bruno Martins e Hugo Figueiredo, que perdurou por muitas voltas, ambos imprimindo uma invejável cadência e sem que nenhum cometesse erros. Para mais tarde, Hugo Figueiredo acabava por pagar caro o endiabrado ritmo, começando a ceder, registando algumas saídas. Bruno Martins viria a vencer a manga, enquanto Rui Costa sentia dificuldades causadas por saídas imprevistas e o mais penalizado viria a ser Carlos Alvim, que com  a quebra do berço do motor no seu Escort, acabaria por terminar a mesma a muito custo e com muitas vibrações no seu modelo.

 Para a segunda manga, a expectativa mantinha-se quanto ao desempenho do Porsche de Paulo Mendes, frente aos BMW de Emídio Peixoto e Augusto Amorim.
Dada a partida, era Emídio Peixoto que sem dificuldade, se impunha categoricamente. Enquanto isso, Paulo Mendes ganha alguma avanço frente a Rui Mota e Augusto Amorim, este último sentindo algumas dificuldades que se registaram com elevado número de saídas.
Mas enquanto Emídio Peixoto e Paulo Mendes se mantinham relativamente seguros, para o final Rui Mota começa também a sentir muitas dificuldades na pilotagem do BMW, atrasando-se significativamente, muito embora tenha conseguido manter Augusto Amorim atrás de si.
No final e contas feitas, a seguir a Emídio Peixoto que acabou por vencer com facilidade e de Paulo Mendes, viria a classificar-se em terceiro, Bruno Martins seguido de Hugo Figueiredo, relegando Rui Mota e Augusto Amorim, para os quinto e sexto lugares. A fechar, Rui Costa e Carlos Alvim.

 No final acabamos por ver um BMW surpreendentemente a vencer a primeira prova de grupo 2, seguido dum  Porsche 911 e outros quatro BMW. Os dois Ford fecharam a tabela.

 E os pilotos acabaram por ser surpreendidos no final, com a entrega de um brinde da autoria de Raquel Peixoto, que distribuiu por todos os participantes.









 No pódio, Emídio Peixoto ladeado por Paulo Mendes e Bruno Martins.

 Hugo Figueiredo surpreendeu também com uma pequena exposição de modelos seus, cuja temática para além de serem todos de grupo 2, era ainda o patrocinador Jägermeister.






A rematar, pode dizer-se que este regresso das provas aos sábados, se saldou como habitualmente por boas disputas pelos lugares, em modelos que fogem de alguma maneira ao habitual instinto de pilotagem, mas que proporcionaram ao mesmo tempo, outro tipo de gozo, o do regresso  saudosista dos gloriosos Grupo 2.