Foi na pista do Clube Slot de Braga que decorreu a segunda jornada do Campeonato de Grupo 2. E se na primeira das provas em disputa existiram pontos de elevado interesse, esta não lhe ficou nada a dever.
Para a qualificação, Emídio Peixoto confirmou o seu verdadeiro estatuto de dominador deste campeonato.
Com as ausências de três dos maiores protagonistas, Paulo Mendes, Augusto Amorim e António Maia, esperava-se que da segunda posição para baixo, viesse a ser muito intensa a disputa por qualquer dos lugares.
Como novidades, víamos Carlos Alvim a participar com o BMW de Paulo Mendes, enquanto José Eduardo aproveitava a ausência de António Maia para correr com o BMW deste.
Para a primeira manga ficaram então Rui Mota, Luís Pedro que se estreava tal como José Eduardo neste campeonato, estreando também o prometido Volkswagen Golf e o próprio José Eduardo que fechava a grelha de partida. Logo de início Luís Pedro demonstrou que o Golf tem de facto potencialidades, não fosse o verdadeiro estado embrionário de preparação em que o modelo se encontra e poderíamos ter assistido a outro desfecho. Era Rui Mota que tirava de início partido disso, aproveitando-se dos despistes de Luís Pedro e do menor andamento que José Eduardo demonstrava em pista. Mas para o fim, a reviravolta, já que a consistência de José Eduardo que trazia lucros. Algumas saídas para o final da prova por parte de Rui Mota, levaram a que José Eduardo acabasse a prova em primeiro, numa verdadeira guerra de nervos com uma diferença entre ambos que não chegou a uma volta. Luís Pedro viu-se prejudicado pelas saídas que foi tendo, provocadas por um modelo ainda por desenvolver.A grelha de partida da primeira manga
E os pilotos, com José Eduardo, Rui Mota e Luís Pedro.
Iniciada a segunda manga da prova, comprovou-se de imediato a real portencialidade do binómio Emídio/BMW, que sem dúvida se encontram a exercer um avassalador domínio no Grupo 2.
Ficava então por esclarecer, a hierarquia para as restantes posições. Mas foi Carlos Alvim que mais penalizado ficou, pois não se entendia com o BMW emprestado por Paulo Mendes, já que a sua condução só se tornava possível, com o gatilho quase a fundo. Esta situação implicou que só tardiamente se conseguisse entender com este tipo de condução, ficando os bons tempos por ele apresentados, ingloriamente registados. E o calor da prova esteve então centrado entre Hugo Figueiredo e Bruno Martins. Enquanto Emídio Peixoto cimentava a vantagem e Carlos Alvim se preocupava em minimizar o prejuízo, era digna de acompanhamento a disputa entre os dois homens dos BMW amarelos.
Enquanto isso, José Eduardo e Rui Mota iam fazendo contas, para tentar perceber se conseguiriam ficar à frente ou não, destes dois batalhadores.
No final, Hugo Figueiredo impunha-se a Bruno Martins e tanto José Eduardo como Rui Mota viriam a conseguir impor-se a Bruno Martins, apesar das diferenças se cotarem como muito pouco significativas.
O pódio duma prova em que quase a totalidade dos modelos foram BMW.
Numa prova em que se notou ainda a ausência de Rui Costa e o seu Ford Capri e em que ainda Emídio Peixoto se transformou numa carta fora do baralho dado o avassalador domínio, ficou uma vez mais comprovado o enorme equilíbrio entre a generalidade dos participantes. As saídas têm sido a batuta rítmica que vai definindo as posições, já que os registos por volta comprovam o real equilíbrio entre máquinas e participantes.
No pódio, Emídio Peixoto, o inalcansável vencedor, com Hugo Figueiredo e José Eduardo a seu lado.
Para a segunda manga, esperava-se grande luta entre Emídio Peixoto, Hugo Figueiredo e Bruno Martins. De Carlos Alvim que nem sequer treinou, ficava-se à espera de alguma surpresa.
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